Animais marinhos: características, tipos, exemplos - Ciência - 2023


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Animais marinhos: características, tipos, exemplos - Ciência
Animais marinhos: características, tipos, exemplos - Ciência

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o animais marinhos Apresentam uma diversidade importante, atingindo cerca de 230.000 espécies em todos os oceanos do planeta. Este valor refere-se às espécies identificadas até agora, sendo o número real estimado em cerca de um milhão.

Destes, o grupo mais característico são os peixes com cerca de 16.000 espécies, enquanto existem cerca de 80 espécies de cetáceos. A maioria das espécies animais concentra-se no zooplâncton, sendo animais de muito pequeno porte.

No entanto, em termos gerais, a biodiversidade marinha é muito inferior à terrestre, principalmente devido à maior uniformidade do ambiente. Outro fator limitante é a escassez de alguns recursos determinantes como a eletricidade.

O que são animais marinhos?

A característica essencial dos animais marinhos é o fato de necessitarem de um meio composto de água com alto teor de sais para viver. Isso requer uma série de adaptações que lhes permitem habitar esse ambiente, dependendo do tipo de animal.


No caso dos peixes e invertebrados marinhos, eles possuem um sistema respiratório que lhes permite absorver o oxigênio dissolvido na água. No entanto, existem peixes pulmonados que também podem aproveitar o oxigênio atmosférico.

Por sua vez, os mamíferos marinhos, dotados apenas de pulmões, requerem ascensão regular à superfície para respirar. Além disso, os animais aquáticos devem suportar concentrações variáveis ​​de sais no meio e na temperatura da água do mar.

O grupo de animais marinhos inclui animais vertebrados e invertebrados, ou seja, com ou sem coluna vertebral e crânio. O primeiro grupo inclui peixes, répteis, mamíferos e aves marinhas. Enquanto os invertebrados constituem o maior grupo, incluindo vermes marinhos, esponjas, equinodermos, crustáceos e moluscos.

Características dos animais marinhos

Respiração

Como os animais marinhos vivem em um ambiente aquático, eles enfrentam o problema de respirar oxigênio vital para sua existência. Nesse ambiente, o oxigênio é dissolvido na água, portanto, é necessário um sistema respiratório diferente do ambiente terrestre.


Animais marinhos usam respiração de difusão ou respiração de guelras. A difusão é usada por esponjas e muitos outros grupos, consistindo na absorção de oxigênio pela pele ou pelas membranas celulares. A respiração braquial é usada por peixes.

Já os animais que evoluíram da terra para o mar, como os cetáceos (baleias, golfinhos), mantêm a respiração pulmonar. Isso os obriga a emergir periodicamente para respirar.

Concentração de sal

Diferentes espécies se adaptaram às variações na concentração de sais nos oceanos. Por exemplo, os pólipos de coral não sobrevivem em águas muito salgadas, enquanto os peixes celacantais acumulam uréia no sangue para equilibrar a concentração de sais na água.

Assim, equilibram a concentração do exterior, levando em consideração que as células perdem água (ficam desidratadas), em meios com alta concentração de sais.


Temperatura

A temperatura marinha varia entre a superfície que recebe energia solar e as águas profundas, variando também com a latitude. Assim, a água é mais quente em baixas latitudes perto do equador e muito fria nos pólos.

Por sua vez, as águas são mais quentes à superfície e muito frias em grandes profundidades. Portanto, as diferentes espécies se adaptam a cada condição, assim como existem algumas capazes de passar de um ambiente a outro.

Por exemplo, existem animais marinhos no Ártico que têm proteínas anticongelantes no sangue, como alguns peixes. Enquanto os cetáceos enfrentam o problema com altas temperaturas corporais e espessas camadas de gordura sob a pele para se manterem aquecidos.

Tipos de animais marinhos

Para simplificar, os animais marinhos podem ser separados em dois grandes grupos, um natural denominado vertebrados e outro denominado invertebrados, que inclui 95% dos animais marinhos.

Vertebrados

No grupo dos vertebrados estão todos os animais marinhos que têm crânio e coluna vertebral. Isso inclui peixes, répteis marinhos e mamíferos marinhos, bem como aves marinhas.

Dentro dos peixes encontram-se os peixes ósseos (atum, pescada), cartilaginosos (tubarões, raias) e sem mandíbula (lampreia, peixe bruxa). Enquanto entre os répteis existem tartarugas marinhas e cobras marinhas.

Os mamíferos marinhos vertebrados são representados pelos cetáceos (baleias, golfinhos, orcas), as sereias (peixes-boi), os fócidos (focas) e os otáridos (leões e leões marinhos). Quanto às aves marinhas, embora não vivam estritamente na água do mar, são consideradas animais marinhos porque necessitam desse meio para se alimentar.

Invertebrados

Agrupa todos os outros animais marinhos que não são interpretados como vertebrados por não possuírem esqueleto articulado interno, nem osso (ossos), nem cartilagem. Isso inclui artrópodes, como crustáceos, moluscos (ostras, polvos, lulas), equinodermos (estrelas do mar e ouriços do mar) e poríferos (esponjas).

Da mesma forma, este grupo é composto por cnidários, como águas-vivas e corais, vermes planos ou vermes planos, como lesmas do mar e anelídeos ou vermes anelados.

Exemplos de animais marinhos

Baleia Azul

A baleia azul (Balaenoptera musculus) é o maior animal existente no planeta.Seu alimento principal são crustáceos microscópicos, semelhantes a pequenos camarões chamados krill.

Golfinhos

Existem cerca de 30 espécies de golfinhos marinhos, alguns pequenos como o golfinho Heaviside (Cephalorhynchus heavisidii), outros maiores, como o golfinho nariz de garrafa (Tursiops truncatus) Outros maiores a ponto de serem chamados de baleias, como as baleias-piloto (Globicephala), mas eles são grandes golfinhos.

Orca (Orcinus orca)

Embora estejam associadas às baleias, a orca também pertence à família dos golfinhos marinhos. Na verdade, é o maior golfinho em tamanho, atingindo até 8 metros de comprimento com uma barbatana dorsal de até 1,8 metros.

Seu corpo é preto no dorso e branco na barriga, com uma mancha branca elíptica em cada lado da cabeça. A orca, como todas as espécies de golfinhos, são animais altamente inteligentes e se movem pelos oceanos usando a ecolocalização.

Isso significa que eles emitem sons que ricocheteiam em objetos e captam por meio de um órgão especializado, podendo estabelecer tamanhos e distâncias.

Narwhal (Monodon monoceros)

É outra baleia dentada muito peculiar devido a uma presa que cresce como se fosse um longo e reto chifre frontal de até 3 metros, que corresponde a um dente canino em forma de espiral. O narval habita as águas frias do Ártico, crescendo até cerca de 5 metros e é branco manchado com marrom escuro.

Focas (família Phocidae)

Com exceção da foca do Baikal de água doce, as focas são uma família de mamíferos marinhos, quase inteiramente de clima temperado e frio. Apenas as focas-monge habitam climas tropicais e subtropicais, incluindo a foca-monge do Mediterrâneo (Monanchus monanchus) e os do gênero Neomonachus no HavaíNeomonachus schauinslandi) e Caribe (Neomonachus tropicalis).

Esses animais são nadadores mais eficientes do que seus parentes, as morsas e os leões marinhos, mas são mais desajeitados em terra. Por outro lado, não têm orelhas, por isso são também chamadas de focas sem orelhas.

Leões marinhos e leões (família Otariidae)

São conhecidas como focas orelhudas, pois embora muito pequenas, possuem orelhas externas, ao contrário das chamadas focas verdadeiras. Eles constituem um grupo de 15 espécies pertencentes a 7 gêneros diferentes, sendo animais que passam mais tempo em terra do que as focas.

Entre essas espécies está o leão-marinho Guadalupe (Arctocephalus citiesendi), que vive principalmente na ilha de Guadalupe, no México.

Serpentes do mar (subfamília Hydrophiinae)

Existem mais de 69 espécies de cobras marinhas pertencentes a esta subfamília da família Elapidae. Esta é a mesma família de cobras terrestres chamadas cobras coral, que produzem veneno mortal.

Como seus parentes terrestres, a maioria dessas cobras tem colorações de anel vistosas. Além disso, eles respiram pelos pulmões, de modo que precisam vir à superfície para respirar.

Tartaruga marinha (famíliaCheloniidae)

Existem 6 espécies de tartarugas marinhas, todas pertencentes a esta família, caracterizadas por conchas planas mais ou menos arredondadas. Bem como pernas em forma de remo para facilitar a natação e a incapacidade de retrair a cabeça na concha.

Entre eles está a tartaruga verde (Chelonia mydas) e a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), ambos em perigo de extinção. As outras espécies são a tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), o oliva (Lepidochelys olivacea) e a tartaruga marinha australiana (Natator depressus), endêmico da Austrália.

Enquanto a tartaruga oliva de Kemp (Lepidochelys kempii) é a espécie mais ameaçada e rara do mundo. Esta espécie habita o Atlântico desde o Mar do Caribe, passando pelo Golfo do México até a costa leste dos Estados Unidos.

Tubarão baleia (Rhincodon typus)

É um tubarão ou peixe cartilaginoso de até 19 metros de comprimento com a boca frontal com dentes minúsculos e almofadas de filtro. Esses peixes se alimentam filtrando a água e capturando o plâncton, que inclui animais minúsculos, ovos de peixes, algas e protozoários, tornando-os absolutamente inofensivos para os humanos.

Tubarão branco (Carcharodon carcharias)

É um dos maiores e mais agressivos tubarões que existem, podendo chegar a 6 metros de comprimento. Por outro lado, têm uma vida longa, podendo chegar aos 70 anos e vivem principalmente em águas temperadas, sendo responsáveis ​​por inúmeros ataques fatais ao homem.

Atum (Thunnus spp.)

Este gênero agrupa 8 espécies conhecidas como atum verdadeiro, sendo peixes de cor azul metálico no dorso e branco prateado no ventre. A maior das espécies é o atum rabilho do Atlântico (Thunnus Thynnus), que chega a 2,5 metros de comprimento e até 680 kg de peso, e recebe esse nome pela cor de sua carne, sendo muito procurada para consumo humano.

Marlin ou peixe agulha (família Istiophoridae)

Este nome refere-se a 10 espécies de peixes grandes que possuem um longo focinho em forma de lança e são caracterizados por sua longa e rígida nadadeira dorsal. No caso do espadim azul do Atlântico (Makaira nigricans), pode atingir até 5 metros de comprimento e é muito apreciado como troféu na pesca esportiva e comercial.

Peixe-balão (família Tetraodontidae)

É uma família de peixes cuja estratégia para se defender dos predadores é inflar o corpo como um balão. Abrange mais de 120 espécies que se alimentam principalmente de crustáceos e moluscos de casca dura.

Muitas dessas espécies são muito tóxicas se suas entranhas e até mesmo sua pele forem consumidas. No Japão, eles são uma iguaria delicada, mas os especialistas são obrigados a prepará-los sem que sua ingestão seja perigosa.

Seahorse (gênero Hipocampo)

A característica desse grupo de peixes que compõe 54 espécies é que possuem o corpo vertical perpendicular à cabeça. Enquanto o último tem certa semelhança com a cabeça de um cavalo, daí seu nome comum.

Moray (família Muraenidae)

Eles são um grupo de 200 espécies de peixes muito alongados com uma barbatana dorsal prolongada até se juntar à barbatana caudal. Eles não têm nadadeiras peitorais e pélvicas, o que lhes dá uma aparência de cobra, além de possuir fileiras de dentes afiados.

Celacanto (Latimeria chalumnae)

É um peixe que habita o Oceano Índico, apresentando uma cor azul intensa com manchas azuis claras, podendo atingir os 2 metros de comprimento. É considerado um fóssil vivo, visto que evolutivamente está mais próximo de peixes pulmonados, anfíbios, répteis e mamíferos, do que peixes comuns.

Polvo (peça Octopoda)

São moluscos, portanto têm um corpo mole, neste caso têm um corpo e 8 tentáculos. Existem cerca de 300 espécies de polvos, que se caracterizam pela boa visão e pela capacidade de passar por aberturas muito estreitas.

Os polvos têm três corações, um deles é responsável pela circulação geral do sangue. Enquanto os outros dois irrigam as guelras para que o sangue seja oxigenado.

O polvo comum (Octopus vulgaris) tem um corpo de até 25 cm com braços de cerca de 1 m de comprimento. Esta espécie vive no Atlântico e, como todos os polvos, cobre o voo expelindo uma tinta escura.

Lula (superordem Decapodiformes)

Esses animais são parentes dos polvos, mas se diferenciam por apresentarem 10 tentáculos ao invés de 8, sendo do gênero Loligo aqueles que são comumente capturados e consumidos. No entanto, existem espécies gigantes do fundo do mar, como a lula gigante (Architeuthis dux), até 13 metros.

Por sua vez, a Antártica habita a chamada lula colossal (Mesonychoteuthis Hamiltoni), que atinge até 10 metros e pesa até 700 kg.

Cachalote (Physeter macrocephalus)

É um mamífero que habita todos os oceanos, principalmente nas zonas temperadas. Os machos podem ter dentes de até 20 metros de comprimento e sua dieta é baseada em lulas gigantes e lulas colossais.

Beluga (Delphinapterus leucas)

É um mamífero que vive no oceano Ártico, caracterizado pela cor branca e pela cabeça, na qual possui um órgão denominado melão. Os machos podem medir até 5,5 metros e pesar mais de 1.500 quilos.

Caranguejos (infraordenar Brachyura)

São crustáceos com 10 membros (decápodes), dois deles formam garras para defender, caçar e se alimentar. Um dos maiores caranguejos marinhos é o caranguejo-rei (Paralithodes camtschaticus), que é capturado no Mar de Bering.

Existem também crustáceos chamados caranguejos que não o são, como os chamados caranguejos eremitas (superfamília Paguroidea). Na falta de uma concha, eles são forçados a viver em uma concha de caracol vazia, por isso também são chamados de caranguejo ladrão.

Lagostas e lagostas (famílias Nephropidae e Palinuridae)

Estes também são crustáceos, mas com corpos alongados com uma cauda óbvia, entre os quais se encontra a lagosta europeia ou lagosta comum (Palinurus Elephas) e a lagosta vermelha (Eunephrops bairdii) endêmico do Caribe. As lagostas também pertencem a este grupo, como a lagosta americana (Homarus americanus) Todas as espécies muito valorizadas na gastronomia.

Krill (ordem Euphausiacea)

São pequenos crustáceos semelhantes aos camarões, na maioria dos casos não ultrapassam 1 cm de comprimento, embora algumas espécies cheguem a 15 cm. Eles fazem parte do plâncton em todos os oceanos, especificamente do zooplâncton.

Por outro lado, esses pequenos crustáceos são o alimento das baleias de barbatana ou filtro. Eles se distinguem do camarão verdadeiro porque suas guelras são claramente visíveis de fora.

Mexilhão (família Mytilidae)

Esta é uma grande família de moluscos bivalves, ou seja, animais marinhos de corpo mole protegidos por duas conchas. Existem 52 gêneros que agrupam várias espécies, a maioria das quais comumente chamadas de mexilhões.

As conchas são em sua maioria assimétricas, alongadas ovaladas e de cor preta. Uma das espécies comestíveis é o mexilhão da Califórnia (Mytilus californianus).

Pólipo de coral (classe Anthozoa)

Esses invertebrados são os que formam os chamados recifes de coral, por segregar estruturas calcárias. Eles se desenvolvem em águas marinhas tropicais ou subtropicais que não excedem 20 ° C, com iluminação suficiente. Os recifes de coral que eles formam constituem os ecossistemas mais diversos dos mares.

Água-viva (classe Scyphozoa)

São animais de corpo mole, de espécies muito diversas, mas todos caracterizados por apresentarem uma fase de água-viva em seu ciclo de vida. Ou seja, formar um organismo corporal como um guarda-chuva com muitos tentáculos que se move de acordo com o movimento das correntes oceânicas.

Esses tentáculos têm células picantes com as quais paralisam suas presas. O maior da espécie é Cyanea capillata, que atinge até 2 metros de diâmetro.

Anêmona-do-mar (ordem Actiniaria)

São animais aparentados com medusas e corais, formados por uma base e uma coluna que se abre na extremidade superior onde existe um disco rodeado por tentáculos que podem ser retraídos e uma boca central. As anêmonas são geralmente fixas no lugar, embora possam se mover quase imperceptivelmente.

Ouriço-do-mar (classe Echinoidea)

São animais de simetria radial do grupo dos equinodermos, que possuem uma concha calcária recoberta por longos espinhos. Eles vivem presos a substratos rochosos e recifes de coral, movendo-se lentamente e se alimentando de ervas marinhas.

Entre as inúmeras espécies estão o ouriço-do-mar roxo (Paracentrotus lividus) no Mediterrâneo e o ouriço (Echinometra lucunter) no Caribe.

Starfish (classe Asteroidea)

Possuem simetria radial em forma de estrela com cinco braços largos, seu corpo possui uma boca na parte inferior e é coberto por placas duras com superfície de pequenos espinhos ou granulares.

São cerca de 1.500 espécies, que respiram por difusão, movendo-se ao longo do fundo do mar ou sobre corais, sendo encontradas em todos os oceanos e em quase todas as profundidades.

Aranhas do mar ou estrelas quebradiças (classe Ophiuroidea)

Eles são semelhantes a estrelas do mar, mas seus 5 braços são muito finos e flexíveis, movendo-se rapidamente através de movimentos sinuosos de seus braços. Existem mais de 2.000 espécies que pertencem a este grupo de equinodermos marinhos.

Um grupo desses animais é chamado de estrelas da cesta, pois seus braços ramificados dão a impressão geral de ser uma cesta de vime. A maior dessas estrelas cestas é Gorgonocephalus eucnemis.

Esponja (filo Porifera)

São animais marinhos que permanecem presos ao substrato, respirando por difusão através de suas paredes e se alimentando por filtração. Seu corpo é pouco diferenciado e cheio de poros para que a água do mar circule por ele.

São de forma mais ou menos cilíndrica com cavidade central e não possuem órgãos definidos. Existem cerca de 9.000 espécies em todos os oceanos do mundo.

Peixe-morcego de lábios vermelhosOgcocephalus darwini)

Peixe de estranha morfologia que se destaca pelos lábios de um vermelho vivo e pelas barbatanas peitorais que lhe permitem deslocar-se na areia. É endêmico para as Ilhas Galápagos (Equador) e algumas áreas costeiras do Peru.

Devido à sua estrutura, desloca-se em profundidades não superiores a 70-80 metros, sendo os recifes e zonas arenosas os locais mais confortáveis ​​para este peixe.

Seus marcantes lábios vermelhos curvados para baixo dão ao peixe uma aparência raivosa, mas sua função é totalmente oposta, já que serve como atração sexual.

Tubarão enguia (Chlamydoselachus anguineus)

Espécies incomuns localizadas aleatoriamente em diferentes partes dos oceanos Atlântico e Pacífico. Vive nas profundezas, especificamente na encosta continental e na plataforma continental externa.

É caracterizada por sua morfologia primitiva, sendo em alguns casos confundida com um fóssil vivo. Ele mede entre 3 e 4 metros e pesa 8-10 kg dependendo da amostra. São carnívoros e podem ter até 12 filhotes por gestação.

Soltar peixes (microporos psicrolutos)

Está localizado nas águas da Nova Zelândia e Austrália a mais de 1000 metros de profundidade na zona abissal. Destaca-se pela pele gelatinosa e boca e tronco largos.

Existem poucas informações sobre esta espécie, pois entrar em seu habitat é difícil. Os indivíduos capturados até agora pesavam menos de 2 kg e, considerando sua morfologia, seriam considerados predadores de emboscada.

Referências

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