Variantes de dialeto: tipos e 17 exemplos - Ciência - 2023
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Contente
- Razões para variantes de dialeto
- Tipos de variantes de dialeto
- Variante diatópica
- Variante diafase
- Variante diacrônica
- Variante diastrática
- Indigenismos
- Regionalismos
- Estrangeiros
- Exemplos de variantes de dialeto
- Algumas peculiaridades das variantes do dialeto
- Referências
As variantes de dialeto São variações de um idioma específico, que ocorrem em função da localização geográfica e que, apesar disso, são compreendidos por todos, não afetam a comunicação nem modificam o idioma como unidade.
Isso significa que dentro de um território que fala a mesma língua, pequenas variações ou pequenas diferenças podem ocorrer devido às características particulares de cada área em particular.
Nenhuma língua é uniforme, ela é determinada por vários fatores que a modificam constantemente, de modo que em qualquer território podem ser encontradas variantes na língua: essas variantes são o que se conhece como dialetos.
Embora o dialeto seja geralmente considerado como um tipo de sistema de categoria inferior ou mais simples do que uma língua, na realidade é uma maneira particular de falar ou escrever aquela língua particular.
Pode-se então dizer que uma língua é, na realidade, a soma de todos os dialetos –formas regionais ou grupais da fala- bem como dos idioletos –formas pessoais da fala-, socioletos e estilos existentes em um dado momento histórico.
Razões para variantes de dialeto
As razões para essas variações são diversas: algumas podem remontar a muitos anos e outras podem ter sido introduzidas na língua mais recentemente. Em termos gerais, pode-se dizer que algumas das razões para as variantes do dialeto são:
1- O momento histórico
2- A região
3- Inovações tecnológicas
4- Moda
5- Mudanças sociais
6- As ondas migratórias
7- Globalização e transculturação
Tipos de variantes de dialeto
Variante diatópica
É aquele que causa diferenças de idioma determinadas por causas geográficas, como clima, altura, isolamento, etc.
Dá origem à formação de dialetos regionais ou regionalismos. Exemplos disso são os dialetos peninsulares, caribenhos, etc. Esta é a variante do dialeto adequada.
Variante diafase
Determine diferenças de linguagem causadas por estilo ou maneira pessoal de se expressar.
No estilo, conotações não linguísticas concomitantes ou detalhes que acompanham a palavra, como a entonação do falante, são especialmente importantes.
Variante diacrônica
Nesta variante, as mudanças na linguagem têm a ver com o passar do tempo. São mudanças lentas que só podem ser vistas por um longo período de tempo.
Variante diastrática
É uma variável sociocultural que é influenciada principalmente pelo nível cultural e socioeconômico dos falantes.
As variantes do dialeto também podem ser classificadas de acordo com sua origem em:
Indigenismos
São palavras incorporadas à linguagem que vêm das línguas dos povos indígenas.
Regionalismos
São diferenças de vocabulário, gramática ou entonação da língua em diferentes regiões do mesmo país ou território.
Estrangeiros
São palavras pertencentes a outras línguas que foram incorporadas com o mesmo ou diferente significado.
Exemplos de variantes de dialeto
Algumas peculiaridades das variantes do dialeto
Cidades localizadas em grandes altitudes ou climas frios tendem a ter uma maneira mais lenta e descontraída de falar e usar menos palavras do que aquelas localizadas nas costas ou em climas quentes.
Em alguns casos, dialetos ou formas de falar "em código" são desenvolvidos, como é o caso do lunfardo na Argentina ou coba no Equador.
Embora originadas de situações particulares de um determinado momento histórico, muitas palavras foram adquiridas pela população em geral e foram incorporadas à linguagem.
Dialetos dentro dos países: na Espanha, por exemplo, eles são claramente identificáveis porque usam palavras diferentes e pronúncias muito diferentes (galego, canário, Madrid).
No entanto, em outros países as diferenças são mais sutis e são mais perceptíveis pela entonação do que pela própria diferença nas palavras.
Por exemplo, na Colômbia existem diferenças muito marcantes entre o costeño e o andino e, dentro desses dialetos, podem ser encontradas outras variantes (Cartagena, Guajiro, etc., ou Tolima, Santander, Antioqueño, etc.).
Em alguns casos, o dialeto recebe uma carga pejorativa ou é descrito com base no pequeno número de pessoas que o falam; no entanto, isso não deve ser entendido literalmente.
Os dialetos não são degenerações da língua, mas variações regionais dela. Por exemplo: os espanhóis que colonizaram a América consideravam as línguas faladas pelos nativos como dialetos, quando na verdade, naquela época, eram as línguas formais da América.
Outro exemplo: o chinês mandarim pode ser considerado um dialeto derivado do chinês e é falado por centenas de milhões de pessoas.
Um exemplo claro de dialetos influenciados por regiões geográficas ocorre, por exemplo, em Portugal, o dialeto transmontano e o alto-minoto têm muitas semelhanças com o galego devido à sua proximidade com a Galiza.
Outro bom exemplo é o da região costeira da Colômbia, onde a forma de falar é mais parecida com a da Venezuela do que com o dos demais colombianos.
Da mesma forma, os venezuelanos da região andina falam mais parecido com os colombianos centrais do que com os venezuelanos.
Referências
- Consuelo Yánez Cossío (2007). Uma introdução à lingüística geral. Quito, Equador.
- Ronald Ross (1982). Investigando a sintaxe do espanhol. Editorial State Distance University. San Jose Costa Rica.
- Como se diz no seu país ... Recuperado de mamalatinaenphilly.com.