Significado de Tecnocracia - Enciclopédia - 2023


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O que é tecnocracia:

Tecnocracia é uma ideologia política onde a tomada de decisão de um Estado é feita por técnicos e especialistas nas questões de consulta em vez de política.

A palavra tecnocracia deriva do grego composto pelas palavras techne que significa arte ou técnica e Kratos indicando dominância ou poder. Nesse sentido, a tecnocracia pode ser definida como “governo dos detentores de competências”, o que implica um sistema em que os cargos governamentais são ocupados por especialistas em diferentes assuntos dentro de ministérios ou gabinetes.

A tecnocracia é uma forma de governo que se concentra na racionalidade absoluta das decisões. Desse modo, a tecnocracia só pode ser praticada se a política for analisada e estudada por grupos de especialistas externos à política.

Nesse sentido, em uma tecnocracia o estado é governado e dirigido por tecnocratas. Tecnocratas eles se tornam especialistas com experiência em setores privados que usam seu conhecimento de mercado para tomar decisões governamentais.


Características da tecnocracia

A tecnocracia se caracteriza pela substituição das carreiras políticas por especialistas em áreas públicas não eleitos democraticamente e cujas decisões são baseadas principalmente no desempenho econômico.

Por um lado, a tecnocracia apresenta como uma vantagem imparcialidade na análise e na tomada de decisões sobre questões complexas do Estado, levando em consideração os bons resultados obtidos no setor privado.

Por outro lado, a tecnocracia apresenta como uma desvantagem a eliminação das eleições democráticas e das variáveis ​​sociais em matéria de Estado, transformando o governo em uma administração empresarial.

Veja também:

  • governo
  • Democracia

Exemplos de tecnocracias

Tecnocracias no mundo têm sido implantadas em gabinetes administrativos de governos com ênfase na economia e em estados em crise econômica por curtos períodos de tempo.


Em certo sentido, exemplos de tecnocracias no mundo são os gabinetes dos presidentes mexicanos Carlos Salinas de Gortari e Ernesto Zedillo entre 1988 e 2000, e os governos temporários de 2011 de Mario Monti (Itália) e Lucas Papademos (Grécia).