Qual é o tratamento psicológico da fobia social? - Psicologia - 2023


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Qual é o tratamento psicológico da fobia social? - Psicologia
Qual é o tratamento psicológico da fobia social? - Psicologia

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Todos nós somos suscetíveis a nos sentir mais ou menos tímidos em situações sociais. Principalmente aqueles que têm tendência à timidez, eles viverão momentos que podem gerar certa pressa em que terão de se relacionar com os outros, mas há casos mais extremos.

Vamos ver o que é e qual é o tratamento da fobia social, que tem a ver com medo intenso de interações sociais.

As chaves para entender o que é fobia social

A fobia social está ligada a uma reação de ansiedade intensa e desproporcional a situações sociais, que pode causar ataques de ansiedade e levar à baixa auto-estima, mau humor e evitação de situações sociais. Com o tempo, isso pode levar a sérias perdas e limitações na vida diária.


A pessoa que sofre de fobia social sabe que seu medo é desproporcional, mas não posso deixar de se deixar levar pelo medo, mesmo sabendo que é irracional.

Como qualquer fobia, a reação fisiológica de ansiedade é tão forte que a princípio custa enfrentar situações sociais temidas sem fugir, mesmo quando o pensamento está ajustado e tentando racionalizar.

Sintomas

Estes são os principais sintomas da fobia social, a ter em consideração no seu tratamento psicológico.

Sintomas físicos

Os sintomas físicos da fobia social são basicamente os sintomas da crise de ansiedade, e aparecem na situação temida e mesmo ao pensar nela:

  • Taquicardia.
  • Hiperventilação
  • Gagueira ou dificuldade para falar
  • Suores frios e geralmente nas mãos.
  • Tremores.
  • Corar.
  • Tensão muscular, náusea, etc.

Sintomas cognitivos

Predominam os pensamentos relacionados ao medo de ser desqualificado, de não ser amado ou de se sentir humilhada, denotando baixa autoestima:


  • Distorções de personalização: acreditar que tudo o que as outras pessoas pensam é negativo e é sobre você.
  • Adivinhação Distorção de Pensamento, digite: "Tenho certeza que se eu for à festa eles vão me rejeitar", "Tenho certeza que vou ficar vermelho", "Tenho certeza que vou gaguejar e eles vão rir em mim."
  • Distorção de pensamento de leitura de pensamento: “eles não querem que eu vá”, “eles estão pensando que eu sou chato”, “eles pensam que estou vestido mal”.
  • Distorção de generalização: “se eu reprovo no exame é porque faço tudo errado”, “se tenho poucos amigos é que sou péssimo amigo”.
  • Pensamentos catastróficos e extremamente negativo.

Sintomas comportamentais

Diante desse medo intenso de se relacionar com os outros, a pessoa com fobia social apresenta tendência de evitar situações sociais como pedir informações, perguntar em público, participar de conversas, ir a reuniões, etc.

A evitação será tanto maior quanto menos controle você sentir sobre a situação. Assim, a evasão será maior quanto mais pessoas houver em uma reunião social.


A pessoa com fobia social pode ter alta ansiedade em um grupo de duas ou três pessoas, mas será muito mais intenso quanto maior for o grupo, por isso sempre tentará se relacionar com uma única pessoa considerando-o mais controlável e menos arriscado.

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Qual é o tratamento da fobia social?

Na terapia, é comum atender pessoas que sofrem de fobia social. Hoje, as redes sociais e a virtualidade também tornam mais fácil evitar relacionamentos, para que possam viver muito tempo sem enfrentar o medo.

O sofrimento é alto e frustração, baixa autoestima, tristeza e sentimento de desesperança são alguns dos sintomas emocionais que sofrem. Para nossa equipe de psicólogos esses são os sintomas a serem tratados com maior urgência, além da progressiva exposição a situações sociais da forma mais controlada possível, para que as relações sociais sejam consideradas espaços seguros.

O tratamento da psicologia cognitivo-comportamental provou ser muito positivo e eficientebem como terapias de aceitação e compromisso de terceira geração.

Durante a terapia, é dada especial importância a como a interação com os outros é interpretada, aprendendo a ajustar o pensamento quando ele é muito negativo. É muito importante reconhecer as distorções cognitivas que provocam emoções de vergonha ou medo intenso que levam à evitação, para aprender a pensar de forma rígida e realista.

Aprofundar as causas também faz parte da terapia, por isso é importante destraumatizar situações antigas que ainda pesam para desbloquear a nível emocional.

É fundamental restabelecer a autoestima e a confiança, reforçando as capacidades do paciente enquanto dá treinamento em exposição progressiva a situações sociais, sem pressa e de menos para mais nível de enfrentamento. Com tudo isso, busca-se que o humor melhore conforme as conquistas sejam alcançadas e a autopercepção melhore.

Trabalhar nas habilidades sociais também é essencial; relativizar a opinião dos outros e não dar-lhes tanto poder; perder o medo do conflito aprendendo a ficar com raiva e expressar opiniões, direitos ou necessidades de forma assertiva; esteja ciente de que não podemos atender a todas as expectativas dos outros ser amado e aprender a não nos culpar por tudo, por medo de ficar com raiva de nós ou nos julgar.

Causas

Fobia social geralmente tem sua origem em situações mais ou menos traumáticas, geralmente ocorrendo em estágios iniciais, principalmente na adolescência, e em relação a situações sociais vivenciadas como desagradáveis ​​ou humilhantes.

Uma má experiência em aula falar em público, sentir que os outros riem cada vez que você fala, ter cometido um erro na frente dos outros, ter se sentido julgado ou criticado ... são alguns dos exemplos de possíveis desencadeadores de fobia social.

A isso se soma uma certa suscetibilidade devido ao medo de crítica, de ser julgado, medo de conflito, uma necessidade excessiva de aprovação e uma necessidade de gostar de mim e uma tendência para atribuições internas ou sentir-se responsável por tudo.

Também pode influenciar o fato de ter crescido em ambientes familiares onde se abusou da desqualificação pessoal sem promover uma boa autoestima ou, ao contrário, as relações sociais dificilmente se desenvolveram por excesso de proteção.

A fobia social geralmente ocorre em uma idade precoce (Kendler et al, 1992) e o aparecimento de outros possíveis transtornos geralmente ocorre após o desenvolvimento dessa alteração; É por isso que na Avance Psicólogos sabemos que a detecção e o tratamento precoces são essenciais.