Fórmula geral: equações quadráticas, exemplos, exercícios - Ciência - 2023
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Contente
- Equações quadráticas pela fórmula geral
- Prova da fórmula geral
- Exemplos de uso da fórmula geral
- - Exemplo 1
- Responda para
- Resposta b
- - Exemplo 2
- Resposta
- Exercício resolvido
- Solução
- Passo 1
- Passo 2
- etapa 3
- Passo 4
- Referências
o Fórmula geral, que também é conhecido como fórmula de resolução em alguns textos, é usado para resolver equações de segundo grau: machado2 + bx + c = 0.
Nelaspara, b Y c são números reais, com a condição de para é diferente de 0, onde x o desconhecido. Em seguida, a fórmula geral apresenta a solução do desconhecido por meio de uma expressão que envolve os valores de para, b Y c da seguinte maneira:
E por meio dessa fórmula, a solução de qualquer equação quadrática ou quadrática pode ser encontrada, desde que tal solução exista.
Segundo os historiadores, a fórmula geral já era conhecida dos antigos matemáticos babilônios. Posteriormente, foi transmitido a outros povos, como egípcios e gregos, por meio de intercâmbios culturais.
A fórmula e suas variantes chegaram à Europa graças aos matemáticos muçulmanos radicados na Península Ibérica. No entanto, eles não usaram a notação algébrica que usamos hoje. Esta notação é devida ao matemático e criptógrafo francês do século 16, François Viete.
Equações quadráticas pela fórmula geral
Vamos ver como surge a fórmula geral, para verificar sua validade. A partir de uma equação quadrática geral:
machado2 + bx + c = 0
Vamos colocar em prática algumas manipulações algébricas simples, para conseguir a solução do desconhecido. Existem várias maneiras de fazer isso, por exemplo, completando quadrados, conforme mostrado abaixo.
Prova da fórmula geral
Começamos adicionando (–c) a ambos os lados da igualdade:
machado2 + bx = - c
E agora é multiplicado por 4a, sempre nos dois lados da igualdade, para não alterar a expressão:
4º2 x2 + 4ab x = - 4ac
Adicionando b2:
4º2⋅x2 + 4ab⋅x + b2 = - 4ac + b2
O objetivo é completar os quadrados do lado esquerdo da igualdade, aquele que contém o desconhecido, facilitando assim o seu esclarecimento. Desta forma:
-O primeiro termo: 4º2 x2 é o quadrado perfeito de 2ax
-O último, que é b2, é o quadrado perfeito de b.
-E o termo central é o produto duplo de 2ax eb: 2⋅2ax⋅b = 4abx
Portanto, temos um binômio ao quadrado:
4º2⋅x2 + 4ab⋅x + b2 = (2ax + b)2
E podemos escrever:
(2ax + b)2 = - 4ac + b2
Estamos a um passo de limpar o desconhecido x:
E já obtemos a fórmula geral que conhecemos:
Existem outras maneiras de manipular a equação quadrática algebricamente e obter o mesmo resultado.
Exemplos de uso da fórmula geral
Para aplicar a fórmula geral, os valores de a, b e c são cuidadosamente determinados e substituídos na fórmula. Observe o símbolo mais menos no numerador; Isso indica que devemos considerar duas possibilidades em relação à operação, uma com o sinal + e a outra com o sinal -.
A equação quadrática pode ter as seguintes soluções, de acordo com o valor da quantidade do sub-radical, conhecida como discriminador:
-Se b2 - 4ac> 0, a equação quadrática tem duas soluções reais e diferentes.
-Quando b2 - 4ac = 0, a equação tem uma solução única, dada por:
x = -b / 2a
-Finalmente, se b2 - 4ac <0, a equação não tem soluções reais, mas tem soluções complexas.
Vejamos alguns exemplos em que se aplica a fórmula geral, lembrando que se algum dos coeficientes que acompanham a desconhecida não aparecer, entende-se que vale 1. E se o termo independente é aquele que não se encontra, então vale 0.
- Exemplo 1
Resolva as seguintes equações quadráticas:
a) 6x2 + 11x -10 = 0
b) 3x2 -5x -1 = 0
Responda para
Escrevemos os coeficientes de cada termo: a = 6, b = 11, c = -10 e substituímos os valores na fórmula geral:
O resultado leva às seguintes duas soluções reais:
x1 = (-11 + 19)/12 = 8/12 = 2/3
x2 = (-11 – 19)/12= -5/2
Resposta b
Novamente, os coeficientes são determinados: a = 3, b = -5 e c = -1. Substituindo na fórmula:
Ao contrário do caso anterior, a raiz quadrada de 37 não é um número inteiro, mas também podemos propor as duas soluções e deixar a raiz ou encontrar o valor decimal correspondente com a ajuda da calculadora:
x1 = (-5 + √37)/6 ≈ 0.18
x2 = (-5 – √37)/6 ≈ – 1.85
- Exemplo 2
Resolva a equação quadrática x2 - 4x +13 = 0.
Resposta
Como sempre, identificamos os valores dos coeficientes e os substituímos na fórmula geral: a = 1, b = - 4, c = 13. Isso leva a:
Temos uma raiz negativa, portanto as soluções desta equação são números complexos. A raiz pode ser expressa em termos de Eu, a unidade imaginária:
√ (36i2) = 6i
Desde que eu2 = -1, portanto, as soluções complexas são:
x1 = (4 + 6i) / 2 = 2 + 3i
x2 = (4 - 6i) / 2 = 2 - 3i
Exercício resolvido
Uma escada de 10 m de comprimento repousa contra uma parede vertical, com o pé a 6 m da parede. A escada desliza e o pé se afasta 3 m da base.
Encontre a distância vertical percorrida pelo topo da escada.
Solução
Para encontrar a distância vertical que o topo da escada desliza, você deve encontrar a posição em que estava originalmente em relação ao solo. Podemos fazer isso com o teorema de Pitágoras, já que a figura que se forma é a de um triângulo retângulo:
H = (102 – 62) ½ = 8 m
Uma vez que a escada escorrega, ela percorre uma distância d, medido a partir de quando o topo estava com 8 m de altura, até atingir sua nova posição, (H-d) metros acima do solo. A incógnita a ser resolvida é d.
Para encontrá-lo, levantamos um novo triângulo retângulo, formado depois que a escada escorregou um pouco. Este triângulo ainda tem uma hipotenusa igual a 10 me a perna paralela ao solo agora mede 6m + 3m = 9 m, portanto:
(H-d)2 = 102 – 92 = 100 – 81 = 19
Substituímos H = 8m, calculado anteriormente:
(8-d)2 = 19
A equação pode ser resolvida de várias maneiras, inclusive, é claro, usando a fórmula geral, que mostraremos a seguir com estas etapas:
Passo 1
Desenvolva o produto notável à esquerda:
64 -16d + d2 = 19
Passo 2
Estabeleça a equação quadrática para o desconhecido d:
d2 - 16d + 45 = 0
etapa 3
-Os coeficientes são: a = 1, b = -16 ec = 45, nós os substituímos na fórmula geral:
As soluções da equação são:
d1 = (16 + √76) / 2 ≈ 12,36 m
d2 = (16 - √76) / 2 ≈ 3,64 m
Passo 4
São analisadas as soluções obtidas: a primeira não faz sentido físico, pois não é possível que a escada deslize 12,36 m, se originalmente o topo estava 8 m acima do solo.
Portanto, a resposta correta é a segunda solução: o topo da escada desliza d = 3,64 m.
O leitor pode resolver o problema aplicando outro método?
Referências
- Baldor. 1977. Elementary Algebra. Edições culturais venezuelanas.
- Hoffman, J. Selection of Mathematics Topics. Volume 2.
- Jiménez, R. 2008. Algebra. Prentice Hall.
- Stewart, J. 2006. Precalculus: Mathematics for Calculus. 5 ª. Edição. Cengage Learning.
- Zill, D. 1984. Algebra and Trigonometry. McGraw Hill.