Roedores: evolução, características, alimentação, reprodução - Ciência - 2023


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Roedores: evolução, características, alimentação, reprodução - Ciência
Roedores: evolução, características, alimentação, reprodução - Ciência

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o roedores São mamíferos placentários pertencentes à ordem Rodentia, caracterizados por apresentarem em cada mandíbula superior e inferior um par de incisivos sem raiz e com crescimento contínuo. Esse enorme grupo de animais inclui ratos, esquilos, marmotas, castores e porcos-espinhos, entre outros.

A forma de locomoção é variada, podendo andar de forma quadrúpede, correr, escalar, cavar, pular, nadar e até deslizar. O esquilo voador siberiano (Pteromys volans) pode mover-se de uma árvore para outra planando, estendendo as membranas que unem seus membros anterior e posterior.

Os roedores possuem grande capacidade cognitiva, aprendem rapidamente, entre outras coisas, a reconhecer e evitar iscas envenenadas. As cobaias podem aprender os caminhos que as levam a encontrar seus alimentos preferidos: frutas. Os esquilos podem localizar facilmente sua comida, graças à sua memória espacial, também contando com seu olfato especializado.


Embora algumas espécies sejam consideradas pragas para os humanos, elas também podem desempenhar funções ecológicas. Na América do Norte, as escavações feitas por cães da pradaria na construção de suas cavernas desempenham um papel importante na aeração do solo e na distribuição de nutrientes.

Comportamento

Social

Os roedores têm uma ampla gama de comportamentos relacionados à organização social, alimentação, defesa e acasalamento.

Alguns roedores, ao localizar o alimento, levam apenas pequenas porções dele, para obter informações sobre seu sabor. Se gostarem, voltam ao local em busca de mais, podendo transferi-lo para sua toca.

Se o alimento for apresentado em tamanhos grandes, eles o quebram em pedaços menores para poderem ser introduzidos na caverna. Freqüentemente, acredita-se que os roedores carregam sua comida para a toca para armazenamento e uso em tempos de escassez.


No entanto, pesquisas têm possibilitado associar esse comportamento à capacidade de consumir alimentos em local seguro, longe da ameaça de predadores ou outros comensais da mesma espécie.

Os roedores são organizados em grupos que envolvem um determinado comportamento territorial e hierárquico. Os machos ou fêmeas, dependendo da espécie, costumam ser territoriais em situações como a defesa da toca, as vias de alimentação e os locais onde constroem o ninho.

Namoro

Antes do acasalamento, roedores machos cortejam usando vocalizações ultrassônicas, em uma frequência que não pode ser captada pelo ouvido humano. Pesquisas mostram que esses sons são mais do que guinchos, são "canções" com características rítmicas especiais.

O macho começa a emiti-los no momento de sentir o cheiro da urina da fêmea, o que lhe permite saber que ela é sexualmente adequada para acasalar.


Como parte do namoro, antes da cópula, o roedor macho pode morder suavemente a cabeça ou algumas partes do corpo da fêmea. Você também pode sentir o cheiro de sua área urogenital. O ato sexual entre membros desta espécie não ultrapassa 20 segundos.

Evolução

A dentição é a característica usada para reconhecer os fósseis de roedores, cujo registro mais antigo vem do Paleoceno, há 66 milhões de anos. Esses fósseis são encontrados na América do Norte, Europa e Ásia.

A diferença entre mamíferos e glires, um clado formado por lagomorfos e roedores, ocorreu no final do Cretáceo. Acredita-se que os roedores tenham evoluído no continente asiático, onde multituberculados, uma espécie extinta de mamífero, foram afetados pela extinção do Cretáceo-Paleógeno.

Devido a esse vácuo ecológico, os roedores puderam se diversificar. No entanto, multituberculados e roedores sobreviveram juntos por pelo menos mais 15 milhões de anos.

No Eoceno, os roedores começaram a desenvolver características específicas, dando origem a novas espécies. No final desse período pré-histórico, os Histricognatos emigraram para a África, de modo que posteriormente alguns deles chegaram à América do Sul, há cerca de 41 milhões de anos.

Quando o continente africano se uniu ao asiático, durante o Mioceno, os roedores africanos começaram a se espalhar pela Ásia e Europa. Algumas dessas espécies eram grandes. Roedores primitivos chegaram à Austrália há cerca de 5 milhões de anos.

Taxonomia

  • Reino animal.
  • Sub-reino: Bilateria.
  • Infra-reino: Deuterostomia.
  • Filo: Cordados.
  • Subfilo: Vertebrados.
  • Infrafilum: Gnathostomata.
  • Superclasse: Tetrapoda.
  • Classe: Mamífero.
  • Subclasse: Theria.
  • Infraclass: Eutheria.

Ordem Rodentia

Subordem Anomaluromorpha

A maioria das espécies desse grupo possui patágio, uma membrana epitelial encontrada entre as patas dianteiras e traseiras, semelhante à encontrada em verdadeiros esquilos voadores.

Sua cauda é caracterizada por possuir, na parte ventral, duas bandas de escamas. O esquilo Zenker e o esquilo de cauda escamosa são alguns dos representantes desta subordem.

Suborder Castorimorpha

Esses animais têm uma constituição corporal forte, variando em tamanho de 12 a 30 centímetros. Os machos são geralmente maiores que as fêmeas, quase dobrando seu peso. A cor de seus cabelos geralmente combina com os tons do habitat onde crescem.

Eles têm bochechas muito grandes em forma de bolsa. Seus olhos são pequenos e sua cauda é curta e com muito pêlo. Alguns exemplos são castores e ratos canguru.

Subordem Hystricomorpha

Seu habitat é desertos rochosos, eles são roedores de médio porte. Seu cabelo é longo e sedoso, geralmente em tons de castanho. Algumas espécies são noturnas e vivem em tocas.

Sua dieta é baseada em tubérculos e bulbos vegetais. Os porcos-espinhos e as cobaias pertencem, entre outras espécies, a esta subordem.

Suborder Myomorpha

Eles podem ser agrupados levando em consideração as características de suas mandíbulas e molares. Os músculos masseteres medial e lateral podem se mover para frente, possibilitando roer. Eles estão localizados em diferentes habitats de quase todos os continentes, exceto a Antártica.

Uma de suas comidas favoritas são as sementes. Alguns animais nesta subordem são o hamster, os camundongos e os ratos verdadeiros.

Subordem Sciuromorpha

Seu corpo é geralmente magro, com cauda espessa e olhos grandes. Em algumas espécies, os membros posteriores são mais longos do que os anteriores, com 4 ou 5 dedos em cada perna. Estes têm almofadas e garras, que lhe permitem subir em árvores e agarrar a sua comida.

Os esquilos, representantes dessa subordem, podem descer das árvores movendo-se de cabeça para baixo.

Características gerais

-Os sentidos

Alguns espécimes têm chamadas especiais para se comunicar, por exemplo, os chamados de alarme que fazem quando se sentem ameaçados. Essas vocalizações podem se tornar tão específicas que têm uma para cada predador. Além disso, o timbre e o tom deles indicam a urgência da situação.

Visão

Os roedores possuem dois tipos de receptores de luz, portanto são dicromáticos. Eles são sensíveis aos raios ultravioleta, que são encontrados em níveis elevados durante o dia e ao anoitecer. Isso é vantajoso para os roedores que estão ativos durante essas horas.

Toque

Os roedores produzem vibrações quando atingem o solo com os pés ou a cabeça. Essas ondas são capturadas e interpretadas por outros animais da mesma espécie, recebendo sinais de alerta ou cortejo.

O rato-toupeira cego bate com a cabeça nas paredes dos túneis onde vive para se comunicar com outros ratos-toupeira vizinhos.

Cheiro

O cheiro é usado para demarcar territórios e também para reconhecer seus familiares, tendo um comportamento especial para eles, conhecido como nepotismo. Sinais de cheiro podem vir da urina, fezes ou suor.

-Dimorfismo sexual

Em algumas espécies, os machos são maiores do que as fêmeas, enquanto em outras ocorre o contrário. O dimorfismo de tendência masculina ocorre em esquilos terrestres e ratos-toupeira solitários, e o dimorfismo de tendência feminina está presente em ratos saltadores.

-Caro

Seu nariz é curto, com uma ponta arredondada. A cavidade oral é dividida em duas, a parte anterior possui os incisivos e a parte posterior os pré-molares e molares.

O lábio superior é dividido de forma que os incisivos sejam visíveis, apesar de a boca estar fechada. A língua é curta, coberta por pequenas papilas gustativas.

-Rabo

A grande maioria dos roedores possui cauda, ​​variando em forma e tamanho. Alguns são preênseis, como no rato da colheita, outros são vestigiais. Às vezes, ele pode ser separado do corpo do animal, permitindo que ele escape do predador. Pode acontecer que esta cauda cortada se regenere.

A cauda pode ser usada para se comunicar, assim como as toupeiras, que a golpeiam contra a superfície da água.

-Tamanho

Seu tamanho é variável. Uma das espécies menores é o rato do pântano (Delanymys Brooksi), que mede 6 centímetros e pesa entre 6 e 7 gramas. A maior é a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), que pesa 65 quilos e mede 134 centímetros de comprimento.

-Mandíbula

A mandíbula inferior se move para frente enquanto mastiga e para trás quando precisa mastigar. Tem uma musculatura forte, aumentando seu poder de roer coisas de alta dureza

-Extremidades

As pernas possuem garras, sendo estas longas nas espécies escavadoras e afiadas nas arbóreas. Os membros anteriores costumam ter 5 dedos, onde se inclui um polegar oposto, enquanto os posteriores têm 3 ou 5 dedos, o cotovelo permite uma grande flexibilidade ao membro.

Eles são na sua maioria animais plantígrados, envolvendo andar nas palmas das mãos e na planta dos pés.

-Bolsa

Este órgão é uma característica morfológica particular em ratos canguru, hamster e esquilo. São duas “bolsas” que podem chegar às orelhas do animal, podendo ser retiradas de dentro para fora para serem limpas. No hamster, eles são abertos na boca, enquanto no Geomyvoidea eles abrem na bochecha.

Os camundongos não possuem essa bolsa, mas a elasticidade em suas bochechas permite que se estiquem, cumprindo a mesma função.

Alimentando

Os roedores têm uma dieta baseada em vegetais, que inclui folhas macias, sementes, plantas fibrosas, grama ou raízes. Outros são carnívoros, eventualmente consumindo carniça.

Eles também comem insetos, como pequenos artrópodes, larvas ou minhocas. A dieta onívora de alguns roedores é composta por diferentes plantas e materiais de origem animal.

Para obter seu alimento, a grande maioria dos roedores são oportunistas, consumindo os alimentos que encontram em seu caminho, enquanto outros são predadores. O alimento pode ser consumido no local onde é recolhido ou levado para sua toca.

Aparelho digestivo

O sistema digestivo está condicionado a um tipo de dieta à base de plantas, embora algumas espécies sejam onívoras, carnívoras ou insetívoras.

O estômago é uma câmara única. Alguns exemplos de lemingues realizam a pré-digestão dos alimentos em uma parte desse órgão, como ocorre em animais ruminantes.

As células vegetais contêm celulose, um elemento químico difícil de ser processado pelo corpo. No caso dos roedores, a desintegração das moléculas de celulose ocorre no ceco, graças à ação de bactérias. O cólon possui dobras que auxiliam nessa ação.

No intestino grosso, o cólon produz dois tipos de fezes, as duras, que contêm resíduos não reutilizáveis, e as moles, chamadas cecótropo, ricas em nutrientes que não podem ser totalmente desintegrados.

Muitas espécies de roedores são cecotróficos, pois consomem suas fezes moles para aproveitar ao máximo os nutrientes que contém.

Reprodução

O sistema reprodutivo em machos e fêmeas está localizado na parte posterior do abdômen. As células reprodutivas são encontradas nos ovários, no caso das mulheres, e nos testículos dos homens. Estes são os óvulos e espermatozóides, respectivamente.

Os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor masculino são escroto, testículos, epidídimo, pênis, próstata e vesícula seminal.

O pênis possui um osso extraesquelético denominado bastão, que não está conectado ao resto do esqueleto. Isso contribui para o processo de acasalamento, permitindo que a ereção do pênis dure mais.

Os testículos podem estar localizados externamente ou dentro da cavidade abdominal. Em algumas espécies, eles apresentam um declínio sazonal.

Os órgãos reprodutivos femininos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina. Os ovários estão dentro de uma bolsa ovariana sustentada por uma membrana chamada mesovário.

As mulheres têm um útero duplo, que se junta à vagina distalmente. Na parte ventral deste, o clitóris está localizado. A abertura vaginal para o exterior do corpo é protegida pelos lábios da vulva.

Acasalamento

Uma vez que machos e fêmeas atingem a maturidade sexual, os ciclos reprodutivos começam. As ninhadas começam a acontecer uma após a outra, com diferença de 120 ou 160 dias, isso porque as fêmeas são poliéstricas.

Na grande maioria dos roedores, a ovulação ocorre como um ciclo regular, como é o caso das ratas marrons. Em outras espécies, é induzida durante o acasalamento, como ocorre em alguns espécimes de camundongos.

Durante a cópula, os machos de algumas espécies depositam um tampão na abertura genital feminina. A função disso é evitar que os espermatozoides saiam da vagina, além de evitar que outros machos inseminem aquela fêmea. Este plug pode ser retirado pelas fêmeas, sempre que desejarem.

Gestação

A gestação pode durar entre 22 e 24 dias. Nessa fase, a fêmea pode conviver com o macho, mas quando se aproxima a hora do parto, ele se afasta, pois a fêmea fica inquieta e com medo na hora do parto.

Se ela se sente estressada ou algo a perturba, ela pode assumir esses estímulos como sinais de ameaça e pode ter reações extremamente agressivas, mesmo com seus próprios filhos.

Alguns grupos de roedores caracterizam-se por serem altamente férteis, onde a fêmea pode dar à luz muitas vezes ao ano, a gestação é curta e a ninhada é composta por numerosos jovens.

Muitos membros da ordem rodentia são monogâmicos, onde o macho e a fêmea formam uma espécie de vínculo. Outros são polígamos, onde os machos monopolizam e tentam acasalar com várias fêmeas.

Anatomia e morfologia

Dentes

Em todos os roedores, os dentes incisivos não têm raízes. Estes possuem uma camada de esmalte na parte frontal e dentina mais macia na parte posterior. Seu crescimento é constante.

Enquanto os incisivos realizam seus movimentos de mastigação, o que fazem uns contra os outros, a dentina se desgasta, deixando a borda do dente muito pontiaguda, semelhante à de uma lâmina.

Eles não têm caninos, o que cria um espaço, chamado diastema, entre os incisivos e os molares. Seu número pode variar de 4 a 22, e eles podem ou não ter raízes.

Seu crescimento é contínuo e sua copa freqüentemente alta, embora alguns possam apresentá-la baixa. Os molares são especializados em triturar alimentos.

A estrutura da articulação mandibular garante que os incisivos superiores e inferiores não coincidam na mastigação, além de evitar que os pré-molares e molares entrem em contato enquanto o animal está roendo.

Crânio

No crânio dos roedores, pode-se observar um grande desenvolvimento da mandíbula, incisivos e molares, conferindo-lhe um aspecto único nos mamíferos.

A órbita ocular está aberta na parte de trás. A extremidade do osso zigomático está muito mal desenvolvida ou em muitos casos não existe. O forame lacrimal está sempre próximo à órbita do olho. O arco zigomático está localizado atrás dos pré-molares e molares.

O osso nasal é grande, estendendo-se para a frente, sendo separado da maxila graças ao osso incisivo. Eles têm um osso palatino curto.

O parietal é muito menor do que o intraparietal.O touro timpânico é grande e está sempre presente em roedores. Nos gerbilos existe também um touro mastoidal, localizado na região posterior do crânio, em forma de protrusão.

O maxilar inferior, em sua parte anterior, é estreito e redondo, ao contrário do formato grande e menos arredondado de sua parte anterior. Esta característica é típica da ordem Rodentia.

Esqueleto

O esqueleto tem uma constituição arredondada, com patas dianteiras curtas e patas traseiras ligeiramente mais longas. São plantígrados e com cauda, ​​geralmente longos. Porém, devido ao habitat e ao tipo de alimentação, essas estruturas podem ter características específicas, adaptadas a essas necessidades.

A coluna vertebral é composta por 7 vértebras cervicais, 13 torácicas, 6 lombares e um número variável de vértebras caudais. A omoplata é estreita, com um acrômio longo. Alguns espécimes apresentam clavícula, embora em alguns ela seja pouco desenvolvida ou inexistente.

Um grande grupo de músculos, chamados isquiotibiais, são inseridos na pelve, sendo a inserção distal destes na tíbia. A articulação púbica é longa e óssea.

As patas dianteiras têm uma separação notável entre a ulna e o rádio. Nos posteriores, a tíbia e a fíbula crescem juntas nas espécies que se movem ao pular, permitindo amortecer o forte impacto que a articulação superior recebe.

O dedão do pé pode estar subdesenvolvido ou ausente. Nos gerbils, os metatarsos das patas traseiras são alongados, crescendo, em algumas espécies, juntos.

Habitat

Os roedores fazem parte dos mamíferos mais difundidos em todo o mundo e podem ser encontrados em todos os territórios continentais, exceto na Antártica. Estes são os únicos placentários que colonizaram, sem intervenção humana, a Nova Guiné e a Austrália.

Os seres humanos tornaram mais fácil para esses animais se espalharem para lugares remotos, como ilhas oceânicas. Desta forma, os roedores demonstram sua facilidade de adaptação a locais de frio extremo, como a tundra, e desertos áridos.

As espécies que vivem em locais áridos constroem abrigos, para se protegerem das adversidades do meio ambiente. Podem ser buracos nas árvores, fendas nas rochas, ninhos de folhas e gravetos, tocas ou redes complexas de túneis subterrâneos.

Alguns são arbóreos, como porcos-espinhos, enquanto outros espécimes, como ratos-toupeira, vivem quase exclusivamente sob o solo. Outros grupos moram na terra, tendo tocas para se esconder.

Castores e ratos-almiscarados são considerados roedores semi-aquáticos, embora o que mais se adaptou a viver na água seja o rato-d'água, que se localiza na foz dos rios, principalmente no sul da França.

Referências

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