Revolução Francesa: causas, etapas, consequências, personagens - Ciência - 2023


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Revolução Francesa: causas, etapas, consequências, personagens - Ciência
Revolução Francesa: causas, etapas, consequências, personagens - Ciência

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o Revolução Francesa foi um acontecimento social, ideológico, político e militar ocorrido na França em 1789. Esta revolução é considerada um dos momentos mais importantes da história. Assim, é utilizado como momento divisor entre a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.

A Europa naquela época era dominada pela monarquia absoluta, embora já com alguma influência do Iluminismo. Nesses sistemas políticos havia uma divisão social clara, com a nobreza e o clero no topo, somente depois do monarca, e um terceiro estado composto por camponeses e a crescente burguesia na base da pirâmide.

Foi, precisamente, a burguesia que liderou a revolução. No início, eles mantiveram o rei Luís XVI em seu posto, embora com poderes enfraquecidos. Mais tarde, o monarca foi executado e o país tornou-se uma República.


A revolução acabou afetando todo o continente, com as monarquias absolutistas tentando evitar o contágio para seus países. Seus ideais, porém, acabaram alcançando todo o planeta, inclusive a América Latina. O fim desse período é marcado pelo golpe de estado de Napoleão, filho da Revolução.

fundo

A Revolução Francesa começou em 1789, com a eclosão de todos os problemas sociais do Antigo Regime. Até então, a sociedade francesa vinha se transformando, tanto em sua composição quanto em suas relações econômicas.

O Antigo Regime

Os historiadores chamam o sistema político, social e econômico anterior à Revolução de Antigo Regime.

Como a maior parte da Europa, a França é governada por uma monarquia absoluta. Nesse tipo de governo, era o rei quem acumulava todo o poder, sem limitações. Na maioria dos casos, os monarcas afirmavam que seu direito de governar era de origem divina.


O rei era o encarregado de ditar leis, declarar guerra ou paz, criar impostos ou dispor dos bens dos súditos. Não existia o conceito de liberdade individual, nem de consciência nem de imprensa.

Sociedade

A sociedade do Antigo Regime baseava-se em rígidas propriedades.Assim, apenas abaixo do rei, estavam o clero e a nobreza. Essas classes não tinham que pagar impostos, além de outros privilégios sociais e econômicos.

Na base da pirâmide ficava o chamado terceiro estado, composto, a princípio, por camponeses, artesãos e servos.

Porém, antes da Revolução, outra nova classe social começou a aparecer: a burguesia. Incluía indivíduos que haviam alcançado uma boa posição econômica por meio de seus negócios, comércio ou indústria.

A burguesia estava legalmente no terceiro estado e, portanto, não gozava de quaisquer direitos. Seus componentes foram aqueles que protagonizaram a Revolução, buscando melhorar sua situação social. Na verdade, as revoluções da época, não apenas a francesa, são conhecidas como "revoluções burguesas".


Economia

A economia francesa refletia as classes sociais. A riqueza pertencia, especialmente a terra, à nobreza e ao clero.

Em contraste, o terceiro estado não possuía bens próprios e era obrigado a pagar impostos. A burguesia começou a mudar essa situação, desde que abriu negócios e passou a comercializar.

Causas

Em termos gerais, foram vários os fatores que influenciaram a Revolução, tanto ideológicos como sociais, econômicos e políticos.

A ilustração

O século 18 europeu foi marcado pelo aparecimento do Iluminismo. Os autores dessa tendência foram filósofos, cientistas políticos, cientistas e economistas, e seus trabalhos, principalmente a partir de 1750, mudaram o paradigma ideológico do continente e do mundo.

Sua principal contribuição foi discutir a existência de um Direito Divino dos reis. Os iluminados colocaram a razão acima de qualquer fé e proclamaram aspectos como a igualdade de todos os seres humanos.

Desequilíbrios sociais

A evolução social da França no século 18 fez com que ocorressem desequilíbrios em estruturas rígidas que não conseguiam se adaptar aos novos tempos.

Um dos fatores mais importantes, como já foi comentado, foi o surgimento da burguesia. Seu poder econômico não correspondia ao papel que podiam desempenhar na sociedade do Antigo Regime. A burguesia começou a questionar o poder da nobreza e do rei, bem como os privilégios que mantinham.

Além disso, o campesinato, que vivia sujeito à exploração dos senhores, estava chegando a um ponto insuportável, cada vez mais explorado e com piores condições de vida.

Em suma, era uma monarquia absolutista sem flexibilidade para se adaptar. E quando, à força, tentou realizar algumas reformas, encontrou uma aristocracia apegada aos seus privilégios feudais que impediam qualquer pequena reforma.

Crise econômica

As más safras ocorridas na década de 1780, assim como a crise agrícola, quase paralisaram todos os setores econômicos.

A situação era especialmente grave no campo e na cidade. Nos anos anteriores à Revolução, houve motins e levantes populares causados ​​pela pobreza e pela fome.

Fator de gatilho

O motivo que desencadeou a Revolução Francesa foi a crise política que surgiu após a tentativa de Luís XVI de melhorar a terrível situação financeira que o reino estava passando.

A economia francesa ou, o que era mesmo, a monarquia, foi o principal problema durante os anos anteriores à Revolução. Os gastos produzidos por seus confrontos com a Grã-Bretanha, assim como o desperdício da corte de Versalhes, fizeram com que fosse imprescindível tomar medidas urgentes.

O chefe de finanças, Jacques Necker, propôs algumas medidas para equilibrar o orçamento. A rejeição do clero e dos nobres levou à sua demissão.

Charles Alexandre de Calonne, novo ministro da Fazenda, tentou lançar uma reforma tributária. Na prática, isso significou que o clero e a nobreza perderam seus privilégios nesta área. Como Necker, Calonne também foi destituída do cargo.

O novo ministro, Lomenie de Brienne, foi totalmente contra as reformas. No entanto, vendo que as finanças estavam entrando em colapso, ele teve que recorrer ao projeto Calonne.

Nobres e clérigos intervieram novamente. Nesta ocasião, eles negaram a legitimidade do monarca para eliminar seus privilégios e solicitaram a convocação dos Estados Gerais.

Estágios

Duas fases principais são geralmente distinguidas durante a Revolução: a monárquica e a republicana. Estes, por sua vez, são divididos de acordo com os eventos mais importantes.

Estados Gerais de 1789

Os Estates General eram uma espécie de corpo legislativo em que os três estados eram representados: nobreza, clero e terceiro estado. Embora tenha tido alguma importância durante os séculos 14 e 15, não se reuniu novamente desde 1614.

1.200 deputados participaram desta assembleia. Destes, 300 pertenciam ao clero, outros 300 à nobreza e os restantes, 600, ao Terceiro Estado.

Luís XVI não teve escolha a não ser convocar uma reunião dos Estados Gerais. A data escolhida foi o início de maio de 1789. Além disso, Loménie de Brienne apresentou sua renúncia.

Para substituí-lo, o rei chamou novamente Necker, que havia conquistado certa popularidade entre a população. O Terceiro Estado tomou a iniciativa e apresentou algumas propostas favoráveis ​​ao povo. Estes foram dispensados ​​pelo rei e pela nobreza.

Um dos mais importantes foi o pedido de que o voto fosse por head, já que, sendo maioria, o povo se beneficiaria. Em vez disso, o clero e a nobreza concordaram em manter o voto por ordem, o que os favoreceu. Diante disso, o Terceiro Estado decidiu desobedecer ao rei e se reuniu por conta própria.

Assembleia Nacional (1789)

Este novo organismo criado pelo Terceiro Estado recebeu o nome de Assembleia Nacional. Foi fundado em 17 de junho de 1789 e os organizadores, apesar de convidarem membros do clero e da aristocracia, deixaram claras suas intenções de ir em frente mesmo sem eles.

O rei tentou evitar as reuniões fechando as salas onde se reuniam. Por esse motivo, os participantes se mudaram para um prédio próximo, onde a nobreza praticava o jogo de bola.

Nesse novo local, os membros da assembléia procederam ao chamado “Juramento do Jogo de Bola”. Naquela declaração, feita em 20 de junho, eles prometeram não se separar até que a França tivesse uma nova constituição.

O baixo clero e 47 nobres juntaram-se à Assembleia. A monarquia respondeu reunindo grandes contingentes de tropas militares. Enquanto isso, a Assembleia começou a receber múltiplos apoios da própria Paris e de outras cidades francesas. No dia 9 de julho, foi proclamada a Assembleia Nacional Constituinte.

Assembleia constituinte (1789-1791)

Luís XVI e seu círculo mais próximo (alguns nobres e seu irmão, o conde D'Artois) decidiram destituir Necker do cargo de ministro. O povo considerou este ato uma espécie de auto-golpe da realeza e respondeu rebelando-se nas ruas.

Em 14 de julho, aconteceu um dos eventos mais simbólicos de toda a Revolução. O povo, temendo que as tropas do rei prendessem os membros da assembléia, invadiram e tomaram a fortaleza da Bastilha, um dos símbolos da monarquia.

A Revolução se espalhou por todo o país. Foram criados novos conselhos municipais que apenas reconheciam a Assembleia Constituinte. A violência apareceu em grande parte da França, especialmente dirigida contra a nobreza latifundiária. Essa rebelião agrária é conhecida como o Grande Medo.

O rei, por sua vez, teve que recuar com suas tropas, enquanto Lafayette assumiu o comando da Guarda Nacional e Jean-Silvain Bailly foi nomeado prefeito de Paris.

O monarca voltou à capital no dia 27 de julho e aceitou a cocar tricolor, símbolo da revolução. Alguns nobres, por outro lado, fugiram do país e passaram a promover ações militares nos países anfitriões. Eles foram chamados de "emigrados".

Declaração dos Direitos do Homem

A Assembleia iniciou os seus trabalhos legislativos na noite de 4 de agosto. Entre as novas leis estavam a abolição das servidões pessoais (feudalismo), a abolição dos dízimos e da justiça senhorial, bem como o estabelecimento da igualdade no pagamento de impostos e no acesso a cargos públicos.

Em 26 de agosto, a Assembleia promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Luís XVI tentou fugir para o exterior, mas foi descoberto em Varennes e mais tarde preso e trancado nas Tulherias.

A Assembleia Legislativa (1791-1792)

A Constituição de 1791, promulgada pela Assembleia, declarou a França uma monarquia constitucional. O rei permaneceu no cargo, mas seus poderes foram reduzidos e ele apenas manteve a possibilidade de veto e o poder de escolher os ministros.

A Assembleia foi inaugurada em 1 ° de outubro de 1791. A distribuição de seus componentes deu origem aos conceitos de esquerda e direita políticas, dependendo de onde se sentassem os mais progressistas e os mais conservadores.

Da mesma forma, foi o germe do nascimento dos partidos políticos. Os deputados se reuniam nos clubes, sendo o mais conhecido o dos jacobinos, comandado por Maximiliano de Robespierre. Ainda mais à esquerda estavam os fabricantes de cordas, que defendiam o sufrágio universal masculino e o estabelecimento de uma república. Seus líderes eram Marat e Danton.

Entre os mais moderados destacaram-se os girondinos, partidários do sufrágio censitário e da monarquia constitucional. Entre os dois extremos estava um grande número de parlamentares, chamados de Llano.

A Assembleia liderou a guerra contra os países absolutistas que, com medo do contágio, logo começaram a atacar a nova França. Enquanto isso, o monarca ainda estava preso em Las Tuileries. A partir daí, ele conspirou contra os revolucionários.

Primeira república

O povo invadiu o Palácio das Tulherias em 10 de agosto de 1792. Nesse mesmo dia, a Assembleia suspendeu as funções do monarca, derrubando-o de fato. O projeto revolucionário então se concentrou em convocar eleições para eleger um novo parlamento, que eles chamaram de Convenção.

A França, na época, foi ameaçada de várias frentes. No interior, as tentativas de contra-revolução e, no exterior, pelas monarquias absolutistas europeias.

Diante disso, a Comuna insurrecional substituiu a Assembleia como autoridade máxima do Estado. Isso durou até 20 de setembro, quando foi formada a Convenção. A França tornou-se uma república e estabeleceu um novo calendário, no qual 1792 se tornou o ano I.

A Convenção (1792-1795)

Os poderes na nova República foram distribuídos entre a Convenção, que foi assumida pelo legislativo, e o Comitê de Salvação Nacional, responsável pelo poder executivo.

As novas autoridades decretaram o sufrágio universal e condenaram Luís XVI à morte. A execução ocorreu em janeiro de 1793.

Esse período levou à Era do Terror. Robespierre, o líder jacobino, assumiu o poder e ordenou a prisão e execução de milhares de supostos oponentes da Revolução. Entre as vítimas estavam ex-revolucionários como Marat ou Danton, que haviam sido contra Robespierre.

Por fim, a guilhotina atingiu também o próprio Robespierre, executado por seus inimigos na Convenção. O governo do terror era composto por três comitês: o da salvação pública, o da segurança geral e o tribunal revolucionário.

O Diretório (1795 - 1799)

No ano III (1795), a Convenção promulgou uma nova Constituição. Nele foi criado o Diretório, um governo republicano moderado. Este governo era formado pelo Poder Executivo, a cargo de um Conselho de Administração composto por 5 membros, e pelo Poder Legislativo, exercido por dois conselhos distintos.

Nessa fase, o principal problema da França vinha do exterior. As potências absolutistas continuaram tentando acabar com a república, embora sem sucesso.

Nesses conflitos, um nome começou a se popularizar no país: Napoleão Bonaparte. Este soldado da Córsega aproveitou seus sucessos militares para, em 18 de Brumário (19 de novembro de 1788), realizar um golpe e estabelecer o Consulado como o novo órgão de governo.

O Consulado (1799-1804)

Em 25 de dezembro de 1799, o Consulado aprovou uma nova Constituição. Isso estabeleceu um regime autoritário, com todo o poder nas mãos de Napoleão. Nessa Carta Magna não havia menção aos direitos fundamentais dos cidadãos.

Esta data é considerada por muitos historiadores o fim da Revolução e o início de uma nova etapa, na qual Napoleão acabaria por se proclamar imperador (18 de maio de 1804) e conquistando grande parte da Europa.

Consequências

Poucos eventos históricos tiveram tantas consequências quanto a Revolução Francesa. Isso representou um antes e um depois no futuro da Europa, ao encerrar o Antigo Regime e propagar as idéias do Iluminismo.

Nova constituição

A constituição promulgada pela Assembleia Nacional marcou o fim da monarquia absoluta e das estruturas feudais. Na Carta Magna aparecem os princípios da monarquia constitucional, com o poder residindo no povo e não no rei pela graça de Deus.

Além disso, a constituição foi um dos pilares da Declaração dos Direitos do Homem. Os ideais revolucionários, liberdade, igualdade e fraternidade, tornaram-se os das democracias mais avançadas.

Em linhas gerais, a Declaração dos Direitos Humanos afirma a liberdade de pensamento de cada indivíduo, bem como a igualdade de todos os cidadãos perante a lei e o Estado.

Separação entre Igreja e Estado

Uma das consequências da Revolução foi a separação entre a Igreja e o Estado. Suas leis estabeleceram o primado dos civis sobre os religiosos, eliminando privilégios e poderes das autoridades eclesiásticas.

A isto somou-se a apreensão dos bens acumulados pela instituição, que passaram a pertencer ao Estado.

O poder nas mãos da burguesia

Uma classe social emergente conseguiu deslocar a aristocracia das posições de poder: a burguesia.

Embora pertencendo legalmente ao Terceiro Estado, a burguesia adquiriu considerável poder econômico graças aos seus negócios e comércio. Além disso, ao contrário dos camponeses, eles acessaram a educação, recebendo a influência do Iluminismo.

Novo sistema métrico

Os revolucionários vieram com a intenção de mudar toda a sociedade, incluindo alguns aspectos, teoricamente, menores. O calendário não se concretizou, mas sim algumas reformas no campo científico aplicadas ao comércio.

Em 1799, os franceses introduziram os padrões do metro e do quilograma, mais tarde se espalhando pela Europa.

Napoleão Bonaparte

Embora, historiograficamente, a Revolução termine com a chegada de Napoleão Bonaparte, a figura do Imperador não seria compreendida sem os ideais revolucionários.

Bonaparte estabeleceu um Império baseado em sua pessoa, mas, paradoxalmente, ele tentou trazer ideais democráticos e igualitários para o resto do continente por meio da guerra.

Suas conquistas tiveram um grande impacto, espalhando as idéias do nacionalismo, do Iluminismo e da democracia por toda a Europa.

Personagens principais

Os lados sociais que se enfrentaram na Revolução Francesa foram, por um lado, a monarquia, o clero e a nobreza e, por outro, a burguesia e o povo comum. Em todos esses setores apareceram personagens fundamentais para o desenvolvimento dos eventos.

Luís XVI

Luís XVI assumiu o trono da França em 1774, aos 20 anos. Embora tenha recebido uma educação mais cuidadosa do que a de seus antecessores, não soube enfrentar a situação política, social e econômica que encontrou no país. Por isso, historiadores afirmam que ele deixou a gestão do Estado nas mãos de terceiros, enquanto se dedicava à caça.

O monarca se casou com Maria Antonieta em 1770, que era mais odiada pelo povo do que seu próprio marido. Este foi forçado a convocar os Estados Gerais perante a pressão da nobreza e do clero, que não estavam dispostos a começar a pagar impostos. Porém, o Terceiro Estado aproveitou a situação para criar sua própria Assembleia.

O rei acabou preso, embora os revolucionários inicialmente tenham optado pela monarquia revolucionária. Suas tentativas de conspirar contra a nova França fizeram com que fosse julgado e executado em 21 de janeiro de 1793.

Maria Antonieta

A impopularidade da Rainha Maria Antonieta foi causada por seu gosto pelo luxo, jogo e outros prazeres mundanos. Ele foi acusado de ter gasto boa parte do orçamento público.

Como seu marido, a rainha foi presa e condenada à morte por alta traição, pelo Tribunal Revolucionário, em 16 de outubro de 1793.

Charles-Philippe, Conde d'Artois

O conde d'Artois era o irmão mais novo de Luís XVI e, como tal, lutou contra a revolução e a queda da coroa.

Antes da tomada da Bastilha, o conde foi para o exílio na Grã-Bretanha. Com a derrota de Napoleão, voltou ao país e foi nomeado rei com o nome de Carlos X. Foi o último Bourbon a reinar na França.

Maximilien de Robespierre

Robespierre, apelidado de "o incorruptível", estudou direito e atuou como advogado. Nos Estados Gerais de 1789, ele foi um dos deputados pertencentes ao Terceiro Estado. Ele foi um dos fundadores do clube jacobino.

O político, fiel seguidor de Rousseau, foi muito radical em sua abordagem. Ao se tornar uma das mais altas autoridades da República, Robespierre estabeleceu o chamado "governo do horror". Seguiram-se milhares de execuções, tanto de contra-revolucionários como de simples oponentes do governo.

No final das contas, ele teve o mesmo destino de muitos de seus inimigos: foi executado por girondinos moderados em 1794.

George Jacques Danton

Danton era, como Robespierre, advogado. Em 1789, ele exerceu esta profissão como membro do Conselho do Rei.

No ano seguinte, Danton fundou o Club de los Cordeliers (Rope Makers), junto com Desmoulins, entre outros. Suas ideias eram semelhantes às dos jacobinos, embora mais radicais.

Com a Revolução triunfante, Danton fez parte do Conselho de Governo. Ele logo se chocou com Robespierre, se opondo ao "governo do terror" estabelecido por ele. Isso lhe valeu a acusação de inimigo da República e sua posterior execução em 5 de abril de 1794.

Jean paul marat

Como jornalista, seus artigos atacando os poderosos renderam-lhe um mês de prisão em 1789, antes da Revolução. Ideologicamente, ele era totalmente contra a monarquia e se chocou com os revolucionários moderados.

Ao contrário de muitos outros protagonistas da Revolução, Marat não morreu guilhotinado. No caso dele, ele foi esfaqueado por uma aristocrata girondina, Charlotte Corday.

Referências

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