Os 20 alquimistas mais famosos da história - Ciência - 2023
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Contente
- Os 20 alquimistas mais famosos da história
- 1- Hermes Trismegisto
- 2- sábios gregos
- 3- Geber
- 4- Al-Razí
- 5- Ko Hung
- 6- Al-Biruni
- 7- Avicena
- 8- Presbítero Teófilo
- 9- Nicolas Flamel
- 10- Paracelso
- 11- Santo Alberto Magno
- 12- São Tomás de Aquino
- 13- Roger Bacon
- 14- Trevisano
- 15- George Ripley
- 16- Arnau de Vilanova
- 17- Juan de Peratallada
- 18- Enrique Cornelio Agrippa
- 19- John Dee
- 20- Edward Kelley
temalquimistas famosos que tiveram um importante trabalho no desenvolvimento do conhecimento científico, principalmente na área da Química, onde foram fundamentais para alcançar uma evolução moderna.
O ser humano sempre se interessou pelo oculto, pela origem e pela composição das coisas. A alquimia não é apenas uma prática protocientífica, mas uma disciplina filosófica que buscava entender a composição das coisas e assim ser capaz de recriar objetos de valor, como o ouro à base de chumbo.
Os primeiros sinais de práticas alquímicas podem ser encontrados no Egito e na Mesopotâmia. O objetivo dos alquimistas era criar a Pedra Filosofal que, acreditava-se, poderia não apenas transformar metais em ouro, mas ajudar o homem a alcançar a longevidade ou a vida eterna.
Desde os tempos antigos, metais como ouro, mercúrio, chumbo, cobre, ferro e estanho tornaram-se famosos. Então as pessoas acreditaram que dentro da Terra, elas passavam por uma transformação natural cujo produto final era o ouro. Portanto, os alquimistas queriam obter a chave para essa transformação.
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Os 20 alquimistas mais famosos da história
1- Hermes Trismegisto
O mítico Hermes Trismegistus é considerado pela maioria dos alquimistas como o pai desta ciência. Além disso, ele também é considerado um conhecedor da história antes do Dilúvio.
Essa figura mítica foi concebida como resultado da fusão do deus egípcio Thot, deus da sabedoria, e do deus grego Hermes, mensageiro dos deuses do Olimpo.
Foi Hermes Trismegistus quem formulou os princípios da alquimia: princípios de gênero, causa e efeito, ritmo, polaridade, correspondência, vibração e espiritualidade.
2- sábios gregos
Os gregos, como Aristóteles, Platão e Empédocles, desenvolveram o conceito de que todas as coisas são feitas de quatro elementos: ar, água, fogo e terra, e os três princípios elementares, sal, mercúrio e enxofre.
O postulado filosófico de Aristóteles de que todos os elementos e coisas tendem à perfeição, foi interpretado pelos alquimistas como o princípio da proporção perfeita desses elementos, ou seja, quando os elementos se misturam na proporção perfeita, eles se tornam no ouro e nos outros metais são misturas onde a proporção perfeita não foi respeitada.
3- Geber
O alquimista mais famoso do mundo árabe foi o filósofo Abu Musa al-Sufi, conhecido como Geber no Ocidente. Este sábio nasceu em Kufa (Iraque) e viveu em Tus (Khorasan, Irã), onde estabeleceu um laboratório científico.
As obras de Geber são uma compilação de tudo o que se sabia sobre a química até então. Geber acreditava que os metais eram feitos de enxofre e mercúrio.
Muitos cientistas questionam a existência de Geber já que não se sabe onde ele morava, embora alguns acreditem que poderia ter sido em Sevilha.
Seu livro mais importante é A soma das perfeições do magistério, já que graças a ele o nitrato de prata foi descoberto. Outras obras notáveis do filósofo são Os setenta livros, O Livro do Balanço, Mercúrio oriental, O livro da glória, O livro da reunião Y O livro puro.
4- Al-Razí
Outro alquimista árabe famoso foi Al-Razí, que viveu em Bagdá nos séculos 9 e 10. Razí classificou os materiais em corpos e espíritos. Os corpos são pedras, vidros, sais e outros. Os espíritos são mercúrio, enxofre, amônia, etc.
O objetivo de sua pesquisa era determinar a fórmula para a criação de ouro por meio de reações catalíticas. Ar Razí escreveu um livro sobre soluções salinas.
Isso é considerado relacionado à tendência árabe de usar remédios minerais, em vez de remédios de plantas, como em outras partes da Ásia.
5- Ko Hung
Na China antiga, a alquimia também se desenvolveu em paralelo. Os pesquisadores consideram o século III a.C. como o início do desenvolvimento da alquimia no Império Celestial, época em que viveu o famoso alquimista Ko Hung.
Outros consideram que apenas um documento histórico, como o edital imperial de 144 aC, onde a criação de ouro é proibida, pode ser considerado como evidência de práticas alquímicas.
No corpo da senhora de Tai, descoberto numa expedição arqueológica e datado do século II aC, encontram-se resíduos de cinabre puro, que segundo os textos alquímicos chineses, era recomendado consumir.
6- Al-Biruni
Na Índia antiga, de acordo com as memórias de um médico persa do século 11, Al-Biruni, os hindus praticavam uma ciência semelhante à alquimia, que era chamada de rasayana.
Séculos depois, Marco Polo relatou as práticas de uma seita ascética hindu, que praticava a ingestão de enxofre e mercúrio.
No Sarva-darsana-samgraha, um tratado filosófico hindu descreve a ciência do mercúrio como uma das práticas pelas quais a liberação pode ser alcançada.
7- Avicena
Mais famoso como médico, o alquimista Abū Ali al-Husayn, conhecido no Ocidente como Avicena, escreveu o famoso Livro de remédios.
Este livro representa um estudo classificatório de minerais, rochas e metais. Avicena determinou que existem quatro tipos: pedras, sulfetos, substâncias fusíveis e sais.
Ele foi criticado por seus companheiros alquimistas por acreditar que a transmutação não poderia afetar a natureza interna dos metais, mas apenas sua aparência.
8- Presbítero Teófilo
Um importante alquimista europeu do século 12 foi Theophilus Presbyter, de quem muito pouco se sabe sobre sua vida. Seu principal tratado Schedula diversarum artium foi uma compilação importante de todo o conhecimento alquímico da época.
Neste tratado, o Presbítero detalha os processos químicos para obter remédios e poções, uma descrição detalhada da localização dos vitrais e os instrumentos e descrições de como os diferentes objetos metálicos eram fabricados naquela época.
9- Nicolas Flamel
O alquimista francês, também escriba e copista, Nicolas Flamel é considerado o possuidor da habilidade de criar a Pedra Filosofal.
Segundo os estudiosos de sua vida, durante a Guerra dos Cem Anos, Flamel obteve um antigo manuscrito sobre alquimia e desde então tem dedicado sua vida a estudá-lo e decifrar seus mistérios.
Seu objetivo o levou a viajar para a Espanha e conhecer os mais importantes conhecedores da antiga era grega e da Cabala, que é uma escola esotérica de pensamento do Judaísmo.
Este personagem teve muita influência na cultura popular e é frequentemente mencionado em estudos e romances sobre alquimia, como em Pêndulo de Foucault ou em Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Seu livro de O Livro das Figuras Hieroglíficas É considerado o texto ocidental mais famoso sobre a alquimia. Nele, Flamel fala sobre seus esforços para obter a Pedra Filosofal e sobre a criação de homúnculos. Um homúnculo é um agente ou cópia de um ser humano.
10- Paracelso
Acredita-se que o astrólogo, médico e alquimista suíço Paracelso tenha alcançado a transmutação de chumbo em ouro. O nome Paracelso foi adotado pelo médico em homenagem ao médico romano Celso (I DC).
Após obter seu doutorado em medicina pela Universidade de Ferrara, Paracelsus se dedicou ao estudo dos minerais e seu objetivo era encontrar uma forma de curar todas as doenças humanas.
Seu livro principal era A grande cirurgia, em que defendeu a importância da alquimia para a medicina. Graças a seus estudos, Paracelsus identificou os sintomas de muitas doenças e foi o primeiro a identificar a doença devido ao excesso de trabalho.
No epitáfio de Paracelso na Igreja de San Sebastián, afirma-se que ele curou todo tipo de doenças horrendas.
11- Santo Alberto Magno
O filósofo, geógrafo e teólogo Santo Alberto Magno se destacou por seus estudos de alquimia. Em 1250, ele descobriu o arsênico, que é um metalóide tóxico. Alberto Magno trabalhou na Universidade de Paris, onde se dedicou à tradução de textos antigos para o latim.
Seu trabalho era mais enciclopédico, ele se encarregava não apenas de classificar e descrever as experiências de outros alquimistas, mas também de acrescentar suas próprias considerações sobre elas. Seu trabalho lançou as bases para o trabalho de seu discípulo Santo Tomás de Aquino.
12- São Tomás de Aquino
Santo Tomás de Aquino foi um filósofo e teólogo que se destacou em várias áreas do conhecimento. Na sua Tratado sobre a Arte da Alquimia, que se divide em oito capítulos, Aquino trata de temas como a manipulação da matéria e sua mudança de estado (sólido para líquido), a composição do mercúrio e como prepará-lo em laboratório. Este tratado é preservado até hoje em sua totalidade.
13- Roger Bacon
O cientista, teólogo e alquimista Roger Bacon, mais conhecido como 'Doutor Mirabilis', teria escrito o Treatise Alchemy Speculum Alchemiae. Este tratado está dividido em 7 capítulos, nos quais é explicado desde a definição da alquimia até como aplicar o conhecimento alquímico na medicina.
Ele também é considerado o autor do Manuscrito Voynich. Como o manuscrito está em uma língua desconhecida, seu conteúdo possível só é assumido com base nas imagens nele contidas. Seu trabalho mais conhecido é o Opus tertium, também é conhecido Opus minum.
14- Trevisano
O famoso aventureiro Trevisano viveu no século XV. Este alquimista veneziano foi introduzido por seu pai na ciência alquímica e estudou al-Razí e Geber.
Ele viajou pela Europa e Ásia por sessenta anos em busca do segredo da Pedra Filosofal. Estima-se que aos 82 anos, antes de morrer na ilha de Rodes, descobriu o segredo da transmutação.
15- George Ripley
Também vivendo no século 15 estava George Ripley, autor de O compêndio do alquimista, As doze portas que levam à descoberta da pedra filosofal Y Liber Duodecem Portarum.
Todas as suas obras, somadas às generosas doações, levaram a sociedade da época a acreditar que Ripley realmente havia descoberto o segredo da transmutação.
Diz-se que Ripley doou quantias generosas aos cavaleiros da ilha de Rodes para que lutassem contra o Império Otomano. Graças a seus experimentos, o antimônio se tornou um remédio popular na Europa.
16- Arnau de Vilanova
O destacado médico Arnau de Vilanova tratou de importantes personalidades do clero e da monarquia de sua época, conquistando a graça desta. Ele é o autor das obras Espéculo de Medicinalium Introductionum, Regimen Sanitatis ad regum Aragonum e outros tratados.
Está Tratado sobre Vinhos Artificiais e Farmacêuticos, seu uso de álcool na medicina e muitas outras inovações são considerados relacionados a seus experimentos alquímicos. Ele traduziu os tratados de Avicena.
17- Juan de Peratallada
O religioso Juan de Peratallada dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento da fórmula perfeita da quintessência, que é o quinto elemento ou éter das coisas.
Segundo Peratallada, esse elemento pode ser encontrado no espírito do vinho, quando é destilado várias vezes.
Sua pesquisa ajudou a desenvolver o método de destilação do álcool. É considerado um dos precursores da latroquímica.
18- Enrique Cornelio Agrippa
O historiógrafo Enrique Cornelio Agrippa de Nettesheim foi um importante pesquisador do ocultismo. Em seu trabalho De occulta philosophia libri tres Agrippa descreve em detalhes diferentes práticas ocultas, como magia e alquimia. Devido às suas ideias, foi constantemente perseguido na Europa.
19- John Dee
O astrólogo, navegador, matemático e consultor da Rainha Elizabeth I John Dee também se destacou na alquimia. Ele passou muitos anos de sua vida tentando se comunicar com os anjos. Seu objetivo era compreender a linguagem da criação e alcançar a unidade pré-apocalíptica dos povos.
Apesar de estudar diferentes ciências e práticas ocultas, Dee acreditava que todas as suas ações o ajudavam a descobrir e compreender "as verdades puras" da vida e do ser humano.
Durante sua vida, Dee acumulou a maior biblioteca da Inglaterra e uma das maiores da Europa na época. Após sua morte, foi publicada uma obra sobre seus contatos com anjos extremamente popular na Inglaterra. Sua amizade com Edward Kelley, famoso médium da época, também é objeto de especulação.
20- Edward Kelley
O alquimista e médium Edward Kelley, amigo de John Dee, é uma das figuras mais proeminentes da Alquimia.
Alguns acreditam que graças à sua habilidade de contatar espíritos e sua colaboração com John Dee, ele descobriu os segredos da transmutação.
De acordo com testemunhas, Kelley foi capaz de transformar metais em ouro usando pós e poções vermelhos. O alquimista francês Nicolas Barnaud escreveu que, quando Kelley apareceu diante do rei Rodolfo II de Praga, ele transmutou uma libra de mercúrio em ouro.