As 6 diferenças entre o tédio e a apatia: como distingui-los? - Psicologia - 2023


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As 6 diferenças entre o tédio e a apatia: como distingui-los? - Psicologia
As 6 diferenças entre o tédio e a apatia: como distingui-los? - Psicologia

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Às vezes, experimentamos emoções ou sensações que têm certa semelhança com outra pessoa e que podem nos levar à confusão.

Desta vez vamos quebrar as principais diferenças entre tédio e apatia, primeiro sabendo o que caracteriza cada um deles para aprender a distingui-los facilmente, colocando o foco naqueles elementos em que ambas as sensações divergem.

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O que queremos dizer com tédio e apatia?

Embora em certos momentos possamos ter dúvidas sobre o que exatamente estamos sentindo, a verdade é que existem diferenças entre o tédio e a apatia que nos ajudam a distingui-los e a poder rotular corretamente nosso estado. Mas, para isso, a primeira coisa que devemos ter claro é em que consiste cada um desses sentimentos, portanto, começaremos por defini-los para ter a base de que precisamos antes de seguir em frente.


O tédio é uma sensação de desconforto que uma pessoa experimenta quando está vivendo uma determinada situação que não produz interesse ou motivação. Geralmente ocorre com estímulos repetitivos ou que fazem com que o sujeito se canse rapidamente. Ele também pode ser gerado precisamente na ausência de estímulos.

Pelo contrário, apatia tem a ver com um estado de indiferença aos estímulos. A pessoa que sofre dessa condição demonstraria falta de emoção e entusiasmo. Ele teria perdido a motivação para realizar qualquer atividade, fosse qual fosse. Não seria uma resposta a um estímulo específico, mas sim um estado generalizado nesta pessoa.

Depois de fazer essa primeira abordagem de ambos os conceitos, podemos nos aprofundar nas diferenças entre tédio e apatia para continuar a distinguir corretamente esses dois fenômenos.

As principais diferenças entre tédio e apatia

A seguir, iremos compilar uma lista das principais diferenças entre tédio e apatia.


1. A questão do desejo

A primeira diferença clara que encontramos neste assunto é dada pelo desejo de realizar uma ação. Quando falamos sobre tédio, a pessoa quer realizar uma ação diferente da que está fazendo (se você estiver fazendo algum). Mas o caso da apatia é diferente. Um indivíduo que está passando por apatia não vai querer realizar a atividade que está fazendo ou qualquer outra. Você não quer fazer nenhum deles.

2. Motivação

Outra diferença entre tédio e apatia é dada pela motivação. A pessoa entediada é motivada a realizar uma atividade que a satisfaça, pois a situação que está vivenciando naquele momento não lhe agrada, seja pela falta de atividade ou porque a atividade que está fazendo é tediosa.

Porém, durante o estado de apatia não existe tal motivação para realizar qualquer atividade. A pessoa encontra-se em estado de perda total de interesse pela realização de qualquer exercício, seja ele qual for.


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3. Fim

Se nos concentrarmos no propósito ou utilidade desses estados, poderíamos observar que o tédio é uma bandeira vermelha para o indivíduo, para movê-lo na busca de outro tipo de ação que o satisfaça, de certa forma seria um motivador para fazer a pessoa direcionar seu comportamento para atividades que sejam positivas para ela.

Ao contrário, a apatia não leva a pessoa a agir, muito pelo contrário. Isso o estaria submergindo em uma espécie de letargia pela qual ele não gostaria de iniciar nenhum tipo de ação. Portanto, notamos que esta é uma das grandes diferenças entre o tédio e a apatia.

4. Causa

Quanto à causa, o tédio pode vir simplesmente da falta de motivação para a tarefa específica (ou não tarefa) e um desejo de fazer outra, como já vimos. Mas apatia, em alguns casos, pode ter um componente patológico. Na verdade, considera-se que, a nível clínico, um estado contínuo de apatia pode ser um indicador de risco de depressão.

Em outros casos, quando se considera que não atinge o nível de depressão menor, pode ser incluído no transtorno dissociativo de identidade. Além disso, deve-se levar em conta que às vezes a apatia também pode ter uma origem química, por exemplo, como um efeito colateral ao consumir certos medicamentos.

5. Sintoma

Continuando com as diferenças entre tédio e apatia, vemos que a apatia pode representar um sintoma em toda uma variedade de doenças, a começar pela depressão, como já vimos no ponto anterior. Mas também pode ser visto em pacientes que sofrem de outras patologias, como esquizofrenia, Alzheimer, Parkinson, Doença de Wernicke ou também transtorno de personalidade esquizóide.

Quanto ao tédio, ele não tem significado clínico por si só, pois é um estado transitório que geralmente desaparece no momento em que a pessoa encontra uma tarefa que a motiva mais ou que por qualquer motivo é mais agradável, fazendo com que termine como sua frustração .

6. Solução

Outro ponto que é uma das diferenças entre o tédio e a apatia é o remédio que pode ser dado.

No caso do tédio, parece claro que a solução estaria em encontrar um propósito para usar o tempo de forma agradável. O entretenimento ativo é mais enriquecedor do que o entretenimento passivo nesse sentido, que atuaria como uma espécie de patch temporário.

Portanto, parece que o tédio pode ser remediado de forma razoavelmente simples, havendo também várias formas de fazê-lo, já que normalmente não é uma única atividade que pode eliminar o tédio, mas uma grande variedade deles. Tudo o que o sujeito precisa é encontrar um e começar a trabalhar para eliminar a sensação desagradável em que está imerso.

Mas apatia tem raízes mais complexas e, portanto, requer soluções mais elaboradas. Isso ocorre de maneira especial quando se trata de apatia clínica, como vimos nos pontos anteriores. Nesse momento, será necessária a ajuda de um psicólogo profissional, pois a apatia seria um sintoma de uma patologia que requer terapia para ser curada.

Os perigos do tédio crônico

Revisamos uma série de diferenças entre o tédio e a apatia para perceber que eles são, na verdade, conceitos muito diferentes e, aparentemente, a apatia reverte mais complexidade e riscos do que o tédio. No entanto, existe uma forma de tédio que também pode trazer alguns perigos. É sobre tédio crônico.

Há um perfil de pessoas que, diante de situações de tédio contínuo, eles podem sentir tanto desconforto que aumentarão significativamente as chances de escolherem se envolver em comportamentos de risco para tentar compensar esse sentimento. Esses tipos de comportamento incluem o uso de substâncias como álcool ou drogas.

Outros podem tentando aliviar a ansiedade do tédio por meio de ingestão desproporcional de alimentação, podendo desenvolver distúrbios alimentares, como bulimia.

Obviamente, são casos extremos e também tremendamente complexos, que devem ser analisados ​​detalhadamente, pois é mais provável que outra série de variáveis ​​estivesse envolvida no problema que teria acabado por causar essa situação no indivíduo.

Apatia e apatia

Investigando as diferenças entre tédio e apatia, vamos dedicar mais atenção a algumas das características da última. Esse estado afetivo supõe no indivíduo, como já vimos, um achatamento emocional, no qual ele não sente emoções positivas nem negativas. Sua letargia o leva a não canalizar nenhum estímulo emocionalmente, nem em um sentido nem em outro.

Mas também, a apatia geralmente leva a outro fenômeno, que é a apatia. É um estado psicopatológico em que a pessoa perde a falta de vontade de realizar qualquer atividade e também sente que não tem energia suficiente para isso. Portanto, ele está atolado em um achatamento emocional e sem força ou desejo de participar de qualquer atividade ou exercício.

Nem todos os casos de pessoas com apatia apresentam esses sintomas extremos, pero cuando así es, entraríamos en el campo de la patología y por lo tanto el individuo debería recibir la ayuda psicológica necesaria para conseguir sobreponerse y recuperar un estado afectivo adecuado, pues ya hemos visto que en muchos casos la apatía puede ser la antesala de a depressão.

Depois desse compêndio de diferenças entre tédio e apatia, agora temos as ferramentas para distinguir entre os dois fenômenos e entender em quais casos devemos nos referir a cada um deles.