As 6 diferenças entre estresse e ansiedade - Psicologia - 2023


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Estresse e ansiedade são fenômenos que às vezes são usados ​​como sinônimos. E não é surpreendente porque eles estão intimamente relacionados. Ambos podem ser adaptativos e podem até mesmo aparecer juntos.

Mas se pararmos para pensar, existem diferentes tipos de estresse (estresse crônico, estresse no trabalho, estresse agudo, etc.) e diferentes transtornos de ansiedade (TOC, transtorno de ansiedade generalizada, ataque de pânico, etc.).

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Diferenças entre estresse e ansiedade

Então, Qual é a diferença entre estresse e ansiedade? Neste artigo você encontrará uma lista das diferenças entre estresse e ansiedade, que embora possam parecer abstratas e sua importância seja relativa, a menos que você se dedique ao campo da saúde, elas o ajudarão a entender esse tipo de fenômeno emocional.


1. A origem

O estresse e a ansiedade estão frequentemente relacionados e, às vezes, ambos podem ser adaptativos. Não obstante, a origem desses fenômenos pode ser diferente.

A ansiedade pode surgir após uma reação de alerta e pode estar associada ao medo e à preocupação. Por exemplo, diante da ameaça de um animal ou da ideia antecipada de que algo ruim vai acontecer. Em vez disso, o estresse é um fenômeno que ocorre porque a pessoa não tem (ou pensa que não tem) as habilidades, capacidades ou tempo necessários para enfrentar uma situação específica. Ou seja, existe um descompasso entre a demanda específica e os recursos para atender essa demanda.

O estresse também pode ocorrer quando uma pessoa está no trabalho e deve realizar determinadas funções, mas não recebe da empresa informações suficientes sobre sua função, ou a informação que recebe dela é ambígua. Isso é conhecido como conflito de papéis e ambigüidade de papéis, que são variáveis ​​psicossociais relacionadas ao estresse no ambiente de trabalho.


2. A ansiedade é um sintoma de estresse

Grande parte da confusão que existe entre os dois fenômenos e o que os torna semelhantes é que muitas vezes eles aparecem juntos. De fato, uma situação estressante causa ansiedade como um de seus sintomas, embora também possa produzir outros, por exemplo, depressão ou dores de cabeça.

O estresse prolongado, além disso, pode ocasionar o aparecimento de outras consequências, como desmotivação ou despersonalização. O estresse prolongado queima a pessoa e causa fadiga emocional.

3. Em relação à intensidade do objetivo

Embora o estresse possa causar muitos problemas para a pessoa em uma situação estressante, o estresse pode ser reduzido removendo o estímulo que causa esta situação. Por exemplo, quando alguém se sente estressado porque não administrou bem o seu tempo e o trabalho se acumula antes de um exame. Assim que o teste for aprovado, a pessoa pode voltar ao normal.


Embora um indivíduo com transtorno de ansiedade possa sentir grande ansiedade em relação a um estímulo, por exemplo, no caso de uma fobia, embora o estímulo desapareça, a pessoa continuará a sofrer da fobia mesmo imaginando apenas a presença do estímulo. Pode-se dizer que o estresse é, pelo menos na maioria dos casos, uma causa real (embora seja mediado pelas expectativas da pessoa). Porém, ansiedade patológica é uma interpretação irracional de um perigo ou preocupação exagerada. A intensidade da ansiedade não é compatível com a situação objetiva.

4. O momento temporal

Ao associar o estresse a um estímulo desencadeador, ele geralmente se manifesta no momento presente. Por exemplo, quando uma pessoa precisa entregar uma tarefa na universidade e não tem tempo para concluí-la. Agora, o estresse pode ser prolongado, por exemplo, quando alguém não consegue sobreviver e tem que pagar a hipoteca de sua casa (o estressor continua lá mês após mês e a hipoteca fica cada vez maior), então o estresse se torna crônico. Se a pessoa tiver a sorte de pagar a hipoteca, ela deixará de se sentir estressada e se sentirá aliviada.

Mas a ansiedade pode aparecer repetidamente, por preocupações de outros momentos temporários. Por exemplo, antecipando consequências que podem não ter ocorrido (como no transtorno de ansiedade generalizada). A ansiedade é um sentimento de apreensão ou medo e a origem desse mal-estar nem sempre é conhecida ou reconhecida, o que pode aumentar a angústia que uma pessoa sente.

5. A relação do estresse com os estressores

Como você vê, possivelmente o que mais caracteriza o estresse é a presença de estressores, e é que existem muitas causas de estresse. Esses estressores podem ser pessoais (por exemplo, devido às crenças que um indivíduo possui ou ao seu nível de estudos e treinamento), embora também possam ser organizacionais (devido ao estilo de liderança dos superiores ou da comunicação da empresa) ou sociais ( devido à crise económica ou desestabilização política). O estresse tem a ver com as demandas do meio ambiente.

6. Ansiedade e impacto emocional

Portanto, as situações que causam estresse são resultado de fatores externos. Mas no caso da ansiedade, tem mais a ver com fatores psicológicos e emoções. Ou seja, geralmente tem sua origem em interpretações que podem ou não ser reais. A pessoa sofre stress com as mais variadas situações da vida, que percebe como excessivas ou nas quais não dispõe dos recursos necessários para as poder enfrentar com eficácia.

No caso da ansiedade, trata-se de uma reação de alerta emocional, físico e cognitivo a uma ameaça, real ou não, mas também é uma resposta emocional ao estresse que continua após o desaparecimento de um estressor e que responde e cresce por meio de pensamentos.

Por exemplo, quando está chegando um exame em que alguém está apostando muito. De um lado está o estresse da situação e a sobrecarga de trabalho, mas, de outro, a preocupação de arriscar todo o curso em um exame. Essa ansiedade pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade para dormir durante esse período, pensando se conseguirá ou não passar no exame. Se você não passar no exame, a ansiedade com certeza vai tomar conta da pessoa, mas a carga de trabalho terá diminuído e portanto o indivíduo não ficará estressado.

O que fazer com problemas desse tipo?

Felizmente, as mudanças psicológicas associadas à ansiedade e estresse pode ser abordado a partir da psicoterapia, por meio de formas eficazes de intervenção. Portanto, se você estiver sofrendo de algum tipo de desconforto desse tipo, entre em contato com profissionais e procure o auxílio de psicólogos.