O que é o Marsupio de los Tlacuaches e para que serve? - Ciência - 2023
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Contente
- Qual é a bolsa de gambá? Características físicas
- O papel da bolsa: desenvolvimento e proteção
- Referências
o gambá marsupioÉ uma bolsa especializada das fêmeas desses marsupiais que tem a função de carregar, proteger e alimentar os filhotes dessa espécie. Ao nascer, os filhotes vão para a bolsa, onde se alimentam dos mamilos da mãe. Até 13-14 filhotes podem agarrar os mamilos, deixando a bolsa entre 70-125 dias após o nascimento.
Gambás, bem conhecidos no México e na América Central e chamados de gambás no resto dos países de língua espanhola, são mamíferos onívoros que geralmente habitam árvores e tocas.
Eles são caracterizados pelo marsúpio, uma espécie de bolsa ou dobra da pele, dentro da qual termina o período de desenvolvimento dos jovens. Estes nascem antes de terem completado todas as suas fases.
Essa característica está presente em outros animais da mesma subclasse, como cangurus, coalas, etc., embora existam gêneros menores, como é o caso da gambá-camundongo ou marmosa mexicana, que carece de bolsa de marsupial.
O desenvolvimento e definição da bolsa também é uma característica variável entre os diferentes gêneros, pois pode variar desde uma bolsa muito rudimentar até uma completamente formada e visível a olho nu.
A forma de gestação do gambá ou gambá não inclui placenta e dura apenas 12 dias e meio dentro do útero, enquanto o resto do processo de desenvolvimento ocorre na bolsa. É o período mais curto de formação de bezerros entre todos os mamíferos.
Este fato é uma vantagem para o estudo da espécie e para o avanço da biologia como ciência, pois permite observar diretamente o crescimento dos recém-nascidos e seu comportamento dentro da bolsa. Na verdade, grande parte das informações existentes sobre o gambá se deve a esse tipo de estudos de desenvolvimento e morfologia.
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Qual é a bolsa de gambá? Características físicas
Esta prega de pele da fêmea de gambá localiza-se sobre as glândulas mamárias, embora no caso da categoria Didelphidae, não os cobre em sua totalidade, de onde os jovens irão se alimentar.
Geralmente é mais desenvolvido em espécies que vivem em árvores do que terrestres e pode ter a abertura na frente ou atrás.
Na foto abaixo você pode ver uma bolsa aberta, que embora pertença à espécie Didelphis Virginiana (também conhecido como gambá americano) é muito semelhante à bolsa de gambá.
O cabelo que é observado ao redor da bolsa da fêmea que está alimentando seus filhotes, geralmente fica com a cor âmbar, produto das secreções das glândulas sudoríparas localizadas dentro da bolsa.
Existem três regiões distintas no marsúpio gambá, uma dorsal, uma localizada entre o tórax e o abdômen e a mais próxima ao trato genital, denominada pars pudenda.
O sexo feminino pode abrir ou fechar a bolsa voluntariamente, pois é dotada de um esfíncter ou conjunto de fibras musculoesqueléticas que, ao serem contraídas, possibilitam essa função, necessária antes do parto.
É uma forma de regular a temperatura e preparar o ambiente interno da bolsa. Também é útil no momento do parto, pois permite que a bolsa relaxe para que os embriões possam alcançá-la com mais facilidade.
O papel da bolsa: desenvolvimento e proteção
A bolsa funciona basicamente como uma incubadora, já que os marsupiais recém-nascidos são tão pequenos que seu peso nunca ultrapassa 1 grama, mesmo uma ninhada completa não ultrapassa 1% do peso corporal da mãe.
Apesar de ser uma espécie que nasce praticamente em estado embrionário devido à imaturidade do corpo, os membros anteriores e os músculos estão suficientemente desenvolvidos e já possuem pequenas garras nas patas dianteiras.
Desta forma, eles podem rastejar da vagina (ao nascerem) usando o pelo da mãe, até a bolsa, para iniciar o período de lactação aderindo aos seios da mãe.
O tempo que os filhotes vão durar dentro da bolsa é variável. Dependerá de fatores como a massa corporal da mãe, o tamanho da ninhada e o número de ninhadas por ano, mas sabe-se que o período de lactação dura aproximadamente dois meses.
Aos poucos, após esse tempo, os filhotes vão se alimentar menos do leite materno até saírem da bolsa. No entanto, eles voltarão a cobrir e sugar o leite de forma intermitente, embora em alguns casos, jovens tenham sido observados mamando fora da bolsa.
Uma vez que a ninhada vai passar um tempo considerável dentro da bolsa, a bolsa é expansível o suficiente para que todos os filhotes se acomodem nela.
Eles podem até se mover conforme crescem, já que o mamilo da mãe gradualmente se alonga para compensar o crescimento dos filhotes. Essa expansão da pele é apenas temporária.
Depois que os filhotes são desmamados, a bolsa é reduzida em tamanho, embora nunca retorne às mesmas dimensões de antes da gravidez.
Além de proporcionar o ambiente adequado para completar a última fase de desenvolvimento do recém-nascido, a bolsa cumpre a função de proteção contra possíveis ameaças do mundo exterior.
Além disso, permite que os jovens mantenham uma temperatura adequada, uma vez que ainda não conseguem controlar a própria temperatura corporal.
Obviamente, a ausência ou presença da bolsa indica se é um espécime de gambá macho ou fêmea.
A título de dado interessante, observou-se em experimentos realizados por biólogos que gambás fêmeas e, em geral, aquelas pertencentes à categoria. Didelphia eles aceitam filhotes de outras ninhadas que são colocadas em sua bolsa.
Em suma, esse tipo de gestação não placentária sempre foi objeto de estudo de pesquisadores e biólogos, sendo a bolsa o ponto de interesse pelo que se passa em seu interior, suas funções e a acessibilidade que oferece para realizar. observações de espécimes.
Referências
- Feldhammer et al. (2015). Mammalogia: Adaptação, Diversidade, Ecologia. Baltimore, Johns Hopkins University Press.
- Feldhammer et al (2003). Mamíferos selvagens da América do Norte: biologia, gerenciamento e conservação. Baltimore, Johns Hopkins University Press.
- Hunsaker, D. (1977). A Biologia dos Marsupiais. Londres, Academic Press Inc.
- Jones et al. (2003). Predadores com bolsas: a biologia dos carnívoros marsupiais. Austrália, Csiro Publishing.
- Krause, W e Krause W. (2006).The Opossum: Its Amazing Story. Columbia, Departamento de Patologia e Ciências Anatômicas.