Traçado urbano: características, tipos - Ciência - 2023


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Traçado urbano: características, tipos - Ciência
Traçado urbano: características, tipos - Ciência

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o layout urbano É um dos elementos fundamentais da morfologia urbana, visto que leva em consideração as vias e redes de circulação dos centros e cidades. Por meio dela é possível perceber os processos de crescimento das cidades, ordenamento do território, traçado das ruas, evolução demográfica e diferenças de ordenamento.

O traçado urbano depende das condições de solo, relevo e clima. Esses componentes são essenciais para a construção de estruturas e vias projetadas pelo homem. Por meio do traçado urbano, é possível conhecer o desenvolvimento das cidades ao longo do tempo e atribuir características únicas a cada uma delas.

Caracteristicas

- Responde à capacidade de gerar espaço público para conectividade e mobilidade de forma sustentável.


- Busca elevar a qualidade de vida de quem mora na cidade.

- Devido à conectividade das ruas, é possível criar um ambiente acessível para moradores e visitantes.

- Eles definem o padrão em termos de descrição de ruas e quarteirões.

- Alguns autores descrevem o layout como a espinha dorsal da cidade tradicional.

- Ajuda a promover a equidade social porque projeta cada espaço com acesso a todos os grupos socioeconômicos.

- Locais com estradas largas e retas facilitam a distribuição da luz natural e das correntes de ar.

- Setores com traços irregulares são propensos ao acúmulo de sujeira e à propagação de doenças.

- Está intimamente relacionado ao processo de crescimento das cidades.

- Cada tipo de traço designa um modelo diferente de cidade.

Tipos

Retangular, tabuleiro de xadrez ou grade

Refere-se a uma rede de estradas em que a cidade é disposta de forma quadrada e as ruas se cruzam em ângulos retos.


O principal objetivo desse tipo de rastreamento é fornecer a oportunidade de crescimento eqüitativo ao longo do tempo. No entanto, isso não é possível porque encontra vários obstáculos naturais.

Os edifícios públicos desempenham um papel preponderante e possuem espaços abertos para futuras distribuições. Estima-se que os primeiros registros do tipo tabuleiro de xadrez datam do planejamento urbano de cidades gregas e romanas, bem como das cidades coloniais hispano-americanas e europeias do séc. XIX.

Raio cêntrico ou radial

O eixo principal é o centro da cidade; de lá, as ruas são transmitidas para várias direções em formato de rádio.

Placa irregular ou quebrada

É um tipo de AVC que carece de organização ou planejamento, pois se caracteriza pelo crescimento espontâneo. Os prédios são dispostos aleatoriamente, as ruas são sinuosas e estreitas e muitas não têm saída. Há uma disparidade na altura dos edifícios e não há regulamentação de planejamento e posse da terra.


Este modelo foi gradativamente substituído pelo modelo reticular para contribuir com a estruturação de cidades organizadas, com melhor distribuição de água potável, energia elétrica e espaços com melhor conectividade. Este modelo era típico de cidades medievais.

Deliberado irregular

São vestígios recentes onde não foi encontrado um centro específico. O modelo corresponde ao tipo cidade-jardim.

Barroco

Corresponde a uma classificação do modelo quadriculado, mas com a diferença de que os traços incluem eixos radiais colocados para originar rotundas e praças, de forma a romper com o modelo quadriculado.

Quanto à relação com a parcela urbana

Nesta classificação estão os traços:

- De acordo com as funções que se desenvolvem nestas: residencial, comercial, administrativa.

- Quanto à estrutura viária: primária, secundária, terciária.

- De acordo com os tipos de tráfego: veicular / pedestre, pesado / leve, público / privado.

- Acordos com a organização de bairros e setores: estruturante, bairro, principal ou avenida.

Desenho urbano da Cidade do México

Era pré-hispânica

Durante a época pré-hispânica, o objetivo principal da Cidade do México era a defesa, correspondendo às intenções de controle, dominação e conquista do Império Asteca. Registros de um traço do tipo ortogonal ou quadriculado já foram encontrados.

Presume-se que a estrutura básica consistia em quatro estradas em forma de cruz, deixando o centro da cidade como o local onde se estabeleceriam os mercados, palácios e centros cerimoniais de reis e nobres. Desta área, ruas e caminhos de pedestres foram desconsiderados.

No entanto, acredita-se que um dos graves problemas do local eram as constantes enchentes, que causavam a disseminação de doenças e condições insalubres.

Era colonial

A distribuição descrita acima foi mantida durante a colônia: havia uma praça central com um espaço geométrico básico e arquitetura civil voltada para a satisfação das necessidades sociais. Isso correspondia às portarias estabelecidas por Felipe II no s. XVI.

Com relação aos templos indígenas, estes foram relegados a bairros fora dos centros urbanos espanhóis, o que serviu para distribuir as classes sociais da época.

No S.No século XVIII, novas propostas são concebidas para uma melhor distribuição da cidade, graças à influência do Iluminismo e da tendência neoclássica na Europa. Essas propostas exigiam simetria, ordem e regularidade para contribuir com a saúde pública.

Século XIX

O s. XIX foi uma época ideal para a construção e reconstrução de templos, conventos, monumentos, praças, jardins e diferentes obras públicas.

Graças à influência francesa, em meados deste século a Cidade do México experimentou um florescimento arquitetônico de acordo com as tendências ideológicas e a importância econômica do momento. Isso também ajudou a diminuir as taxas de mortalidade devido às melhores condições das estradas.

Devido às mudanças políticas e sociais, e constantes inundações, na segunda metade do s. No século XIX, a planta retangular foi quebrada para dar lugar a uma estrutura mais livre, com o objetivo de atender às necessidades da população.

Era atual

Com a chegada do s. XX a cidade foi modernizada graças ao desenvolvimento industrial avançado. Na ocasião, o crescimento sustentável foi deixado de lado para passar à diversificação de alternativas de crescimento populacional.

Na década de 1970, a Lei Geral de Assentamentos Humanos foi promulgada com o objetivo de homogeneizar e centralizar os esforços de planejamento urbano.

Atualmente, os esforços estão voltados para a modernização dos bairros da periferia e para proporcionar aos seus moradores melhores condições para o desenvolvimento de suas atividades diárias.

Referências

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