25 espécies endêmicas do México e suas características - Ciência - 2023
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Contente
- Espécies endêmicas do México
- - Mamíferos
- Tehuantepec Hare (Lepus flavigularis)
- Cozumel Harvester Mouse (Reithrodontomys spectabilis)
- Marina da Vaquita (Seio Phocoena)
- Gambá cinza (Tlacuatzin canescens)
- Morcego de pesca mexicano (Myotis vivesi)
- Yucatan Corzuela (Mazama Pandora)
- Megera de Los Tuxtlas (Cryptotis nelsoni)
- - pássaros
- Quetzal pontiagudo (Euptilotis neoxenus)
- Cenzontle (Poliglotos Mimus)
- A esmeralda Cozumel (Chlorostilbon forficatus)
- Peru ocelado (Meleagris ocellata)
- Pechina laranja (Passerina leclancherii)
- Papagaio de bico grosso (Rhynchopsitta pachyrhyncha)
- - Peixes
- Peixe-sapo Cozumel (Sanopus splendidus)
- Sardinha de San Ignacio (Lima do fundo)
- Lagarto Peje (Atractosteus tropicus)
- Filhote de Julimes (Cyprinodon Julimes)
- Matalote opata (Catostomus wigginsi)
- - Anfíbios
- Perereca anã mexicana (Tlalocohyla smithii)
- Sapo Sinaloa (Incilius mazatlanensis)
- Sapo Tlaloc (Lithobates tlaloci)
- Sapo de crista grande (Incilius cristatus)
- - Plantas
- Palmite (Dioon tomasellii)
- Chaliuesca (Dahlia coccinea)
- Palma redonda (Sabal pumos)
- Referências
Entre as espécies endêmicas do México Podemos destacar a marina da vaquita, o quetzal pontiagudo, o sapo Sinaloa, a pechinaranja laranja, o morcego pescador mexicano e o cachorrinho Julimes. Quanto às plantas, alguns exemplos são a palmeira real e a dália vermelha.
E é que grande parte da diversidade de animais e plantas que existe no México é composta por espécies que só se distribuem naquele país. Muitos restringem seu habitat a altas montanhas ou ilhas, enquanto outros grupos podem ocupar cavernas, lagos ou rios.
Assim, podem ser endêmicas do país, de um determinado estado ou mesmo de uma região específica, como ocorre com a lebre Tehuantepec. Este lagomorfo vive exclusivamente ao redor do Golfo de Tehuantepec, em Oaxaca.
As áreas geográficas onde essas espécies são encontradas são geralmente devido ao isolamento geográfico. Assim, algumas das áreas endêmicas são a Sierra Madre Occidental e a planície costeira do Pacífico. No entanto, as ilhas constituem, em maior proporção, as áreas onde habitam animais e plantas endémicas. Exemplo disso são as ilhas de Cozumel e Las Marías.
Espécies endêmicas do México
- Mamíferos
Tehuantepec Hare (Lepus flavigularis)
Atualmente, essa espécie vive ao redor do Golfo de Tehuantepec, em Oaxaca. Está distribuída em quatro pequenas populações, geograficamente diferenciadas. São eles Montecillo Santa Cruz, San Francisco del Mar Viejo, Aguachil e Santa María del Mar.
A lebre Tehuantepec possui corpo estilizado, com membros posteriores altamente desenvolvidos, que lhe permitem realizar longas corridas. Em relação à pelagem, é castanho-acinzentado dorsalmente, com tonalidades pretas, enquanto o ventre é branco.
Esta espécie se distingue dos outros lagomorfos pelas duas linhas pretas que partem da base das orelhas e alcançam a parte posterior do corpo.
Cozumel Harvester Mouse (Reithrodontomys spectabilis)
Este roedor, nativo da ilha de Cozumel, tem hábitos noturnos e semi-arbóreos. Entre seus habitats favoritos estão bordas de floresta e florestas secundárias.
Quanto à coloração, a região dorsal é marrom-escura e o ventre é branco. O corpo tem comprimento total entre 20 e 23 centímetros e peso médio de 20,2 gramas. Possui cauda longa, em relação ao comprimento do corpo.
Marina da Vaquita (Seio Phocoena)
A toninha vaquita é endêmica do Golfo Superior da Califórnia. Em todo o mundo, é a menor espécie entre todos os cetáceos. Assim, o macho mede 1,35 metros e a fêmea cerca de 1,40 metros. Quanto ao peso, é de 50 quilos.
Possui nadadeiras superdimensionadas e um corpo de forma aerodinâmica. A parte superior deste é cinza escuro, que se destaca contra a área ventral branca.
o Seio Phocoena É classificado pela IUCN como mamífero marinho em grave perigo de extinção.
Gambá cinza (Tlacuatzin canescens)
Este marsupial é distribuído de Oaxaca à parte sul de Sonora. Além disso, pode habitar as Ilhas Marías e no Yucatán.
O comprimento do corpo é de 12,3 centímetros, com uma cauda preênsil medindo cerca de 14,3 centímetros. Já o pelo é cinza e cada olho é emoldurado por um círculo preto.
Morcego de pesca mexicano (Myotis vivesi)
Myotis vivesi Habita as ilhas localizadas na costa do Golfo da Califórnia, estendendo-se por Baja California Sur, Sonora e Baja California. Da mesma forma, várias populações foram avistadas na Isla Encantada e Punta Coyote.
As pernas deste mamífero placentário são grandes. Em cada dedo tem garras muito afiadas. Essas características, juntamente com as asas longas, constituídas pelos membros anteriores modificados, permitem que este animal se case com sua presa. Sua dieta é baseada principalmente em peixes e crustáceos.
Yucatan Corzuela (Mazama Pandora)
Este veado de pequeno porte é nativo de Yucatán. Como a grande maioria das espécies da família Cervidae, à qual pertence, a corzuela Yucatán é encontrada em florestas tropicais úmidas. No entanto, pode se espalhar para regiões áridas e abertas.
O veado-vermelho, como também é conhecida essa espécie, tem um chifre pequeno e a cor do cabelo é marrom. Quanto à alimentação, é um mamífero herbívoro, que baseia sua dieta em ervas, frutas, flores, fungos e folhas.
Megera de Los Tuxtlas (Cryptotis nelsoni)
o Cryptotis nelsoni Está localizado na região de Los Tuxtlas, no estado de Veracruz. Seu tamanho é médio, com um total de 16 centímetros de comprimento e massa corporal entre 3 e 5 gramas.
Na cabeça sobressaem os olhos pequenos e as orelhas muito pouco visíveis. Além disso, o focinho é alongado e pontudo. Em relação à pelagem, apresenta tonalidade que pode variar do cinza escuro ao cinza claro, enquanto o ventre é mais claro.
- pássaros
Quetzal pontiagudo (Euptilotis neoxenus)
Esta ave nidifica nas florestas de pinheiros e desfiladeiros localizados ao sul e oeste de Michoacán e na Sierra Madre Ocidental. A cauda do quetzal pontiagudo não é iridescente nem tão longa quanto a das espécies do gênero Pharomachrus, onde o quetzal resplandecente está incluído.
Comumente, esta espécie é conhecida como quetzal de orelhas compridas, uma vez que ambos os sexos possuem plumas auriculares, que se assemelham a orelhas grandes.
No nível dorsal, a plumagem do Euptilotis neoxenus é verde, enquanto as penas externas da cauda são brancas, as centrais azul-escuras e as coberteiras vermelhas. A cabeça do homem é preta, o peito é verde iridescente e o peito é vermelho. A fêmea tem tons mais opacos, a cabeça é cinza e o abdômen e o peito são vermelhos.
Cenzontle (Poliglotos Mimus)
No México, essa ave também é chamada de rouxinol do norte. A principal característica de Poliglotos Mimus é sua capacidade de copiar as vocalizações de outros animais, incluindo as do homem. A sua distribuição no interior do país é muito ampla, embora viva geralmente nas zonas localizadas a norte. Além disso, pode ser encontrado em Cuba e na América do Norte.
As espécies adultas apresentam coloração cinza na parte superior do corpo, olhos amarelos claros e bico preto. Já as pernas são longas e pretas.
A esmeralda Cozumel (Chlorostilbon forficatus)
Esta espécie de colibri é endêmica das Ilhas Mujeres e das Ilhas Cozumel. Nessas regiões geográficas, vive em manguezais, selvas e até em jardins urbanos.
Em termos de suas características, o corpo mede de 8 a 9,5 centímetros. Tem uma nota longa e reta. Em relação à plumagem, os machos são muito mais marcantes do que as fêmeas. Estes são verdes, com abdômen cinza claro, enquanto os machos são verdes brilhantes.
Peru ocelado (Meleagris ocellata)
o Meleagris ocellata É uma ave galiforme endêmica da Península de Yucatán. Assim, é encontrado em Tabasco, Chiapas, Quintana Roo, Yucatán e Campeche. Além disso, é encontrado em Belize e na Guatemala.
Este animal pode ter 70 a 90 centímetros de comprimento. Em relação à massa corporal, a mulher pesa cerca de 3 quilos e o homem 4 quilos.
A coloração das penas em ambos os sexos é de um tom muito particular, produto da mistura entre o verde iridescente e o bronze. Porém, a fêmea apresenta tons mais opacos, com maior tendência ao verde.
Já a cabeça é de cor azulada, podendo apresentar verrugas vermelhas ou laranja. No homem há uma coroa carnuda, de cor azul.
O peru selvagem, como é conhecido esse pássaro, pode voar curtas distâncias. No entanto, quando ameaçado, ele prefere fugir. Durante o acasalamento, o macho vocaliza um chamado semelhante a um chilrear, enquanto a fêmea emite uma gargalhada fraca.
Pechina laranja (Passerina leclancherii)
Este pássaro passeriforme é nativo do sul e oeste do México. Desta forma, está localizado na Sierra Madre del Sur, de Oaxaca a Jalisco. Além disso, ele vive em Chiapas e no istmo de Tehuantepec.
O macho tem uma coloração inconfundível. A parte superior do corpo é verde e azul turquesa e o ventre é amarelo intenso. Por outro lado, a fêmea apresenta tons mais opacos. A zona dorsal é verde azeitona e o ventre é amarelo, com cauda azul.
Papagaio de bico grosso (Rhynchopsitta pachyrhyncha)
A distribuição desta espécie é restrita a Chihuahua, Sierra Madre Occidental e Durango. Nessas regiões, vive principalmente em florestas de abetos e pinheiros. O papagaio da montanha, como também é conhecido, corre o risco de se extinguir, segundo a IUCN.
Esta espécie tem um bico preto espesso. A plumagem é verde brilhante, com penas vermelhas na testa e na parte superior de cada asa. Além disso, tem uma faixa vermelha distinta na parte superior das pernas.
- Peixes
Peixe-sapo Cozumel (Sanopus splendidus)
Este peixe vive sob os corais da ilha de Cozumel. Um aspecto que o diferencia dos demais membros da família Batrachoididae é sua coloração brilhante. Seu corpo é escuro, geralmente marrom acinzentado, com linhas horizontais mais claras. Nesta coloração, destacam-se as barbatanas de tom amarelo luminoso.
O tamanho do corpo é de aproximadamente 24 centímetros de comprimento. Possui cabeça chata e boca larga, com dentes pequenos e muito afiados. Quanto aos olhos, eles estão na parte superior da cabeça, olhando para cima.
Sardinha de San Ignacio (Lima do fundo)
A sardinha San Ignacio vive nos oásis entre San Luis Gonzaga e San Ignacio, na Baja California Sur. O comprimento total de seu corpo é de aproximadamente 5 a 10 centímetros. Outra característica da espécie é a sua coloração cinza claro e sua boca localizada para a frente.
Devido ao declínio que aflige suas populações, esta espécie está listada em perigo de extinção. Alguns dos fatores que influenciam nessa redução são a pequena extensão de seu habitat natural e a competição com a tilápia, um peixe exótico da região.
Lagarto Peje (Atractosteus tropicus)
Este peixe vive em água doce. Sua distribuição vai do México à Costa Rica, habitando rios, estuários, pântanos e lagoas. O gaspar, como também é conhecida a espécie, é marrom na fase adulta, com várias manchas escuras na região ventral.
O jacaré tem corpo alongado, que pode medir até 125 centímetros e pesar em torno de 29 quilos. O focinho é longo, em forma de cone e as narinas estão localizadas na área frontal. Quanto aos dentes, na mandíbula superior há duas fileiras de grandes presas e na inferior há apenas uma fileira.
O corpo é coberto por escamas romboidais grandes e duras. Entre as características que o distinguem estão os rakers branquiais, grandes e de formato achatado.
Em relação às barbatanas, não possuem espinhos. A caudal é semelhante a um leque e na parte superior é coberta por escamas ósseas. As barbatanas pélvicas estão localizadas na região central do corpo, enquanto as peitorais ocupam a parte inferior do flanco.
Filhote de Julimes (Cyprinodon Julimes)
o Cyprinodon Julimes Ele mora na zona termal "El Pandeño", localizada na bacia do rio Conchos, no estado de Chihuahua. As águas onde vive provêm de um complexo sistema térmico, onde a temperatura atinge em média 38 ° C, podendo chegar a 46 ° C.
Na fase adulta, esse peixinho mede aproximadamente 40 milímetros. A coloração do corpo é cinza prateado, com listras escuras nas laterais e na parte superior. Em particular, a fêmea costuma ter o mesmo padrão de listras, mas em tom creme. Além disso, tanto este como o jovem têm uma mancha preta na barbatana dorsal.
Matalote opata (Catostomus wigginsi)
Esta espécie atualmente ocupa a bacia do rio Sonora, no estado de Sonora. Geralmente são agrupados em escolas, que vivem em áreas profundas, onde a vegetação lhes oferece proteção. No entanto, eles também podem viver em riachos límpidos e rasos.
Quanto às suas características, tem a cabeça longa, com o dorso escuro e o ventre claro. Possui três manchas pretas, localizadas equidistantes das barbatanas peitorais à base da cauda.
- Anfíbios
Perereca anã mexicana (Tlalocohyla smithii)
Este anfíbio é endêmico da zona costeira do Pacífico mexicano. Assim, distribui-se desde a região central de Sinaloa, ao sul de Oaxaca. Em direção ao interior do México, está localizado na bacia de Balsas-Tepalcatepec, localizada em Morelos e Puebla.
Nessas regiões geográficas, vive em florestas tropicais secas, embora prefira pastagens alagadas e pequenos riachos. Boa parte de seu habitat está fragmentada, o que afeta negativamente seu desenvolvimento.
Por isso, esta espécie mexicana está incluída na categoria especial de proteção contra possível extinção. A perereca anã mexicana é amarelo brilhante. Quanto ao tamanho, é um pequeno anfíbio, medindo de 26 a 31 centímetros.
Sapo Sinaloa (Incilius mazatlanensis)
o Incilius mazatlanensis mede 55 a 100 milímetros de comprimento. Na região dorsal apresenta manchas marrons ou acinzentadas, de distribuição irregular. Da mesma forma, possui tubérculos córneos de cor escura. Quando atinge a idade adulta, apresenta cristas cranianas proeminentes, que apresentam bordas escuras.
Este anfíbio é endêmico da costa do Pacífico, especificamente ao sul de Colima, ao norte de Sonora e a sudoeste de Chihuahua. Habita rios, riachos, canais agrícolas e reservatórios. Em relação à dieta, come formigas, besouros, entre outros insetos.
Sapo Tlaloc (Lithobates tlaloci)
É uma rã endêmica do México, que vive no Lago Xochimilco, localizado no Distrito Federal. Suas populações estão diminuindo acentuadamente, razão pela qual a IUCN classificou esta espécie como criticamente ameaçada de extinção.
Seu corpo é de tamanho médio, atingindo 6,3 centímetros de comprimento, com pernas relativamente curtas. Em relação à cabeça, é larga. Nesta, destaca-se o focinho arredondado e curto.
A cor é canela dourada, com manchas escuras distribuídas de forma irregular. Este tom de base contrasta com o da barriga, que é creme. A região dorsal das extremidades possui linhas transversais escuras. De maneira muito particular, a rã Tláloc apresenta altas dobras dorso-laterais, de cor bronze.
Sapo de crista grande (Incilius cristatus)
Esta espécie é endêmica da Sierra Madre Oriental, no México, abrangendo a região centro-oeste de Veracruz, algumas áreas do norte de Puebla e arredores de Jalapa.
Seu habitat está associado a florestas montanhosas, que se encontram entre 1.200 e 2.000 metros acima do nível do mar. Além disso, vive em vegetação aquática, típica de matas de galeria.
A população do grande sapo-de-crista está diminuindo, razão pela qual a IUCN considera esta espécie como criticamente ameaçada. Da mesma forma, a Norma Oficial Mexicana 059 o inclui dentro dos animais sujeitos à Proteção Especial.
o Incilius cristatus É caracterizada por ter uma grande crista oval, localizada atrás dos olhos. Quanto à coloração, ela varia de acordo com o sexo. Assim, a fêmea possui a região dorsal marrom-escura, enquanto o macho é marrom-claro. Isso é cinza na área dos espinhos laterais.
Em relação ao seu tamanho, a fêmea é maior que o macho. Este mede em média 5,8 centímetros e a fêmea tem o corpo com comprimento de 3 a 9 centímetros.
- Plantas
Palmite (Dioon tomasellii)
A palmeira é uma espécie endêmica dos estados de Durango, Guerrero, Michoacán, Nayarit e Jalisco. Nessas regiões, habita florestas de carvalhos e pinheiros. A haste é de forma cilíndrica. Ele fica ereto e atinge a altura de um metro. No entanto, as espécies adultas podem atingir mais de dois metros de altura.
Em relação às folhas, medem até 2 metros, são planas e apresentam um tom verde brilhante. Na fase adulta, tornam-se glabras, exceto na raque e na parte interna dos folíolos. Cada folha possui entre 93 e 104 folíolos. Aqueles que estão localizados na base geralmente formam espinhos.
Chaliuesca (Dahlia coccinea)
Esta espécie é endêmica do México e da Guatemala, porém, devido às suas flores vistosas, é cultivada em todo o mundo.
É uma planta herbácea perene com até três metros de altura, as raízes são tuberculosas e o caule fica ereto. É glabro e estriado, embora também possa ser peludo.
Já as folhas têm até 35 centímetros de comprimento. Eles têm margens serrilhadas e são compostos. A inflorescência pode ser ereta ou inclinada. Cada cabeça possui entre 70 e 160 flores, com lígulas vermelhas, amarelas ou laranja.
O chalihuesca tem preferência por áreas ensolaradas. Geralmente é plantada para fins ornamentais, porém, esta planta é atribuída a vários usos na medicina tradicional. Assim, é utilizado no combate às cólicas, herpes e tosse.
Palma redonda (Sabal pumos)
Esta palmeira é nativa do México, encontrada em Guanajuato, Nayarit, Campeche, Michoacán e Guerrero. Habita florestas de pinheiros e carvalhos e palmeiras.
o Sabal pumos Tem aproximadamente 15 metros de altura. O tronco é liso e de tonalidade acinzentada. Quanto às folhas, são verdes e têm pecíolo comprido. Isso penetra na lâmina, fazendo com que ela se curve para trás. Em relação à inflorescência, as brácteas são lisas e apresentam de seis a sete flores em cada centímetro.
As flores têm entre 4,4 e 6,7 milímetros de comprimento. O cálice tem forma de cúpula e as pétalas são membranosas e obovadas. Estes medem 1,8 a 2,7 mm. O fruto da palmeira real, como o Sabal pumos, é uma esfera, por isso é mais largo do que longo. Tem uma coloração que pode variar entre o castanho escuro e o verde.
Esta planta é de grande importância no sub-bosque. Isso ocorre porque é considerada uma espécie formadora de solo. Da mesma forma, é um excelente indicador de alterações ecológicas na floresta, por ser muito suscetível ao desmatamento.
Referências
- Héctor Espinosa-Pérez (2014). Biodiversidade de peixes no México. Recuperado de elsevier.es.
- Biodiversidade mexicana (2019). Espécies endémicas. Recuperado de biodiversidade.gob.mx.
- Encyclopedia britannica (2019). Nayarit, estado do México. Recuperado do britannica.com.
- Alejandro Olivera (2018). As 10 espécies ameaçadas de extinção mais icônicas do México. Recuperado de biologdiversity.org.
- Ellie Kincaid (2015). O México tem um número chocantemente alto de espécies ameaçadas e em perigo de extinção. Recuperado de businessinsider.com.