As 5 principais tecnologias para estudar o cérebro - Psicologia - 2023
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Contente
- Com que tecnologias o cérebro e o sistema nervoso são estudados?
- 1. Eletroencefalografia ou EEG
- 2. Tomografia axial computadorizada, ou CAT
- 3. Tomografia por emissão de pósitrons, ou PET
- 4. Angiograma
- 5. Imagem de ressonância magnética (MRI e fMRI)
- As limitações dessas técnicas
O cérebro humano é um mistério, mas também é um dos mistérios que mais despertou interesse ao longo da história.
Afinal, há milênios se sabe que é nele que surgem os pensamentos, os sentimentos, as sensações subjetivas e a autoconsciência. Além disso, esse conjunto de órgãos é tão complexo que, até recentemente, quem quisesse estudá-lo só poderia fazê-lo de forma passiva e indireta, ou seja, examinar o cérebro de pessoas falecidas e tentar relacionar os sintomas expressos por essa pessoa com a anatomia. de seus órgãos nervosos.
Com que tecnologias o cérebro e o sistema nervoso são estudados?
Isso tinha desvantagens claras: nem esse tipo de informação poderia ser contrastado com o que estava sendo observado no comportamento da pessoa em tempo real (o que significava, entre outras coisas, que dados úteis não podiam ser obtidos para o tratamento de pacientes), nem o cérebro atividade ser diretamente estudada, presente apenas em pessoas vivas. Este último é muito relevante, levando em conta que o cérebro está sendo formado em parte pela atividade que existe nele: as características da dinâmica de funcionamento nervoso de cada um estão modificando a anatomia do cérebro.
Felizmente. hoje em dia existem tecnologias que permitem estudar não apenas a anatomia cerebral de pessoas vivas e conscientes, mas também seu funcionamento e atividade em tempo real. Essas novas técnicas são a encefalografia (EGG), a tomografia axial computadorizada (TC), a tomografia por emissão de pósitrons (ou PET), a angiografia e a ressonância magnética funcional (fRMI). A seguir veremos as características de cada um desses sistemas.
1. Eletroencefalografia ou EEG
Esse foi um dos primeiros métodos desenvolvidos para "ler" a atividade do cérebro, ou seja, os padrões de disparo elétrico que passam por ele. A técnica é relativamente simples e consiste em deixar eletrodos fixados no couro cabeludo da pessoa para que capturem os impulsos elétricos que captam logo abaixo para enviar essas informações a uma máquina. A máquina coleta esses dados e os expressa na forma de linhas e picos de atividade por meio de um traçador gráfico, da mesma forma que funcionam os sismógrafos que medem a intensidade dos terremotos. Este registro de atividades é chamado de encefalograma..
O EEG é muito simples e versátil, por isso pode ser usado tanto para medir a atividade de alguns neurônios quanto de áreas maiores do córtex cerebral. É amplamente utilizado para estudar casos de epilepsia, bem como ondas cerebrais do sono, mas como não é muito preciso, não nos permite saber exatamente onde no cérebro esses padrões de ativação começam. Além disso, saber interpretar encefalogramas é complicado e requer boa educação e treinamento para fazê-lo.
2. Tomografia axial computadorizada, ou CAT
o tomografia axial computadorizada (TC)Ao contrário da encefalografia, ela nos dá uma imagem do cérebro e sua anatomia vista de vários ângulos, mas não sua atividade. É por isso que basicamente serve para estudar as formas e proporções das diferentes partes do cérebro em um determinado momento.
3. Tomografia por emissão de pósitrons, ou PET
Esse tipo de tomografia Ele serve para estudar a atividade cerebral em áreas específicas do cérebro, embora indiretamente. Para aplicar esta técnica, uma substância ligeiramente radioativa é primeiro injetada no sangue da pessoa, que deixará um traço de radiação por onde passar. Então, alguns sensores irão detectar em tempo real quais áreas do cérebro são as que mais monopolizam a radiação, o que pode indicar que essas áreas estão absorvendo mais sangue porque, justamente, estão mais ativas.
A partir desta informação uma tela recria a imagem de um cérebro com as áreas mais ativadas indicadas.
4. Angiograma
o angiograma Parece um pouco com PET, embora neste caso um tipo de tinta seja injetada no sangue.Além disso, a tinta não se acumula por algum tempo nas áreas mais ativadas do cérebro, ao contrário do que acontece com a radiação, e continua circulando pelos vasos sangüíneos até desaparecer, não permitindo a obtenção da imagem do atividade cerebral e sim de sua estrutura e anatomia.
É usado especialmente para detectar áreas do cérebro que estão doentes.
5. Imagem de ressonância magnética (MRI e fMRI)
Tanto o imagem de ressonância magnética como sua versão "estendida", a ressonância magnética funcional ou fMRI, são duas das técnicas de estudo do cérebro mais populares em pesquisas relacionadas à psicologia e neurociência.
Sua operação é baseada em o uso de ondas de rádio em um campo magnético no qual a cabeça da pessoa em questão é introduzida.
As limitações dessas técnicas
O uso dessas tecnologias tem desvantagens. O mais óbvio é o seu custo: as máquinas necessárias para seu uso são muito caras, e a isso deve ser adicionado o custo de oportunidade de ter um espaço clínico reservado e de ter pelo menos uma pessoa altamente qualificada dirigindo o processo.
Além disso, as informações relacionadas às partes do cérebro que são ativadas nem sempre fornecem muitas informações, pois cada cérebro é único. Isso significa que o fato de uma parte do córtex cerebral "acender" não significa necessariamente que a parte responsável pela função X foi ativada.