Como funcionam os relacionamentos amorosos? - Psicologia - 2023


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O amor é um conceito muito difícil de entender e ainda mais difícil de decifrar como funciona. Existem tantas formas de expressão, manifestação, concepção, etc. que impossibilitam o estabelecimento de diretrizes específicas de atuação.

Relações com um parceiro: do início ao fim

O objetivo deste artigo é dar uma visão pessoal sobre como pensamos que os relacionamentos amorosos funcionam, sejam eles saudáveis ​​ou não, e finalmente, oferecer algumas orientações caso não se concretizem.

Para realizar esta reflexão, dividiremos o artigo em três momentos que consideramos fundamentais: o início da amizade, a relação saudável vs. o relacionamento não melhora e, finalmente, a melhor forma de lidar com uma separação caso ela aconteça.

1. O começo: a curiosidade do desconhecido

É nesta primeira fase que se inicia um processo de conhecimento mútuo, no qual ocorre a troca de informações (gostos musicais, hobbies, filmes preferidos, etc.) e onde se produzem infinitos entendimentos.


Através da comunicação, tanto verbal como não verbal, também se inicia uma atração física e química, na qual as duas pessoas passam a se gostar e a compartilhar momentos especiais (uma taça de vinho, um passeio no parque, um olhar de cumplicidade, etc .). Essas primeiras borboletas começam a voar ...


2. Saudável vs. relacionamentos prejudiciais

Com o tempo, o relacionamento amadurece, as pessoas que formam o casal adaptam-se, dando origem a uma simbiose nem sempre proporcional e positiva.

É aqui que os relacionamentos começam a assumir uma forma ou outra. A chave é saber compartilhar e encontrar um equilíbrio onde cada indivíduo se sinta importante e feliz tanto individualmente quanto como casal. É fundamental estar ciente de que uma pessoa pode ser feliz por si mesma, pois, do nosso ponto de vista, esta é uma das chaves que definem a felicidade no casal.


Em uma relação saudável, as duas pessoas trocam amor, experiências, confiança, equilíbrio, segurança, etc. sempre em busca de um benefício mútuo que os faça crescer pessoalmente sem ter que se desprender um pouco, mas sim de compartilhe uma parte da essência de cada um. Os resultados são geralmente de casais com um grande futuro onde predomina a sensação de bem-estar e satisfação.

Ao contrário, em uma relação doentia, ela não é compartilhada, mas sim uma “luta existencial” em que vence aquele que tirar mais pedaços do outro. É aqui que aparecem o ciúme, o egoísmo, a desconfiança, a insegurança, o desequilíbrio, etc. O resultado é geralmente uma separação dolorosa de casal, onde a pessoa “perdida” freqüentemente mostra uma séria falta de autoconfiança que leva a estados de ansiedade e depressão. Isso ocorre porque eles esqueceram a base principal em que qualquer relacionamento se baseia: podemos ser felizes sem ter um parceiro.


3. Como posso lidar com uma possível separação?

Bem, acima de tudo, tendo um relacionamento saudável ou não, você tem que aceitar que a partir de agora quem vai fazer o mundo andar é você e só você. É uma questão de atitude.

Nessas situações, normalmente existem dois tipos de pessoas, as que olham para o futuro (buscam uma mudança) e as que olham para o passado (buscam recuperar o que foi perdido).

No primeiro caso, estamos falando de uma pessoa que sabe que existe um vazio, mas que pode ser preenchido com novas experiências de vida. Têm sentimento de tristeza, como é normal, mas ao mesmo tempo respiram ares de liberdade (eu escolho). Sua motivação para querer seguir em frente é intrínseca (a você mesmo) e você se pergunta perguntas como O que eu quero mudar? Como vou mudar isso? Por que vou mudar isso?.

No segundo caso, estamos falando de uma pessoa triste (como é lógico), mas que se sente incapaz de reconstruir sua vida, vive diretamente na amargura, na resignação, muitas vezes se tornam pessoas "tóxicas". Sentem necessidade de dependência emocional (do ex-companheiro), fecham-se em um pequeno mundo introvertido sem novas experiências, sempre buscando recuperar o que foi perdido. Essa atitude costuma levar a pessoa a estados depressivos e falta de autoconfiança, pois busca motivação em outras pessoas (extrínseca).


O essencial: ser feliz sem a necessidade de estar com outra pessoa

Como já dissemos, tudo é uma questão de atitude e de se perguntar onde eu quero estar? Bem, não podemos mudar o passado, mas podemos escolher o futuro.

No Psicologia e Coaching UPAD Estamos empenhados em ensinar estratégias às pessoas para que encontrem as suas próprias motivações que os ajudem a gerar aquela mudança que lhes proporcionará aquilo que realmente esqueceram e procuram: ser felizes por si próprios.

Esperamos que este artigo o faça refletir sobre o tipo de relacionamento que deseja ter e se você se encontra em um momento de ruptura, pare de pensar no passado e comece a trabalhar no seu futuro.