As 5 fases para superar o duelo da separação do casal - Psicologia - 2023


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Superar o coração partido e romper com a pessoa que amamos não é nada fácil. São muitos os bons momentos que deixamos para trás, e a torrente emocional que essa situação gera nos faz viver esse momento como o fim do mundo.

Geralmente, um dos dois membros da relação é aquele que decide abandoná-la e, embora possa parecer que é ele quem menos sofre, nem sempre é esse o caso. Existem relacionamentos que terminam, mas o amor continua. Algo que complica a transição para uma nova vida sem o ente querido.

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Não é fácil aceitar a pausa

E, claro, no ponto de deixar para trás tudo o que vivenciamos, muitas lembranças nos atingem continuamente. Certamente, não é fácil aceitar que a situação chegou ao fim, que a outra pessoa reconstruirá sua vida sem nós e tudo o que viveram ficará para trás, para nunca mais voltar.


A dor emocional pode ser ainda mais devastadora do que a dor física, e alguns indivíduos ficam viciados no parceiro como uma droga. De fato, amor e drogas usam os mesmos circuitos neurais, então os psicólogos recomendam não ter contato com a outra pessoa (pelo menos por um tempo) para evitar recaídas.

  • Você pode aprender mais sobre o processo de se apaixonar e os produtos neuroquímicos envolvidos nesse fenômeno em nosso artigo: "A química do amor: uma droga muito poderosa"

Desgosto não é um processo linear

E sim!, recaídas são comuns no coração partido, pois não é um processo linear. O que quero dizer com isto? Bem, existem altos e baixos. Existem várias fases de desgosto que são superadas com o tempo, mas é possível voltar aos estágios anteriores quando voltarmos a ver a pessoa que amamos.


Por isso os especialistas afirmam que na falta de amor, como na droga, o melhor é o “tudo ou nada”. Pelo menos se quisermos evitar o sofrimento por mais tempo e evitar recaídas que podem levar a uma maior sensação de fracasso e a maiores conflitos com o ex-parceiro.

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O tempo se torna um grande aliado para desgosto

Quando deixamos de ver o ente querido, os circuitos neurais envolvidos neste fenômeno se enfraquecem, e os níveis de neuroquímicos como dopamina, serotonina, norepinefrina, entre outros, se estabilizam. Com o tempo, o corpo vai se adaptando às mudanças e é possível voltar ao normal.

Dito isto, tem gente que tem sérias dificuldades para superar essas situações, já que diversos problemas (baixa autoestima, falta de habilidade social ...) dificultam sua recuperação. Nestes casos, é necessário procurar um psicólogo especializado no assunto, sendo importante evitar a administração de medicamentos, pois é necessário adquirir crenças realistas sobre as relações do casal, melhorar as habilidades de relacionamento com os outros, ou aprender a amar. um mesmo.


As fases de uma pausa amorosa

Mas quais são as fases de desgosto que existem? Quais são suas características?

Os estágios do desgosto são cinco e a última etapa é o aceitação. Cada pessoa vive as etapas à sua maneira e o tempo para superá-las dependerá de muitos fatores. Por exemplo, a intensidade do sentimento, o tempo do relacionamento ou experiências anteriores de desgosto.

Estas são as fases do desgosto:

1. Fase de negação e isolamento

Esta fase Caracteriza-se porque a pessoa nega a realidade e age como se tudo continuasse igual (os dois juntos). É uma etapa geralmente breve, que geralmente ocorre como forma de proteção, pois o impacto da ruptura é tão grande que é difícil de assimilar. Nesse estágio, é importante que o indivíduo esteja ciente das emoções que sente e do motivo pelo qual elas estão ali. Você precisa ver a situação da maneira mais objetiva para obter mais clareza.

2. Fase de raiva

Esta fase é caracterizada por a pessoa sente uma raiva e uma raiva muito fortes da pessoa que a deixou. Se na fase anterior a pessoa não queria aceitar a realidade, agora sente uma tremenda frustração com o que aconteceu e culpa a outra pessoa pelos males do casal. Então a vingança geralmente aparece. Às vezes, também acontece que, nessa situação, a raiva é direcionada para si mesmo ou para as pessoas ao seu redor (e até mesmo para o mundo todo).

3. Fase de negociação

Essa fase pode ser muito perigosa se não for bem administrada, porque na tentativa de aceitar a situação e se aproximar da outra pessoa novamente, você pode cometer o erro de tentar fazer qualquer coisa para recuperar o relacionamento. Uma abordagem inadequada pode arruinar a situação novamente e até piorá-la.

4. Fase de depressão

Nesta fase a pessoa perde a esperança de ter de volta aquela pessoa que ela realmente amou. Ele começa a ser objetivo e a perceber que não há como voltar atrás. Por isso, ele realmente lamenta a perda de alguém que foi tão especial para ele.

5. Fase de aceitação

Após a tristeza da fase anterior, a pessoa começa a visualizar um novo futuro. Aceite que o relacionamento acabou e o que não poderia ser, não será. Ele não busca mais estar com a outra pessoa e se sente em paz e pronto para encontrar um novo parceiro.

Desgosto pode ser superado

Como vimos, nossa psique está preparada para ser capaz de aceitar e superar a separação de um casal. De qualquer forma, existem alguns casos em que a dor e as más sensações são difíceis de assimilar E isso pode levar a algum tipo de distúrbio psicológico.

Se você acha que está em uma situação de risco, não hesite em entrar em contato com um profissional.

Referências bibliográficas:

  • Perestelo Pérez L, González Lorenzo M, Rivero Santana AJ, Pérez Ramos J. (2007) Ferramentas de ajuda para a tomada de decisão em pacientes com depressão. Plano de Qualidade para o SNS do MSPS. SESCS; 2010. Relatórios ETS: SESCS.
  • Kübler-Ross, E. (2006) On luto e dor. Edições Luciérnaga. Barcelona.