O que é seiva fermentada? - Ciência - 2023


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o SAP elaborado É uma substância aquosa que flui pelo interior das plantas e cuja composição é derivada da seiva bruta modificada pelo processo de fotossíntese. Não deve ser confundido com outras substâncias produzidas pelas plantas, como resinas ou látex, já que sua função é completamente diferente.

Seiva é a substância que viaja dentro das pequenas cavidades e dutos localizados dentro das plantas, incluindo árvores. Quando a seiva não passou pelo processo de fotossíntese, é chamada de seiva bruta. Isso flui através dos capilares conhecidos como xilemas.

Uma vez que a planta é fotossintetizada, a composição da seiva bruta é alterada, sendo então denominada “seiva processada”, e seu deslocamento ocorre por diferentes tipos de dutos tubulares, denominados floema.


A seiva elaborada, portanto, é conhecida por ser a substância que percorre o floema, e que tem como objetivo principal distribuir o açúcar, os nutrientes e a água nela presentes por todo o corpo da planta (incluindo o folhas e raízes).

A seiva elaborada é composta principalmente de grandes quantidades de açúcares, minerais, aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, fitorreguladores e íons inorgânicos.

Por outro lado, é responsável por hidratar as folhas das plantas, uma vez que a água presente nelas evapora. A forma como a seiva consegue ser transportada dentro das plantas tem sido historicamente objeto de debate.

Atualmente, acredita-se que esse processo de deslocamento vertical e para cima da seiva seja possível graças à variação da pressão no interior das células e dutos por onde ela passa.

Composição da seiva processada

A seiva elaborada é rica em nutrientes, contém grandes quantidades de açúcares, minerais, aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, fitorreguladores e íons inorgânicos.


Graças à sua riqueza em nutrientes e à sua pureza (não contém toxinas), é comumente consumido por insetos cuja alimentação e nutrição claramente dependem dele.

Às vezes, a composição da seiva elaborada pode ser alterada devido à interação que os insetos que a consomem têm com ela, uma vez que esses insetos podem transportar patógenos facilmente transmissíveis no momento em que perfuram a estrutura da planta.

Por outro lado, a seiva processada é considerada uma mistura completa de substâncias orgânicas a inorgânicas. Alguns estudos têm demonstrado que os açúcares e os aminoácidos são as substâncias predominantes presentes na seiva processada.

A sacarose é o principal açúcar encontrado na seiva processada, entretanto, outros açúcares como glicose, frutose, manitol e sorbitol também podem estar presentes em sua composição.

Os aminoácidos são a principal forma de nitrogênios reduzidos encontrados na seiva processada. Sua concentração total varia de acordo com as espécies de plantas.


Os ácidos orgânicos, como os ácidos málico, succínico, ascórbico e cítrico, também podem ser encontrados em várias espécies de plantas.

Transformação

O processo de produção da seiva elaborada começa quando a planta absorve os nutrientes do solo através de sua raiz. Dessa forma, leva sais, água e minerais presentes na terra.

É assim que se forma inicialmente a seiva bruta, que é transportada pelo caule com o auxílio de xilemas ou vasos lenhosos até chegar às folhas.

Uma vez nas pequenas cavidades localizadas nas folhas, a seiva bruta é convertida em seiva elaborada graças ao processo de fotossíntese.

Fotossíntese é o processo por meio do qual todos os seres vivos com clorofila (plantas, algas e algumas bactérias) são capazes de retirar a energia da luz solar para convertê-la em energia química.

A seiva processada ocorre quando a seiva bruta é misturada com as substâncias resultantes do processo de fotossíntese. Uma vez transformada, a seiva viaja pela planta através do floema ou vasos liberianos, com o objetivo de distribuir nutrientes, açúcares, aminoácidos e água por todo o corpo da planta. Ele também tem a capacidade de armazenar substâncias como amidos.

Transporte

A seiva produzida é transportada para o interior das plantas por meio do floema ou vasos liberianos. Dessa forma, atinge todas as partes do corpo da planta, mais especificamente os tecidos onde será consumido (como meristemas) ou armazenado nas sementes, frutos ou raízes.

Existem várias teorias sobre a maneira como a seiva elaborada se move para cima no interior da planta, contra a força da gravidade, porém a teoria mais aceita é conhecida como hipótese da coesão.

Hipótese de coesão

A hipótese da coesão, em botânica, é a explicação geralmente aceita de como a seiva das plantas sobe por seus corpos com a ajuda de atrações intermoleculares.

Vários cálculos e experimentos indicam que as forças de coesão entre as moléculas de água e as forças de adesão entre as moléculas e as paredes dos vasos celulares são suficientes para dar à água força de tração suficiente para deslocá-la dentro da planta.

A força de tração que a água presente na seiva obtém no interior da planta é suficiente para conduzi-la até a parte mais alta da árvore de forma contínua, ou seja, sem que haja ruptura do escoamento da seiva no interior dos dutos da a planta.

Esses fluxos constantes de seiva são conhecidos como colunas e são responsáveis ​​pelo movimento vertical e ascendente da água nas plantas.

O mecanismo de ascensão da seiva é a transpiração, pois envolve a evaporação da água das folhas, sendo necessário que a seiva elaborada se mova verticalmente para reidratá-las.

A teoria da coesão é uma hipótese que vários pesquisadores levantaram para explicar o movimento da seiva produzida nas plantas.

Referências

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