Quais são as fontes escritas da história? - Ciência - 2023


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Asfontes escritas da história São os documentos que registram, por meio da palavra escrita, os eventos ocorridos em um determinado período de tempo. Por exemplo, as cartas que anunciaram a descoberta das Índias, um manuscrito escrito por Cristóvão Colombo em 1493, são consideradas uma fonte escrita.

As fontes escritas são compostas por crônicas, diários, livros, romances, diários de bordo, periódicos, cartas, mapas, telegramas, censos e outros documentos com estatísticas, anuários, dissertações, leis, documentos emitidos pelo governo, entre outros impressos, datilografados. ou manuscrita.

As fontes escritas contrastam com outras formas narrativas que dão conta de eventos passados, como fontes orais (que transmitem informações por meio da palavra falada), fontes arqueológicas (que transmitem informações por meio de vestígios de outras civilizações: construções , vasos, entre outros) e fontes mitológicas (que veiculam informações sobre as crenças dos povos e não sobre sua própria história).


A existência de fontes escritas marca o início de um novo período na vida do ser humano, pois com o surgimento da escrita a pré-história acabou e a história começou.

Isso significa que uma civilização está fazendo história quando consegue deixar um registro escrito das atividades que realiza.

Aparência de fontes escritas

As primeiras fontes escritas surgiram com o surgimento da escrita. Como a escrita como um sistema surgiu independentemente em várias civilizações, não há uma data precisa em que as atividades dos seres humanos começaram a ser registradas por escrito.

Na Mesopotâmia e no Egito, os sistemas de escrita começaram a se desenvolver pouco antes de 4000 aC. C. Outras culturas demoraram mais para implementar esses sistemas. Porém, por volta do ano 3000 a. C. civilizações mais avançadas e em desenvolvimento já lidavam com a escrita.


Um dos primeiros sistemas de escrita a se desenvolver foi a escrita cuneiforme, inventada na Mesopotâmia. Com a escrita, a civilização mesopotâmica começou a deixar registros de seus negócios.

Fontes escritas dessa época (que sobreviveram à passagem do tempo) mostram que na Mesopotâmia a escrita era usada para registrar os assuntos do rei: transações comerciais entre cidades, registros de compra e venda, contratos, impostos, testamentos, heranças, entre outras.

Da mesma forma, outras fontes escritas de tempos mais recentes revelam que os mesopotâmicos também utilizavam a escrita de caráter religioso, uma vez que eram escritos textos sagrados. Também são apresentados textos científicos sobre medicina, matemática, astronomia, química, entre outros.

Sistemas de escrita que usavam sinais pictográficos foram desenvolvidos no Egito. Esses signos foram, em certa medida, os predecessores do alfabeto.

O "alfabeto" egípcio pode ser encontrado na Pedra de Roseta, uma fonte escrita que permitiu o estudo de outras duas línguas.


Desde então, o ser humano tem utilizado a escrita como forma de registrar suas ações.

Tipos de fontes escritas

As fontes escritas podem ser classificadas de acordo com a origem da informação, de acordo com a exclusividade dos dados que fornecem, de acordo com o órgão que a emite e de acordo com os meios utilizados para transmitir a informação.

De acordo com a origem das informações

De acordo com a origem das informações, as fontes escritas podem ser primárias ou secundárias. As fontes primárias são aquelas escritas por indivíduos que participaram ativamente do evento que narram.

Por exemplo, os diários de Charles Darwin escritos a bordo do Beagle são as principais fontes escritas.

Por sua vez, as fontes escritas secundárias são aquelas em que a informação provém da análise e comparação de fontes primárias.

Os autores das fontes secundárias não participaram dos acontecimentos que narraram, mas limitaram-se a relatar, sistematizar e criticar o que outros disseram.

Um exemplo de fonte secundária escrita é "O Declínio e a Queda do Império Romano", de Edward Gibbons.

Este livro analisa as fontes primárias para o desenvolvimento do texto. Da mesma forma, os livros de história usados ​​em instituições educacionais são exemplos de fontes escritas secundárias.

De acordo com a exclusividade dos dados que fornecem

Conforme a exclusividade das informações, as fontes escritas podem ser de dois tipos, exclusivas ou compartilhadas. Fontes escritas exclusivas são aquelas que fornecem informações que nenhuma outra fonte pode fornecer.

Tratados de civilizações antigas são fontes exclusivas, não porque o conhecimento desses textos não possa ser encontrado em outros documentos, mas porque eles revelam informações sobre a cultura.

Já as fontes compartilhadas são aquelas que oferecem informações disponíveis em dois ou mais documentos.

Segundo órgão que emite as informações

Segundo o órgão que emite a informação, as fontes escritas podem ser oficiais e não oficiais. Fontes oficiais escritas são emitidas por agentes confiáveis.

Os registros nacionais emitidos por cada país (como cadernos estatísticos e diários de relações exteriores) são fontes oficiais.

Por sua vez, as fontes escritas não oficiais são publicadas por indivíduos ou grupos que não ocupam cargos de autoridade.

Isso não significa que as informações oferecidas sejam falsas, mas simplesmente que não são tão confiáveis ​​quanto as fornecidas por uma fonte oficial.

De acordo com os meios utilizados para transmitir informações

De acordo com o meio usado para transmitir informações, as fontes escritas podem ser narrativas, diplomáticas e sociais.

Fontes narrativas escritas são aquelas que transmitem informações por meio de histórias. Eles podem ser histórias fictícias ou reais.

Se forem fictícios, podem fornecer informações sobre as atitudes da época em que o autor viveu.

As fontes narrativas incluem diários, biografias, autobiografias, trabalhos científicos, tratados filosóficos, romances históricos, entre outros.

Por sua vez, as fontes escritas diplomáticas são aquelas que veiculam informações por meio de documentos legais, como tratados internacionais, contratos, entre outros.

Por fim, os documentos sociais são os registros socioeconômicos emitidos por órgãos do Estado, como certidões de nascimento e óbito, certidões de casamento, testamentos, registros fiscais, entre outros.

Referências

  1. História registrada. Obtido em 17 de agosto de 2017, em en.wikipedia.org
  2. Fonte primária. Obtido em 17 de agosto de 2017, em en.wikipedia.org
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