As 4 principais formas de coexistência - Ciência - 2023


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Diferente formas de coexistência e a coexistência existe desde o desenvolvimento das primeiras sociedades humanas. No entanto, eles se tornaram populares após as duas Guerras Mundiais e a Guerra Fria.

Até se desenvolveu uma política de coexistência pacífica, que se referia às relações entre os Estados Unidos e a União Soviética (duas das nações envolvidas na Guerra Fria).

Esta política se caracterizou pelos princípios da não agressão, respeito à soberania, independência nacional e não ingerência nos assuntos internos de cada Estado.

Ressalte-se que a coexistência não se refere apenas às relações entre Estados, mas pode ocorrer em qualquer nível da sociedade: entre indivíduos, entre famílias, entre grupos étnicos, entre outros.


Diferentes tipos de coexistência

Entre os conceitos de coexistência estão:

  1. Existir no mesmo tempo e espaço (coexistir) seguindo os princípios da aceitação mútua.
  1. Aprenda a reconhecer e aceitar as diferenças das pessoas ou grupos com os quais você vive.
  1. Tenha um relacionamento em que nenhuma das partes busque gerar o mal na outra.
  1. Interaja seguindo os princípios de respeito, tolerância e não agressão.

1- Formas de coexistência de acordo com a atitude de um grupo para com o outro

Conforme a atitude de um dos grupos para com os membros do outro grupo, a convivência pode ser passiva ou ativa.

Coexistência passiva

A coexistência passiva ocorre quando a relação entre indivíduos ou grupos é baseada no princípio da tolerância; Em outras palavras, os envolvidos nesse tipo de convivência não aceitam totalmente as diferenças entre eles, mas decidem enfrentá-las.


Na coexistência passiva, uma das partes envolvidas tem mais poder do que a outra (o que se denomina “distribuição desigual de poder”); Somado a isso, há pouca interação entre grupos e desigualdade social.

Nesse sentido, os princípios da justiça social não se aplicam a esse tipo de relação. Pode até haver agências e instituições que mantêm a opressão em um dos grupos.

Embora seja verdade que a coexistência passiva ocorre em um ambiente mais ou menos pacífico, a distribuição desigual de poder não permite que os conflitos sejam resolvidos de forma satisfatória para ambas as partes. 

Coexistência ativa

Nesse tipo de convivência, as relações são caracterizadas pelo reconhecimento, aceitação e respeito pelas diferenças existentes entre os indivíduos ou grupos envolvidos.


Na coexistência ativa, todos os membros do relacionamento têm as mesmas oportunidades de acesso a recursos e oportunidades que possam surgir.

Além disso, este tipo de convivência promove a paz, a coesão social baseada nos princípios da justiça, inclusão, equidade e igualdade.

Este ambiente de igualdade é apoiado pelas instituições e organizações que atuam em sociedades onde existe uma convivência ativa.

2- Formas de convivência entre casais

Os casais podem escolher diferentes maneiras de viver juntos. Aqui estão alguns.

Casamento

O casamento é uma instituição social e legal por meio da qual duas pessoas são legalmente unidas.

Existem certas leis que regulam o casamento, por exemplo: que os cônjuges sejam maiores de idade, que os cônjuges não sejam familiares próximos e que nenhum deles seja casado com outra pessoa.

A decisão de casar deve ser feita livremente, sem coerção de qualquer espécie. Em alguns países, os casamentos forçados são considerados nulos.

Com relação à legislação sobre casamento, 23 países legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Esses países são: Argentina, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Escócia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, País de Gales, Inglaterra, Irlanda, Islândia, México, Noruega, Nova Zelândia, Holanda, Portugal, África do Sul, Suécia e Uruguai.

Parceria doméstica, união estável ou parceria doméstica

Diz-se que um casal é de fato quando os membros estão unidos apenas por afinidade afetiva e não jurídica e residem na mesma casa ou no mesmo espaço físico.

Como essas relações são muito comuns na sociedade, os Estados foram obrigados a estabelecer certas leis que protegem esses casais, bem como cada um dos indivíduos em caso de morte de um deles, abandono, entre outros cenários. .

Em muitos países, os parceiros domésticos desfrutam dos mesmos privilégios que os casais.

Muitos podem considerar o divórcio o oposto de viver juntos. No entanto, nos casais divorciados com filhos, o casal divorciado tem o dever de continuar as suas relações de convivência (ainda que não seja sob o mesmo teto) para o bem dos filhos.

Deve-se notar que pode ser o caso de um dos pais ter a custódia integral dos filhos. Nesse caso, a coexistência é totalmente interrompida.

3- Formas de coexistência de acordo com o contexto em que a interação ocorre

De acordo com o contexto ou ambiente em que ocorre a interação, a convivência pode ser escolar (se ocorrer em instituição de ensino), família (se ocorrer entre membros do núcleo familiar), trabalho (se ocorrer no espaço de trabalho).

4- Formas de convivência segundo os participantes da relação

Segundo os membros da relação de convivência, pode haver coexistência entre indivíduos (amigos, casais, colegas de trabalho), entre grupos (grupos familiares, étnicos, comunidades, pequenas sociedades), entre organizações e instituições e entre nações.

Todas essas formas de convivência operam da mesma forma, apesar de serem grupos de diferentes dimensões, ou seja, se baseiam nos princípios da paz, justiça, igualdade e equidade.

Referências

  1. Coexistindo. Obtido em 27 de junho de 2017, em beyondintractability.org.
  2. Coexistindo na sociedade moderna. Obtido em 27 de junho de 2017, em rotterdamuas.com.
  3. Celebrando a Diversidade: Coexistindo em uma Sociedade Multicultural. Obtido em 27 de junho de 2017, em abebooks.com.
  4. Coexistência e tolerância. Retirado em 27 de junho de 2017, em colorado.edu.
  5. Coexistindo. Retirado em 27 de junho de 2017, de heller.brandeis.edu.
  6. A Importância da Coexistência. Obtido em 27 de junho de 2017, em elephantjournal.com.
  7. O desafio da coexistência pacífica. Recuperado em 27 de junho de 2017, em fountainmagazine.com.