Animais da Amazônia: 30 espécies raras e perigosas - Ciência - 2023


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Animais da Amazônia: 30 espécies raras e perigosas - Ciência
Animais da Amazônia: 30 espécies raras e perigosas - Ciência

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o animais amazônicos Listados abaixo incluem algumas espécies perigosas. Em alguns casos de perigo óbvio em outros nem tanto, já que às vezes o maior perigo não está onde você pensa.

Outras espécies estão na lista porque são características desta selva impressionante ou estão ameaçadas de extinção. Bem como alguns por sua raridade ou particularidade dentro do mundo animal.

É importante esclarecer que nenhum dos animais indicados ataca expressamente o ser humano, desde que não invada sua área ou o perturbe de alguma forma. Em geral, eles tendem a se afastar do humano quando percebem sua presença.

A lista a seguir apresenta uma pequena amostra de um bioma que abriga cerca de 15.000 espécies de animais.

Mamíferos da Amazônia

Jaguar (Panthera onca)

É o maior felino da América e o terceiro maior do mundo, podendo atingir quase 2 metros de comprimento sem contar a cauda. Embora seu ataque deva ser temido por um ser humano, eles normalmente evitam o encontro com ele, atacando apenas se ele estiver encurralado ou ferido e sua primeira opção diante da presença humana é se afastar do local.


Macaco-aranha (Ateles spp.)

Três espécies de macacos-aranha são encontradas na bacia amazônica, incluindo o macaco-aranha-de-cara-branca (Ateles Belzebuth) Como o macaco-aranha preto de cara preta (Ateles Chamek) e o macaco-aranha de bochechas brancas (Ateles marginatus).

Todos são caracterizados por seus membros longos em relação ao corpo e cabeça pequena. Junto com o bugio, eles são os maiores primatas que habitam a selva amazônica.

Macaco barulhentoAlouatta spp.)

Como o próprio nome sugere, esses primatas são caracterizados pelo uivo peculiar emitido pelos machos, bem como por seu corpo robusto. Eles não representam um perigo para os humanos na selva, embora seja comum eles atirarem frutas das árvores.


Na Amazônia existe uma grande diversidade de espécies desse gênero, algumas totalmente negras, como o bugio-preto da Amazônia (Alouatta Nigerrima) Outros são marrom avermelhado profundo como o bugio vermelho Purús (Alouatta puruensis) e o uivo vermelho venezuelano (Alouatta seniculus).

Lontra gigante da Amazônia (Pteronura brasiliensis)

Esta espécie tem até 1,8 metros de comprimento, sendo a mais comprida de todas as lontras, que se alimenta de peixes, sendo um animal inquieto e um magnífico nadador. Possui uma pelagem castanha escura curta e densa com uma mancha branca na garganta e no peito.

Possui bigode sensível aos movimentos na água e cauda longa e grossa, de até 69 cm de comprimento, habitando os rios amazônicos em grupos de 2 a 12 indivíduos. A espécie está em perigo de extinção devido à caça do homem para aproveitar sua pele e consumir sua carne.


Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

É o maior roedor do planeta, pesando até 90 kg e chegando a 1,34 m de comprimento e 62 cm de altura. Ele está adaptado para viver perto de corpos d'água, como rios e lagoas, e na verdade passa a maior parte do dia na água.

É um animal herbívoro que se alimenta de ervas aquáticas e gramíneas ribeirinhas, sendo muito assustador, por isso na presença de humanos corre para a água. Embora não esteja ameaçado de extinção, está sujeito a forte pressão de caça dos humanos.

Preguiça (subordem Folivora)

Existem várias espécies desses animais arbóreos de movimento lento na bacia amazônica. Os mais comuns são a preguiça de dois dedos de Linnaeus (Choloepus didactylus) e a baía da preguiça (Bradypus variegatus).

Enquanto ao norte do rio Amazonas, em direção à área guayanesa é o caimansote ou Aí-aí (Bradypus tridactylus) Eles são caracterizados por sua cabeça redonda relativamente pequena em relação a um corpo grande e membros anteriores longos.

Eles têm cabelos longos e garras muito grandes nas patas dianteiras, em alguns casos em apenas dois de seus 5 dedos e em outras espécies em três dedos. Raramente desembarcam, passando a maior parte da vida em árvores comendo folhas, movem-se muito devagar como forma de passar despercebido e como forma de defesa podem usar suas garras.

Golfinho Rosado (Inia geoffrensis)

É a maior espécie de botoeira do mundo, podendo atingir 2,5 metros. Este mamífero aquático do rio também é chamado de tonina ou boto e é caracterizado pela cor rosa-acinzentada de sua pele. Por outro lado, possui uma mandíbula longa e estreita, bem como um melão proeminente na testa (órgão de ecolocalização).

Este melão é aquele que permite captar as ondas sonoras emitidas pelo próprio golfinho para localizar e evitar obstáculos. Apesar de ser um animal que não representa nenhum perigo para o homem, está na categoria vulnerável devido à sua caça.

Peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis)

Este é outro mamífero aquático amazônico inofensivo, que se alimenta de gramíneas aquáticas, como repolhos e nenúfares. Podem medir até 3 metros e pesar até 400 kg, apresentando pele marrom-escura a acinzentada com mancha branca no peito. Infelizmente, está em perigo de extinção devido à caça.

Anta amazônica ou anta sul-americana (Tapirus terrestris)

É o maior mamífero terrestre da Amazônia, podendo atingir 2,5 metros de comprimento e pouco mais de 1 metro de altura. É castanho-escuro, mais claro no ventre, com uma crina preta curta que atinge o início do dorso, tronco curto, cauda preta e pontas das orelhas brancas.

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

Mamífero morfologicamente adaptado para se alimentar de formigas e cupins graças à sua língua comprida e pegajosa. Pode medir até 1,80 m, o que o torna o maior desse tipo no mundo.

Répteis da Amazônia

Cobras de veludoBothrops spp.)

Bothrops atrox, Bothrops Brasileiros Y Bothrops biliniatus são algumas das espécies desse gênero que estão presentes na Amazônia. São répteis altamente venenosos e agressivos, que são a causa da maioria dos incidentes com picadas de cobra nesta região.

No caso do jararacá verde (Bothrops biliniatus) acrescenta-se o agravante de ser arbórea, o que a torna mais perigosa.

Abacaxi Surucucú ou Cuaima (Lachesis muta)

O surucucú é a maior cobra venenosa da América e a segunda do mundo, com um veneno mortal que inocula em grandes quantidades. Por outro lado, seu grande tamanho (até 3 metros de comprimento) e suas longas presas (até 4 cm) aumentam seu perigo.

Pode morder por cima ou pela bota, embora felizmente seja encontrado nas partes mais densas da selva e raramente visitadas.

Cobras corais (Elapidae)

Existem inúmeras espécies desta família de cobras na região amazônica, incluindo o Himeralli (Micrurus surinamensis), denominado boichumbeguacu no Brasil. Esta cobra coral tem a característica de habitar corpos de água estagnada com vegetação.

Outras espécies são a cobra coral anelada (Micrurus annellatus) e a cobra coral amazônica (Micrurus spixii) Todos eles são extremamente venenosos, na verdade seu veneno age tão rápido que pouco pode ser feito antes de uma mordida.

Felizmente, são cobras que raramente picam, a menos que sejam manuseadas. São caracterizados pelo corpo com anéis brancos, pretos e vermelhos ou pretos e brancos, e presas fixas não retráteis.

Anaconda (Eunectos murinos)

É a maior e mais pesada cobra da América, sendo uma das maiores do mundo e embora não seja venenosa, é perigosa. É uma cobra constritiva, capaz de matar um ser humano ou, na melhor das hipóteses, causar sérios danos.

Por ser uma cobra d'água, é encontrada em rios e pântanos, onde captura suas grandes presas. Para isso, ele os segura com uma forte mordida de sua mandíbula e depois envolve seu corpo, apertando progressivamente. Desse modo, lentamente sufoca a presa e, uma vez morta, passa a engoli-la inteira e depois digeri-la.

Crocodilos da amazônia

Três espécies de jacarés são encontradas nos pântanos e rios da bacia amazônica: o jacaré de óculos ou o jacaré branco (Caiman crocodilus), o jacaré (Caiman Yacare) e o jacaré-preto (Melanosuchus niger) Dessas espécies, o jacaré-branco é o menor, podendo atingir 2,5 metros de comprimento, e também o menos agressivo de todas.

Já o jacaré, embora um pouco maior que o anterior, também não representa uma ameaça maior para o homem. Enquanto o jacaré é o maior, podendo chegar a 5 metros, representa um perigo.

Insetos amazonenses

Aranha errante brasileira (Phoneutria nigriventer)

Essa aranha terrestre recebe seu nome comum porque não caça por meio de uma teia de aranha, mas vagando pelo solo e atacando sua presa. Possui corpo de até 5 cm com pernas de até 15 cm, corpo coberto de pêlos castanhos e pernas com anéis pretos.

É um animal muito venenoso, inoculando com sua picada uma mistura de neurotoxinas que causam paralisia e asfixia, sendo considerada por alguns a aranha mais venenosa do mundo.

Formiga 24 ou formiga bala (Paraponera clavata)

Essa formiga enorme, de até 3 cm de comprimento, tem um ferrão por meio do qual inocula uma poderosa toxina paralisante. De acordo com a escala de dor, a dor causada pela picada dessa formiga é apontada como uma das mais fortes do mundo e também produz febre intensa e outros sintomas.

Seus nomes comuns aludem aos danos causados ​​aos humanos, por um lado "bala" se refere ao fato de que dói tanto quanto um tiro. Já a formiga 24 avisa que a febre e a dor duram no mínimo 24 horas.

Essas formigas constroem suas colônias de centenas de indivíduos na base das árvores da selva. As formigas operárias sobem em árvores para caçar insetos ou procurar néctar.

Escorpião amarelo brasileiro (Tityus serrulatus)

Essa espécie é considerada o escorpião ou escorpião mais venenoso da América do Sul, causando mais de 140 mil casos de intoxicações no Brasil em um ano. Atinge cerca de 7 cm de comprimento, apresentando patas, garras e cauda amarelo-claras, com corpo e ferrão marrom-amarelados.

Alimenta-se de insetos e, como todas as suas espécies, procuram lugares úmidos e escuros. Por isso, nas áreas onde você mora, você deve sacudir as roupas e os sapatos antes de calçá-los, para evitar surpresas desagradáveis.

Malaria Strider (Anopheles darlingi)

Esta espécie de mosquito é um transmissor do protozoário Plasmodium falciparum, que causa a doença conhecida como malária ou malária, endêmica na região.

É uma doença que pode causar a morte e, na melhor das hipóteses, problemas renais crônicos, entre outros. A fêmea do mosquito Anopheles darlingi, é aquele que consome sangue e transmite o parasita, já que o macho se alimenta de néctar.

Nesse sentido, esse inseto é um dos animais mais perigosos da Amazônia, apesar de seu tamanho insignificante.

Centopéia gigante da Amazônia (Scolopendra gigantea)

Essa centopéia chega a atingir 30 cm de comprimento e vive no solo da floresta, entre restos de madeira em decomposição e folhas. Alimenta-se de insetos, aracnídeos, répteis e pequenos mamíferos, como pássaros, ratos e até mesmo morcegos.

Seu corpo possui segmentos vermelhos com faixas separadoras pretas e patas amarelas. O veneno causa dor intensa e mesmo em crianças pode levar à morte.

Machaca ou cabeça de amendoim (Fulgora laternaria)

Inseto de 90 mm de comprimento caracterizado principalmente pelo formato de amendoim de sua cabeça. Além disso, possui na cabeça olhos semelhantes aos de um lagarto e dois outros olhos falsos no dorso. Seu corpo é formado por manchas de diferentes cores (cinza, laranja, amarelo, branco, etc.).

Peixe amazônico

Arraia do rio (Potamotrygon spp.)

São peixes cartilaginosos de corpo achatado quase arredondado e cauda longa e fina, com colorações escuras variadas, mas geralmente com manchas. Eles vivem nos fundos arenosos dos rios da América do Sul e são especialmente abundantes na Amazônia.

Como mecanismo de defesa, apresentam uma série de farpas venenosas na cauda e, quando se sentem ameaçados, atacam com elas. O veneno que inoculam causa muita dor, causa necrose dos tecidos e afeta os sistemas nervoso, respiratório e circulatório.

É um animal muito perigoso para o homem, principalmente porque não pode ser visto nas águas escuras dos rios. Se for pisado ou atingido com os pés, é muito provável o impacto dos espinhos.

Piranha (Família Serrasalmidae)

Esta família de peixes agrupa várias espécies, caracterizadas por serem carnívoros, que atacam as suas presas em cardumes. São peixes de corpo compacto e achatado lateralmente, com dentes afiados que são arrancados com sangue, razão pela qual cada vez mais peixes se agrupam em torno da vítima.

Nos rios amazônicos onde vivem, têm causado inúmeros acidentes ao picar humanos e mesmo quando pescados são perigosos, pois tremem de pular e morder. Mais de 15% das feridas que ocorrem nos rios amazônicos são causadas por piranhas, principalmente a espécie Pygocentrus nattereri YSerrasalmus spp.

Enguia elétrica ou poraquê (Electrophorus electricus)

Tem sido apontado que 1% dos acidentes causados ​​por peixes nos rios amazônicos são devido a essas enguias elétricas. Estas não pertencem realmente ao grupo das enguias, mas tendo um corpo cilíndrico e alongado são semelhantes.

Estes peixes crescem até 2 metros de comprimento e respiram ar, por isso devem emergir regularmente. Sua peculiaridade é que eles são capazes de dar choques elétricos de baixa e alta tensão.

Eles regulam o tipo de descarga à vontade, atingindo a tensão máxima de até 860 volts com 1 ampere. Isso é suficiente para colocar uma pessoa para dormir após uma dor intensa ou até mesmo causar parada cardíaca se ela for suscetível.

Candirú ou bagre cego (Vandellia cirrhosa)

É um peixe parasita de até 17 cm, com corpo muito delgado que penetra nas guelras dos peixes maiores. Uma vez lá, ele é segurado por espinhos nas nadadeiras laterais e se alimenta extraindo o sangue dos peixes.

Em toda a região amazônica, há uma história não confirmada de que o peixe é capaz de penetrar no sistema urinário de uma pessoa. Isso seria feito se a pessoa se banhasse nua no rio e urinasse na água.

Nesse caso, o peixe seria atraído pela corrente quente e ao penetrar na uretra se agarraria com seus espinhos. Segundo os indígenas, o remédio para esse trágico contratempo é aplicar o suco do fruto da árvore do caruto (Genipa americana).

Aparentemente, o ácido ascórbico do suco dissolve os espinhos calcários do peixe e permite que ele seja liberado. A verdade é que essa história não foi totalmente confirmada, embora seja melhor não tomar banho nu nos rios da Amazônia.

Bagre mandí, nicuro ou cogotúo (Pimelodus spp.)

Mais de 50% dos casos de ferimentos em pescadores dos rios amazônicos são causados ​​por esses bagres. Estes peixes não são realmente perigosos, exceto ao manuseá-los uma vez capturados, pois o pescador pode se ferir por um espinho.

Nesse caso, provoca um processo inflamatório na área, devido à ação de toxinas. Além disso, espécies desse gênero são ainda utilizadas como peixes de aquário.

Arapaima ou pirarucú (Arapaima gigas)

É um dos maiores peixes de rio do mundo, atingindo normalmente 2 metros de comprimento, mas pode atingir 4 metros. Este enorme peixe respira o oxigênio dissolvido na água por meio de suas guelras e o ar da superfície por meio de uma espécie de pulmão e precisa subir à superfície do rio a cada 15 minutos.

Alimenta-se de peixes, insetos, pássaros, sementes e frutos, e até mesmo de pequenos mamíferos, podendo pular e subir verticalmente para fora d'água para capturar presas. Embora tenha um temperamento um tanto agressivo, ele não representa uma ameaça real para o ser humano.

Pássaros da amazônia

Aguia de rapina (Harpia harpyja)

É a maior ave de rapina da América e uma das maiores do mundo, mas não representa uma ameaça para os humanos. Eles atingem pouco mais de 1 metro de altura e pouco mais de 2 metros de envergadura.

Alimentam-se de macacos, incluindo grandes aranhas e bugios, também preguiçosos, e de animais terrestres como porcos-espinhos e cutias.

Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus)

As araras são aves características da floresta amazônica e em geral de todas as florestas americanas, com inúmeras espécies. Dentre essas, a arara-azul-grande com sua intensa cor azul índigo é uma espécie endêmica em poucas áreas da bacia amazônica.

São aves de grande porte, pois podem atingir até 1 metro de altura e envergadura de até 1,4 metro. As araras são inofensivas, embora em cativeiro sejam capazes de fazer cortes dolorosos com o bico a um observador descuidado.

Toco tocoRamphastos tocou)

Os tucanos, assim como as araras, são aves típicas da América tropical e apresentam grande variedade de espécies. O toco tucano é talvez o mais conhecido, por ser a espécie maior (até 65 cm), com seu bico enorme e colorido, alimenta-se de frutos e sementes e não é agressivo.

Seu corpo é preto com o peito branco, círculos azuis e laranja ao redor dos olhos e seu bico de até 23 cm de comprimento. Este bico é laranja amarelado nas laterais e laranja intenso no fundo, quase vermelho, com a ponta preta.

Ara macao

Também conhecida como arara vermelha, é uma ave de plumagem bastante vistosa devido às suas cores, sendo o vermelho escarlate o dominante. Pode medir até 90 cm e tem um bico forte com o qual corta as cascas das nozes e das sementes. É uma espécie muito valorizada como animal de estimação.

Hoacin (Opisthocomus hoazin)

Ave exótica que se alimenta apenas de folhas, o que dá o seu aspecto grosso. Emite guinchos muito característicos e também tem garras nas asas, com as quais pode escalar troncos e galhos.

Coruja-de-óculos (Pulstrix perspicillata)

Ave de rapina imponente de grande beleza, apesar de sua aparência agressiva. Ela é mais ativa à noite e mora sozinha ou com um parceiro. Alimenta-se de pequenos mamíferos, outras aves, sapos, insetos e também frutas e outros tipos de vegetação.

Cacique do Pará (Psarocolius bifasciatus)

Ave endêmica do norte da Amazônia brasileira. Medem entre 41 e 53 cm dependendo do gênero e sua principal característica é a carúncula nas bochechas, semelhante a outras espécies como o peru. Alimenta-se de sementes, frutas, mas também de insetos ou néctar.

Galo-das-pedras peruano (Rupicola peruviana)

A ave nacional do Peru se destaca por suas penas brilhantes e coloridas (escarlate ou laranja no caso do macho e marrom no caso da fêmea). Medem cerca de 32 cm e podem pesar até 300 gramas.

Nyctibius grandis

Espécie que passa a maior parte do tempo empoleirada em galhos de árvores esperando o momento certo para caçar suas presas, geralmente insetos e pequenos vertebrados. É noturno e emite um rosnado muito perturbador.

Condor da selva (Sarcoramphus papa)

Espécies necrófagas grandes (até 193 cm) e peso (até 4,5 kg). Prefere climas úmidos, por isso é comum vê-lo nas planícies da floresta tropical perene. Possui o bico mais forte de todos os abutres americanos, sendo muito eficaz na alimentação de todos os tipos de animais, incluindo gado.

Anfíbios da Amazônia

Sapo-dardo ou sapo-flecha (Dendrobatidae)

Essa família de pequenos sapos com cores intensas inclui cerca de 184 espécies, a maioria delas endêmicas da bacia amazônica. Esses anfíbios secretam uma mistura de alcalóides venenosos que se acumulam dos besouros e outros insetos que consomem.

O nome comum dessas rãs vem justamente do uso que algumas etnias indígenas da Amazônia fazem dessas secreções da pele, já que espalham as pontas de flechas e dardos para matar mais rapidamente suas presas ou inimigos. Por outro lado, suas cores marcantes são para alertar predadores em potencial para ficarem longe do perigo.

Sapo de vidro (Hyalinobatrachium spp.)

Estas pequenas pererecas são caracterizadas por possuírem parte da sua pele translúcida permitindo a visualização de alguns órgãos internos. Sua pele é de cor verde semelhante às folhas do meio ambiente para passar despercebida e é um animal totalmente inofensivo.

Um caso típico é Hyalinobatrachium bergeri, distribuída das terras baixas amazônicas ao sopé dos Andes na Bolívia e no Peru. Nesta espécie, ao observar a parte abdominal, você pode notar o coração batendo perfeitamente. Outras espécies comuns na Amazônia são Hyalinobatrachium mondolfii Y Hyalinobatrachium yaku.

Referências

  1. Bergallo, H.G., Rocha, C.F.D., Alves, M.A.S. e Van Sluys, M. (2000). A fauna ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Ed. UERJ, Rio de Janeiro.
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  4. Costa, L.P., Siciliano, S., Kierulff, M.C.M., Mendes, S.L., Tavares, V.da C., Mittermeier, R.A. e Patton J.L. (2012). Lista comentada de mamíferos brasileiros / Lista de verificação comentada de mamíferos brasileiros. 2ª Edição / 2ª Edição. Occasional Papers in Conservation Biology, No. 6. Conservation International, Arlington, VA.
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