Como os cogumelos respiram? Tipos, classificação e fases - Ciência - 2023
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Contente
- Tipos de respiração fúngica
- Respiração de cogumelo por classificação
- Fermento
- Bolores e cogumelos
- Estágios da respiração fúngica
- Glicolise
- ciclo de Krebs
- Cadeia de transporte de elétrons
- Referências
orespiração fúngica varia dependendo do tipo de fungo que estamos observando. Em biologia, os fungos são conhecidos como fungos, um dos reinos da natureza onde podemos distinguir três grandes grupos: bolores, leveduras e cogumelos.
Fungos são organismos eucarióticos compostos por células com núcleo bem definido e paredes de quitina. Além disso, são caracterizados pelo fato de se alimentarem por absorção.
Existem três grupos principais de fungos, leveduras, bolores e cogumelos. Cada tipo de fungo respira de uma determinada maneira, conforme visto a seguir. Você pode estar interessado em Como os cogumelos se alimentam?
Tipos de respiração fúngica
A respiração celular ou respiração interna é um conjunto de reações bioquímicas pelas quais certos compostos orgânicos, por meio da oxidação, são convertidos em substâncias inorgânicas que fornecem energia para a célula.
Na comunidade de fungos, encontramos dois tipos de respiração: aeróbica e anaeróbica. A respiração aeróbica é aquela em que o aceptor de elétrons final é o oxigênio, que será reduzido a água.
Por outro lado, encontramos a respiração anaeróbia, que não deve ser confundida com a fermentação, já que nesta última não há cadeia transportadora de elétrons. Essa respiração é aquela em que a molécula usada para o processo de oxidação não é o oxigênio.
Respiração de cogumelo por classificação
Para facilitar a explicação dos tipos de respiração, vamos classificá-los de acordo com os tipos de fungos.
Fermento
Esse tipo de fungo se caracteriza por ser organismos unicelulares, o que significa que são compostos por apenas uma célula.
Esses organismos podem sobreviver sem oxigênio, mas quando há oxigênio, eles o respiram anaerobicamente de outras substâncias, nunca absorvem oxigênio livre.
A respiração anaeróbia consiste na extração da energia de uma substância, utilizada para oxidar a glicose, obtendo-se assim o trifosfato de adenosina, também conhecido como fosfato de adenosina (doravante ATP). Este nucleodito é o encarregado de obter energia para a célula.
Esse tipo de respiração também é conhecido como fermentação e o processo que se segue para obter energia por meio da divisão das substâncias é conhecido como glicólise.
Na glicólise, a molécula de glicose é quebrada em 6 carbonos e uma molécula de ácido pirúvico. E nessa reação duas moléculas de ATP são produzidas.
As leveduras também têm um certo tipo de fermentação, que é conhecido como fermentação alcoólica. Ao quebrar as moléculas de glicose para obter energia, o etanol é produzido.
A fermentação é menos eficaz do que a respiração, uma vez que menos energia é usada das moléculas. Todas as substâncias possíveis que são usadas para a oxidação da glicose têm menos potencial
Bolores e cogumelos
Esses fungos são caracterizados por serem fungos multicelulares. Este tipo de cogumelo tem respiração aeróbica.
A respiração permite que a energia seja extraída de moléculas orgânicas, principalmente a glicose. Para conseguir extrair o ATP, é necessário oxidar o carbono, para isso utiliza-se o oxigênio do ar.
O oxigênio atravessa as membranas plasmáticas e depois as mitocondriais. Neste último, liga elétrons e prótons de hidrogênio, formando água.
Estágios da respiração fúngica
Para realizar o processo de respiração em fungos, ele é realizado em etapas ou ciclos.
Glicolise
O primeiro estágio é o processo de glicólise. Este é responsável por oxidar a glicose para obter energia. Ocorrem dez reações enzimáticas que convertem a glicose em moléculas de piruvato.
Na primeira fase da glicólise, a molécula de glicose é transformada em duas moléculas de gliceraldeído, usando duas moléculas de ATP. O uso de duas moléculas de ATP nesta fase, permite dobrar a produção de energia na fase seguinte.
Na segunda fase, o gliceraldeído obtido na primeira fase é convertido em um composto de alta energia. Por meio da hidrólise desse composto, uma molécula de ATP é gerada.
Como havíamos obtido duas moléculas de gliceraldeído na primeira fase, agora temos duas de ATP. O acoplamento que ocorre, forma duas outras moléculas de piruvato, de forma que nesta fase finalmente obtemos 4 moléculas de ATP.
ciclo de Krebs
Uma vez que o estágio de glicólise é concluído, passamos para o ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico. É uma rota metabólica onde ocorrem uma série de reações químicas que liberam a energia produzida no processo de oxidação.
É a parte que realiza a oxidação de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos para a produção de CO2, a fim de liberar energia de forma aproveitável para a célula.
Muitas das enzimas são reguladas por feedback negativo, pela ligação alostérica do ATP.
Essas enzimas incluem o complexo piruvato desidrogenase que sintetiza a acetil-CoA necessária para a primeira reação do ciclo do piruvato da glicólise.
Também as enzimas citrato sintase, isocitrato desidrogenase e α-cetoglutarato desidrogenase, que catalisam as três primeiras reações do ciclo de Krebs, são inibidas por altas concentrações de ATP. Esta regulação interrompe este ciclo degradativo quando o nível de energia da célula é bom.
Algumas enzimas também são reguladas negativamente quando o nível de poder redutor da célula é alto. Assim, entre outros, os complexos de piruvato desidrogenase e citrato sintase são regulados.
Cadeia de transporte de elétrons
Terminado o ciclo de Krebs, as células fúngicas apresentam uma série de mecanismos eletrônicos encontrados na membrana plasmática, que, por meio de reações de redução-oxidação, produzem células ATP.
A missão dessa cadeia é criar uma cadeia de transporte de um gradiente eletroquímico que é usado para sintetizar ATP.
As células que possuem a cadeia de transporte de elétrons para sintetizar ATP, sem a necessidade do uso da energia solar como fonte de energia, são conhecidas como quimiotróficas.
Eles podem usar compostos inorgânicos como substratos para obter energia que será utilizada no metabolismo respiratório.
Referências
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- VILLEE, Claude A.; ZARZA, Roberto Espinoza; E CANO, Gerónimo Cano.Biology. McGraw-Hill, 1996.
- TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio.Microbiologia. Atheneu, 2004.