Astrofísica termonuclear: o que estuda e aplicações - Ciência - 2023
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Contente
- Aplicações de astrofísica termonuclear
- 1- Fotometria
- 2- Fusão nuclear
- 3- A formulação da teoria do Big Bang
- Referências
o astrofísica termonuclear É um ramo específico da física que estuda os corpos celestes e a liberação da energia que deles provém, produzida por fusão nuclear. É também conhecida como astrofísica nuclear.
Esta ciência nasceu com o pressuposto de que as leis da física e da química atualmente conhecidas são verdadeiras e universais.
A astrofísica termonuclear é uma ciência teórico-experimental em escala reduzida, uma vez que a maioria dos fenômenos espaciais e planetários foram estudados, mas não comprovados na escala que envolve os planetas e o universo.
Os principais objetos de estudo desta ciência são estrelas, nuvens gasosas e poeira cósmica, razão pela qual ela está intimamente ligada à astronomia.
Pode-se até dizer que nasceu da astronomia. Sua premissa principal tem sido responder às questões sobre a origem do universo, embora seu interesse comercial ou econômico seja na área de energia.
Aplicações de astrofísica termonuclear
1- Fotometria
É a ciência básica da astrofísica a responsável por medir a quantidade de luz emitida pelas estrelas.
Quando as estrelas se formam e se tornam anãs, elas começam a emitir luminosidade como resultado do calor e da energia produzidos dentro delas.
Dentro das estrelas, ocorrem fusões nucleares de vários elementos químicos, como hélio, ferro e hidrogênio, tudo de acordo com o estágio ou sequência de vida em que essas estrelas se encontram.
Como resultado disso, as estrelas variam em tamanho e cor. Da Terra percebe-se apenas um ponto luminoso branco, mas as estrelas têm mais cores; sua luminosidade não permite que o olho humano os capture.
Graças à fotometria e à parte teórica da astrofísica termonuclear, as fases de vida de várias estrelas conhecidas foram estabelecidas, o que aumenta o conhecimento sobre o universo e suas leis químicas e físicas.
2- Fusão nuclear
O espaço é o lugar natural para as reações termonucleares, uma vez que as estrelas (incluindo o Sol) são os principais corpos celestes.
Na fusão nuclear, dois prótons se aproximam de tal ponto que conseguem superar a repulsão elétrica e se unir, liberando radiação eletromagnética.
Esse processo é recriado nas usinas nucleares do planeta, a fim de aproveitar ao máximo a liberação da radiação eletromagnética e do calor ou energia térmica resultante dessa fusão.
3- A formulação da teoria do Big Bang
Alguns especialistas afirmam que essa teoria faz parte da cosmologia física; no entanto, também abrange o campo de estudo da astrofísica termonuclear.
O Big Bang é uma teoria, não uma lei, por isso ainda encontra problemas em suas abordagens teóricas. A astrofísica nuclear o apóia, mas também o contradiz.
O não alinhamento dessa teoria com o segundo princípio da termodinâmica é seu principal ponto de divergência.
Este princípio diz que os fenômenos físicos são irreversíveis; conseqüentemente, a entropia não pode ser interrompida.
Embora isso vá de mãos dadas com a noção de que o universo está em constante expansão, essa teoria mostra que a entropia universal ainda é muito baixa em relação à data teórica de nascimento do universo, 13,8 bilhões de anos atrás.
Isso levou a explicar o Big Bang como uma grande exceção às leis da física, enfraquecendo assim seu caráter científico.
No entanto, grande parte da teoria do Big Bang é baseada na fotometria e nas características físicas e na idade das estrelas, ambos os campos de estudo sendo astrofísica nuclear.
Referências
- Audouze, J., & Vauclair, S. (2012). Uma introdução à astrofísica nuclear: a formação e a evolução da matéria no universo. Paris-Londres: Springer Science & Business Media.
- Cameron, A. G., & Kahl, D. M. (2013). Stellar Evolution, Nuclear Astrophysics, and Nucleogenesis. A. G. W. Cameron, David M. Kahl: Courier Corporation.
- Ferrer Soria, A. (2015). Física nuclear e de partículas. Valência: Universidade de Valência.
- Lozano Leyva, M. (2002). O cosmos na palma da sua mão. Barcelona: Debols! Llo.
- Marian Celnikier, L. (2006). Encontre um lugar mais quente!: A History of Nuclear Astrophysics. Londres: World Scientific.