Como posso saber se preciso consultar um psicólogo? 6 dicas - Psicologia - 2023

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Saber quando é a hora de ir ao psicólogo nem sempre é fácil. No fim das contas, problemas psicológicos podem assumir uma ampla variedade de formas, e é difícil falar de um perfil específico da pessoa que frequenta as consultas de psicoterapia.

Dependendo do contexto social em que vivemos, de nossas necessidades e preferências e até mesmo de nossa personalidade, os motivos pelos quais podemos precisar de ajuda profissional variam muito.

Assim, é relativamente normal que entre o momento em que um desconforto é detectado e a ida pela primeira vez a um centro de psicologia, passe um tempo em que o paciente se pergunte ... Como posso saber se preciso de um psicólogo? Vejamos várias dicas e ideias-chave para ajudá-lo a tomar a melhor decisão.

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Como saber se você precisa de um psicólogo

A saúde mental deixou de ser uma área em que "os loucos" eram estigmatizados para outra em que se entende que a mente é muito complicada para ser classificada nas categorias "saudável" e "doente". Agora entendemos que os problemas psicológicos, independentemente de sua gravidade, estão dentro da normalidade: o estranho seria não ter passado por nenhum deles em algum momento de nossas vidas.

Por esse motivo, muitas pessoas não têm certeza de como decidir qual é a linha que devem cruzar para ter um bom motivo para ir à terapia. Nas linhas a seguir, veremos várias orientações para saber quando um psicólogo é necessário.

1. Concentre-se no sofrimento

Há pessoas que se perguntam se vão ao psicólogo ou não simplesmente porque estão fazendo ou fizeram algo que alguém lhes disse ser errado.

No entanto, este não é um bom critério para considerar se deve ir a uma consulta de psicoterapia, porque o foco da terapia não está exatamente nas escalas éticas que cada pessoa segue, mas na ideia de haver ou não sofrimento associado a um comportamento. O sofrimento na pessoa que o faz ou nas pessoas ao redor da pessoa que o faz.

Por outro lado, o mesmo comportamento pode ser considerado imoral por uma pessoa e totalmente normal por outra. Os dilemas morais, embora relevantes, não são a prioridade da psicoterapia.

2. Certifique-se de que seja psicológico

Os psicólogos tratam os problemas cognitivos e emocionais, mas não os que estão relacionados com a dor física. Não, as dores de cabeça também não contam.

Isso sim, caso haja uma condição física que gere sequelas psicológicas, como estresse ou idéias obsessivas, então é apropriado considerar se deve ou não ir à psicoterapia.

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3. O desconforto o afasta de uma vida normal?

Na hora de decidir quando procurar o psicólogo, essa questão é fundamental, já que ajuda a compreender a gravidade do desconforto sentido.

4. Delimite o tipo de problema que existe

Em primeiro lugar, devemos tentar entender onde começa e termina o problema que nos faz sofrer ou nos faz mal.

A primeira coisa a se perguntar é se o problema é principalmente você mesmo ou não; se o problema claramente tem a ver com o contexto, e não com você, não vale a pena ir à terapia. Por exemplo, se uma pessoa é homossexual e ao mesmo tempo se sente muito bem com sua vida, ela não deve ir à terapia mesmo que certas pessoas a tratem como alguém que está doente, pois neste caso o problema é apenas homofobia e isso faz não venha a causar desgaste psicológico significativo.

Porém, a resposta para a questão de saber se o problema está em si mesmo ou nos outros geralmente não será muito clara, uma vez que a psicologia também tem a ver com a maneira como as pessoas se relacionam com o meio ambiente e como as afeta.

Em qualquer caso, tenha em mente que você mesmo pode ter um problema por passar por muito sofrimento e que a responsabilidade do problema recai sobre os outros. Um exemplo disso seria o desconforto experimentado ao ser intimidado.

5. Peça conselhos

Este é um recurso importante e muitas vezes pouco utilizado. Pedir a opinião de amigos e familiares ajuda a ter uma perspectiva interessante, pois embora seja paradoxal, os outros são capazes de nos dar mais informações sobre o que nos acontece do que nós mesmos simplesmente vivenciando essas experiências. O envolvimento emocional pode distorcer nosso conhecimento de nossas vidas.

6. Pergunte a si mesmo se o problema é recorrente

Se o desconforto é questão de poucas horas ou poucos dias e você acha que vai passar em pouco tempo, na maioria dos casos você não precisará da ajuda de um psicoterapeuta. A exceção a isso tem a ver com eventos traumáticos, como a perda de um ente querido ou um acidente. Nestes casos, é mais provável que necessite de ajuda devido à possibilidade de desenvolver sequelas, embora nem sempre.