O que é cognocitivismo? - Ciência - 2023
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Contente
- História do cognocitivismo
- Características do cognitivismo
- Conhecimento, intencionalidade e existencialismo
- Princípio da contemporaneidade
- Formas de aprendizagem em cognitivismo
- Por descoberta
- Na recepção
- Referências
o cognocivismo É uma corrente ou teoria do conhecimento que se baseia no uso da razão e da lógica para garantir a aprendizagem de um sujeito, por meio da relação e interação entre a autopercepção e os objetos e experiências obtidos.
O cognocitivismo se baseia no alcance mental de relacionar elementos e cenários que podem ter ocorrido em diferentes espaços temporais, e relacioná-los para lançar uma nova conclusão ou forma de pensar e ver.
A teoria cognocitivista aproveita atributos como percepção, inteligência, memória, capacidade de processamento de informações e solução de problemas aplicados ao aprendizado. Esta é uma das razões pelas quais é considerada a teoria do conhecimento mais eficaz aplicada à matemática, lógica e outras ciências.
Por seu caráter racional e lógico, o cognocitivismo tem se mostrado insuficiente na transferência de conhecimentos quando se trata das humanidades e de outras ciências humanísticas como a história.
No caso da psicologia, o cognocitivismo está relacionado ao construtivismo, às vezes compartilhando características mais comuns do que realmente têm.
História do cognocitivismo
A teoria cognitiva tem sua origem nos fundamentos de outras correntes, como o relativismo positivo e o fenomenológico. Um dos primeiros a abordar o conhecimento pré-experiência foi Immanuel Kant, por meio de sua crítica à razão pura. Começaria a abordar os primeiros postulados do cognocitivismo com forte influência do racionalismo.
O cognitivismo surgiria como uma corrente formal a partir dos anos 30, tendo sua origem na Inglaterra. Durante este período, estudos sobre pensamento, percepção e outros processos cognitivos foram formalmente iniciados.
O desenvolvimento teórico sobre essa nova tendência se estenderia aos Estados Unidos no mesmo período, principalmente pela mão do autor Edward Tolman.
Outros autores que trabalharam em termos de cognitivo na América do Norte foram David Ausubel e Jerome Bruner. Na Alemanha, também havia um profundo interesse pelo cognitivo no início do século, liderado principalmente por psicólogos como Wertheimer, Lewin, Koffa e Kohler.
O surgimento do cognitivismo, especialmente na Europa e especificamente na Alemanha, foi posicionado, entre outros motivos, como uma resposta contrária ao que a corrente behaviorista em psicologia vinha promovendo.
Aqueles que defendiam o cognitivismo rejeitaram os conceitos de condicionamento e respostas instintivas aos estímulos.
Desse modo, o cognitivismo passaria a propagar na história a validade do conhecimento e da aprendizagem por meio de experiências, crenças, convicções e desejos, em relação aos cenários cotidianos aos quais um sujeito está sujeito.
Características do cognitivismo
Segundo autores como Jean Piaget, o cognitivo é basicamente a consolidação da aprendizagem por etapas; um processo de reestruturação de esquemas e preceitos mentais e psicológicos que se modificam a cada novo fenômeno.
Essas etapas passam pela assimilação, adaptação e acomodação, até atingir um estado de equilíbrio, no qual o nível de conhecimento adquirido é muito superior.
Esta corrente também procura, no campo da docência, que a ambição do sujeito por mais conhecimentos aumente à medida que os obtém, e incumbe o responsável pelo ensino de criar dinâmicas de acordo com as experiências de cada um dos alunos.
Outros elementos mais formais que compõem a teoria cognitiva são os seguintes:
Conhecimento, intencionalidade e existencialismo
Foi principalmente Immanuel Kant quem lançou as bases conceituais em torno do conhecimento e do indivíduo, apresentando-o como "uma síntese da forma e do conteúdo recebidos pelas percepções".
Desse modo, deixa claro que o conhecimento que cada sujeito recebe é inerente à sua individualidade e capacidade de percepção, sua vivência e atitude a cada momento de sua existência.
A intencionalidade, no caso do cognitivismo, é definida como a abordagem intencional da consciência em relação a um objeto específico.
Finalmente, o conceito de existencialismo é tratado simplesmente como a importância que é dada à própria existência das coisas e seu ambiente; temporalidade como um elemento essencial da existência, e esta como o significado próprio dos objetos.
A partir dessas concepções, o ser humano pode estabelecer relações de interação mais adequadas com seu meio e, por meio de seus aspectos psicológicos, desenvolver um espaço vital para seu desenvolvimento e compreensão do mundo.
Princípio da contemporaneidade
O princípio da contemporaneidade dentro do cognitivismo é um dos valores formais que os especialistas da atualidade usam para ilustrar e explicar a dinâmica psicológica do conhecimento e da experiência.
O conceito por trás desse princípio se refere ao fato de que todo evento psicológico é ativado pelas condições psicológicas do sujeito no momento em que um comportamento se manifesta.
Desse modo, pode-se interpretar que não há nada de absoluto na dinâmica psicológica do cognitivismo e que cada reação está ligada à singularidade do sujeito.
Formas de aprendizagem em cognitivismo
Por se tratar de um fluxo de conhecimento e, como outros, promover a obtenção eficiente deste por meio da interação e inter-relação com o meio ambiente, duas formas formais de obtenção de conhecimento foram estabelecidas.
Por descoberta
O sujeito tem a oportunidade de descobrir as informações por si mesmo; ou seja, não é lido diretamente fornece o conteúdo sobre o qual se deseja ensinar.
Dessa forma, por meio de pistas, o sujeito pode abordar as informações por si mesmo, gerando um interesse muito mais genuíno.
Na recepção
O sujeito é o destinatário de certas informações, que ele pode processar e interpretar de forma repetitiva e significativa.
A forma como esse processo ocorre vai depender muito mais do tipo de conteúdo e da própria atitude do sujeito em relação a esse conteúdo; a própria dinâmica de recepção não é decisiva para o tipo de interpretação.
Referências
- Estefano, R. (2001). Quadro comparativo entre as teorias behaviorista, cognitivista e construtivista. Universidade Pedagógica Experimental Libertador.
- Treinamento de professor. (8 de novembro de 2002). A teoria cognitivista. ABC Paraguai.
- Gudiño, D. L. (2011). Behaviorismo e cognitivismo: duas estruturas de aprendizagem psicológica do século XX. Ciências da Educação, 297-309.
- Ibañez, J. E. (1996). Os quatro "caminhos fortes" da teoria sociológica contemporânea. Papéis, 17-27.
- Mergel, B. (1998). Desenho instrucional e teoria de aprendizagem. Saskatchewan: Programa de Comunicações e Tecnologia Educacional.