Monômetro: significado, características, tipos e evolução - Ciência - 2023


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Monômetro: significado, características, tipos e evolução - Ciência
Monômetro: significado, características, tipos e evolução - Ciência

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UMA monômetro É um estilo de poema típico da época clássica grega e latina que também aparece na poesia anglo-saxã, embora não seja o formato mais comum.É uma palavra que muitas vezes se confunde com "manômetro" ou "monômero", sem ter nada a ver com isso.

Um monômetro é um tipo de poema ou composição literária versada em um único metro, pé, medida ou sílaba. Deve-se lembrar que um "metro" é o número de sílabas por verso que um poema possui, enquanto um "verso" é formado por sentenças ou frases curtas que são escritas em cada linha. Assim, quando uma obra é escrita em versos, é chamada de poema (caso contrário, seria uma prosa poética).

Características e tipos

Graficamente, um poema com essas características (também chamado de "monométrico") ganha em altura e quase nada na largura da página.


Em relação a isso, está associado a um dáctilo, que é outra métrica greco-romana que leva a figura do dedo, pois tem uma sílaba longa e é seguida por duas sílabas curtas (figuradas nas falanges do dedo indicador). Neste caso, também existe o monômetro dáctilo, cujo esquema básico é “–u u: –u u”.

O monômetro anapéstico (o anapesto na métrica greco-romana é um pé composto de três sílabas) corresponde exatamente ao primeiro metron do diâmetro (na poesia clássica, um verso feito de dois metros ou pés).

Normalmente, em Sêneca, uma série de diâmetros é fechada, ou mais rara ainda, em alternância com os diâmetros. Nesse caso, o esquema é "u u - u u -".

Evolução

Na época romana, alguns autores como Mesomede e Sinesio compuseram poemas inteiros em monômetros anapestic. Por seu lado, na métrica da poesia inglesa, existem quatro ritmos fundamentais ou básicos.

Um deles é a "métrica iâmbica", organizada por uma sílaba átona e outra tônica. Esses iambs podem ser agrupados em monômetros, cujo esquema, neste caso, é “–u - u”.


Se um poema tiver versos com mais de oito sílabas, é considerado "arte maior" (geralmente trata de tópicos importantes ou mais sérios). Já se tivesse uma quantidade menor, era classificado como “arte menor”. O "monômetro" entraria neste item.

Atualmente, a poesia em monômetros é praticamente nula e é difícil encontrar livros que dediquem suas páginas a obras desse tipo. Os exemplos que podem ser encontrados na web referentes a poemas clássicos desse tipo também não são abundantes.

Confusão frequente

A palavra “monômetro” não deve ser confundida com “manômetro”, que também vem do grego e é composto por “manós”, “raro” ou “raro” e “metro”.

É um instrumento que mede a pressão em fluidos e gases em circuitos fechados (como a pressão que um pneu de carro pode ter, por exemplo).

O que um manômetro faz principalmente é comparar a pressão atmosférica externa com a do interior do objeto avaliado. Por isso é indicado que estes instrumentos medem a pressão relativa, cujo resultado é a “pressão manométrica”.


Outra palavra que confunde é "monômero", que é usado em química e se refere à molécula simples que forma a base dos polímeros, que podem ser de origem natural ou sintética. Estes são constituídos por cadeias lineares ou ramificadas de duas ou mais unidades.

Referências

  1. Ramón Joaquín Domínguez. (1846). "Dicionário Universal Francês-Espanhol". Recuperado de: books.google.it
  2. Lucio Cecarelli. (1999). "Prosódia e métricas latinas clássicas: com uma introdução às métricas gregas ". Recuperado de: books.google.it
  3. Metro. (2018). Biblioteca Virtual Fandom. Recuperado de: virtual-library.fandom.com
  4. Poemas: estrofe, verso e rima. Portal educacional. Recuperado de: portaleducativo.net