Autoestima e sua influência nos casos de dismorfofobia - Psicologia - 2023


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Autoestima e sua influência nos casos de dismorfofobia - Psicologia
Autoestima e sua influência nos casos de dismorfofobia - Psicologia

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Auto-estima é o valor que atribuímos a quem somos, enquanto o autoconceito se refere a como nos percebemos.

Ambos são vitais desde a mais tenra infância, na qual o que acreditamos ser para nossos pais, irmãos e primeiros amigos é a chave. O ambiente familiar inicial será a base de relacionamentos afetivos fortes.

A imagem pessoal: como se desenvolve?

Depois da infância, virá a adolescência, outro estágio crítico em que a imagem pessoal começa a ser estabelecida e desenvolvida e os relacionamentos românticos aparecem. A maneira como eles são vividos influenciará nossa maneira de lidar com a dinâmica e as emoções do casal no futuro. Este é um momento de mudança para as pessoas e que essas relações costumam ser vividas com incertezas, com intensidade, mas também com grandes decepções, por isso será necessário ajudar meninos e meninas.


Outra área em que a falta de autoestima pode nos pregar uma peça é o ambiente de trabalho, cada dia mais competitivos e nos quais temos que nos sentir reforçados para nos conduzirmos sem problemas. Em nosso local de trabalho, enfrentamos uma variedade de situações todos os dias que testam como nos avaliamos. Algumas, quase sempre negativas, se repetem diariamente e nos fazem questionar muitas coisas.

Para evitar que as relações hierárquicas estabelecidas, as injustiças no local de trabalho ou as más relações com os colegas nos prejudiquem, temos que ter confiança em nós mesmos e ser capazes de receber críticas.

Autoestima e imagem pessoal

Nestes tempos em que a imagem assumiu protagonismo, não se pode falar de autoestima sem fazer referência a ela; às redes sociais, chats, selfies e aquele instagram em que muitas vidas estão expostas, nem sempre reais.


A superexposição está causando muitos problemas de autoestima em pessoas que não se sentem bem com seu físico. A comparação com outras pessoas em perfis de rede e a demanda social para exibir um bom corpo aumentaram seu desconforto.

Para quem prioriza a imagem em relação a outros níveis, o impacto de não se sentir bem com sua aparência externa será muito alto neste contexto.

O problema ocorre quando essa fixação em nosso físico é excessiva, pois pode gerar estresse, ansiedade, além de verbalizações e comportamentos que visam camuflar ou modificar a aparência física. Nesses casos, os psicólogos falam em transtorno dismorfofóbico.

Esse transtorno pode ser o ponto final de um caminho repleto de inseguranças e complexos que se cristalizam em crenças desse tipo.

Nesse caso, a pessoa afetada deve se colocar nas mãos de um profissional que, em primeiro lugar, faça-a entender o que está lhe causando tanto desconforto. Em uma segunda etapa, o psicólogo e o cliente trabalharão as crenças que os estão limitando.


A dismorfofobia é tratável?

Claro, existem tratamentos eficazes para minimizar a dismorfofobia, ajudando o paciente a reduzir significativamente seu desconforto e que os pequenos complexos físicos sejam cada vez mais suportáveis.

Sem chegar a tal extremo, o desconforto se manifesta, por exemplo, na obsessão com as compras e nas verbalizações negativas diante do espelho, o clássico "não tenho o que vestir" diante de um armário cheio de roupas. Os adolescentes, principalmente as mulheres, devido às pressões sociais a que estão sujeitos, muitas vezes vivenciam esse tipo de problema de insegurança.

Não devemos tomar, portanto, como trivialidade a necessidade constante de comprar e lançar novas roupas, acessórios ou qualquer outro objeto ou acessório que reforce a imagem pessoal, se não podermos impacta no bem-estar.

É muito importante monitorar esses comportamentos na adolescência, época em que, como indiquei anteriormente, é moldada grande parte de como nos vemos.

Dicas para cuidar da autoestima

A autoestima é a chave de nossas vidas e deve ser sempre cuidada e cultivada. Deve ser mimado e reforçado. Para isso deixo-vos estas dicas.

  • Valorize e aprecie as conquistas, mesmo as pequenas, que você alcança a cada dia.
  • Defenda seus direitos assertivos. Você não precisa dizer "sim" para todos. Se alguém critica ou zomba de você, pergunte o que essa pessoa quer dizer e defenda-se com calma, mas com vigor.
  • Os erros são humanos. Você também tem o direito de cometê-los.
  • Não tenha medo de fazer papel de bobo, você verá que, se acontecer, não é tão ruim quanto você imaginava.
  • Tenha orgulho do que você conquistou no passado e no presente.
  • Não seja tão modesto. Se alguém elogiar você, agradeça e não se subestime.
  • Não deixe que seus medos o impeçam de perseguir seus objetivos.

E claro, Se você acha que precisa de apoio psicológico, não hesite em ir ao seu centro de referência.