14 Características de Liberais e Conservadores - Ciência - 2023


science
14 Características de Liberais e Conservadores - Ciência
14 Características de Liberais e Conservadores - Ciência

Contente

As características de liberais e conservadores eles não são mais tão adversos; Embora ainda existam pontos de divergência, como a concepção de religião, ou a atitude diante das mudanças, há outros aspectos para os quais convergem, como a importância da propriedade privada.

A origem de ambas as doutrinas remonta aproximadamente ao século XVI. Esses pensamentos foram se transformando graças ao passar do tempo e às interpretações de atores políticos de diferentes épocas.

As diferenças entre as duas doutrinas foram transformadas, e as variações foram tantas que hoje podemos até falar de liberais conservadores, ou conservadores liberais.

Da mesma forma, as características de cada doutrina podem variar de acordo com o momento histórico e a região onde foram aplicadas: por exemplo, um liberalismo europeu não é o mesmo que um latino-americano.


No entanto, existem algumas características que podem ser consideradas essenciais em liberais e conservadores, independentemente da origem.

A seguir, especificaremos 5 características de cada uma dessas doutrinas.

Características Liberais

1- Fiador, não governo protetor

A ideologia liberal defende que o Estado deve garantir que todos os cidadãos tenham a possibilidade de emergir econômica e socialmente.

No entanto, os liberais são contra o estado protecionista. O pensamento liberal estipula que os indivíduos devem ter as mesmas oportunidades, mas esse progresso será feito por meio do esforço e da capacidade de cada um.

2- Mercado Livre

Os liberais consideram que uma economia de livre comércio favorece o progresso de um país.

A doutrina liberal é adversa ao intervencionismo do Estado e afirma que o livre comércio permite ao indivíduo alcançar o progresso pessoal e, ao mesmo tempo, ajuda a desenvolver suas contrapartes nas trocas econômicas.


Para os liberais, uma política de mercado livre evita o monopólio do estado. Consideram que deve haver regulamentação, ainda que mínima, para garantir um mercado justo para todos os participantes, mas estabelecem que o Estado deve participar o mínimo possível.

3- Separação de poderes

Os liberais acreditam em instituições independentes. A intenção desta divisão de poderes em função das funções que cada um desempenha, responde ao interesse dos liberais em impedir a formação de um único Estado, com poderes suficientes para agir arbitrariamente contra os cidadãos.

Ao contrário, os liberais promovem a criação de um governo descentralizado, com poucos mecanismos de controle, longe das noções totalitárias.

4- Competitividade

Os liberais valorizam a competitividade como forma de colocar em prática as qualidades dos indivíduos e gerar progresso.

A competição se reflete nas diferentes áreas da vida dos liberais, especialmente nos aspectos econômicos e políticos. O pensamento liberal dá ênfase especial à competição como um elemento essencial do sistema.


5- Individualismo

A doutrina liberal dá mais importância ao indivíduo do que ao grupo. Os liberais argumentam que, a partir do reconhecimento das liberdades individuais, as nações serão capazes de progredir.

Os liberais se caracterizam por defender os direitos individuais nas esferas política, econômica e social. Para os liberais, o direito ao pensamento livre e o respeito pela individualidade em geral são muito importantes.

O liberalismo sugere que subordinar-se a uma instituição não faz parte da natureza dos indivíduos.

Os liberais se consideram donos de si mesmos, capazes de tomar decisões individuais que atendam às suas características e interesses.

6- Liberdade de culto

A doutrina liberal defende que cada indivíduo pode escolher livremente sua religião, não escolher nenhuma ou simplesmente não acreditar e ser capaz de expressá-la sem medo de represálias. Por sua vez, o liberalismo defende um estado secular.

7- Despolitização do Estado

As correntes liberais não acreditam na gestão pelo Estado de elementos como educação, justiça, serviços públicos ou saúde.

Características conservadoras

1- adverso a mudanças radicais

O pensamento conservador despreza mudanças sociais repentinas e radicais. Os conservadores estabelecem que existe uma ordem social, que tem uma função e uma razão de ser e que deve ser respeitada.

Isso não implica que os conservadores neguem mudanças na sociedade, mas estabelecem que deve haver um cenário equilibrado e que os processos de transformação social devem ser gerados de forma fluida e progressiva, evitando radicalismos que, segundo eles, não geram mudanças sustentadas ao longo do tempo. .

2- Eles defendem a propriedade privada

Os conservadores favorecem a propriedade privada. Eles o consideram um direito básico e inalienável de todas as pessoas.

A propriedade privada dá aos cidadãos um certo poder, dá-lhes os seus próprios espaços, o que se traduz em liberdade. Portanto, para os conservadores, a propriedade privada cumpre uma importante função social.

3- tradicional

O pensamento conservador prioriza o status quo; isto é, para o que é predeterminado.

Portanto, os conservadores se sentem identificados com a manutenção das instituições tradicionais.

Os conservadores argumentam que, ao manter as estruturas estatais tradicionais, os indivíduos serão capazes de controlar seus instintos e ser bons cidadãos, enquadrados na lei.

O pensamento conservador guarda uma boa ideia do passado, considera que as instituições tradicionais são a base da sociedade e dá prioridade a estas sobre as novas ideias políticas.

4- Vinculado à religião

Os conservadores tendem a se identificar com a religião. Eles acreditam em um Deus todo-poderoso e consideram a crença religiosa como um elemento que une os cidadãos e fornece a base moral para uma boa ação.

Para os conservadores, os homens têm uma necessidade urgente de viver a religião; Por isso, consideram-na parte fundamental da vida das pessoas.

Em alguns casos, viu-se que as leis de Deus são mais importantes do que as leis dos homens, visto que os conservadores podem dar mais preponderância à religião do que à legalidade.

5- Nacionalistas

Os conservadores valorizam muito suas idiossincrasias. São nacionalistas, o sentimento de pertença ao país de origem é muito grande.

Eles dão grande importância à independência de sua nação, e buscam o progresso como país, para que os benefícios e qualidades de seus cidadãos possam ser destacados.

Essa característica nacionalista pode assumir diferentes nuances: em casos como o de Adolf Hitler, o nacionalismo extremo produziu um dos crimes mais hediondos da história.

No entanto, também se considera nacionalista aquele que se identifica plenamente com o seu país e deseja participar com orgulho do progresso da nação, sem prejudicar o outro.

6- Valores familiares

Um de seus pilares fundamentais. Eles consideram a família tradicional como uma instituição de proteção contra os novos modelos de família (família homoparental, família monoparental, etc.).

7- Direito à vida

Muito influenciado pelo vínculo religioso, o conservadorismo tem grande apreço pela vida e rejeita qualquer ferramenta que implique acabar com a existência de uma pessoa (aborto, eutanásia, suicídio, etc.).

Referências

  1. "Economic liberalism" (24 de abril de 2009) em ABC Color. Obtido em 4 de agosto de 2017 de ABC Color: abc.com.py
  2. Olarieta, J. "A separação de poderes no constitucionalismo burguês" (abril de 2011) na Universidade Complutense de Madrid. Retirado em 4 de agosto de 2017 da Universidade Complutense de Madrid: ucm.es
  3. Leyva, K. "O que é individualismo liberal?" (16 de setembro de 2016) em Filosofia Pública. Retirado em 4 de agosto de 2017 de Filosofia Pública: philosophiapublica.org
  4. Montenegro, S. "Um país muito conservador" (19 de junho de 2011) em El Espectador. Obtido em 4 de agosto de 2017 de El Espectador: elespectador.com
  5. Restrepo, G. "Pensamento conservador" no Banco de la República Colômbia. Obtido em 4 de agosto de 2017 do Banco de la República Colômbia: banrepcultural.org
  6. Romero, E. "A mentalidade conservadora e a Igreja Católica: crítica e defesa através da imprensa satírica e tradicional em Santiago (1883-1886)" (27 de maio de 2010) em Scielo. Obtido em 4 de agosto de 2017 de Scielo: scielo.org.mx
  7. Marco, J. “Conservadores, liberais e neoconservadores. Fundamentos morais de uma sociedade livre ”(2005) em Foundation for Analysis and Social Studies. Obtido em 4 de agosto de 2017 da Fundação para Análise e Estudos Sociais: fundacionfaes.org