Confiança pública: para que serve e como funciona - Ciência - 2023
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Contente
- Para que serve a confiança pública?
- Fundos públicos não paraestatais
- Elements
- Contrato
- Itens pessoais
- Settlor
- Confiar em
- Administrador
- Metas ou objetivos
- Propriedade fiduciária
- Como funciona?
- Que tipos de relações de confiança públicas existem?
- Exemplos
- Referências
o confiança publica no México, abrange os contratos nos quais o Estado mexicano transmite um bem ou direito público a outra parte para um fim específico. O bem público passa do governo federal ou dos municípios para outros sujeitos que têm a obrigação de lhe dar uma utilidade específica.
Este objetivo da confiança pública deve ser lícito e, acima de tudo, de interesse público. Destina-se a melhorar o desenvolvimento econômico e social por meio da gestão terceirizada de recursos públicos. Durante anos, apenas o Ministério das Finanças e Crédito Público (SHCP) teve o poder de realizar trustes públicos.
Isso mudou quando o Orçamento Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal foram elaborados. Nessa legislação foi estabelecido que a PCH atuaria como única instituidora da Administração Pública Centralizada.
Dessa forma, o Judiciário, os órgãos constitucionais autônomos e as câmaras de senadores e deputados podem se constituir em tutelares e realizar relações públicas com bens oriundos de orçamentos autorizados.
Para que serve a confiança pública?
É uma ferramenta pública que serve para a realização de projetos-chave de grande importância para áreas de desenvolvimento consideradas prioritárias, concedendo recursos a entidades que possuam a tecnologia e a infraestrutura necessárias para a sua execução com êxito.
Relações de confiança públicas podem ser usadas para:
- Alocar certos recursos e bens públicos para fins específicos.
- Formar uma organização diferente com um patrimônio atribuído que funcione independentemente da entidade pública.
- Fornecer suporte jurídico aos objetos do trust para que sejam administrados de forma independente e orientados para o cumprimento de sua finalidade.
Apesar de seus óbvios benefícios, a confiança pública não pode ser vista como a panaceia que resolve todas as deficiências do ente público.
Deve ser entendido como mais um instrumento quando se comprovar que é a melhor alternativa para atingir o objetivo de benefício social.
Fundos públicos não paraestatais
Diferenciam-se de outros fideicomissos públicos, pois não possuem uma estrutura clara e nem uma organização interna para administrá-los.
É por isso que esses trustes devem ser controlados, pelo risco que representam pela falta de transparência. Sua gestão e regulamentação dependem de sua constituição como entidade, o que os torna vulneráveis a fraudes ou uso indevido.
Elements
São vários os elementos que constituem a confiança do público e é fundamental compreender qual é o desempenho de cada um deles:
Contrato
Como todo documento oficial, o fideicomisso é constituído por escritura pública em que se refletem as particularidades do mesmo e as normas que o regerão.
Itens pessoais
Refere-se às partes do trust; isto é, pessoas físicas ou jurídicas que intervêm na escritura pública do trust:
Settlor
Refere-se ao órgão ou entidade pública que cede os bens a outro sujeito, por transmissão, para uma finalidade específica.
Confiar em
Refere-se à matéria determinada pelo instituidor para gerir os bens que lhe são objeto de forma definida. Normalmente uma instituição de crédito.
Administrador
Refere-se ao sujeito que é beneficiado pela confiança. Geralmente é um benefício social, não uma pessoa em particular.
Metas ou objetivos
Refere-se ao objetivo da transferência de ativos por meio do trust público. Normalmente, trata-se de promover o desenvolvimento econômico e social por meio da gestão de fundos públicos administrados pelo agente fiduciário.
O que se busca é dar continuidade a projetos públicos voltados para o benefício social.
Propriedade fiduciária
Refere-se aos bens e direitos que passam do instituidor ao agente fiduciário e que são orientados para determinado objetivo.
Como funciona?
Para o seu correto funcionamento é imprescindível a formação de um comitê técnico, o que já estava determinado pelas normas mexicanas de confiança desde 1941 e que se mantém até hoje. Em termos de infraestrutura e funções, a comissão técnica assemelha-se aos conselhos de fiscalização e de administração pública.
O agente fiduciário pode ser diretamente responsável pela execução do objeto de confiança pública; no entanto, muitas vezes você tem outros especialistas para fazer isso. Desta forma, a eficiência e o desempenho são aumentados pela supervisão do estado.
Como garantia da correção dos trusts públicos, a contratação de auditorias externas é obrigatória. Além disso, o instituidor tem a opção de controlar pessoalmente os trusts por meio de auditoria interna.
Isso é vantajoso porque permite a comparação e quantificação dos resultados. O órgão público correspondente pode comparar os resultados da confiança pública com os das entidades estatais, verificando assim onde estão os pontos a otimizar para garantir uma melhor eficiência e desempenho.
O Ministério das Finanças Públicas também tem obrigações diferentes em relação aos fundos públicos:
- Responsável pela sua criação numa das instituições de crédito.
- Estabelecer as normas e os recursos necessários ao seu funcionamento, bem como os mecanismos de controle.
- Reportar quando necessário sobre os trusts de acordo com o seu conhecimento.
Que tipos de relações de confiança públicas existem?
Existem duas características iniciais, pelas quais eles podem ser agrupados em:
- A finalidade para a qual foram criados (fundo de administração pública, fundo de investimento público, fundo de garantia pública).
- O método de financiamento (reembolsável, não reembolsável ou misto).
Exemplos
Estes são alguns exemplos de relações de confiança públicas em diferentes áreas:
- Fideicomisso público destinado ao financiamento de obras públicas de habitação, centros educativos, hospitais.
- Confiança pública destinada a financiar o desenvolvimento agrícola por meio da compra de máquinas e ferramentas.
- Fideicomisso público destinado a financiar programa de bolsas de estudos superiores em universidades estaduais.
- Confiança pública para a recuperação de infraestrutura em áreas afetadas por desastres naturais (inundações, terremotos, furacões, entre outros).
- Confiança pública para financiar programas contra o crime organizado por meio da compra de equipamentos e recursos de armas para as agências de aplicação da lei.
- Fideicomisso público destinado a financiar programas de benefícios sociais, como despesas médicas, pagamentos de aposentadoria, pensão, etc.
- Fideicomisso público destinado a financiar programas de promoção de investimentos em áreas deprimidas do país.
Referências
- Informação de gestão. Relações de confiança públicas. Haciendachiapasgob.mex
- José Luis Flores Hernandez. (2005) Relações de confiança públicas. Centro de estudos de finanças públicas.
- Juan José Martínez Ortiz. (2014) A confiança no setor público: mecanismo para melhorar a gestão.
- Olivier Moreateau (2011) Confiança publica.
- O ABC das relações de confiança públicas. Confiança publica.