Crianças tóxicas: 8 características que deixam os pais loucos - Psicologia - 2023
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Contente
- Crianças problemáticas e difíceis
- Crianças tóxicas: características e consequências para os pais
- 1. Atitudes desafiadoras
- 2. Mandão e autoritário
- 3. Eles são caprichosos
- 4. Eles mostram falta de empatia
- 5. Eles são manipuladores
- 6. As mães das principais vítimas
- 7. Muitas vezes os pais são responsáveis
- 8. Reconhecer o problema é essencial para agir
- Como lidar com uma criança tóxica
Muitas crianças e jovens são frequentemente rebeldes e têm pouco apego às normas e responsabilidades sociais. Muitos têm um desejo inato de explorar as consequências de suas ações por conta própria.
Em tenra idade, muitos aprendem a se encaixar nesta sociedade por meio de "tentativa e erro". Essa forma de viver pode ser considerada normal, e muitas dessas crianças rebeldes crescem e se tornam adultos bem-sucedidos. Isso faz parte do seu desenvolvimento.
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Crianças problemáticas e difíceis
Porém, existem algumas situações em que essas crianças difíceis causam sérios problemas para seus pais, com comportamentos problemáticos que prejudicam seriamente a relação pai-filho. Eles são os filhos tiranos e autoritários, também conhecidos como crianças tóxicas. Apesar da pouca idade, agem como se fossem líderes do lar, exigindo, exigindo e agindo como verdadeiros ditadores.
As atitudes violentas das crianças muitas vezes se refletem em ataques psicológicos, insultos e respostas ruins aos pais. O ambiente familiar torna-se um contexto hostil, com fechamentos violentos de portas, objetos quebrados, lutas constantes, ações destrutivas, etc.
Crianças tóxicas: características e consequências para os pais
Mas... Que características esses menores apresentam em seu comportamento? Como sua atitude violenta e tirania afetam os pais? Nas linhas a seguir você encontrará as respostas a essas perguntas.
1. Atitudes desafiadoras
Um dos grandes problemas das crianças tóxicas são suas atitudes desafiadoras e provocativas, que são caracterizados por um comportamento agressivo em relação aos pais e uma violação das regras e limites familiares.
Eles sempre cruzam aquela linha que marca a disciplina, sem qualquer forma de respeito. Sua ideia é ir contra isso, com reações hostis e raivosas.
2. Mandão e autoritário
Mas esse tipo de criança não apenas responde aos pais com atitudes desagradáveis, mas também é mandona e exigente. Eles têm uma personalidade autoritária, o que os torna intransigentes.
Eles decidem o que e quando comem, que canal de televisão assiste e, em suma, fazem o que querem. Se não atingem seus objetivos, gritam, ameaçam e atacam física e psicologicamente seus pais e ficam furiosos.
3. Eles são caprichosos
Esses menores são impulsivos e seus desejos geralmente são o resultado do capricho do momento. Eles têm uma baixa tolerância à frustração e sua reação hostil pode aparecer a qualquer momento.
Qualquer coisa que eles imaginem é um terreno fértil para um novo conflito. Eles ainda querem assistir TV e depois de dez minutos jogar no console. Eles raramente fazem o que seus pais pedem e cuidam de seus negócios. Eles precisam satisfazer esses caprichos no momento ou uma luta está chegando.
4. Eles mostram falta de empatia
Eles são crianças e jovens com zero habilidades sociais e seu nível maturacional de empatia é subdesenvolvido. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa e, como ela não consegue fazer isso, não experimenta sentimentos como amor, culpa, perdão ou compaixão.
5. Eles são manipuladores
Além de serem egocêntricas e de baixa tolerância à frustração, as crianças tóxicas são manipuladoras. Eles podem se comportar assim em outros ambientes, como a escola, mas aí suas demandas são menos levadas em consideração.
Por outro lado, é no contexto da família que realmente conhecem as fragilidades dos pais, que manipular constantemente para atingir seus objetivos.
6. As mães das principais vítimas
Embora as crianças tóxicas exibam um comportamento agressivo e desafiador e agressivo com ambos os pais, é mais comum com as mães. Os pais tendem a ser menos vítimas desses eventos porque tendem a ter mais medo deles. Apesar de nem sempre ser assim, as crianças tóxicas costumam ser meninos.
7. Muitas vezes os pais são responsáveis
Os pais, como principais agentes educacionais, costumam ser os principais culpados dessa situação. Embora, em alguns casos, a genética possa levar a personalidades mais conflitantes, a educação pode favorecer que esse comportamento negativo seja minimizado ou, ao contrário, se manifeste.
A educação começa no momento em que os filhos nascem, e os pais devem aprender a estabelecer limites para eles e devem ajudá-los a desenvolver personalidades saudáveis. Um pai consentindo e confrontador pode tornar um filho tóxico.
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8. Reconhecer o problema é essencial para agir
Quando um pai se encontra nesta situação, é necessário reconhecer que algo está errado, pois as consequências dessa guerra entre pais e filhos tóxicos só podem causar danos e sofrimento. Quando alguém está ciente dessa situação, então é possível buscar ajuda. Em alguns casos, procurar um psicólogo é a solução.
Como lidar com uma criança tóxica
Lidar com crianças tóxicas não é fácil, porque a situação familiar pode se tornar tão tóxica que a convivência é impossível. Idealmente, as crianças são educadas desde tenra idade para que aprendam a ser adultos emocionalmente saudáveis e respeitosos.
Se os pais não estabelecerem limites ou regras desde o nascimento dos filhos, será muito difícil mudar seu comportamento em idades posteriores.
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Contudo, os pais sempre podem realizar uma série de atitudes e estratégias que minimizam o impacto desse comportamento tóxico e desobediente na busca de encontrar a paz familiar. São os seguintes:
- Defina regras claras e limites consistentesAs regras são úteis se forem bem estabelecidas, por isso devem ser claras e consistentes. Os pais não devem questioná-los na frente dos filhos.
- Arranje tempo para a comunicação: Qualquer relacionamento interpessoal pode melhorar com diálogo e comunicação adequada. Desta forma, cada uma das partes expõe suas emoções e necessidades e acordos são alcançados. É bom que os pais sejam claros e dêem o exemplo aos filhos sobre como se comportam e quais são as consequências de suas ações.
- Foco no positivo: Uma atitude positiva em relação ao relacionamento também pode ajudar a minimizar o impacto. Os conflitos pioram quando uma das partes está na defensiva.
- Evite prêmios: As regras devem ser seguidas sem a necessidade de premiação, o que é considerado motivação extrínseca. Por isso, deve-se estimular a motivação intrínseca, ou seja, trabalhar os valores das crianças para que entendam como devem se comportar.
- Aceite que há coisas que não podem ser alteradas: Os adultos costumam tratar as crianças como adultos, pensando que elas têm o mesmo nível de raciocínio. As crianças são exploradoras e é preciso entender que muitas vezes é a curiosidade que as faz se comportar assim, ou seja, não agem de má fé.