O que é o pensamento crítico de Richard Paul? - Ciência - 2023
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Contente
- Estruturação do pensamento crítico
- Características do pensamento crítico de Richard Paul
- Habilidades de pensamento crítico
- Referências
opensamento critico Richard Paul é um processo intelectual disciplinado que busca ativamente analisar, conceituar, resumir e valorizar informações.
Essa avaliação de dados pode ser baseada na experiência, observação, raciocínio ou comunicação e serve como uma forma de ser. Ele também descreveu que esse método inclui a revisão das características associadas ao ato de pensar, como o quadro de referência, questões, suposições, problemas, propósito e muito mais.
Uma vez que o conhecimento está interligado, deve-se recorrer ao pensamento filosófico, histórico, científico, econômico e antropológico, entre outros.
Estruturação do pensamento crítico
Como parte de sua estruturação, dois elementos principais podem ser distinguidos: um conjunto de habilidades que processam informações e geram crenças.
Por outro lado, o indivíduo costuma implementar esses atributos de forma focada com o intuito de orientar o comportamento em um determinado contexto.
Esses fatores podem ser contrastados primeiramente com a simples aquisição e retenção de dados, uma vez que apresenta um tratamento diferente da informação e sua busca.
Em segundo lugar, com a mera posse de certas habilidades que devem ser usadas. E terceiro, com o uso desses atributos como um exercício sem aceitar os resultados.
O pensamento crítico, segundo Richard Paul, varia de acordo com as intenções por trás dele. Quando você tem motivos egoístas, isso serve para manipular idéias com base nos interesses de uma ou mais pessoas.
Ao contrário, quando se baseia na imparcialidade e na integridade intelectual, é superior, embora suscetível ao idealismo.
Características do pensamento crítico de Richard Paul
Em sua crítica ao sistema educacional americano, o Dr. Richard Paul conclui que a maioria dos estudantes universitários é apática, não pensa de forma autônoma e não tem suas próprias crenças.
Esse raciocínio o levou a lançar os fundamentos de sua doutrina, que podem ser resumidos da seguinte forma:
-A capacidade de implementar ceticismo construtivo.
-A virtude de incorporar uma aprendizagem profunda, baseada na racionalidade e autodirigida.
-A capacidade de identificar e eliminar preconceitos, bem como a aplicação do pensamento unilateral.
-Assumindo que, através de um processo racional, se possa verificar o que se sabe e dar clareza ao que se ignora.
-A arte de tornar o raciocínio mais preciso, justo e claro através da capacidade de pensar como analisamos as ideias durante este processo.
Habilidades de pensamento crítico
Por outro lado, Richard Paul estabeleceu uma série de atitudes que se deve possuir para ter um forte senso de pensamento crítico. Essas 7 virtudes são as seguintes:
-Auto crítica. Em conjunto com a humildade intelectual, permite que você estabeleça limites para o que você sabe.
-Ausadia intelectual. Trata-se de examinar com justiça as idéias ou crenças que rejeitamos.
-Integridade racional. Trate as informações com a maior honestidade.
-Empatia mental. Ouça os outros com atenção antes de julgá-los ou criticá-los.
-Confie na razão.
- Persistência intelectual.
-Vocação da justiça racional.
As bases do pensamento crítico foram estabelecidas por Richard M. Glasser em 1941 e mais tarde adotadas por Richard Paul, que contribuiu ainda mais para o seu desenvolvimento.
Referências
- Paul, R. e Elder, L. (2001). Estrutura de pensamento crítico de Paul-Elder. Recuperado em 14/12/2017 de louisville.edu
- Pryme, Lionel (1998). Remapeando a Teoria do Pensamento Crítico: Uma Crítica do Modelo de Pensamento Crítico de Richard Paul, UMASS. Obtido em 12/12/2017 de scholarworks.umb.edu
- A comunidade de pensamento crítico. Definindo o pensamento crítico. Obtido em 14/12/2017 em criticalthinking.org
- Espíndola C., José L. A formação do pensamento crítico. Obtido em 13/12/2017 de Correodelmaestro.com
- Hart, Greg. The Passing of a Critical Thinking Giant: Richard Paul (1937-2015). Recuperado em 13/12/2017 de skeptic.com