14 jogos para deficientes físicos e mentais - Ciência - 2023


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Em seguida, vamos fazer uma lista com 14 jogos para deficientes física e mental, crianças e adultos. Se você é um educador ou se seu filho tem alguma deficiência, esses jogos podem ser úteis.

Tanto as crianças com deficiência como aquelas sem deficiência têm direito a brincar e ter acesso aos brinquedos. Apesar deste direito, os primeiros têm sérias dificuldades em conseguir utilizar grande parte dos jogos e brinquedos do mercado.

O fato de ter uma deficiência física não deve impedir a criança de brincar com seus colegas ou amigos. A brincadeira é muito importante para a pessoa com deficiência física, pois proporciona uma forma de participação mais próxima com o meio ambiente e a ajuda a ter momentos agradáveis ​​no tempo livre.

Na maioria dos casos, essas pessoas não podem brincar porque as atividades não são adaptadas às suas necessidades. Em outras ocasiões, basta variar as formas, a complexidade do jogo, os objetivos ou as regras para que possam participar da atividade.


Jogos para pessoas com deficiência física

Aqui estão alguns jogos que podem ser usados ​​em grupos pequenos e grandes:

1- Cabeça e Cruz

Título: Cara e coroa

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas e velocidade.

Material: Não é necessário realizar a atividade.

Número de participantes: 2 equipes de no máximo 10 jogadores serão necessárias.

Desenvolvimento:

Uma vez formadas duas equipes de dez jogadores, elas devem ser colocadas separando as fileiras com uma distância de aproximadamente 1,5 a 2 me 1 m entre cada aluno.

O professor então atribuirá um nome a cada grupo, “cara” ou “coroa”. A atividade consiste em que se ele disser cara ou coroa, a equipe que é chamada deve tentar agarrar os membros do outro grupo antes que cheguem a uma área que previamente nomearam como segura.


Cada aluno deve tentar alcançar seu parceiro ao lado.

Adaptações:

  • Deve-se levar em consideração que há homogeneidade nos pares. Além disso, o professor deve estar atento à forma como as armadilhas devem ser realizadas para que não coloquem em risco sua integridade física. Em algumas ocasiões, materiais como bolas são adicionados para que a pessoa com deficiência física possa pegar seu parceiro simplesmente jogando-as.
  • Você também deve levar em consideração como seus colegas o pegam, então você deve estar ciente de como fazer isso e das formas que existem. Uma maneira seria dar um tapinha no ombro.

2- O escultor

Título: O escultor

Conteúdo principal: Consciência corporal e relaxamento.

Material: Você não precisa de nenhum material para fazer esta atividade.

Número de participantes: Vai demorar entre 20 a 22 participantes (em pares).


Requisitos espaciais: Um espaço o mais plano possível.

Desenvolvimento:

As crianças têm que formar pares e um deles será o escultor e o outro a escultura. O primeiro deve fazer uma escultura com o corpo do parceiro, para isso terá que movimentar tanto os braços e as pernas, quanto as demais partes do corpo.

O parceiro que trabalha como escultura deve levar em consideração que não poderá se mover durante a realização da atividade.

Assim que o escultor terminar, o outro parceiro deve adivinhar qual é a forma. Eles podem mudar de função.

Adaptações:

  • Caso haja uma criança com deficiência física, deve-se levar em consideração os movimentos que ela pode ou não realizar.
  • Também deverá ser levado em consideração se há pessoas com problemas de equilíbrio, neste caso farão a atividade sentados.
  • Por outro lado, se houver crianças que tenham um grande problema nas extremidades, elas participarão dando ordens ao professor para que faça a escultura para outro colega.

3- A bola gigante

Título: A bola gigante

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas e percepção tátil.

Material: Uma bola gigante para cada grupo.

Número de participantes:Serão realizados grupos de 10 pessoas.

Situação inicial: Todos juntos em grupos localizados em diferentes partes da sala.

Desenvolvimento: O jogo consiste em enquanto a bola se move para evitar que caia ao solo. Primeiro, você deve concordar com o lugar onde pretende levá-lo.

Adaptação:

  • Se alguém com deficiência física participar, deve-se esperar que toque na bola o tempo todo como seus companheiros de equipe, enquanto a movimentam.

4- O divorciado

Título: O divorciado

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas e organização espacial.

Número de participantes: grupo máximo de 10 pessoas.

Desenvolvimento:

Uma vez que os filhos estão formando um par, um membro do par atua como o perseguidor e o outro como o perseguido. O segundo pode ser salvo quando ele for procurá-lo segurando a mão de outro membro de outro casal. O parceiro restante torna-se aquele que está sendo perseguido e assim por diante até que o perseguidor o pegue.

Adaptação:

  • Em algumas ocasiões é possível que não possam apertar as mãos, por isso será considerado válido que estejam localizados próximos um do outro.

5- Terra, mar e ar

Título: Terra, mar e ar

Conteúdo principal: Percepção espacial.

Número de participantes: entre 15 e 20 pessoas no máximo.

Material: bancos e esteiras.

Desenvolvimento: O professor gritará terra, mar ou ar e a cada palavra a criança deverá ir a um local específico. Se gritar a palavra “terra”, você poderá correr pelo espaço onde a atividade está ocorrendo. Se, por outro lado, gritar "mar", deve ir para as esteiras. Finalmente, se você gritar a palavra "ar", eles devem ir para os bancos e tentar levantar as pernas.

Adaptação:

  • Para as pessoas que participam com deficiência física, ações como levantar as pernas serão substituídas pelo toque no banco, já que no caso dos tapetes, sua missão será tocá-lo o mais rápido possível.

6- o rei

Título: O rei

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas e percepção visual.

Material: Para realizar esta atividade, nenhum material é necessário.

Número de participantes: Podem ser formados grupos de 5 pessoas.

Desenvolvimento: Antes de começar, os jogadores devem se posicionar de uma determinada maneira. Devem ser colocados em fila um atrás do outro, deixando entre si uma distância de um metro. Então, o primeiro em cada linha atuará como rei.

Os companheiros de cada grupo devem imitar suas ações e quem falha é eliminado. O papel do rei será alternado entre os membros do grupo.

Adaptação:

  • Em princípio, nenhuma adaptação é necessária para realizar esta atividade. A única coisa a ter em conta é que quem desempenha o papel de rei, leva em consideração o que o seu parceiro pode e não pode fazer para não causar desconforto.

7- Corte a linha

Título: Corta o fio

Conteúdo principal: Organização espacial e habilidades motoras básicas.

Material: Não será necessário o uso de nenhum material.

Número de participantes: entre 20 e 25 pessoas.

Desenvolvimento: Os alunos ficarão distribuídos pela sala onde realizarão a atividade de forma aleatória. Um jogador ficará encarregado de parar os companheiros e especificar o nome da pessoa que eles irão perseguir.

O citado deve fugir, enquanto os demais companheiros o ajudam a fazê-lo, cruzando a linha reta imaginária que une o perseguido e o perseguidor. Feito isso, o perseguidor deve perseguir aquele que cortou o fio.

Adaptação:

  • Nenhuma adaptação é necessária para realizar esta atividade, pois o aluno só teria que ser ágil para se mover. Caso o professor considere adequado, o aluno pode contar com um assistente para ajudá-lo a se movimentar com mais facilidade e rapidez.

Considerações sobre jogos para pessoas com deficiência intelectual

Em geral, as pessoas com deficiência intelectual lidam com as informações mais lentamente do que outras pessoas. Isso também faz com que suas respostas sejam mais lentas.

Brincar é altamente recomendado para essas pessoas, pois pode moldar a função cerebral e causar modificações substanciais e duradouras que facilitam o aprendizado.

Além disso, é recomendado porque os estimula, ajuda a se relacionar com os outros, traz benefícios psicológicos e pode gerar novos aprendizados.

Algumas características e implicações a ter em consideração nas actividades de lazer e tempos livres e na intervenção dos monitores:

  • Pessoas com deficiência intelectual precisam de supervisão e apoio de forma genérica, pois apresentam falta de iniciativa e descontrole.
  • É difícil para eles marcar distâncias das coisas, fazer abstrações ... Eles se prendem ao concreto.
  • Evite qualquer tipo de relação paternalista em que a criança se sinta inferior, protegida ou diferente dos outros pares.
  • Você tem que ter certeza de que entendeu as mensagens.

Jogos para pessoas com deficiência intelectual

Aqui estão alguns jogos que podem ser usados ​​com pessoas com deficiência intelectual na sala de aula:

1- Dançar, dançar

Título: Dança dança

Conteúdo principal: Organização temporária.

Material: Lenços ou tecidos, CD com músicas que te incentivam a dançar e se mexer.

Número de participantes: Máximo de 10 pessoas.

Desenvolvimento: Todos deveriam ter um lenço. Eles devem ser distribuídos como quiserem pelo local onde a atividade será realizada. Quando a música começar a tocar, você pode se mover e dançar com o lenço como quiser.


O professor deverá citar as partes do corpo e os alunos deverão apontá-las com o lenço além de dançar ao mesmo tempo.

Adaptação:

  • Se necessário, será utilizada uma música mais descontraída para que o aluno possa identificar as partes do corpo sem estresse, assim como seus colegas.

2- Jogo de banco

Título: Jogo do banco.

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas e percepção auditiva.

Material: Um banco e um reprodutor de áudio.

Número de participantes: Serão realizados grupos de no máximo 12 jogadores.

Desenvolvimento: A atividade consiste em que ao ouvir a música todos devem se levantar e dar a volta no banco no sentido horário.

Quando parar deverão sentar-se rapidamente, evitando assim ser os últimos. Quem chegar por último será eliminado.


Adaptação:

  • Como na atividade anterior, você deve usar músicas com ritmos que não sejam muito rápidos, para ter tempo para atuar.

3- Desenhe no espaço

Título: Desenhe no espaço

Conteúdo principal: Habilidades motoras básicas

Material: Fitas semelhantes às usadas na ginástica rítmica.

Desenvolvimento: Assim que todas as crianças estiverem com a fita, elas deverão se posicionar livremente no espaço onde será realizada a atividade.

Eles então terão que realizar movimentos com a fita em movimento e sem movimento. Eles também podem imitar os movimentos de outros colegas.

Adaptação:

Quando necessário, o monitor deve ajudar a criança nos movimentos do braço ou mesmo fazendo a atividade com ela.

4- O balão voador

Título: O balão voador


Conteúdo principal: Habilidades de coordenação.

Material: Balões grandes e uma rede de vôlei ou similar.

Participantes:Grupos de 12 pessoas.

Desenvolvimento: Depois que os participantes estiverem divididos em dois grupos, cada equipe deve segurar seu balão enquanto o envia para o grupo adversário. O balão pode ser enviado por meio de toques manuais.

Adaptação:

Para pessoas com deficiência, você pode receber orientações sobre quantas vezes tocar no balão antes de enviá-lo para a outra equipe.

5- A bomba

Título: A bomba

Conteúdo principal: Velocidade e habilidades motoras básicas

Material: Uma bola ou qualquer objeto que possa ser passado.

Desenvolvimento: As crianças formam um círculo, enquanto uma pessoa permanece no meio desse círculo. Os companheiros que o compõem terão que passar a bola no sentido horário, enquanto o do meio conta de um a dez.

Quando chegar ao número dez, a pessoa que permaneceu segurando a bola será penalizada movendo-se para o centro do círculo.

Adaptação:

  • No caso em que participem da atividade pessoas com alto grau de deficiência, a conta será estendida para vinte ou trinta para que tenham tempo de entender como está o jogo.
  • Caso você não consiga entender, você precisará da ajuda de um colega ou mesmo do monitor, se necessário.

6- voltar para casa

Título: De volta para casa

Conteúdo do grupo: Velocidade de reação.

Número de participantes: dois ou três grupos de 12 a 15 pessoas.

Material: Para realizar esta atividade não necessitará de nenhum material.

Desenvolvimento: As crianças serão colocadas aos pares. Primeiramente, dois círculos de tamanhos diferentes serão formados, no menor o "A" será colocado bem próximo um do outro. Enquanto seus pares "B" formam o outro círculo a uma distância média deles.

Os “B” são os únicos que podem se mover, então eles vão começar a se mover pela sala até que a professora grite “volte para casa”. Quando isso acontecer, todos terão que procurar seu parceiro no pequeno círculo que formaram anteriormente.

Adaptação:

  • No caso de deficiência moderada, ambos os membros do casal usarão uma vestimenta da mesma cor para que ambos possam ser identificados. Caso não seja possível o uso de vestimenta, pode ser utilizado qualquer material que não interfira na atividade.

7- Chuva de bolas e rede

Título: Chuva de bolas e rede

Conteúdo do grupo: Jogo de cooperação onde são desenvolvidas as habilidades motoras.

Material: uma rede de vôlei e quantas bolas você tiver.

Desenvolvimento: a rede ficará localizada a uma altura de cerca de 50cm-1m acima dos jogadores. Enquanto as bolas ficarão espalhadas pela sala. Os participantes devem pegar todas as bolas e jogá-las contra a rede.

Por estarem divididos em duas equipes, o vencedor será aquele que primeiro cestar todas as bolas previamente atribuídas com uma cor para cada grupo.

Adaptação:

  • Nenhuma adaptação será necessária para esta atividade. Se houver algum problema, o professor é quem deve fazer as devidas adaptações.

conclusão

Todas as pessoas, deficientes ou não, precisam brincar com seus pares para um correto desenvolvimento físico, social e psicológico. Nosso dever como pais e educadores é que eles participem dessas atividades com base em suas habilidades e adaptando-as conforme necessário às suas necessidades.

E que outros jogos para pessoas com deficiência você conhece?

Referências

  1. Antequera, M., Bachiller, B., Calderón, M. T., Cruz, A., Cruz, P. L., García, F. J.,… & Ortega, R. (2008). Manual de atenção a alunos com necessidades educacionais específicas derivadas de deficiência intelectual. Ministro da Educação. Junta de Andaluzia.
  2. Costa, M.; Romero, M.; Mallebrena, C.; Fabregat, M.; Torres, E.; Martínez, MJ.; Martínez, Y. Zaragoza, R.; Torres, S. e Martínez, P. (2007). Brincadeiras, brinquedos e deficiência. A importância do desenho universal. AIJU
  3. de Vivienda, C., & de Asturias, B. S. D. P. (2003). Princípios e recomendações para promover o exercício dos direitos e a participação social das pessoas com deficiência. Felizmente, [email protegido] s.
  4. Hernández, M. R., & Rodríguez, A. B. (1998).Brincar e alunos com deficiência (Vol. 43). Editorial Paidotribo.
  5. Pereda, C., de Prada M.A., Deficiências e inclusão social. Collective loé Social Studies Collection, no. 33. Obra Social La Caixa. 2012