Teste de emparelhamento de figuras familiares: o que é e como usá-lo - Psicologia - 2023


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A impulsividade é uma característica presente em vários transtornos, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Neste artigo vamos falar sobre o teste de pareamento de figuras familiares, um teste para avaliar o estilo cognitivo de reflexividade-impulsividade em crianças e adolescentes.

Foi Kagan quem começou a falar sobre o estilo reflexividade-impulsividade em 1965. O teste é baseado nos erros cometidos pelo sujeito e na latência da resposta (tempo que leva para responder). Saberemos todos os seus detalhes e para que serve.

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Teste de emparelhamento de figuras familiares: características

O Family Figures Matching Test (MFFT) foi desenvolvido por E.D. Cairns e J. Cammock, embora Kagan tenha sido o primeiro a falar em 1965 sobre o estilo cognitivo de reflexividade-impulsividade. O MFFT avaliar este estilo em crianças e adolescentes.


O estilo reflexivo-impulsivo é um continuum com dois pólos opostos em suas extremidades: reflexão e impulsividade. Entre os dois pólos, o número de erros cometidos pelo sujeito (variando da imprecisão à precisão), bem como as latências de resposta (do rápido ao lento) irão flutuar.

Em que consiste o teste?

O teste de correspondência de figuras familiares é um teste de correspondência perceptual. É composto por 12 itens ou ensaios. Cada um se caracteriza pela presença simultânea de um desenho de modelo familiar à criança (por exemplo óculos, urso, ...) e seis opções diferentes para ele.

Os estímulos de comparação são diferentes uns dos outros e do modelo apenas em pequenos detalhes. Apenas uma opção é igual ao modelo. O sujeito deve escolher aquele que é idêntico ao do desenho (Você tem seis chances para cada item). Em caso de erro, a resposta correta é indicada ao sujeito e passa para o próximo item.


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O que está registrado?

Durante a aplicação do teste, são registrados: o tempo médio de latência das respostas e a precisão das respostas (número de erros cometidos). A) Sim, um padrão de latência de resposta curta, junto com uma alta taxa de erro, é indicativo de impulsividade.

Assim, as variáveis ​​que servem para operacionalizar o estilo de reflexividade-impulsividade são as citadas: o número de erros e a latência de resposta em tarefas com incerteza.

Características tecnicas

O escopo do teste são crianças de 6 a 12 anos. É de aplicação individual, com duração entre 15 e 20 minutos. É medido em amostras diferenciadas por sexo e idade. O material a ser utilizado é um caderno com os elementos, uma folha de anotações, lápis e cronômetro.

Há autores que questionam a confiabilidade e a falta de normas adequadas para adolescentes. Além da forma original, há uma mais longa, com 20 itens (MFFT 20), também desenvolvida por Cairns e Cammock.


Estilo de reflexividade-impulsividade

Como vimos, o Family Figure Matching Test tem como objetivo avaliar esse estilo cognitivo, definido por Kagan na década de 1960.

De acordo com Kagan, este estilo se refere a a maneira característica como uma criança lida com tarefas definidas pela incerteza, ou seja, pela presença de várias alternativas de resposta, uma das quais correta. Vamos ver no que consiste cada camisa pólo desse estilo:

1. Estilo atencioso

A pessoa com um estilo atencioso, gasta mais tempo respondendo e comete menos erros.

2. Estilo impulsivo

O estilo impulsivo é caracterizado por uma baixa latência de resposta (eles demoram pouco para responder) e um alto número de erros.

Tipos de assuntos

Por outro lado, de acordo com Servera (1992), um terço dos sujeitos que compõem a amostra utilizada na pesquisa de reflexividade-impulsividade são compostos por dois tipos de sujeitos (que também formam pólos opostos):

1. Assuntos eficientes

São sujeitos que dedicam pouco tempo à tarefa e cometem poucos erros.

2. Ineficiente

Eles passam muito tempo respondendo e ainda assim cometem muitos erros.

Áreas exploradas

Além dos estilos cognitivos discutidos em um nível geral, em um nível mais específico, o Teste de Correspondência de Figuras Familiares explora a análise de padrões visuais e a atenção do sujeito aos detalhes, além da inibição de respostas impulsivas.