As 10 teorias filosóficas mais interessantes - Psicologia - 2023
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Contente
- As 10 teorias filosóficas mais relevantes
- 1. Teoria das idéias de Platão
- 2. Teoria do eterno retorno de Nietzsche
- 3. A alma no corpo, de René Descartes
- 4. Teoria pragmática de William James
- 5. Teoria da educação equitativa por Mary Wollstonecraft
- 6. Teoria do Bom Selvagem de Rousseau
- 7. Hume's Fork
- 8. Teoria metafísica de Spinoza
- 9. A mística dos números pitagóricos
- 10. A Teoria Tao de Lao Tzu
Se alguma coisa caracterizou a filosofia ao longo da história, foi o grande número de paradigmas de pensamento que ela criou.
Entre os grandes pensadores as teorias filosóficas mais originais, grandes e até malucas nasceram, e muitos deles deixaram uma marca em nossa forma de interpretar a realidade e em nossas relações pessoais.
As 10 teorias filosóficas mais relevantes
Nem todas as teorias filosóficas tiveram o mesmo peso; Alguns foram rapidamente esquecidos, enquanto outros, desatualizados ou não, continuam a ressoar em nossa consciência, ajudando-nos a compreender parte de nossas experiências em determinados momentos. A seguir, faremos uma breve revisão deles.
1. Teoria das idéias de Platão
Este antigo filósofo grego é um dos mais lembrados pela influência que teve na cultura ocidental centenas de anos antes de ela existir.
A crença de que os sentidos nos enganam e que a realidade existe independentemente de nossas opiniões e os pontos de vista foram formulados extensivamente na teoria das idéias de Platão, o que distanciou esse pensador dos sofistas, que professavam um relativismo muito conveniente para fazer negócios com cursos de oratória.
Por outro lado, essa teoria filosófica tem suas raízes na concepção particular de realidade de Platão: para ele, o que realmente existe são ideias perfeitas das coisas, e o que geralmente entendemos por matéria nada mais é do que uma miragem, um reflexo imperfeito dessas essências que eles tentam imitar.
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2. Teoria do eterno retorno de Nietzsche
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche moldou seu pensamento vitalista por meio de sua teoria do eterno retorno. Parte-se da ideia de que a vida a que devemos aspirar é aquela que gostaríamos que se repetisse infinitamente muitas vezes, não só em relação ao que acontece ao nosso redor, mas também incluindo nossos pensamentos e emoções nesse ciclo. eterno.
3. A alma no corpo, de René Descartes
Descartes foi um dos principais representantes do dualismo, a doutrina segundo a qual a realidade é composta de pelo menos dois elementos da mesma categoria hierárquica independentes um do outro.
Este pensador francês, em particular, desenvolveu extensivamente uma teoria segundo a qual em cada ser humano há um corpo e uma substância espiritual que o dirige e essa é a fonte de nossa consciência.
4. Teoria pragmática de William James
William James não foi apenas um dos filósofos mais importantes de seu tempo, mas também um dos fundadores da psicologia como ciência. Uma de suas idéias mais revolucionárias era que nossas crenças têm um efeito real no tipo de vida que vivemos. Acreditar em uma coisa ou outra pode ser o que nos leva a morrer ou a construir padrões de vida muito bons. Sua maneira de pensar era um apelo a agir como se nossas ações fizessem a diferença para permitir que este padrão seja cumprido graças às nossas aspirações e crenças.
5. Teoria da educação equitativa por Mary Wollstonecraft
No século XVIII, o sentio comum ditava que homens e mulheres deveriam receber uma educação diferente que se adequava às suas diferentes "naturezas". Essa ideia foi contestada por Mary Wollstonecraft, que fez algo revolucionário: desafiar a ideia de que o fato de homens e mulheres se comportarem de maneira diferente significa que esse deve ser o caso em todos os casos ou mesmo promovido socialmente.
Em suma, esta referência do feminismo primitivo apontou que, independentemente de nossas características biológicas, somos todos seres humanos e por padrão merecemos tratamento igual, independentemente de qualquer discriminação.
6. Teoria do Bom Selvagem de Rousseau
Jean-Jacques Rousseau foi um dos maiores críticos do Iluminismo e questionou a ideia de que o progresso científico produzia mais bem-estar social em termos de desenvolvimento humano e padrões de vida para todos. Em vez disso, ele apontou que a criação de sociedades marcadas pela complexidade das relações pessoais e a criação de hierarquias e normas pode ser um retrocesso.
Para este pensador, o efeito do desenvolvimento das civilizações poderia fazer vamos parar de levar em consideração a humanidade das pessoas e passamos a tratá-los como recursos para obedecer a um "bem comum". A essa dinâmica se contrapunha a ideia do bom selvagem, encarnado por meninos e meninas que, não tendo sido plenamente socializados, se comportariam de maneira mais ética e mais pura do que adultos corrompidos pelas convenções, pelo menos segundo este autor.
Por outro lado, isso não significa que Rousseau acreditasse que em algum momento de nossa história a ausência de civilização trouxe a paz. Em todo o caso, é uma situação hipotética que serve para exemplificar a forma como, segundo este filósofo, a sociedade nos brutaliza.
Posteriormente, a teoria do bom selvagem foi amplamente criticada por grandes líderes da psicologia evolucionista, como Steven Pinker. No entanto, essa ideia continua sendo uma referência simbólica em nosso modo de pensar.
7. Hume's Fork
David Hume é provavelmente o representante mais importante da filosofia empirista, segundo a qual o conhecimento é construído por meio de nossas experiências e interações com a realidade, e não tanto por meio da reflexão e do isolamento.
Uma de suas grandes contribuições para a história foi sua teoria sobre a bifurcação do conhecimento. Isso estabelece que o conhecimento é composto por enunciados demonstrativos, que são autoevidentes, e outros que são prováveis e que nos falam sobre propriedades do mundo que nos rodeia. Os primeiros são governados fundamentalmente pela lógica formal, enquanto os últimos são gerados pela experiência. As primeiras são sempre verdadeiras, mas não nos dizem nada sobre o que acontece na natureza, enquanto as últimas nos falam sobre aspectos específicos de nossas vidas, mas não precisam ser verdadeiras.
Para Hume, é necessário conheça as limitações e vantagens de cada uma dessas duas formas de conhecimento para não confundi-los e tirar conclusões que nos trarão problemas.
8. Teoria metafísica de Spinoza
Benedictus de Espinoza foi um dos grandes filósofos da Europa do século XVII e propôs uma visão mística do mundo à nossa volta. Sua concepção do divino o levou a defender a ideia de que todos os elementos da natureza são igualmente sagrados e espirituais, uma vez que todos formam, ao mesmo tempo, Deus. Para Spinoza a alma não era algo exclusivo dos seres humanos, mas estava em toda parte: nas plantas, nas rochas, nas paisagens, etc.
9. A mística dos números pitagóricos
Os pitagóricos eram uma seita helênica cuja relação com o mundo da matemática ia muito além do interesse puramente intelectual. Eles acreditavam que tudo na natureza segue as regras dos números, e que a essência de tudo o que existe está nesses elementos. Assim, a matemática foi concebida como o elemento sagrado que estruturou a matéria e as ideias.
Essa devoção aos números e suas relações pode ser compreendida se considerarmos que a matemática parece descrever a mecânica formal do mundo: suas leis se aplicam a qualquer hora, em qualquer lugar, de modo que parecem criar "a forma" do mundo.
10. A Teoria Tao de Lao Tzu
Lao Tse é uma das figuras mais influentes da história chinesa, e tem bons motivos; desenvolveu uma concepção da natureza que se baseia na ideia de que tudo flui como deveria, sem intervenção humana. Segundo esta filosofia, o desejável é não interferir no desenvolvimento natural das coisas, moderar as próprias ambições e viver com humildade sem se desviar do caminho da virtude.
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