Império asteca: origem, características, organização, cultura - Ciência - 2023
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Contente
- Origem e história
- Origem do Mexica
- Fundação Tenochtitlan
- Domínio Tepanecan
- Guerra entre tepanecas e mexica
- O império asteca
- Fim do Império Asteca
- Localização geográfica e temporal
- Localização territorial
- Características gerais do Império Asteca
- Civilização inovadora
- Religião
- Calendário
- Escrita
- Economia
- Organização política: forma de governo dos astecas
- Hierarquia
- Estrutura provincial
- Organização social
- Nobreza
- Pessoas comuns ou macehualtin
- Servos e escravos
- Cultura (gastronomia, tradições, arte)
- Gastronomia
- Tradições
- Arte
- Arquitetura
- Assuntos de interesse
- Referências
o Império asteca, também conhecido como Império Mexica, foi uma entidade política que, em seu apogeu, abrangia boa parte do atual México e grandes áreas da Guatemala. A capital deste império foi estabelecida em Tenochtitlán, no Lago Texcoco no Vale do México.
Os mexicas chegaram ao Vale do México vindos de Aztlán, um lugar semi-mítico no oeste do México. Após fundarem sua capital, começaram a expandir seus domínios, o que gerou confrontos com outros povos assentados na área. Finalmente, junto com os domínios de Texcoco e Tacuba formaram a Tríplice Aliança, que acabou se transformando no Império Asteca.
A sociedade do império foi caracterizada por seu caráter guerreiro e pela importância dada à religião. Seu governo, praticamente teocrático, era chefiado pelo huey-tlatoani, eleito por um conselho formado por representantes dos clãs que compunham a sociedade.
A chegada dos conquistadores espanhóis, liderados por Hernán Cortés, significou o fim do domínio asteca na Mesoamérica. Com a ajuda de alguns povos subjugados pelo Império, Cortés conquistou Tenochtitlán em 1521.
Origem e história
Após a queda da civilização tolteca, a área do Vale do México deixou de ter um domínio claro. Várias cidades disputaram a hegemonia, como Culhuacán ou Tenayuca, mas não foi até a chegada dos Tepanecas, já no século XIV, quando a área voltou a ter uma civilização dominante.
Origem do Mexica
A história da origem dos mexicas mistura, como aconteceu com outras culturas, elementos lendários com dados comprovados.
Segundo a própria tradição oral mexicana, sua origem estava em uma área chamada Aztlán, termo que viria a derivar da palavra asteca. Naquela época, eles eram um povo nômade e, por algum motivo desconhecido, começaram a se mover. Seu primeiro destino foi Teoculhuacan.
Outros autores, porém, acham que essa história se baseia em mitos. Estudando os vestígios arqueológicos, esta corrente historiográfica afirma que eles vieram de Mexcaltitán, em Nayarit.
Fundação Tenochtitlan
Os cronistas que estudaram a viagem do povo mexica ao Vale do México se basearam em alguns documentos pré-colombianos. Entre eles o Faixa da Peregrinação.
Segundo o mito mexica, eles chegaram ao vale guiados por Huitzilopochtli, um de seus deuses. A profecia afirmava que eles deveriam fundar uma cidade no lugar onde encontraram uma águia comendo uma cobra empoleirada em um cacto.
Essa foi a cena que viram, em 1325, em uma ilha perto do lago Texcoco. Cumprindo a profecia, os mexicas ergueram Tenochtitlán ali, a capital de seu futuro império.
Deixando de lado a lenda, após deixarem sua terra de origem, os mexicas chegaram a Chapultepec, onde tentaram se estabelecer. Os ataques de outras cidades obrigaram-nos a recomeçar, até chegar a Culhuacán.
Quando foram expulsos novamente, continuaram seu caminho até finalmente se estabelecerem na ilhota do Lago Texcoco.
Domínio Tepanecan
Os habitantes de Tenochtitlán passaram por alguns anos muito difíceis. Alguns preferiram sair da cidade para fundar outro, Tlatelolco, enquanto a falta de materiais para construir e a escassez de terras agrícolas causaram uma grande crise interna.
Todos esses fatores, somados à fragilidade militar, favoreceram os mexicas a aceitar a autoridade dos tepanecas, que povoavam a cidade-estado de Azcapotzalco.
Entre as consequências dessa vassalagem estava a obrigação de apoiar as campanhas militares de Azcapotzalco, o que ajudou os mexicanos a adquirir experiência de guerra.
Guerra entre tepanecas e mexica
A morte do monarca de Azcapotzalco em 1426 causou um confronto entre seus possíveis herdeiros. Os mexicas aproveitaram essa circunstância para se tornarem independentes.
Naquela época, os mexicas ainda não tinham poder suficiente para derrotar os tepanecas, então seu rei, Itzcoatl, aliou-se a outro rival de Azcapotzalco, o senhor de Tetzcoco.
A coalizão teve sucesso e Azcapotzalco foi derrotado.Depois disso, Tenochtitlan e Tetzcoco, junto com o domínio de Tacuba, formaram a Tríplice Aliança.
O império asteca
A Tríplice Aliança foi o germe do Império Asteca. Após a guerra contra os Tepanecs, essa coalizão, liderada pelos Mexica, tornou-se dominadora de todo o Vale do México.
Essa força, no entanto, não impediu que a instabilidade continuasse no território, principalmente quando eles começaram a se expandir com a conquista de outros povos.
Assim, o sucessor de Itzcóatl, Moctezuma I (1440-1468), expandiu seus domínios controlando o sul do vale e grandes extensões de terra em Oaxaca e na Costa do Golfo. Após seu reinado, Axayácatl o sucedeu, que conquistou o vale de Toluca e Cacaxtla. Da mesma forma, ele tomou a cidade de Tlatelolco.
Após um curto reinado de Tizoc, os astecas continuaram seu processo de expansão. O responsável foi Ahuitzotl, que governou entre 1486 e 1502. Entre suas conquistas estão a anexação de Veracruz, Tehuantepec e Xoconochco. Além disso, promoveu a construção de grandes templos na capital.
Moctezuma II foi o próximo monarca do império. Durante seu governo, ele executou políticas destinadas a consolidar o império. Este rei parou as campanhas de guerra expansionistas e preferiu se concentrar em subjugar algumas cidades próximas que ainda permaneciam independentes.
O fracasso nesta tarefa contribuiu muito para a derrota dos astecas contra os espanhóis. Segundo alguns autores, o apoio de Tlaxcallan (um desses estados independentes) foi decisivo para que os conquistadores derrotassem os astecas.
Fim do Império Asteca
Os conquistadores espanhóis, liderados por Hernán Cortés, chegaram à costa mexicana em 1519. A partir daí, começaram a conquistar os povos indígenas que encontraram em seu caminho.
Cortés e seu povo receberam notícias sobre a existência do Império Asteca e suas riquezas. Em 1520, eles entraram em contato com os astecas e tentaram convencer seu imperador a aceitar ser vassalo de Carlos V.
A recusa de Moctezuma II não deteve os espanhóis, especialmente quando o monarca asteca foi morto em junho de 1520. Em 7 de julho, várias escaramuças entre os conquistadores e os astecas aconteceram e, finalmente, o primeiro assumiu o controle de Tenochtitlán.
Durante os meses seguintes, os espanhóis continuaram a conquistar os remanescentes do Império Asteca, que desapareceu completamente em 1521.
Localização geográfica e temporal
Embora, na realidade, a criação do Império tenha sido posterior, muitos historiadores datam o início de sua história à data da fundação de Tenochtitlán, em 1325. O Império durou cerca de 200 anos, até que Hernán Cortés o conquistou em 1521.
Localização territorial
A capital do império era Tenochtitlán, uma cidade imponente que, em seus primórdios, atingiu quase 200.000 habitantes. A partir daí, os astecas foram expandindo seus domínios. Primeiro conquistando as cidades-estado mais próximas e depois assumindo o controle de terras mais distantes.
O Império Asteca veio a compreender os atuais estados do México, Oaxaca, Puebla, Veracruz, Guerrero, Hidalgo, a costa de Chiapas e algumas áreas da Guatemala.
Características gerais do Império Asteca
Embora, como observado, a história do Império Asteca tenha sido relativamente curta, sua importância como civilização foi enorme. Suas características incluem suas inovações técnicas, suas crenças religiosas ou a organização de sua economia.
Civilização inovadora
As capacidades técnicas dos astecas já foram demonstradas na própria fundação da Tenochtitlán. Esta cidade foi construída em um terreno pantanoso, então eles tiveram que condicioná-la para torná-la habitável. Para isso, eles instalaram uma série de plataformas para conter os sedimentos.
O resultado foi uma cidade conectada por canais e equipada com jardins flutuantes chamados chinampas, nos quais diferentes alimentos eram cultivados.
Religião
Como no resto das civilizações pré-colombianas, a religião asteca era politeísta. A maioria dos deuses eram relacionados à natureza e adoravam especialmente o Sol e a Lua.
Os astecas estavam incorporando divindades de alguns dos povos que conquistaram. Assim, eles integraram deuses como Quetzalcóatl ou Tlaloc, de civilizações anteriores, em seu panteão.
De acordo com suas crenças, o mundo foi dividido em treze céus e nove camadas terrestres de submundo. Cada um desses níveis estava relacionado a deuses específicos.
Ao organizar a religião em sua sociedade, os astecas tiveram que criar um sistema sacerdotal complexo, com dois sumos sacerdotes à frente.
Calendário
O calendário asteca foi baseado naquele usado pelos antigos povos das terras altas. Assim, foi dividido em dois ciclos: a contagem dos dias ou tonalpohualli, que dividia o ano em 260 dias; e o xihuitl ou ano solar, com 365 dias.
Escrita
O sistema de escrita asteca não era tão avançado quanto o dos maias. Assim, eles usaram desenhos ideográficos e glifos para representar objetos, bem como alguns sinais fonéticos para transcrever sílabas e os sons a, e e o.
Os astecas escreviam usando esses símbolos em longas tiras de papel feitas de fibra maguey ou pele de animal. Essas tiras eram dobradas como uma tela e serviam para contabilizar homenagens ou para refletir eventos importantes.
Economia
A economia asteca se baseava em três pilares diferentes: agricultura, comércio e impostos. O primeiro desses pilares foi totalmente desenvolvido graças à adaptação dos astecas ao meio ambiente. Assim, para poderem cultivar em áreas secas, construíram inúmeros canais de irrigação que transportavam água de lagos e rios.
Por outro lado, nas áreas da lagoa eles criaram ilhotas artificiais chamadas chinampas que ofereciam duas safras por ano.
Terras agrícolas, incluindo chinampas, foram divididas entre comunais, estatais e privadas. Os primeiros estavam nas mãos do calpulli, que os deu para serem usados pelos membros de sua comunidade. Por sua vez, as terras estaduais eram exploradas pelo próprio estado ou por meio de aluguel. Por fim, os privados estavam nas mãos das classes altas.
Os astecas também desenvolveram uma certa atividade industrial centrada na mineração e na indústria têxtil.
Com relação ao comércio, os astecas criaram importantes rotas comerciais que iam da costa do Pacífico ao Golfo do México. Da mesma forma, existia uma espécie de rede de mercados locais, que acontecia periodicamente. Esta atividade comercial era desenvolvida principalmente com recurso a moeda, embora o sistema de trocas se mantivesse mantido.
Organização política: forma de governo dos astecas
Antes do nascimento do Império Asteca, a sociedade local era estruturada em torno dos Calpulli, uma espécie de unidade social composta por clãs familiares com ancestrais comuns que compartilhavam território. Este Calpulli era chefiado por uma pessoa escolhida pelos habitantes da comunidade.
Com o surgimento do Império, embora os Calpulli não tenham desaparecido, o governo asteca tornou-se uma teocracia. À frente estava o huey-tlatoani, eleito por um conselho no qual os clãs da comunidade estavam representados.
O governante contava com uma série de conselheiros, entre os quais se destacava o Cihuacóatl, cujas funções chegavam até a substituir o huey-tlatoani em caso de ausência.
Todos os cargos públicos do império foram nomeados entre a nobreza dos povos que compunham a Tríplice Aliança: Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopan.
Hierarquia
À frente do governo asteca estava Huey-tlatoani. Este, para além das suas prerrogativas políticas, assumia também as religiosas, por se considerar que tinha mandato divino. Além disso, ele nomeou todos os governantes das cidades e foi responsável por campanhas militares para expandir os territórios.
Depois que o monarca apareceu o Conselho Supremo, chamado Tlatocan. Seus membros pertenciam à nobreza asteca. Quase no mesmo nível de autoridade estava o citado Cihuacóatl, uma figura da mais alta confiança do imperador.
Em uma sociedade em que a guerra desempenhava um papel fundamental, os líderes militares gozavam de enorme poder. Os cargos mais importantes eram o de Tlacochcálcatl e o de Tlacatécatl, que organizou o exército e o liderou nas campanhas de guerra.
As cidades do império eram governadas pelos tlatoanis, enquanto os chefes dos calpullis participavam de uma organização destinada a garantir que as comunidades tivessem todas as suas necessidades atendidas.
Estrutura provincial
O germe do Império Asteca foi a chamada Tríplice Aliança, formada pelos senhorios de Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopan. O primeiro deles foi aquele que assumiu a autoridade máxima, embora cada cidade tivesse seu próprio líder.
No Império existiam dois tipos de províncias: estratégicas e tributárias. Os primeiros eram como estados vassalos que prestavam homenagem aos astecas ou os ajudavam voluntariamente nas campanhas de guerra. Estes, por sua vez, pagavam uma homenagem anual obrigatória.
Organização social
A sociedade asteca foi dividida em vinte clãs diferentes: os calpullis. Cada um deles era formado por grupos de pessoas que compartilhavam um ancestral e crenças religiosas. Este último fator, a religião, era de grande importância, a ponto de cada calpulli ter seu próprio templo.
A organização social também era altamente hierárquica. Havia três classes sociais: a nobreza, as pessoas comuns e os escravos. No topo dessa pirâmide estavam o imperador e sua família.
Essa divisão social foi justificada pela religião. Segundo suas crenças, os deuses eram os que legitimavam as linhagens e, portanto, a posição de cada um na sociedade.
Nobreza
A nobreza asteca tinha inúmeros privilégios de todos os tipos. Além de estar na vanguarda do sistema político, seus membros comandavam o exército, eram donos das terras, tinham escravos e servos e, se quisessem, podiam se tornar funcionários do Império.
Além do exposto, a nobreza era uma classe muito respeitada pelo povo e gozava de vantagens como poder consumir xocoatl (chocolate).
Essa classe alta não era homogênea, mas se dividia em três níveis diferentes, dependendo de suas funções e privilégios.
Os primeiros e mais importantes foram os chamados Tlatoani, a autoridade máxima dentro dos calpullis e que foram escolhidos de acordo com sua proximidade com seus ancestrais.
Atrás deles estavam os Tetecuhtin, uma espécie de classe média dentro da nobreza. Suas funções variavam de servir como sacerdotes a ocupar altos cargos militares e administrativos.
Os menos poderosos de sua nobreza eram os Pipiltin, formados por guerreiros que tinham que proteger o império e expandir seus territórios por meio da conquista. Nesse nível também apareceram alguns mercadores, chamados pochtecas.
Pessoas comuns ou macehualtin
A próxima classe social foi formada pelos Macehualtin. Seus componentes eram mercadores, artesãos e camponeses que, apesar de não gozarem dos privilégios da nobreza, eram cidadãos livres.
Macehualtin que se destacou no exército ou se casou com um membro da nobreza pode subir na classe social.
Servos e escravos
Na base da pirâmide social estavam servos e escravos. Muitos deles, os chamados Tlacotin, eram prisioneiros de guerra e trabalhavam para a nobreza.
Apesar de sua condição, os escravos tinham alguns direitos, como casar, ter filhos ou comprar a liberdade. Em geral, eles tinham apenas um dono na vida e, quando o dono morria, era comum serem libertados.
Cultura (gastronomia, tradições, arte)
Os astecas, apesar de seu caráter guerreiro, coletaram muito do conhecimento dos diferentes povos que conquistaram. Isso foi notado em suas manifestações artísticas e em suas tradições, quase todas baseadas na religião.
Gastronomia
A gastronomia asteca não era muito elaborada. A alimentação deles baseava-se no que podiam cultivar e, em menor medida, na caça de alguns animais.
O alimento mais importante de sua gastronomia era o milho, que até fez parte de sua mitologia. Os astecas cultivavam um grande número de variedades deste cereal e o usavam para fazer tortilhas, atole ou tamales, entre outras preparações.
Outros alimentos básicos da dieta asteca eram feijão e grãos de amaranto, além de sal e pimenta-malagueta, essenciais para receitas de sabor.
Por outro lado, os astecas se destacavam na preparação de diversos tipos de bebidas alcoólicas. Nesse sentido, havia uma grande diferença dependendo das classes sociais, visto que a nobreza nunca bebia pulque e preferia algumas bebidas feitas com cacau.
Quanto aos animais, os astecas consumiam bastante peru e outras aves. Da mesma forma, animais como iguanas, axolotls, vários tipos de insetos e peixes também faziam parte de sua dieta.
Tradições
Entre as tradições mais importantes dos astecas estão a obrigação de educar as crianças, a poligamia e o sacrifício humano.
Este último aspecto estava intimamente relacionado às crenças religiosas dos astecas. Além disso, de acordo com muitos especialistas, algumas das vítimas do sacrifício foram comidas como parte do ritual.
Para os astecas, os deuses fizeram muitos sacrifícios para que os seres humanos pudessem viver. Dessa forma, seus sacrifícios rituais eram uma forma de pagar essa dívida às divindades e garantir que o mundo funcionasse bem. O método mais comum de realizar os sacrifícios era extrair o coração da vítima.
Por outro lado, os costumes fúnebres também eram uma parte importante de sua cultura. A maioria da população enterrou seus parentes sob sua casa. Por outro lado, se era uma figura importante, o normal é que fosse cremado, pois se pensava que chegaria mais cedo ao céu.
Os astecas também se caracterizavam pela celebração de cerimônias e festivais de caráter religioso. Uma das mais importantes foi a cerimônia do novo incêndio, que acontecia a cada 52 anos, quando o calendário encerrava um ciclo completo. O motivo desta celebração foi evitar o fim do mundo. Como parte disso, um homem foi jogado em um vulcão.
Arte
A arte asteca é considerada uma das mais importantes da América pré-colombiana, tanto na pintura, escultura ou arquitetura.
Suas esculturas de pedra, sejam relevos ou protuberâncias redondas, caracterizam-se pelo colossalismo e pela estética cuidadosa. Em geral, eram obras naturalistas, criadas para impressionar o espectador. A maioria das esculturas astecas representava seus deuses.
Apesar dessa tendência de fazer grandes esculturas, seus artistas também criaram algumas pequenas peças. Normalmente, estes representavam deuses das localidades onde seus autores residiam.
Por outro lado, a pintura foi muito influenciada pelas obras dos toltecas. Os astecas usavam pictogramas para representar aspectos de sua cultura ou história, conforme encontrados nos códices que foram encontrados.
Arquitetura
A quantidade de estruturas encontradas permite que a arquitetura seja a manifestação artística asteca de que é mais conhecida. Além disso, essa resistência demonstra a qualidade de seus materiais e suas técnicas de construção.
Os edifícios erguidos pelos astecas caracterizam-se por serem muito bem proporcionados. No caso das cidades, sabe-se que as construções foram submetidas a um planejamento urbano prévio.
Entre os exemplos de suas criações neste campo, a capital, Tenochtitlán, se destacou. No auge, foi uma das maiores cidades do mundo, com quase 200.000 habitantes.
Embora a cidade apresentasse vários edifícios significativos, o mais importante era o Templo Mayor. Este foi dedicado ao deus da guerra, Huitzilopochtli, e ao deus da chuva, Tlaloc.
Assuntos de interesse
Religião dos astecas.
Arquitetura asteca.
Arte asteca.
Literatura asteca.
Economia dos astecas.
Deuses astecas.
Escultura asteca.
Referências
- Cultura asteca. Fundação do Império Asteca. Obtido em cultura-azteca.com
- História do México. Cultura asteca ou mexica. Obtido em lahistoriamexicana.mx
- EcuRed. Asteca. Obtido em ecured.cu
- História asteca. O Império Asteca. Obtido em aztec-history.com
- Rank, Michael. Visão geral do Império Asteca. historyonthenet.com
- Cartwright, Mark. Civilização asteca. Obtido em Ancient.eu
- Editores da History.com. Astecas. Obtido em history.com
- Os editores da Encyclopaedia Britannica. Asteca. Obtido em britannica.com
- Maestri, Nicoletta. A Tríplice Aliança Asteca. Obtido em Thoughtco.com