5 poemas com aliteração de grandes autores - Ciência - 2023
science
Contente
- Alguns exemplos de aliteração em poemas de autores conhecidos
 - 1- Para uma cabeça
 - 2- Tocha no mar
 - 3- Canções de Vida e Esperança
 - 4- Cântico
 - 5- A Tempestade (Fragmentos)
 - Referências
 
Aqui está uma lista depoemas com aliteração, destacando em negrito as sílabas, palavras ou sons que evidenciam o referido recurso literário. A aliteração é um artifício literário que consiste em repetir ou reiterar palavras, sílabas, letras ou sons, que na poesia é usado como uma figura retórica para embelezar poemas.
Essas repetições devem ser dadas em palavras consecutivas ou próximas umas das outras para cumprir sua função e efeito. A aliteração pode ocorrer em todo o poema ou em alguns versos ou linhas dele.

Na poesia, é mais comum encontrar repetições de uma letra ou som do que de palavras inteiras, embora também haja deste tipo.
Alguns exemplos de aliteração em poemas de autores conhecidos
1- Para uma cabeça
Por uma cabeça
 de um nobre potrichoro
 isso mesmo no rajá
 relaxa llegar
 e isso quando você voltar
 parece dizer
 Não se esqueça irmão
 você sabe, você não tem que jogar
 Por uma cabeça
 vagabundo de um dia
 daquele flerte
 e mulher sorridente
 que ao xingar sorrindo
 o amor que está mentindo
 queimar em uma fogueira
 todo meu amor
 Por uma cabeça
 todas as coisas malucas
 Está boca o que Beijos
 borra la trisTeza
 acalmar a amargura
 Por uma cabeça
 se ela me esquecer
 o que importa me perder
 mil vaices o Serradá
 para que viver 
 Quantas decepções
 por uma cabeça
 Eu jurei mil vezes
 Não vou insistir de novo
 Mas se olhar
 me machuca de passagem
 sua boca de fogo
 Eu quero beijar de novo.
(…)
Autor: Alfredo Le Pera
2- Tocha no mar
Uma tocha é o mar e, galpão
 pela sua boca, uma voz de substantivos,
 de final, fugaz, fugitivo
fogos queimados na sua pele fundado.
UMA surf de neve escorregou
 no rébrilho dos olhos réflexional,
 de silêncios sucessivos
 e de Sol no Sal para você molhado.
A multidão de cor busca
 deixe sobre sua pele está tatuada
todo miniada da espuma.
Seu corpo soa como o mar. E sua figura,
 na areia do ar refletido,
ao sol, ao sal, ao ser, ao filho, à soma.
Autor: Marina de Jaime Siles
3- Canções de Vida e Esperança
Eu sou aquele que apenas disse ontem
o verso azul e a canção profana,
em cuja noite um rouxinol teve
foi uma cotovia de luz da manhã.
O dono era meu jardim de Sonhe,
cheio de rosas e cisnes preguiçosos;
o dono das rolas, o dono
de gôndolas e liras nos lagos;
e muito século dezoito e muito velho
e muito moderno; ousado, cosmopolita;
Com Hugo forte e Verlaine ambíguo,
e uma sede infinita de ilusões.
Eu conhecia a dor desde a minha infância,
mim juventude… isso foi juventude a minha?
Suas rosas ainda me deixam fragrância…
uma fragrância de melancolia ...
Potro sem freio meu instinto foi lançado,
minha juventude cavalgou potro sem freio;
Ela estava bêbada e com uma adaga no cinto;
se não caiu, foi porque Deus é bom.
Em mim hardin uma bela estátua foi vista;
eu sei quiEra mármore e estava cru;
uma alma joVenha morar nele,
sentimental, sensível, sensível.
E tímido diante do mundo, então
o que emCErrada em simlencio não saagrupar,
simnão quando no doceCE Primavera
era hora da melodia ...
Tempo do pôr do sol e de um beijo discreto;
Tempo crepúsculo e retirada;
Tempo de madrigal e de êxtase,
de "Eu te adoro" e de "oh!" e suspiro.
E então o doce foi um jogo
de misteriosas faixas cristalinas,
uma renovação de gotas do pão grego
e um rolo de música latina.
Com ar tal e com ardor tão vivo,
O que é issotatuagem eles nasceram de repentechá
na coxa viril paratas bode
e dois chifres de savocêsrio na frentechá.
Como a Galatea gongorina
Adorei a marquesa Verleniana,
e assim se juntou à paixão divina
uma hiperestesia sensual humano;
tudo ânsia, tudo queimando, sensação puro
e vigor natural; e sem falsidade,
e sim comédia e sim literatura…:
se há uma alma semcera, essa é minha.
o torre marfim tentado minha saudade;
Eu queria me trancar dentro de mim,
e eu estava com fome de espaço e sede de céu
Das sombras do meu próprio abismo
(…)
Oh, a selva sagrada! Oh, o profundo
emanação do coração divino
da selva sagrada! Oh, o fértil
fonte cuja virtude conquista o destino!
(…)
Vida, luz e verdade, um triplo ligar
produz o interior ligar infinito.
Arte Pura como Cristo exclama:
Ego sum lux et veritas et vita!
E vida é mistério luz cega
e a verdade maravilhas inacessíveis;
a perfeição sombria nunca se rende,
e o segredo ideal dorme na sombra.
Por eSWestarsincero isto é estar poderoso;
de desnuda quem é, a estrela brilha;
a água diz a alma da fonte
na voz de cristal que flui dela.
(…)
Ele passou uma pedra atirada por uma funda;
Ele passou uma flecha apontada por um homem violento.
A pedra do honda foi legal,
e a flecha do ódio foi ao vento.
(…)
Autor: Rubén Darío
4- Cântico
Onde você se escondeu
 Amado e eu você saiu com gemido?
 Como o cervo que você fugiu
 tendo me machucado;
 Eu saí depois que você gritou e você se foi.
 Pastores, sejam vocês quem forem
 ali perto dos currais para o monte,
 se por acaso você ver
 aquele que eu mais amo,
 diga a ele que eu sofro, sofro e morro.
 Procurando meus amores
 Eu irei por aquelas montanhas e margens;
 Eu não vou levar o flores,
 nem terei medo bestas,
 e vou passar o fortes e fronteiras.
 Oh florestas e matagais
 plantado pela mão do Amado!
 Oh prado vegetal
 de flores esmaltadas!
 diga se já aconteceu com você.
 Obrigado derramando
passou por esses bosques com pressa;
 e, olhando para eles,
 com apenas a figura dela
 vestidos deixavam-nas de sua beleza.
 Ai, quem pode me curar?
 Ele realmente entregou você;
 não quer me enviar
 hoje mais messenger
 que não sabem me dizer o que eu quero.
 E todos que vagam
 Muito obrigado por sua referência,
 e todo mundo me machuca,
 e me deixa morrendo
Eu não sei o que eles ficaram balbuciando.
 Mas como você persevera
 Oh vida! Não vendo onde você mora,
 e fazendo você morrer
 as flechas que você recebe
 o que você concebe do Amado em você?
 Porque então você veio
 este coração, você não o curou?
 E, bem, você tem Roubado,
 Por que você o deixou assim,
 e você não bebe o roubo que você roubou?
(…)
Afaste-os, amado,
 o que Estou indo em um vôo!
Volte, pomba,
 que o cervo ferido
 através do monte aparece
 para o ar do seu voare uma nova tomada.
 Minhas amadas montanhas,
os vales nórdicos solitários,
 as ilhas estranhas,
os rios sonoros,
 o assobio de ares amorosos,
 a noite tranquila
 mesmo ao amanhecer,
 a música tranquila,
solidão sonora,
 o jantar que se recria e se apaixona.
(…)
Autor: São João da Cruz
5- A Tempestade (Fragmentos)
¿O quê e quemsão aquelas nuvens com grupo de raiva
ar transparente através da região azul?
¿O que eles querem quando a passagem de seu vazio ocuparpão
do zênite suspendendo seu tule sombrio?
¿o que o instinto os arrasta? ¿o que a essência os mantém?
¿Com que segredo dirigir para o espaço ir?
¿o que ser velado neles passando vem
as côncavo planícies sem louvre?
¡Quão rápido multidão!Como eles rolam e eles se alargam,
e para o céu eles escalam em uma pilha sombria,
e o azul puro e alegre das manchas do firmamento
seus grupos misteriosos em confusão sombria!
A lua fugiu olhando para eles; as estrelas fugiram;
sua escassa clareza a imensidão sugava;
já eles reinam apenas para os espaços eles,
escuridão é vista em toda parte, mas sem céu ...
Eu sei sim, a tua sombra que passa sem cores
atrás daqueles nublados que vagueiam em massa;
Eu sei que nesses grupos de vapores sombrios
os fantasmas pálidos, os sonhos Daniel's.
Seu espírito infinito desliza diante dos meus olhos,
embora minha visão impura sua aparência não veja;
minha alma treme, e diante da tua face de erva-doce
minha fé solitária te adora nessas nuvens.
Grader e mais majestoso que o eco da torrente
Que a imensa solidão atravessa o deserto,
Maior e mais solene do que no mar fervente
O barulho com que rola a tempestade rouca.
Autor: José Zorrila
Referências
- Aliteração. Recuperado de wikilengua.org
 - Definição de aliteração. Recuperado de rhetoricas.com
 - Exemplos de aliteração. Recuperado de example.co
 - Poema de Alfredo Le Pera. Recuperado de queletras.com
 - Poema de Marina de Jaimes Silles. Recuperado de poemasde.net
 - Poema de Rubén Darío. Recuperado de poesi.as
 - Poema de San Juan de la Cruz. Recuperado de los-poetas.com
 - Poema de José Zorrilla. Recuperado de comayala.es