Angústia: sintomas, causas e tratamentos - Ciência - 2023
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Contente
- Angústia contra medo
- Sintomas
- Funcionamento físico
- Sintomas cognitivos
- Sintomas comportamentais
- Causas
- Tratamento
- Referências
o angústia É um estado afetivo que surge como uma reação a um perigo desconhecido ou uma impressão interpretada como perigosa. Geralmente é acompanhado por intenso desconforto psicológico e leves alterações no funcionamento do corpo.
Os principais sintomas de angústia são aumento da frequência cardíaca, tremores, suor excessivo, sensação de aperto no peito e falta de ar. Essas sensações são acompanhadas por uma série de pensamentos e um estado mental tenso.
As sensações referentes à angústia e ao estado psicológico gerado costumam aparecer de forma inesperada. Da mesma forma, pode se transformar em uma psicopatologia conhecida como transtorno do pânico quando ocorre de forma muito intensa e recorrente.
As causas da angústia podem ser muito variadas; não há um único fator que possa causar seu aparecimento.
Angústia contra medo
Ao definir e delimitar a ansiedade, é importante diferenciá-la do medo.
O medo é uma emoção que aparece em determinados momentos. Normalmente, quando a pessoa está exposta a algum tipo de perigo que ameace sua integridade.
A angústia, por outro lado, é um estado afetivo que se caracteriza pela geração de múltiplos pensamentos e sentimentos sobre os danos ou coisas negativas que podem acontecer a si mesmo.
Embora a geração de sentimentos de medo tenda a predominar na ansiedade, ambos os elementos referem-se a conceitos diferentes.
O medo é caracterizado por se referir a um objeto; ou seja, é um sentimento que surge em resposta a um determinado estímulo.
A ansiedade, por outro lado, não se refere à reação psicofisiológica causada por um objeto específico, mas a um estado mental que leva a pessoa a se preocupar com um grande número de elementos inespecíficos.
Sintomas
A angústia é caracterizada pela geração de sintomas de ansiedade. As manifestações podem variar de intensidade dependendo de cada caso, mas geralmente são sempre desagradáveis para quem as vivencia.
A angústia afeta todas as três áreas do funcionamento das pessoas (funcionamento fisiológico, cognição e comportamento) e geralmente se manifesta por meio de todas essas vias.
Funcionamento físico
A angústia geralmente gera mudanças significativas no funcionamento do corpo. Essas alterações estão relacionadas a um aumento na atividade do sistema nervoso autônomo.
O aumento da atividade do sistema nervoso autônomo ocorre em resposta ao medo percebido ou medo e a resposta do cérebro a tal ameaça.
O sistema nervoso autônomo é responsável por controlar e regular um grande número de funções corporais. Por isso, quando sua atividade aumenta, costuma aparecer uma série de manifestações físicas. Os mais típicos são:
- Palpitações, batimentos cardíacos ou aumento da frequência cardíaca
- Suando
- Agitando ou tremendo
- Sensação de asfixia ou falta de ar
- Sensação de asfixia
- Aperto ou desconforto no peito
- Náusea ou desconforto abdominal
- Insegurança, tontura ou desmaio.
- Sensação de dormência ou formigamento)
- Calafrios ou rubor
Sintomas cognitivos
A angústia é considerada uma condição psicológica porque provoca principalmente a alteração do pensamento e da cognição da pessoa. Surge como consequência da geração de uma série de pensamentos angustiantes que modificam tanto o estado psicológico quanto o estado fisiológico do indivíduo.
Os pensamentos referentes à angústia caracterizam-se por serem precisamente angustiantes. Ou seja, a ansiedade gera uma série de cognições relacionadas ao medo, ao medo e à expectativa de viver e sofrer coisas negativas para si.
O conteúdo específico da cognição referente à ansiedade pode variar em cada caso, mas sempre se caracterizam por serem altamente angustiantes e relacionadas a elementos negativos.
Da mesma forma, a angústia pode causar o aparecimento de uma série de sensações relacionadas ao pensamento, tais como:
- Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar separado de si mesmo).
- Medo de perder o controle ou enlouquecer.
- Com medo de morrer.
Sintomas comportamentais
A ansiedade é uma alteração que, embora não ocorra em todos os casos, geralmente afeta o funcionamento comportamental da pessoa. É comum que os pensamentos angustiantes e as sensações físicas que eles causam afetem o comportamento do indivíduo de uma forma ou de outra.
A condição comportamental de ansiedade geralmente se manifesta especialmente nos casos mais graves e geralmente é caracterizada pelo aparecimento de paralisia comportamental. A pessoa muito angustiada pode ficar paralisada, incapaz de realizar qualquer dos atos que deseja ou pretende realizar.
Em alguns casos, o sofrimento também pode gerar sentimentos altamente elevados de fuga, estar sozinho ou estar em contato com alguém. Essas sensações surgem em resposta à necessidade de adquirir tranquilidade e segurança por meio de um elemento específico e, na maioria das vezes, modifica o padrão normal de comportamento do indivíduo.
Em casos de angústia extrema, a pessoa pode iniciar comportamentos de fuga ou fuga da situação em que se encontra, a fim de reduzir seus sentimentos angustiantes.
Causas
As causas do sofrimento são muito variadas e dependem, em cada caso, de fatores relativamente diferentes. Da mesma forma, às vezes é difícil detectar uma única causa da alteração, uma vez que geralmente está sujeita a uma combinação de diferentes fatores.
Em geral, a ansiedade é uma reação que surge em situações em que o indivíduo enfrenta uma situação difícil ou é interpretada como complicada pela própria pessoa.
A angústia surge quando há um ou mais elementos, sejam psicológicos ou físicos, que são interpretados como ameaçadores para a pessoa. Nessas ocasiões, o corpo reage automaticamente, ativando diferentes mecanismos de defesa.
Por outro lado, vários estudos postulam a presença de fatores genéticos no desenvolvimento da ansiedade. Nesse sentido, o transtorno do pânico apresenta alta comorbidade com outros transtornos.
Especialmente os transtornos de pânico estão intimamente relacionados ao sofrimento e à depressão maior; cada quatro indivíduos com transtorno do pânico também sofreriam de transtornos do humor.
Tratamento
O tratamento mais eficaz para intervir na ansiedade é a combinação de psicoterapia e farmacoterapia.
No que diz respeito ao tratamento medicamentoso, os ansiolíticos são frequentemente utilizados. Os que parecem mais eficazes são os benzodiazepínicos, e sua administração permite a rápida interrupção dos sintomas angustiantes.
O tratamento cognitivo-comportamental é frequentemente usado no tratamento psicoterapêutico. A intervenção se concentra em encontrar os fatores psicológicos relacionados ao início da ansiedade e treinar habilidades para lidar com ela.
Referências
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