Qual é a relação da química com a medicina? - Ciência - 2023


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Principal relação entre química e medicina é dado pela composição da matéria. A medicina investiga as reações químicas no corpo para prevenir, curar ou mitigar doenças.

A química estuda os componentes da matéria, o que favorece a compreensão do funcionamento do organismo humano. Desta forma, é possível aprender como cada órgão funciona e encontrar soluções para possíveis problemas que possam surgir.

Vale ressaltar também que qualquer medicamento é baseado nas reações químicas produzidas pelas substâncias com as quais é criado.

O corpo humano é feito dos mesmos componentes que aparecem no resto da matéria, e esses componentes são o objeto de estudo da química.

De certa forma, essa ciência deriva das tentativas dos antigos alquimistas de compreender o corpo humano e tentar curá-lo.


Como a química está relacionada à medicina?

1- Compreender como o corpo funciona

Os órgãos que constituem o corpo humano funcionam como pequenos laboratórios químicos.

As células, que são as partículas primordiais em todos os organismos vivos, são palco de vários processos: da criação de proteínas à respiração celular.

Praticamente todos os processos que ocorrem no corpo humano são causados ​​por diferentes reações químicas.

Por tudo isso, não é surpreendente que os avanços da química tenham contribuído para um melhor entendimento da fisiologia humana e permitido a descoberta de curas para diversas doenças.

Por exemplo, não teria sido possível desenvolver insulina para diabéticos sem uma compreensão da química que causa essa doença.


2- Farmacologia

A relação mais clara à primeira vista entre medicina e química reflete-se na farmacologia. Este é dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de medicamentos que ajudarão a curar doenças que os humanos podem sofrer.

Todas essas drogas têm uma base química. Segundo alguns especialistas, o desenvolvimento dessas substâncias fez com que a expectativa de vida humana aumentasse em 15 anos nas últimas décadas, tanto que a definição clássica de medicamentos afirma que são substâncias químicas dedicadas à cura ou prevenção de doenças.

3- Prevenção

Também na prevenção existe uma relação inegável entre os dois sujeitos. Na medicina, costuma-se dizer que é melhor prevenir do que remediar, e os químicos contribuíram para isso de maneira notável.


Um exemplo disso é a higiene. A criação de sabonetes e outros desinfetantes salvou milhões de vidas.

Existem outras criações químicas que também têm sido benéficas, como substâncias para tornar a água potável ou para prevenir picadas de insetos que podem espalhar doenças graves.

O mesmo vale para as vacinas. Um dos maiores avanços da história foi entender como pequenas doses da substância causadora de uma doença faziam com que o corpo criasse anticorpos por meio de uma reação química, que permite combater a doença.

4- O genético

As relações entre a química e a medicina continuam a se desenvolver. O próximo passo conjunto está sendo dado na pesquisa genética.

A engenharia genética não poderia existir se não fosse pelo conhecimento adquirido sobre a química do corpo humano. Para modificar o genoma, você precisa desse conhecimento.

Embora hoje este ramo da ciência ainda esteja em sua infância, espera-se que, graças a ele, agora doenças incuráveis ​​como o Alzheimer possam ser curadas. Para conseguir isso, você deve compreender a causa e então tentar evitá-la; tudo isso é química.

 Referências

  1. Fedequim. Química e saúde. Obtido em fedequim.es
  2. Instituto Nacional de Ciências Médicas Gerais. Química para um mundo mais saudável. Obtido em publicações.nigms.nih.gov
  3. Walsh, Christopher T. No cruzamento da Química, Biologia e Medicina. (11 de janeiro de 2017). Recuperado de Annualreviews.org
  4. Sociedade Peruana de Pneumologia. Farmacologia e Medicina. Obtido em sisbib.unmsm.edu.pe
  5. Watkins, John; Marsh, Andrew; Taylor, Paul; Singer, Donald. Medicina personalizada: o impacto da química. Recuperado de warwick.ac.uk