Fobia sexual (erotofobia): causas, sintomas e tratamento - Psicologia - 2023


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Sexo é um dos maiores prazeres que o ser humano pode experimentar e é benéfico não apenas no nível físico, mas também para promover o bem-estar. No entanto, algumas pessoas têm um grande medo de sexo e sexualidade, o que é conhecido como erotofobia ou fobia sexual.

A erotofobia é um medo irracional de tudo que tem a ver com sexo e sexualidade, e é um distúrbio complexo cujos sintomas podem variar de um indivíduo para outro. Alguns sentem muito medo quando entram em contato com objetos sexuais, outros temem a intimidade sexual e outros temem a penetração. Pessoas com essa fobia podem experimentar altas doses de medo de qualquer tipo de ato sexual ou da possibilidade de ser íntimo de outra pessoa.

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Tipos de fobia sexual

Em relação ao medo irracional, ansiedade e evitação que as pessoas com erotofobia vivenciam, o objeto ou situação que causa a fobia pode variar de caso para caso, bem como sua gravidade.


A erotofobia é uma doença complexa isso inclui outras fobias sexuais específicas. São as seguintes.

1. Genofobia

Também conhecido como coitofobia, refere-se ao medo irracional e aos picos de estresse na relação sexual com relação sexual. Indivíduos com essa patologia podem iniciar relacionamentos românticos, desfrutar de atividades como beijos ou abraços, mas sentem muito medo das relações sexuais e da penetração.

2. Gymnophobia

Também é chamado de nudofobia, é o medo da nudez. É uma desordem complexa em que as pessoas têm medo de ficar nuas e que as pessoas ao seu redor estão.

Esse medo pode indicar problemas de imagem corporal ou sentimento de inadequação, embora também possa ocorrer como consequência de uma experiência traumática.

3. Medo de privacidade

Esse medo não tem nada a ver com o ato sexual, mas com o fato de que sentir-se próximo da outra pessoa tanto emocional quanto fisicamente.


4. Parafobia

O medo da perversão sexual também é uma fobia complicada. Algumas pessoas têm medo de se perverter, enquanto outras temem as perversões dos outros.

Algumas pessoas com parafobia conseguem se entregar a relacionamentos sexuais tradicionais que se encaixam bem em seu código moral pessoal, enquanto outras temem que qualquer forma de intimidade possa ser pervertida.

5. Haphephobia

Esta fobia é caracterizada pelo medo do contato físico, ou seja, ser tocado, e geralmente afeta todos os relacionamentos, não apenas os de natureza romântica. Algumas pessoas experimentam com contato mínimo, enquanto outras com contato mais longo.

6. Fobia de vulnerabilidade

Assim como o medo extremo da intimidade, o medo da vulnerabilidade costuma estar associado ao medo do abandono. Muitas pessoas eles temem se mostrar como são, porque acreditam que assim não vão gostar dos outros. O medo da vulnerabilidade pode afetar muitos relacionamentos, tanto sexuais como não sexuais.


7. Philemaphobia

Também conhecido como filematophobia, é o medo de beijos. Pode ter várias causas e geralmente está associada a problemas físicos, como preocupação com mau hálito ou mesmo fobia de germes.

Causas da fobia sexual

Sexo e sexualidade são aspectos muito importantes da condição humana, e erotofobia pode ter um impacto devastador naqueles que o experimentam. Algumas pessoas que sofrem dessa fobia optam por viver suas vidas assexuadamente, ou seja, sem ter relações sexuais, e outras têm sérias dificuldades em manter relacionamentos íntimos com outras pessoas de forma satisfatória.

Geralmente, a causa desta fobia é o aprendizado associativo ou condicionamento clássico que ocorre quando uma pessoa experimenta um evento traumático relacionadas a sexo e sexualidade, por exemplo, ter tido uma experiência sexual ruim no passado ou ser provocado por causa do tamanho dos órgãos genitais (no caso dos homens).

Agora, crenças irracionais e educação sexual ruim também podem fazer com que a pessoa desenvolva essa fobia. Alguns autores afirmam que algumas pessoas têm maior probabilidade do que outras de desenvolver este tipo de patologia devido à genética.

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Sintomas de erotofobia

Devido à variedade de distúrbios fóbicos relacionados ao sexo e sexualidade, o objeto ou situação que causa a fobia pode variar. No entanto, os sintomas geralmente são os mesmos:

  • Medo intenso de objetos, situações e pensamentos relacionados ao sexo e sexualidade.
  • Ansiedade extrema na presença do objeto ou situação que causa a fobia ou para os pensamentos ou imagens dele.
  • Comportamentos evitativos.
  • Sensação de falta de ar e hiperventilação.
  • Suor hiper.
  • Boca seca.
  • Desorientação e falta de concentração.
  • Tensão nos músculos.
  • Angústia.
  • Batimento cardíaco acelerado e aumento da frequência cardíaca.
  • Estômago virado e dor de cabeça.

Tratamento

As fobias são distúrbios comuns e existem muitos tipos de distúrbios fóbicos. Mas apesar do fato de que os objetos ou situações que causam essas fobias são diferentes, o procedimento é geralmente semelhante na maioria dos casos.

Por outro lado, uma vez que o sexo é uma parte muito importante da vida de uma pessoa e geralmente também afeta os relacionamentos, o tratamento geralmente inclui um reforço para melhorar a autoestima e corrigir aquelas crenças que interferem no bem-estar do paciente.

Pacientes com algum tipo de fobia respondem bem à psicoterapia, e estudos científicos indicam que a terapia cognitivo-comportamental é realmente útil no tratamento desse transtorno. As técnicas de relaxamento e de exposição são as mais utilizadas.

Uma técnica de exposição que provou ser realmente eficaz No tratamento das fobias, é a dessensibilização sistemática, que gradualmente expõe o paciente às situações sexuais que ele teme, ao mesmo tempo que lhe fornece ferramentas adaptativas para lidar com o estímulo fóbico. Além da terapia cognitivo-comportamental, a hipnose ou a atenção plena também se mostraram eficazes.

Em casos extremos, ou seja, aqueles em que o paciente sofre de grande ansiedade, podem ser usados ​​medicamentos. Porém, sempre associada à terapia psicológica e nunca como única opção terapêutica.

"Apps" para o tratamento de fobias

Hoje, as novas tecnologias fazem parte de todas as áreas de nossa vida. Podemos comprar online, treinar em universidades a distância e até receber terapia online.

O que mais, o celular também serve como um auxílio ou ferramenta terapêutica No caso das fobias, existem diversos “aplicativos” que auxiliam pacientes com transtorno fóbico por meio de realidade virtual ou realidade aumentada.

  • Você pode aprender mais sobre esses aplicativos neste artigo: "8 aplicativos para tratar fobias e medos de seu smartphone"