Exploração Florestal: Atividades, Tipos, Consequências - Ciência - 2023
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Contente
- Atividades primárias de extração de madeira
- Silvicultura
- Economia florestal
- Tipos
- Atividade florestal para fins agrícolas
- Plantações de árvores
- Uso de recursos florestais
- Consequências
- Flora e fauna
- Solo e poluição
- Uma solução: exploração sustentável
- Referências
o ex registro Inclui todas as atividades econômicas que aproveitam os recursos naturais das florestas e selvas. Na clássica divisão setorial da economia, a silvicultura está incluída entre as atividades primárias, junto com a pesca ou a agricultura, entre outras.
Parte dessa exploração também é chamada de silvicultura. São definidas como as técnicas utilizadas nas florestas para que a produção dos recursos seja contínua. A economia florestal se baseia, justamente, em conseguir aproveitar os produtos oferecidos por essas massas arborizadas ou silvestres.
Entre os tipos de exploração mais comuns estão o uso da madeira, de forma direta ou indireta. Neste último caso, é a utilização da matéria-prima para a obtenção de celulose, resina, borracha ou outros elementos que requerem processamento.
As consequências da silvicultura intensiva são extremamente negativas do ponto de vista ecológico. O desmatamento acarreta incêndios, o desaparecimento de espécies animais ou o aumento de CO2 na atmosfera. Por este motivo, vários planos internacionais têm sido desenvolvidos para tentar impor uma exploração sustentável desses recursos.
Atividades primárias de extração de madeira
As atividades primárias no campo econômico são aquelas que dependem dos recursos naturais. Do que o planeta oferece (água, plantações, terras, minerais ...) são obtidos produtos destinados a servir como alimento ou como matéria-prima.
O nome "primárias" vem do fato de que essas atividades econômicas são a base das demais. Sem as matérias-primas obtidas com a exploração dos recursos naturais, os demais setores econômicos não poderiam se desenvolver.
O registro é uma dessas atividades principais. É uma das mais antigas, pois o ser humano sempre aproveitou o que as florestas e selvas oferecem.
Da madeira das árvores a materiais como a resina, os povoamentos florestais têm sido a fonte de muitos produtos usados para, por exemplo, gerar energia ou fazer papel.
Silvicultura
O ser humano criou uma série de técnicas para poder desenvolver a silvicultura como atividade primária. Nome dado a essa disciplina na silvicultura, termo que vem do latim “silva” (floresta, selva) e “cultura” (cultivo).
A silvicultura, em seu aspecto teórico, é responsável por encontrar a melhor forma de manejar os maciços florestais para obter benefício econômico. Nos últimos anos, vem incorporando diversos aspectos para que a exploração não seja destrutiva, mas seja realizada de forma sustentável.
Como a produção obtida com a silvicultura é muito diversa, às vezes você tem que lidar com alguns problemas de compatibilidade entre os tipos de produção. Este, em geral, costuma ser dividido em dois, o direto e o indireto.
O primeiro é o encarregado de obter produtos imediatos, bem como matérias-primas. Este tipo inclui lenha, cortiça ou resina. Além disso, por exemplo, a caça que ocorre nessas áreas.
Já a produção indireta é aquela em que os benefícios são gerados pela simples existência de florestas. A fixação de carbono ou a redução da erosão são dois sinais claros.
Economia florestal
A extração madeireira tem sido tão importante que, em alguns países, a chamada economia florestal foi estabelecida. Baseia-se na madeira obtida de árvores e é bastante comum em países subdesenvolvidos e com climas propícios a massas florestais.
A madeira, além do uso direto, é utilizada para a obtenção de um grande número de produtos. Entre eles, celulose para papel, viscose ou celulóide para filmes fotográficos. Da mesma forma, tem sido utilizado como meio de produção de energia.
Tipos
Existem várias maneiras de dividir o registro por tipo. A primeira é de acordo com os objetivos que se buscam com a atividade. O primeiro desses tipos visa atingir o máximo de produção possível.
Por outro lado, se o mais importante é a qualidade, a produção será ajustada aos recursos disponíveis. Nesse caso, também, a massa florestal afetada pela atividade é medida de forma mais sustentável para torná-la duradoura.
Os estudos realizados pela silvicultura, por exemplo, baseiam-se em uma produção esperada de longo prazo, 10, 50 ou 100 anos. Por isso, é fundamental que a área florestal não diminua até chegar a um ponto sem volta.
Atividade florestal para fins agrícolas
Os benefícios desse tipo de atividade são lucrativos apenas no curto prazo. Além disso, precisa ser muito bem planejado para não gerar danos irreparáveis ao maciço florestal.
Em algumas áreas, o cultivo de borracha e dendê tem trazido benefícios ambientais, como a manutenção da estrutura da floresta e a melhoria da conservação da água.
Plantações de árvores
Um dos tipos mais tradicionais de extração de madeira é o desmatamento de florestas naturais para substituir árvores por outras mais lucrativas. Esse foi especialmente o caso em áreas de exploração madeireira, onde as espécies mais lucrativas foram plantadas.
Nos últimos anos, esse tipo de desempenho está diminuindo. As consequências ambientais negativas os tornaram contraproducentes.
Uso de recursos florestais
Além da madeira, as florestas fornecem muitos outros produtos altamente demandados e economicamente lucrativos. Um breve resumo inclui cânfora, borracha, cortiça, celulose ou resina.
Essa variedade fez com que em cada uma delas surgissem operações florestais especializadas.
Consequências
A extração madeireira e a exploração indiscriminada têm uma série de consequências negativas para a natureza. Descontando o já perseguido desmatamento ilegal, a falta de visão de longo prazo tem levado ao desaparecimento ou empobrecimento de muitas áreas florestais.
Flora e fauna
A primeira consequência do exposto é a perda de recursos florestais. Em alguns casos, o corte indiscriminado levou ao desaparecimento total das florestas.
Em outros, áreas homogêneas foram criadas para aproveitar alguns recursos específicos. Apesar de as florestas continuarem existindo, a diversidade desapareceu, algo negativo para o meio ambiente.
As consequências não afetam apenas a flora. As massas florestais são o habitat de muitas espécies animais. Seu desaparecimento significa, em muitos casos, a extinção da fauna que neles habita.
Solo e poluição
A falta de massa das árvores também é muito negativa em outros aspectos. As raízes são essenciais para fortalecer o solo para que não seja degradado pela erosão. No longo prazo, os efeitos podem tornar a terra improdutiva.
Por fim, vale destacar a importância das florestas para o controle do CO2 na atmosfera.
Uma solução: exploração sustentável
Embora os ambientalistas exijam a paralisação total dessa atividade econômica, a verdade é que os especialistas não veem essa solução. Em vez disso, várias agências desenvolveram protocolos para que o dano seja o menor possível.
Na verdade, considera-se que uma exploração com critérios de sustentabilidade pode até ser positiva para as florestas.
Para isso, nasceu o Manejo Florestal Sustentável. Os critérios que o regem foram estabelecidos em uma conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro em 1992. Os pilares que devem ser respeitados são três: ecológico, econômico e sociocultural.
O objetivo é reduzir o desaparecimento de selvas e florestas, reconhecendo a necessidade de certas populações aproveitarem seus recursos. Os diferentes regulamentos aprovados procuram compatibilizar os dois fatos.
Referências
- Venemedia. Definição de Exploração Florestal. Obtido em conceptdefinition.de
- Tíscar Oliver, Pedro Antonio. Exploração florestal e biodiversidade. Obtido em ecologistasenaccion.org
- Definição ABC. Definição de Exploração Florestal. Obtido em definicionabc.com
- Elsevier. Exploração florestal. Obtido em sciencedirect.com
- PEFC International. Manejo Florestal Sustentável. Obtido em pefc.org
- Maness, Thomas. Silvicultura sustentável. Obtido em themostnaturalresource.com
- Fomou, Ghislain. Exploração florestal industrial: a principal causa do desmatamento. Obtido em well-grounded.org