As 7 maravilhas do mundo moderno (e sua história) - Médico - 2023


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O fato de o mundo ser um lugar incrível é, em parte, graças ao legado que as sociedades humanas deixaram nele. É verdade que as pessoas, com nossa atividade industrial, estão ameaçando a integridade do planeta, mas também é inegável que temos feito coisas extraordinárias.

E, neste contexto, monumentos, edifícios e construções são, certamente, o melhor exemplo de que o ser humano não entende limites. Desde nossas origens, as civilizações humanas sempre quiseram deixar um legado de sua história e cultura.

Por este motivo, em concurso público e internacional com a duração de sete anos e organizado pela empresa privada New Open World Corporation, buscou-se uma votação para descobrir quais seriam as maravilhas do mundo moderno, aquelas que, por seus próprios méritos, merecem reconhecimento na história.


Prepare-se, pois na matéria de hoje vamos embarcar no uma viagem emocionante por todo o planeta para descobrir a história, curiosidades e fatos sobre as sete maravilhas do mundo moderno: o Coliseu de Roma, a estátua do Cristo Redentor, Chichen Itzá, a Grande Muralha da China, o Taj Mahal, Petra e Machu Picchu.

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Quais são as sete maravilhas do mundo moderno?

Na votação que comentamos, foram 75 candidatos. Por desgraça, Nem todos conseguiram entrar e ficaram do lado de fora monumentos que, sem dúvida, ainda são maravilhas do mundo, como a Torre Eiffel, a Giralda, a Basílica de São Pedro, a Cidade Proibida, as Pirâmides de Gizé, a Capela Sistina, o Templo Dourado ... E poderíamos continuar.

Mesmo assim, o que fica claro é que os sete selecionados que comentaremos a seguir são um exemplo de até onde o ser humano é capaz de ir para fazer de sua existência algo que transcende os limites do tempo. Vamos lá.


1. Coliseu em Roma (Itália)

O Coliseu de Roma é um anfiteatro da época do Império Romano, cuja construção começou por volta do ano 71 DC. sob o governo do imperador Vespasiano e terminou cerca de dez anos depois sob o governo do imperador Domiciano.

Até ao século XX, nenhum edifício ultrapassou a capacidade desta imponente construção, cuja conclusão levou a uma celebração em Roma que durou mais de cem dias. O Coliseu de Roma tinha capacidade para receber 50.000 espectadores que se divertiam assistindo às sangrentas batalhas das quais participavam os gladiadores.

Infelizmente (do ponto de vista arquitetônico, é claro, já que os espetáculos que ali aconteciam eram desumanos), a partir do século VI, os "jogos" de gladiadores começaram a cair no esquecimento, razão pela qual entrou a Idade Média, o Coliseu foi basicamente transformada em uma pedreira para a obtenção de mármore e outros materiais.


Isso, junto com o fato de ter sofrido quatro terremotos, fez com que o Coliseu perdeu grande parte de sua área ao sul e que, até hoje, é uma mera miragem do que já foi. Mesmo assim, continua a se erguer como uma das construções mais importantes da história da humanidade.


2. Estátua do Cristo Redentor (Brasil)

De Roma viajamos para o Rio de Janeiro, Brasil. Lá, no alto do Cerro de Corcovado, A 710 metros acima do nível do mar, ergue-se um monumento que pode ser visto de qualquer canto da imensa cidade brasileira.: A estátua do Cristo Redentor.

O monumento foi inaugurado em outubro de 1931 após cinco anos de construção e é uma estátua de Jesus de Nazaré com 30 metros de altura (e um pedestal de 8 metros), o que o torna a terceira maior estátua do Messias. Maior da mundo.


Não só é um verdadeiro feito da engenharia (difíceis condições de construção, ventos fortes, mais de 1.000 toneladas de concreto armado, braços estendidos, cabeça baixa ...), mas, por ser um dos mais importantes pontos turísticos do Brasil e um lugar de peregrinação para a maioria dos crentes, merecia seu lugar entre as maravilhas do mundo.

3. Chichen Itzá (México)

Do Rio de Janeiro viajamos para a Península de Yucatán, no México. Lá encontramos aquele que certamente é o vestígio mais importante da civilização maia. Chichen Itzá foi fundada por volta de 500 DC. e foi concebida como uma cidade que rapidamente se tornou o centro político da civilização.

Na língua maia significa “boca do poço do Itza”, referindo-se ao famoso Cenote Sagrado, o poço natural que era considerado uma das entradas para o Mundo Inferior e local onde residiam os seus deuses.


4. Grande Muralha da China (China)

Do México, viajamos para a China. Lá você encontrará o que é certamente o exemplo mais poderoso de quão longe nós, humanos, somos capazes de ir quando se trata de edifícios. A Grande Muralha da China se estende da fronteira com a Coréia até o Deserto de Gobi. E embora apenas 30% dele seja preservado, teve uma extensão de 21.200 quilômetros.


Mais de 2.000 anos foram necessários para construí-lo. Sua construção começou por volta do século 8 aC. e terminou no século XVI. Estima-se que mais de 800.000 pessoas trabalharam para criá-lo e, hoje, é o ponto turístico mais visitado do mundo. Em 1º de outubro de 2014, durante um feriado nacional chinês, 8 milhões de pessoas o visitaram em um único dia.

Esta parede entre 4 e 5 metros de largura e uma altura média entre 6 e 7 metros foi concebida como uma parede para proteger a fronteira do império chinês de ataques dos nômades da Mongólia e da Manchúria.

5. Taj Mahal (Índia)

Da China viajamos para a cidade de Agra, na Índia. E aí encontramos não apenas uma amostra da ambição arquitetônica do ser humano, mas do poder que o amor pode ter. O imperador muçulmano Shah Jahan, da dinastia mongol, casou-se com sua quarta esposa, Mumtaz Mahal. Depois de ter 14 filhos com ela, a mulher não sobreviveu ao último parto.


O imperador, com o coração totalmente partido pela morte de sua amada, decidiu encontrar uma maneira de manter seu espírito vivo para sempre. E ele construiu, em homenagem a ela, o palácio mais majestoso que a humanidade já viu: o Taj Mahal.

Com influências arquitetônicas islâmicas, indianas, persas e turcas, o Taj Mahal foi construído entre 1631 e 1654 nas margens do rio Yamuna e é a joia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas da arquitetura histórica.

Mais de 20.000 pessoas trabalharam dia e noite para realizar o sonho do imperador, que gastou 32 milhões de rúpias no palácio, que é construído inteiramente com o mais fino e puro mármore que reflete diferentes cores ao longo do dia. No mausoléu central, onde repousa o Mumtaz Mahal, mais de 30 tipos de pedras preciosas estão incrustadas no mármore branco. A mais incrível demonstração de amor de todos os tempos.

6. Petra (Jordânia)

Da Índia, viajamos para a Jordânia. E aí encontramos a cidade de Petra, palavra que em grego significa “pedra”. E esse nome é perfeito, porque estamos falando de uma cidade esculpida e esculpida em pedra, escondida entre as montanhas a leste do Vale do Arava.


Petra é conhecida como a cidade perdida, pois apesar de ter sido construída no final do século 8 AC, foi abandonada pelos nabateus por volta do século 6 DC. e só em 1812 a cidade foi descoberta pelo explorador suíço Jean Louis Burckhardt.

Infelizmente, sua idade, tempestades de areia e inundações fizeram com que Petra é apenas 20% do que ela já foi. Mais de 30.000 pessoas viviam em uma cidade que foi esculpida na própria pedra, o que é totalmente incrível considerando a idade em que foi construída. E isso é ainda mais fascinante quando descobrimos que seus edifícios são astronomicamente orientados após os equinócios e solstícios.

Petra foi, é e continuará a ser uma demonstração da ambição humana e um lugar no mundo que parece ter saído de um conto de fantasia. Uma cidade antiga esculpida na própria montanha. Sem dúvida, uma maravilha.

7. Machu Picchu (Peru)

Terminamos nosso passeio viajando da Jordânia ao Peru, onde encontramos a sétima e última maravilha do mundo moderno. No topo de uma montanha praticamente inacessível a 2.340 metros acima do nível do mar e a 80 km da cidade de Cusco, fica a antiga cidade de Machu Picchu, que significa "montanha velha".

A sua construção data do ano 1450 DC, que colocaria a sua fundação durante o reinado do Inca Pachacutec. Acredita-se que esta cidade foi utilizada tanto como palácio quanto como santuário, podendo também ter um caráter militar que até hoje não é muito claro.

Infelizmente, acredita-se que Machu Picchu, que foi um verdadeiro feito da engenharia, só poderia ser habitado por 100 anos por causa da invasão dos espanhóis, que iniciaram a sua conquista, embora também se diga que foi um surto de varíola que provocou a sua dissolução.

Seja como for, o que fica claro é que Machu Picchu, após esse êxodo, foi redescoberto (alguns peruanos sabiam de sua existência) em 1911 por Hiram Binghan, um professor americano, que mostrou ao mundo o quão avançada era a civilização Inca, convertido a esta cidade abandonada em um dos maiores orgulhos do Peru e permitiu a todos nós conhecer o que hoje é uma das sete maravilhas do mundo.