7 características das colônias na América - Ciência - 2023


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7 características das colônias na América - Ciência
7 características das colônias na América - Ciência

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Alguns características das colônias na América Eram imposição religiosa, controle da metrópole europeia, exploração de matérias-primas, urbanização planejada, novas contribuições tecnológicas e sincretismo.

O período colonial na América começou desde a época em que Cristóvão Colombo pisou em Guanahaní em 1492 até o século 19, quando teve início a independência das possessões americanas continentais.

Ao longo desses quase quatro séculos de colonialismo, os europeus realizaram iniciativas sangrentas e antiéticas, mas também deixaram um legado duradouro que serviu para que os povos americanos prosperassem.

Características das colônias na América

Imposição de crenças religiosas

Os territórios conquistados pelos espanhóis passaram por um processo de cristianização, por considerarem que os indígenas eram seres humanos com alma.


Na verdade, foi uma obrigação papal imposta por Alexandre VI em sua fraude.Inter Caetera.Por esta razão, a coroa espanhola enviou muitos missionários para converter os indígenas e rejeitar suas crenças pagãs.

Isso gerou muita polêmica e foi objeto de muitos conflitos. O resultado foi que aqueles que se recusaram a se converter ao Cristianismo foram escolhidos, perseguidos, hostilizados e até mesmo condenados à morte.

Com o tempo, os religiosos europeus passaram a ter mais consciência dos problemas dos indígenas, educando-os, exercendo a caridade com eles e até mesmo defendendo-os das injustiças dos conquistadores.

Urbanização planejada

Ao contrário dos colonizadores ingleses ou franceses, os espanhóis têm promovido o desenvolvimento de suas possessões territoriais, por exemplo, ao construir não só mercados, hospitais ou mesmo universidades, mas cidades inteiras que hoje são Patrimônio Mundial (Cartagena de Indias ou Sucre, por exemplo).


Por exemplo, o primeiro hospital do continente foi fundado por Hernán Cortés na Cidade do México em 1521, sendo denominado Hospital de Jesús e mantendo sua atividade até hoje.

Quando a Universidade de Harvard foi fundada em 1636, nas colônias espanholas já existiam 13 universidades em cidades como Cidade do México, Lima, Córdoba, Bogotá, Quito ou Sucre.

Exploração de matérias-primas

Os recursos naturais das terras americanas foram explorados pelos espanhóis desde sua chegada ao continente, contribuindo para que se tornassem o império mais poderoso da época.

A coroa espanhola enviou aos conquistadores e exploradores a necessidade de encontrar territórios ricos em metais preciosos e enviá-los para a península. Em alguns casos, eles foram alcançados por meio da troca de recursos com os nativos, em outros foram simplesmente roubados.


O uso desses recursos foi destinado ao financiamento de guerras no continente europeu e ao fornecimento de arsenal de seus exércitos.

Escravidão e entrega

Normalmente, a exploração de matérias-primas acarreta a escravidão dos nativos. Durante a colonização da América, essas práticas foram praticadas por muito tempo tanto por ingleses, quanto por portugueses e espanhóis.

Porém, no caso da colonização espanhola, por ser contrária à escravidão, estabeleceu a encomienda nos territórios conquistados, que se baseia na submissão dos índios à Coroa, mas preservando seus direitos como seres humanos.

Este direito não era possuído por negros, que foram trazidos para o território americano da África para ajudar como trabalho escravo.

Introdução de novas tecnologias

Os europeus eram muito superiores aos povos indígenas da América, sendo a principal razão que a conquista foi fácil. Os índios não trabalhavam com ferro, não tinham armas de fogo, seus conhecimentos em cartografia eram muito básicos, mal desenvolviam gado ou não possuíam animais de carga como cavalos ou burros.

Tudo isso foi possível graças à chegada dos espanhóis, que introduziram vacas e ovelhas, cultivaram a videira, a laranja, o limão ou a maçã, trabalharam materiais como o linho ou o cânhamo ou lhes mostraram novas técnicas artesanais.

A engenharia civil foi outra revolução, pois os indígenas desconheciam o arco e não tinham canais, calçadas ou estradas. Técnicas hidráulicas como reservatórios, sistemas de irrigação ou aquedutos foram outro dos desenvolvimentos mais notáveis.

O relógio, a gráfica, a roda d'água, o moinho, os artigos de couro ou a roda e a polia são algumas das invenções históricas que os espanhóis introduziram nas colônias.

A figura do vice-rei

A coroa espanhola, para melhor gerir os territórios conquistados, dividiu-os em vice-reinados, com a figura do vice-rei à frente.

Este nomeado para governar a cidade era fiel à coroa espanhola, possuindo algumas das características como divindade ou superioridade total sobre qualquer pessoa do seu vice-reino.

O vice-rei administrou todos os aspectos governamentais e econômicos, sempre com o poder da coroa espanhola, que estava ciente de tudo o que acontecia nos territórios americanos.

O vice-rei era quem presidia às audiências, acompanhando-o sempre por outras oito pessoas, que, caso o vice-rei não pudesse cumprir as suas funções, poderiam assumir o mandato por prazo determinado.

Divisão e estratificação por cor da pele

Como consequência da miscigenação entre brancos e indígenas, os europeus estabeleceram uma divisão na qual atribuíram a você um posto. Isso se chamava “castas” e eram determinadas pela cor da pele produzida pelo cruzamento entre diferentes raças.

Por exemplo, o filho entre um espanhol e uma indígena era mestiço. Se os pais não cuidassem dele, essa pessoa estava condenada a viver com a vergonha de ser dessa cor.

Referências

  1. "História da América Latina: Introdução à Era Colonial" Thought Co. em 18 de junho de 2017. Acessado em 12 de setembro de 2017.
  2. «A colonização espanhola» Aulas de história. Recuperado em 12 de setembro de 2017.
  3. «La Colonia, um tempo de“ classificações ”e castas» Imprensa Livre. 17 de setembro de 2016. Acessado em 12 de setembro de 2017.
  4. «A Estrutura Política da Colônia» MSC Peru. Recuperado em 12 de setembro de 2017.
  5. «A miscigenação, as castas» Blog Secundário. 6 de outubro de 2015. Acessado em 12 de setembro de 2017.