13 poemas em maia e sua tradução para o espanhol - Ciência - 2023
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Contente
- Poemas em maia com tradução para o espanhol
- 1- Em K'aba
- Meu nome
- 2- Para Yáamaj
- Seu amor
- 3- At xsum li waam
- Minha alma gêmea
- 4- Bin em tzuutz a chi
- Eu vou beijar sua boca
- 5- Tz’utz’a chi tu caapcool hok che
- Beije seus lábios pela cerca
- 6- Coox c’kam nicte
- Vamos receber a flor
- 7- Kay nicte
- A canção da flor
- 8- U yayah kay h’otzil xmana x’pam oot che
- A canção de luto dos pobres órfãos
- 9- Ok baltz’am
- A canção do trovador
- 10- Ch’och’ojLäj Ja ’
- Água Clara
- 11- Bbaaxal tuch’bil ju’un
- Pipa
- 12- Sajkil
- Medo
- 13- Ti Chichen Itzá
- Para Chichén Itzá
- Referências
o poemas em mayaSão textos que, como as demais amostras líricas, buscam expressar sentimentos, ideias, amor e pensamentos filosóficos. Os maias também usam poesia para refletir seus rituais religiosos e valores espirituais.
A poesia maia é caracterizada pela musicalidade. Este elemento é criado graças à própria linguagem. Em particular, os sons vocálicos (que podem ser simples ou duplos) estão envolvidos na criação de ritmo e tempo no trabalho.
Existem várias compilações de poemas maias, entre os quais "As canções de Dzitblaché". Este texto foi escrito no século 18 e contém obras que datam do século 15 (antes da chegada dos europeus).
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Poemas em maia com tradução para o espanhol
1- Em K'aba
Em K'abae
Tikin O'tel
chi’il chi ’chi’chi’al
u chá’acha’al tumén u dzay máako’ob
Dzok em pitik ou nookil em k'aba '
je bix u podzikúbal kan tu xla apenas
(…)
Em k'abae
cha takan ti 'paalal.
Em k'abae
tatak’cha’so tuten p’ek.
Bejlae mina'an em Kaaba.
Ter aluxén so in sosok’ik u tzotzel u pool yáamaj.
Meu nome
Meu nome
é uma pele recheada
que de boca em boca é mordido,
é mastigado pelas presas das pessoas.
Eu me despi das vestes do meu nome
como a serpente muda sua pele.
(…)
Meu nome
É um chiclete que as crianças não podem ter.
Meu nome foi rejeitado com desprezo.
Então, eu não tenho mais um nome.
Sou um espírito que brinca com os cabelos do amor.
2- Para Yáamaj
Misture máak ku yuk’ul tin luuch,
Misture máak ku jupik e k’ab ichil em alho-poró
misture máak ku janal tin laak.
A yámae júntuul tzayam kóil peek ’ch’apachtán tumen máako’ob.
Najil naj ku páatal yéetel u xtakche’il jool naj.
Seu laakal máak yojel dzok u chíiken a yáamaj.
Seu amor
Ninguém bebe da minha cantina
ninguém desliza a mão na minha cesta de pão,
ninguém come do meu prato.
Seu amor é um cão raivoso que é repelido por todos os outros.
Em cada casa, as portas estão fechadas para você.
E as pessoas sabem que seu amor me mordeu.
3- At xsum li waam
At xsum li waam,
k’ajo ’laatuulanil ...
Jo ’jun li mukuy naq narupik
chi ru li loq’laj choxa laach’ool
chan chan tawi ’li tuuxil noq’
ut li xnaq ’laawu nalemtz unk jo’
junaq li ch’ina ’usil uutz’ u’uj.
(…)
Ut li waam napsik’ok sa ’xna’aj
naq nakatwil, xb’aan naq maa’ani chik
junaq jo ’laa’at, jo’kan naq nakatinra
ut nank’e e laaloq’al.
Minha alma gêmea
Minha alma gêmea,
quão delicado você é ...
como uma pomba voadora
através do céu sagrado, seu coração
como um botão de algodão,
seus olhos brilham como
a flor mais bonita.
(…)
Meu coração salta em sua gaiola
quando ele te vê, porque não há mais ninguém
como você, e é por isso que te amo
e eu canto louvores para você.
4- Bin em tzuutz a chi
Bin in tz’uutz ’a chi
Tut yam x cohl
X ciichpam zac
E um e um u ahal
Eu vou beijar sua boca
Eu vou beijar sua boca
entre as plantas do milharal,
beleza cintilante,
você deve se apressar.
5- Tz’utz’a chi tu caapcool hok che
Tz’a ex a hatz’uutz nokeex;
tz'ooc u kuchul kin h cumec olil;
xeech u tzou tzotzel a pol;
tz’a u lemcech ciichcelmil a nok
tz’a hatz’utz xanaab;
ch'uuicinzah para nuucuuch tuup
sua tupla para xicina;
tz'a malob ooch ';
tz'a u keexiloob a x ciichpan caal;
tz'a, uu baakaal
hop men hop tu nak a kab.
t kailbelt caa i laac ciichpameech hebiix maix maace
uay seu t cahil,
H ’Tz’iitbalcheé.
Beije seus lábios pela cerca
Vista seus lindos vestidos;
que o dia da felicidade chegou:
desembaraçar seu cabelo;
vista suas roupas mais atraentes
e seu couro esplêndido.
Pendure gavinhas em seus lobos.
Coloque um bom cinto.
Decore seu pescoço com guirlandas
e colocar fitas brilhantes
em teus braços.
Você se verá glorioso,
Bem, não há ninguém mais bonito
na cidade de Dzitbalché.
6- Coox c’kam nicte
Cimaac olailil
tão c kayiic
seus homens bin cah
C'Kam C'Nicte.
Tu lacailil x chuup x loob bayen
chen chehlah chehlameec u yiich
tut ziit u puucziikalil
tut tz’uu u tzem.
Bail x tumen?
pegue a roda
t’yolal u tz’iic
u zuhuyil colelil ti u yaacunah
Kayeex Nicteil!
Vamos receber a flor
Vamos cantar com alegria
porque vamos receber a flor.
Todas as senhoras
eles exibem um sorriso em seus rostos puros;
seus corações
pular em seus seios.
Qual é a razão?
Porque eles sabem
que eles vão dar a virgindade dela
para aqueles que amam.
Deixe a flor cantar!
7- Kay nicte
X’ciih x’ciichpan u
tz'u likil yook kaax;
seu bin u hopbal
seu chumuc pode caan
smoking cu ch’uuytal u zazicunz
yookol cab tu lacal kaax
chen cici u tal iik u utz'ben booc.
U tz 'u kuchul
chumuc caan
chen zact’in cab u zazilil
yook seu lacal baal.
A canção da flor
A lua mais cativante
ele surgiu na floresta;
vai queimar
suspenso no centro do céu
para iluminar a terra, as florestas,
brilhar em todos.
Doce é o ar e o perfume.
A felicidade é sentida em cada pessoa.
8- U yayah kay h’otzil xmana x’pam oot che
Hach chiichanen caa cim in na
caa cim em yum.
Ay ay em Yumen!
Caa t p'at em seu kab
t yicnal em laak
miix maac e an t in uay e okol cab.
Ay ay em yumilen!
Cu man cap’el kin
cu cimil ten in laak
tin t’uluch c p’ate em
tin t’uluch hum. Ai ai!
A canção de luto dos pobres órfãos
Eu era muito jovem quando minha mãe morreu
quando meu pai morreu,
Sim, sim, meu senhor!
Criado pelas mãos de amigos,
Não tenho família nesta terra.
Sim, sim, meu senhor!
Dois dias atrás meus amigos morreram
me deixando inseguro,
vulnerável e sozinho, oh, oh
9- Ok baltz’am
Kin kuilancail t cah nahlil.
U caah h tip’il t zazilil I kin tut haal caan
t cu bin u bin bey nohol
bai t xaman bey t lakin bey xan t chikin,
tumtal u zazil yokol cabilil
eh hook chen tiul tz'iic.
A canção do trovador
Neste dia há festa nas vilas.
O amanhecer é visto no horizonte,
Sudeste Nordeste Oeste,
a luz vem à terra, a escuridão vai embora.
Baratas, grilos, pulgas e mariposas
eles fogem para suas casas.
10- Ch’och’ojLäj Ja ’
Ri ch’och’ojläj ja ’are’ k’aslemal
Rech ri k’aslemal nujel taq ’q’ij
Usipam kanöq qtat chi qech
Uluq’ob’al xuquje nim kumano.
Ri ch’ojch’ojläj ja ’kujutzuqu
Wa quk’ya ’etz’ab’alil re k’aslemal
Kuk’iysaj le che ’
Xuquje ’você winäq.
Ch’ojch’ojläj ja ’rech kaj
Ch’ojch’ojläj ja ’rech qtat
Rech le plo xuquje le chü’uti’n täq ja ’
Xuquje ’rech unimal loq’b’äl k’u’x.
Água Clara
Água limpa é vida
para poder viver cada dia.
É um presente que o criador nos dá,
seu amor e grandes maravilhas.
Água limpa alimenta.
É um símbolo de fertilidade.
Faz as plantas crescerem
e toda a humanidade.
Água limpa do céu.
Limpe a água do criador.
Dos mares e riachos,
e de seu imenso amor.
11- Bbaaxal tuch’bil ju’un
K’a’asaje ’
baaxal tuch’bil ju’un ku xik’nal.
Teech choolik junjump’itil,
ki’imak para wóol seu xik’nal.
Ken jach ka’anchake ’
ku téep’el u suumil a k’ajlaye ’
ka kutal a cha'ant u páayk'abta'al tumen náachil.
Autor: Briceida Cuevas Cob
Pipa
A lembrança
é uma pipa.
Aos poucos você vai deixando
você gosta do seu vôo.
No topo
o fio da sua memória se quebra
e você se senta para testemunhar como a distância o possui.
12- Sajkil
Báan yéetel bin k áalkabch'int sajkil wa mina'an tuunich.
Bíin konk k k’áajch’inti k’áanche ’tu yóok’ol
wa tak k’anchebo’ob sajako’ob ti ’.
Bin wáaj k k'óoy k ich utia'al k ch'inik.
Kun wáaj ku ch’áik ku kapik tu joojochil u yich ku k’ajoltiko’one ’.
Bix konk k k'ubeentik k pixaan
ts’o’ok u púuts’ul jak’a’an yóol ti ’all’ no ’!
Autor: Briceida Cuevas Cob
Medo
Como afastaríamos o medo se não houvesse pedras.
Como jogar cadeiras neles se também estiverem com medo.
Devemos arrancar nossos olhos e jogá-los fora?
E se ele os colocar nas bacias e nos reconhecer?
Como elogiar a alma se ela fugiu aterrorizada de nós!
13- Ti Chichen Itzá
Chichen itza noh cah
Yetel Humpeel Nohoch Tzicul
Ichil Tulacal em Yacunah
cu lal ti em tucul.
Em katic ti a nohchill
você então pega um katunilob
tuux tal le nohoch chhibaiil
Iu betob para cichcelem pakilob.
Tulacal para ulaob u thuob para cenanil
chicultor vira-se para cuxaan bonilob
um nucuch tunichob chichezie um hatil
betab lick imaak ciiich kabob.
Hahilil cetbczan me para miatzilil
lic ti a canal muluchtunilob
cu yezic tuiacal u hatzutzilii
ceex tumén manhan yab habob.
Para Chichén Itzá
Chichén Itzá, cidade morta,
Com muito respeito.
Dentro de todo meu amor.
Vem à mente
Pergunte a sua grandeza
Antes do templo de seus guerreiros.
De onde veio essa grande corrida,
Isso construiu suas paredes
Todos os seus visitantes admiram sua ornamentação
Isso mostra suas cores vivas.
Suas grandes pedras mostram sua escultura
Feito por quem sabe quais mãos sagradas.
A verdade não é igual a sua arte,
O que vemos em seus monumentos elevados
Mostrando toda a sua beleza.
Mesmo depois de passar muitos anos
Referências
- Briceida Cuevas Cob: poemas maias. Obtido em 26 de setembro de 2017, em zocalopoets.com
- Dzitbalche. Obtido em 26 de setembro de 2017, em red-coral.net
- Maya Angelou. Obtido em 26 de setembro de 2017, em poemhunter.com
- Poemas maias. Obtido em 26 de setembro de 2017, em hellopoetry.com
- Linguagem e representação simbólica no maia contemporâneo. Obtido em 26 de setembro de 2017, de revista-filologicas.unam.mx
- Leitura de poesia em inglês, espanhol, maia. Obtido em 26 de setembro de 2017, em yucatanexpatlife.com
- Montemayor, Carlos. Palavras do povo verdadeiro. Obtido em 26 de setembro de 2017 em books.google.com
- 5 poemas maias de Briceida Cuevas Cob. Obtido em 10 de maio de 2020, em thirdvia.mx