Antera: características, peças, funções - Ciência - 2023
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Contente
- Caracteristicas
- Peças
- Estame
- Antera
- Anatomia da Antera
- Características
- O pólen
- Liberação de pólen
- Referências
o antera É uma estrutura floral localizada na porção terminal do estame ou órgão reprodutor masculino. Cada antera, que se divide em lóbulos ou porções denominadas teca, é responsável pela produção do pólen e sua liberação.
É um elemento chave no processo de polinização e pode variar amplamente em estrutura e arranjo, dependendo do grupo de plantas.
Caracteristicas
A antera é a região saliente que se encontra na região final do estame nas flores das angiospermas, na imagem são observadas como sacos alongados com tons alaranjados.
A teca pode ser arranjada espacialmente da seguinte maneira: se uma for oposta à outra são ditas divergentes, se forem inclinadas são oblíquas, se uma for oposta a outra é paralela e transversal se forem opostas e horizontais. .
Peças
Estame
Antes de descrever a estrutura da antera, é necessário mencionar a organização do órgão reprodutor masculino: o estame.
Um estame é dividido em duas partes: um filamento e a antera. O primeiro é de estrutura relativamente simples, com epiderme que apresenta tricomas e estômatos e sistema não inervado - há apenas um feixe vascular que percorre a estrutura.
O estame é classificado de acordo com a fusão de seus elementos. Temos estames separados e em um único verticilo chamado haplostémonos. Os didelfos possuem dois grupos de estames fundidos ao nível dos filamentos.
Da mesma forma, monodelphs são definidos como um grupo de estames unidos. Os polidelfos têm alguns grupos de estames ligados por seus filamentos. Finalmente, se as anteras são fundidas, o androceu é singênico.
Antera
A estrutura da antera é um pouco mais complexa. Na maioria das plantas, a antera se divide em dois lóbulos chamados "teca". Dentro de cada teca, observam-se os dois sacos polínicos ou microsporángios, onde ocorre a formação dos grãos de pólen.
Para contar o número de teca, recomenda-se fazê-lo apenas no momento da abertura da flor, pois após este evento ocorrem deformações que dificultam muito a sua observação.
Duas bolsas polínicas são encontradas nas anteras que possuem apenas uma teca. Como exemplo de anteras monotéticas - uma teca - temos os gêneros pertencentes à família Malvaceae: Hibiscus, malva, AIDS Y Gossypium.
A porção do estame que une as duas tecas é chamada de conectivo. Nas anteras do tipo dorsifixo, a porção do filamento é soldada ao conectivo, fazendo com que a antera gire sobre ele.
Esse fenômeno é conhecido como antera versátil e é observado em plantas da família Poaceae, como Hemerocallis Y Agapanthus. O estame é séssil quando o filamento é curto.
Anatomia da Antera
A seção mais externa da antera é composta por uma única camada de epiderme, seguida por outra camada de endotécio que parece estar bem desenvolvida quando a antera está madura. Endotécio ajuda na deiscência do grão de pólen.
Continuando dentro da antera estão três a quatro camadas, onde a mais interna envolve o microsporângio e é a camada do tapete. Esta seção tem a função de nutrir o pólen-mãe e os pequenos micrósporos. Da mesma forma, a parede externa do pólen é sintetizada pelo tapete.
As células do tapete exibem uma ampla variedade de sistemas de divisão celular, como endomitose, mitose normal e um tipo particular de divisão nuclear onde os cromossomos se dividem, mas o núcleo não, resultando em células polinucleadas.
A antera apresenta um filamento procambial localizado na região central, que será responsável por formar os feixes vasculares.
Características
As flores são os órgãos das plantas responsáveis pela reprodução. Estruturalmente, as flores apresentam segmentos estéreis cuja função principal é atrair polinizadores e proteger os elementos sexualmente ativos: os estames e o pistilo.
Os estames representam os órgãos masculinos das flores. Nas plantas angiospermas, a porção terminal dessa estrutura floral é chamada de antera, cuja função principal é a produção de pólen.
O pólen
Pólen é o conjunto de grãos microscópicos que contém dentro de um gametófito masculino, que representa a fase haplóide do ciclo de vida típico das plantas.
Eles são compostos por membranas que funcionam como bolsas e armazenam o fluido espermático, que geralmente é uma poeira corpuscular amarela. Ao entrarem em contato com a água, se hidratam e, quando rompem, liberam uma substância oleosa que contém corpos microscópicos denominados fovilla.
Quando ocorre o processo de polinização e o grão de pólen consegue atingir o estigma, ele germina. Um tubo polínico emana desse pequeno grão, através do qual os núcleos masculinos se movem em direção à oosfera ou gameta feminino.
A polinização pode ocorrer pelo vento. Portanto, a planta deve de alguma forma compensar o mecanismo de dispersão estocástica, e o faz produzindo grandes quantidades de pólen. Algumas plantas usam água como meio de dispersão.
No entanto, o agente polinizador mais popular nas angiospermas são os animais, chame-os de insetos, pássaros ou morcegos, que transferem o pólen diretamente para outras flores.
Liberação de pólen
A deiscência ou liberação de pólen ocorre graças a um espessamento irregular da endotécio. A estrutura interna é mais espessa e, à medida que avançamos para a face externa, encontramos uma redução das células.
Quando as células ficam desidratadas, elas criam uma tensão que favorece a abertura da antera. Este fenômeno é uma das funções mais importantes da antera e é sincronizado por eventos de diferenciação do pólen e desenvolvimento floral.
A abertura pode ocorrer de diferentes maneiras: longitudinal ou transversal. Seguindo a direção dos filamentos no processo de abertura, o processo pode ser classificado em: deiscência introsal (para dentro para florescer, favorecendo a autopolinização) ou deiscência extrusada (para fora, favorecendo a polinização entre diferentes indivíduos).
As deiscências também podem ocorrer pelos poros ou - chamadas poricidas - ou pela abertura de válvulas presentes na teca.
Referências
- Khan, A. (2002). Anatomia e fisiologia vegetal. Editora Gyan.
- Mishra, S. R. (2009). Compreendendo a anatomia vegetal. Editora Discovery.
- Montiel, M. (1991). Introdução à flora da Costa Rica. Universidade Editorial da Costa Rica.
- Pandey, S. N., Pandey, S. N., & Chadha, A. (1993). Um livro de texto sobre botânica: anatomia vegetal e botânica econômica (Vol. 3). Editora Vikas.
- Plitt, J. J. (2006). A flor e outros órgãos derivados. Universidade de Caldas.
- Weberling, F. (1992). Morfologia de flores e inflorescências. Arquivo CUP.