As 3 diferenças entre querer e querer - Psicologia - 2023


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A diferença entre querer e querer é algo que muitas vezes é esquecido ao falar sobre relacionamentos amorosos e fontes de motivação.

A distinção entre esses dois conceitos relacionados à psicologia pode nos ajudar a organizar nossas vidas de uma forma que faça sentido. Não ser capaz de compreender as nuances e diferenças entre as emoções pode nos levar a cometer erros totalmente evitáveis.

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As diferenças entre querer e querer

Não, querer e desejar não são a mesma coisa, embora muitas pessoas acreditem que eles têm o mesmo significado. Vamos ver como podemos distingui-los no dia a dia de uma forma simples de entender.


1. O desejo surge da perda

Quando queremos algo, o fazemos a partir de uma tensão ou desconforto que surge do fato de haver algo faltando em nossas vidas (ou que pelo menos percebemos como ausente, embora devesse fazer parte de nosso cotidiano).

Uma maneira fácil de entender essa diferença entre querer e querer pode ser compará-la ao luto, em que sentimos tristeza e ansiedade pela perda de algo que foi significativo para nós.

Claro, o luto é algo muito intenso que associamos inequivocamente com o desconforto, não como no desejo; Mas em ambos os fenômenos psicológicos, a noção de que algo deveria estar lá, mas não está.

Por outro lado, quando queremos algo esta característica não está presente; É muito comum querer algo que nunca imaginamos que nos interessaria.

2. O desejo responde a uma estratégia simples, o desejo a um complexo

Quando queremos algo, costumamos desenvolver estratégias relativamente estruturadas e complexas para atingir esse objetivo, pois entendemos que para isso precisamos investir nisso uma quantidade significativa de tempo, esforço e recursos.


Por outro lado, ao querer algo, o mais comum é que pensemos em uma maneira simples de chegar lá, por exemplo, é típico pensar em investir dinheiro na aquisição de um bem material que é em si o que nos interessa, sem o precisa que lhe atribuamos qualquer outra propriedade além daquela que você possui objetivamente.

3. O desejo é autobiográfico

Como a venda é o processo clássico pelo qual obtemos bens e serviços específicos que são relativamente fáceis de descrever e entender, muitas vezes, quando queremos algo, pensamos automaticamente em como chegar lá com um único passo: a transação econômica no mercado.

Ao mesmo tempo, a grande maioria dos produtos no mercado é produzida em massa para atender a uma necessidade objetiva compartilhada por muitas pessoas.

Se o que queremos fosse realmente um objeto de desejo, seria muito mais difícil encontrá-lo, pois precisamos dele, uma vez que devemos preencher um vazio cuja razão de ser é o que passamos ao longo de nossas vidas.


O desejo é algo muito mais único, pertencente a cada um, embora o querer não seja tão único, por isso uma simples propaganda pode despertar o mesmo interesse em milhares de pessoas de diferentes níveis socioeconômicos.

As implicações na vida amorosa

Como vimos, o desejo nos leva a buscar algo que se enquadre no relato autobiográfico que criamos por meio do processo pelo qual interpretamos tudo o que nos aconteceu ao longo de nossas vidas, enquanto a ação de querer responde a um sentimento muito mais espontâneo o que nos leva a direcionar nossa atenção para necessidades simples e fáceis de entender por qualquer pessoa.

Portanto, no amor, o ideal é encontrar um equilíbrio entre o querer e o querer. Se desejarmos, corremos o risco de impor à outra pessoa uma história sobre quem ela é, uma história que se enquadre apenas na nossa visão dela, ao passo que se apenas quisermos a relação que ela pode nos dar o link será superficial e fácil de desestabilizar.

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Suas implicações no marketing

No mundo do marketing e da publicidade, também é importante saber as diferenças entre querer e querer, porque em a grande maioria dos casos está tentando satisfazer uma necessidade querendo.

No entanto, em certos casos, você pode tentar apelar ao desejo sugerindo qualidades abstratas que preenchem um vazio comum em um determinado segmento do público, de compradores potenciais. É claro que você nunca se ajustará exatamente ao vazio de uma pessoa em particular, mas tornará mais fácil para a imaginação das pessoas para quem essas campanhas se destinam fazer o resto.