Reforma Protestante: causas, características, consequências - Ciência - 2023
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Contente
- Causas
- Corrupção do clero religioso
- Ignorância do clero
- Diferentes interpretações da Bíblia
- Causas socioeconômicas
- Nobreza na Alemanha
- Causas políticas
- metas
- Reforma dentro da Igreja Católica
- Supressão de abusos por parte da Igreja
- Sola Scriptura
- Caracteristicas
- Liderado por Martinho Lutero e originado na Alemanha
- A Bíblia como a única fonte da palavra de Deus
- Assuntos eclesiásticos
- Sola Gratia
- Proliferação protestante
- Reforma Protestante na Inglaterra
- Reforma Protestante na Suíça
- Consequências
- Intolerância religiosa
- A Contra-Reforma Católica
- Guerras religiosas
- Idéias inovadoras
- Tradução da Bíblia para outras línguas
- Personagens principais
- Os precursores
- Martin Luther
- Henry VIII
- João calvino
- Referências
o Reforma Protestante Foi um movimento religioso que começou na Alemanha no século XVI. Simbolicamente, costuma-se considerar que esse movimento começou quando seu promotor, Martinho Lutero, pregou um documento preparado por ele mesmo, As 95 teses, às portas da Igreja de Wittenberg.
A Igreja Católica foi a instituição mais poderosa da época. No entanto, durante o século 16 algumas de suas práticas começaram a ser questionadas. As acusações de corrupção eram numerosas, assim como as alegações de falta de piedade religiosa. A venda de indulgências foi o gatilho final para a Reforma Protestante.
As teses protestantes reduziram muito poder ao papado, tanto religioso quanto econômico. No segundo aspecto, os reformistas tentaram acabar com o mercantilismo na instituição. Na esfera religiosa, declararam que os cristãos não precisavam da figura de nenhum intermediário para entender os ensinos da Bíblia ou para se salvar.
O protestantismo, com suas variantes anglicana e calvinista, se espalhou por parte do continente, causando um cisma dentro do cristianismo europeu. Isso causou, entre outras coisas, um aumento da intolerância religiosa e várias guerras entre os crentes de cada uma das opções.
Causas
No século 16, a Igreja Católica começou a mostrar sinais de fraqueza. Embora seu poder político fosse considerável, as acusações de corrupção começaram a afetar sua influência.
O evento que encheu a paciência de muitos crentes foi a venda de indulgências para pagar as obras da Basílica de São Pedro em Roma.
Corrupção do clero religioso
Em sua busca por dinheiro, o clero romano usou métodos muito distantes dos ensinamentos que promovia.
Assim, por exemplo, o comércio de relíquias sagradas tornou-se um grande negócio. Milhares de pessoas foram enganadas para comprar objetos supostamente sagrados, como lascas da cruz onde Jesus Cristo morreu ou roupas encharcadas com seu sangue.
Outro grande negócio da Igreja era a venda de indulgências. Consistia em conceder perdão de pecados àqueles que pagaram certa quantia.
Ignorância do clero
Muitos padres mostraram ignorância quase total da doutrina católica. Para serem ordenados, eles não precisavam de nenhum preparo para desempenhar funções religiosas. Além disso, o comportamento de muitos deles não era adequado para o cargo que ocupavam.
Visto que a Igreja os apresentava como intermediários entre os fiéis e Deus, a incompetência dos padres levou muitos paroquianos a buscarem novos caminhos para se aproximar de Deus.
Diferentes interpretações da Bíblia
A invenção da imprensa também trouxe uma grande mudança na maneira como os homens se aproximavam da Igreja. Graças a essa invenção, mais Bíblias puderam ser impressas e, portanto, a população que sabia ler e os estudiosos puderam enfrentá-la diretamente, sem intermediários.
Isso acabou fazendo surgir novas interpretações, algumas contrárias às defendidas pela Igreja Católica.
Causas socioeconômicas
Embora não tenha dado um bom exemplo na prática, a Igreja Católica condenou o lucro excessivo e se posicionou a favor de um preço justo. Essa moral na esfera econômica gerou rejeição em uma nova classe social que ganhava presença e importância: a burguesia.
Os mercadores, membros dessa classe, viram como esses ensinamentos iam contra suas pretensões de obter o máximo de benefícios possíveis.
A burguesia era a favor de uma nova ética, mais adaptada àquela época de expansão comercial. Em última análise, tratava-se de buscar uma interpretação religiosa para passar do feudalismo ao capitalismo.
Nobreza na Alemanha
Uma das razões pelas quais a reforma foi tão bem recebida na Alemanha foi por causa das condições socioeconômicas do Sacro Império Romano. Muitas cidades se enriqueceram com o comércio e, além disso, a burguesia estava abraçando o humanismo.
A classe social mais importante da época era a alta nobreza, que, na prática, tinha quase tanto poder quanto o imperador e se comportava com os senhores feudais.
Mas, ao lado delas, havia também uma pequena nobreza, quase arruinada desde o início do século XV. Esse grupo buscava recuperar suas riquezas e, para isso, buscava uma forma de apreender os bens da Igreja, inclusive suas terras improdutivas.
Por isso, quando Lutero proclamou a reforma, a pequena nobreza se tornou um de seus primeiros apoiadores.
Causas políticas
A Igreja Católica, durante a Idade Média, teve mais poder do que os próprios reis. A partir do século 16, isso começou a mudar e os monarcas começaram a ficar mais fortes.
Junto com isso, surgiu um nacionalismo incipiente. A Igreja, até então, funcionou como o centro nervoso de todos os povos cristãos, mas essa visão começou a perder força quando cada país começou a afirmar suas diferenças particulares.
O melhor exemplo está no idioma. Enquanto a Igreja permitia apenas o latim como língua religiosa, os protestantes promoviam o uso de cada língua nacional.
metas
Lutero deu início à Reforma Protestante escandalizado pelos abusos cometidos pelos líderes da Igreja Católica e pelo clero.
Um personagem fundamental foi o dominicano Johann Tetzel. Isso foi nas cidades perto de Wittenberg, onde Lutero residia, levantando dinheiro para a Igreja. O papa queria construir uma grande igreja, a Basílica de São Pedro, e havia enviado representantes para vender indulgências.
Lutero ficou escandalizado com esse fato, especialmente porque Tetzel se dedicou a aterrorizar a população com imagens de sofrimento eterno se eles não concordassem em comprar as indulgências.
Reforma dentro da Igreja Católica
Em seus primeiros dias, o objetivo de Lutero e seus apoiadores era unicamente forçar a Igreja a se reformar. O objetivo era que ele recuperasse a fé cristã como era em suas origens.
No entanto, a realização de encontros eclesiásticos chamados de "dietas", semelhantes aos parlamentares, deixou claro que a Igreja Católica não aceitaria os pedidos dos reformistas.
Estes haviam pedido independência do papa, usar o vernáculo na adoração e que o clero pudesse se casar. Após a Dieta de Speyer, em 1529, as esperanças de que a reforma fosse promovida pela Igreja foram frustradas.
Com isso, os seguidores de Lutero escreveram uma carta de protesto. Nele, ele declara sua recusa em se submeter à autoridade eclesiástica e assume o nome de protestante.
Supressão de abusos por parte da Igreja
Um dos objetivos da Reforma era acabar com os abusos cometidos pela Igreja, especialmente na esfera econômica.
Lutero estudou a Bíblia em profundidade, enfatizando a Epístola aos Romanos. Finalmente, ele chegou à conclusão de que a salvação era um presente gratuito, não algo que poderia ser comprado e vendido.
Sola Scriptura
Um dos aspectos mais controversos da mensagem de Lutero estava relacionado à sua tentativa de minimizar o papa. Embora o reconhecesse como o líder da Igreja, para os reformistas ele não deveria ser a autoridade máxima em questões de fé, uma vez que somente a palavra de Deus, registrada nas Escrituras, poderia ser considerada como tal.
Desta forma, Lutero argumentou que a obra da Igreja não era essencial para alcançar a salvação. Os crentes tiveram que descobrir a verdade diretamente, nas páginas da Bíblia. Este conceito recebeu o nome de "sola Scriptura", apenas as escrituras.
Caracteristicas
A Reforma espalhou-se por grande parte do território europeu. Isso fez com que, além das características comuns, também houvesse diferenças dependendo do local.
Liderado por Martinho Lutero e originado na Alemanha
Como já foi observado, o iniciador da Reforma foi Martinho Lutero, um monge agostiniano alemão. Grande estudante das Escrituras, Lutero ficou escandalizado com o escândalo das indulgências, o perdão dos pecados em troca de dinheiro.
Para o monge alemão, as indulgências eram uma farsa para os crentes e uma fraude quanto à salvação de suas almas.
Como um sinal de sua raiva, em 1517, Lutero pregou uma carta nas portas da Catedral de Wittenberg atacando as indulgências e explicando sua doutrina reformadora. Esse ato é considerado o início da Reforma Protestante.
A Bíblia como a única fonte da palavra de Deus
Entre as teses de Lutero, que se tornaram a base da Reforma, estava a convicção de que a salvação só poderia ser alcançada pela prática da fé e nunca pela compra de indulgências.
Da mesma forma, ele defendeu a necessidade de a Bíblia ser traduzida para todos os idiomas. Assim, qualquer crente poderia acessar suas páginas, sem a necessidade de intermediários. Isso significava, na prática, que a Igreja Católica perdeu parte de seu poder como única instituição para interpretar as Escrituras.
Assuntos eclesiásticos
Dentre as características da Reforma no campo da prática eclesiástica, havia alguns aspectos muito polêmicos e contrários à tradição católica. Assim, os protestantes rejeitaram a presença de imagens nas igrejas, bem como diferenças hierárquicas no clero.
Outra questão que gerou, e ainda gera polêmica, foi a declaração de que o clero não precisava ser celibatário.
Sola Gratia
Para Lutero e seus seguidores, a salvação foi concedida por Deus, sem que as obras dos homens tivessem nada a ver com isso. O conceito de que só a fé serve para alcançar essa salvação, deixou as práticas religiosas da Igreja com pouca relevância.
Da mesma forma, os protestantes reduziram o número de sacramentos válidos, deixando apenas a Eucaristia e o batismo com essa consideração.
Proliferação protestante
A Reforma Protestante acabou se dividindo em três ramos principais. O primeiro, o mantido pelos seguidores de Lutero.
Depois disso, apareceram os presbiterianos, que se inspiraram nos ensinamentos do teólogo João Calvino. Por fim, na Inglaterra surgiu o ramo anglicano, mais moderado e que mantinha parte dos aspectos do catolicismo.
Reforma Protestante na Inglaterra
O iniciador da reforma na Inglaterra foi seu próprio monarca, Henrique VIII. Sua motivação estava longe de ser estritamente religiosa, pois ele se separou por Roma quando o papa se recusou a anular seu casamento.
O monarca então decidiu fundar o anglicanismo, além de tomar parte de suas terras da Igreja Católica.
Pelo Ato de Supremacia, Henrique VIII declarou a coroa como chefe da Igreja Anglicana. Na prática, ele não mudou nada na liturgia ou doutrina além de proibir o clero de seu país de se associar a Roma.
Reforma Protestante na Suíça
Na década de 1530, o teólogo francês João Calvino foi o pioneiro em sua própria visão da Reforma na Suíça. Para ele, tanto os salvos como os condenados por Deus foram escolhidos com antecedência. Isso era conhecido como a Doutrina da Predestinação.
Uma das pistas para saber se a pessoa escolhida para ser salva era o sucesso profissional no trabalho. Essa ideia, que era perfeitamente adequada à burguesia comercial, atraiu muitos banqueiros e mercadores para o calvinismo.
Consequências
A Reforma Protestante foi uma verdadeira revolução na Europa. Suas consequências se refletiram na forma de confrontos religiosos e na tentativa da Igreja Católica de não diminuir seu poder.
Intolerância religiosa
Uma das consequências mais imediatas da Reforma Protestante foi o aumento da intolerância religiosa. Nas décadas seguintes, ocorreram perseguições e guerras por esse motivo.
Em lugares como Espanha ou Portugal, os cidadãos deveriam permanecer fiéis à Igreja Católica. Os suspeitos de simpatizar com a Reforma poderiam ser condenados à morte pela Santa Inquisição. Na Inglaterra, apesar de ter criado sua própria Igreja, os protestantes foram perseguidos.
Essa perseguição também correu na direção oposta. Assim, na Alemanha, os católicos corriam o risco de serem punidos por suas crenças.
A Contra-Reforma Católica
A hierarquia da Igreja Católica reagiu para impedir que a Reforma se espalhasse ainda mais. Para isso, estabeleceu uma série de medidas para controlar a disseminação dessas ideias.
A Igreja Católica convocou o Concílio de Trento para tentar impedir os reformistas. Entre os acordos alcançados está a reativação do Tribunal da Inquisição.
Da mesma forma, foi estabelecida uma lista com os livros proibidos de serem lidos pelos católicos; a Companhia de Jesus foi fundada; e a hierarquia da Igreja foi reafirmada, tendo o Papa como líder máximo.
Guerras religiosas
A intolerância religiosa não se manifestou apenas na forma de perseguição. Em alguns países, eclodiram guerras abertas que opunham diferentes poderes eclesiásticos.
Na Suíça, por exemplo, o líder protestante Ulrich Zwingli iniciou uma guerra civil. Por sua vez, na Alemanha, os luteranos encenaram uma série de motins até que o Tratado de Augsburgo estabeleceu a paz.
A França também sofreu confrontos sangrentos. Os protagonistas foram os huguenotes, calvinistas e católicos, apoiados pela monarquia. Parte dos huguenotes, uma minoria, teve que deixar seu país após vários massacres.
Idéias inovadoras
Apesar das lutas, a Reforma também levou ao surgimento de algumas ideias novas, especialmente em países que adotaram o protestantismo.
Aos poucos, as ideias medievais foram desaparecendo. A sociedade começou a girar em torno de uma nova classe social, a burguesia, cada vez mais influente e poderosa. A Igreja Católica perdeu terreno, principalmente na esfera econômica.
Tudo isso, de acordo com historiadores, pavimentou o caminho para o sistema capitalista se estabelecer na Europa logo depois.
Tradução da Bíblia para outras línguas
Embora possa parecer uma consequência menor, a tradução da Bíblia para outras línguas foi uma grande mudança social. A Igreja deixou de ser o único intermediário entre as Escrituras e o povo, o que resultou em sua perda de influência.
Personagens principais
Os protagonistas da Reforma Protestante foram Martinho Lutero, João Calvino e Henrique VIII, cada um em seu próprio território. Sua tentativa de trazer a Cúria Romana de volta ao espírito original do Cristianismo acabou causando uma grande mudança em todo o continente.
Os precursores
Já na Idade Média surgiram alguns personagens que, devido aos seus ensinamentos, podem ser considerados precursores da Reforma.
Os albigenses, por exemplo, pediram para mudar o funcionamento da Igreja. Embora em número reduzido, a instituição católica os combateu com armas e foram declarados hereges.
Por sua vez, o escritor e professor da Universidade de Oxford, John Wiclef, foi mais longe. Em suas obras, ele considerava o Papa um Anticristo e sustentava que os sacramentos eram inúteis. Assim, ele pediu o desaparecimento dos bispados e arcebispados.
Finalmente, o reitor da Universidade de Praga, John Huss, rebelou-se contra a autoridade papal. Esse intelectual se opôs à riqueza do clero e argumentou, como Lutero fez mais tarde, que as Sagradas Escrituras eram a única coisa necessária para todos os cristãos.
Martin Luther
O pai da Reforma Protestante nasceu em 1483 em uma família muito humilde. Graças a um patrono, ele pôde entrar em um mosteiro para se tornar padre aos 24 anos.
O acontecimento que mudou a sua vida ocorreu em 1510. Nesse ano, viajou para Roma e ficou desiludido com o luxo em que vivia o clero. Ao voltar para casa, ele estudou teologia e começou a lecionar na Universidade de Wittenberg.
Lutero escreveu um documento com 95 teses e pregou-o nas portas da catedral em 1517. Em 1520 foi excomungado pelo papa. Lutero queimou o touro da excomunhão na praça da Universidade de Wittenberg.
A proteção de Frederico da Saxônia salvou-o da condenação promulgada por Carlos V, imperador da Alemanha e rei da Espanha. Enquanto estava no abrigo que havia preparado para ele no Castelo de Wartburg, ele traduziu a Bíblia para o alemão, permitindo que as pessoas a lessem.
Lutero, que se casou em 1525, continuou seu trabalho de promoção da Reforma até 1546, quando morreu em Eisleben.
Henry VIII
Henrique VIII nasceu em Greenwich, Inglaterra, em 1491. Durante sua juventude, ele estudou teologia e mais tarde foi um dos maiores críticos de Lutero. Isso lhe valeu que o Papa Leão X lhe concedeu a distinção de Defensor da Fé Católica.
Apesar de sua defesa da fé católica, Henrique VIII acabou rompendo com a Igreja Católica. O motivo era sua necessidade de ter um herdeiro para o trono. Sua primeira esposa, Catalina de Aragón, não lhe deu filhos homens, então ele decidiu se separar dela e se casar com Ana Bolena. O papa Clemente VII não queria anular seu primeiro casamento.
Após vários anos de tensão com o papado, a situação mudou em 1531. O monarca teve o apoio dos padres do país, que se opunham ao acúmulo de riquezas pelo clero e ao controle exercido por Roma.
Henrique VIII foi nomeado chefe da Igreja da Inglaterra. Mais tarde, ele colocou Thomas Cranmer como arcebispo de Canterbury, que anulou seu primeiro casamento e confirmou o que havia firmado com Ana Bolena.
O rei criou a Igreja Anglicana por meio do Ato de Supremacia. Uma de suas medidas foi fechar muitos mosteiros, apropriando-se de suas terras e riquezas. No entanto, ele manteve os dogmas católicos fundamentais e até condenou os protestantes à fogueira. Da mesma forma, muitos católicos foram enforcados por sua fidelidade ao papa.
João calvino
João Calvino nasceu em Noyon, uma cidade francesa, em 1509. Embora tenha estudado teologia, nunca se tornou sacerdote. Sua leitura da obra de Lutero o levou a abraçar a reforma, mas com uma interpretação pessoal e mais radical.
As perseguições contra os reformistas desencadeadas, em 1533, por Francisco I, fizeram com que Calvino fugisse para Basel, na Suíça. Foi lá que ele publicou sua obra principal, Christian Religion Systems.
Dentro de sua doutrina destaca-se sua visão da predestinação. Segundo ele, Deus teria escolhido um certo número de criaturas para serem salvas, independentemente dos pecados ou do esforço feito para ser mais virtuoso. Nada pode mudar a vontade divina.
Aos 26 anos, Calvino mudou-se para Genebra para ensinar teologia. Segundo historiadores, seu personagem era muito autoritário e inflexível. Ele imediatamente tentou impor sua visão à população, pela qual foi expulso da cidade. No entanto, seus partidários conseguiram fazê-lo retornar em 1541.
Calvino se tornou uma espécie de tirano. Ele estabeleceu vigilância sobre a vida privada dos cidadãos, mesmo controlando sua maneira de se vestir. Da mesma forma, ele condenou à morte todos aqueles que se opuseram a ele, como aconteceu com o médico e teólogo espanhol Miguel Servet.
Referências
- Bedoya, Juan G. Lutero: As 95 teses que revolucionaram a Europa. Obtido em elpais.com
- Vega Carrasco, Miguel. Breve história da Reforma Protestante. Obtido em discoveryhistory.es
- Biografias e vidas. Martin Luther. Obtido em biografiasyvidas.com
- Os editores da Encyclopaedia Britannica. Reforma. Obtido em britannica.com
- Dr. Steven Zucker, Dra. Beth Harris. Uma introdução à Reforma Protestante. Obtido em khanacademy.org
- Burton, Tara Isabella. A Reforma Protestante, explicou. Obtido em vox.com
- Teopédia. Reforma Protestante. Obtido em theopedia.com
- Gundacker, Jay. Contexto histórico para a reforma protestante. Obtido em college.columbia.edu