Maciço de Brasília: composição, topografia e relevo - Ciência - 2023


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Maciço de Brasília: composição, topografia e relevo - Ciência
Maciço de Brasília: composição, topografia e relevo - Ciência

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o Maciço brasiliense, também conhecido como maciço brasileiro ou planalto brasileiro, é uma região geográfica localizada na República Federativa do Brasil, país pertencente à América do Sul. Como o próprio nome indica, é uma grande extensão de terra, em sua maioria plana, que se estende por grande parte do Brasil.

Essa região geográfica é conhecida na língua portuguesa como Planalto Brasileiro. O maciço brasiliense ocupa praticamente a metade do território brasileiro. Em especial, essa região está localizada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, que por sua vez são as que possuem os centros mais populosos.

A área que essa região ocupa é de aproximadamente cinco milhões de quilômetros quadrados. A maior parte da população brasileira vive nas montanhas da região ou na zona costeira, com cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além de possuir grande população, essas regiões estão na vanguarda do desenvolvimento tecnológico e industrial do Brasil.


Essa região diminui terminando em outros ecossistemas de países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai, além do Oceano Atlântico. Limita ao norte com a planície que precede a selva amazônica e ao sul com a zona pampeana. A leste, ao contrário, faz fronteira com o pantanal do estado brasileiro de Mato Grosso, que é uma planície que se alimenta de águas pluviais e é a maior zona úmida do mundo.

O maciço de Brasília não é o único do continente americano. Ao lado está o Maciço Guiana, que ocupa toda a região das Guianas na Venezuela, Guiana, Suriname, França e, claro, o Brasil. Também na América do Sul está o maciço patagônico na parte sul. Tanto o maciço de Brasília quanto o maciço da Guiana estão entre as formações terrestres mais antigas do planeta.

O maciço brasiliense tem uma origem muito antiga, com rochas que constituem uma camada de basalto, produto da lava. Esta pedra está erodida pelo número de anos que está na área. Atualmente, o escudo impede a formação de terremotos de grande magnitude e também carece de atividade vulcânica.


Localização

A superfície do planalto brasileiro é maior do que a da maioria dos países do globo. Com aproximadamente cinco milhões de quilômetros quadrados, é mais da metade do território brasileiro, que mede 8.515.770 quilômetros quadrados.

O maciço possui território em vários estados da federação brasileira. São eles: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

O maciço traça seus limites com o aparecimento das bacias dos rios Amazonas e do Rio de la Plata. No leste, a fronteira é visível com o aparecimento de áreas litorâneas cercadas por morros, como pode ser visto na cidade do Rio de Janeiro, protegida por Cerro Corcovado e Pan de Azúcar (Nùñez, 1994).

Essa fronteira litorânea também pode ser vista em cidades como Fortaleza e Bahia. Ao sul, o maciço tem como fronteira geográfica a ponta do trifínio, na qual Argentina, Brasil e Uruguai fazem fronteira com as Cataratas do Iguaçu. (Nùñez, 1994).


A leste, a fronteira é delimitada quando o maciço desce até atingir o nível do Pantanal localizado no estado de Mato Grosso, que recebe água da chuva e fica inundado a maior parte do ano. Esta região constitui a maior zona húmida do planeta Terra.

Origem

Para entender a origem do maciço brasiliense, é necessário voltar ao éon proterozóico, no qual surgiram as primeiras células eucarióticas.

Sua origem, porém, não é anterior à do escudo da Guiana, onde se encontram rochas da éon Arcaica. Durante o Paleozóico, o escudo foi firmemente estabelecido no continente de Gondwana, produto da partição de Pangea (Borsdoff, Dávila, Hoffert e Tinoco, s / f).

Composição

O maciço brasiliense é constituído principalmente por uma camada de vestimentas cristalinas que se constituem em um manto de pedras basálticas. Este platô pode ser considerado um platô basáltico.

Nele predominam rochas metamórficas, como micaxistos, quartzitos e gnaisses. O maciço, constituído por rochas extrusivas, é constituído por estratos escalonados que por vezes se sobrepõem (Borsdoff, Dávila, Hoffert e Tinoco, s / f).

Após o surgimento da costa atlântica no Mesozóico, o maciço foi formado por sedimentos jovens, que também se encontram na encosta oeste que o limita. O maciço caracteriza-se por possuir um tipo de paisagem com estrato escalonado, razão pela qual os solos secos se formam a partir das rochas violentamente erodidas (Borsdoff, Dávila, Hoffert e Tinoco, s / f).

Topografia e relevo

Quanto à altitude do maciço, ela varia de acordo com o local onde está localizado. Ela pode variar entre 305 e 915 metros acima do nível do mar. Na região existem vales e um tipo específico de bioma denominado cerrado, principalmente na região Centro-Oeste, que são planícies repletas de florestas.

No maciço, uma série de elevações de magnitude considerável pode ser elucidada. Um dos grupos montanhosos mais importantes é a Serra do Mar (Serra do Mar) que se estende por 1200 quilômetros desde o estado da Bahia até Santa Catarina. O ponto mais alto é o Pico Mayor de Freiburgo, com 2.310 metros acima do nível do mar (Cordeiro, do Nascimento, Salamuni, 2016).

Outra importante cordilheira da região é a Serra da Mantiqueira, que se estende pelos estados da região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A formação montanhosa data do arcaico e é formada por rochas cristalinas (Buckup e Ingenito, 2007). O ponto mais alto desta serra é Piedra de la Mina (Pedra da Mina) com 2798,39 metros acima do nível do mar.

Esta serra é muito visitada por turistas que se sentem atraídos por suas formações rochosas, bem como pelas diferentes espécies de animais e plantas que vêm da costa atlântica brasileira.

Referências

  1. Borsdoff, A., Dávila C., Hoffert H. e Tinoco, C. (s / f). Áreas naturais da América Latina: da Tierra del Fuego ao Caribe. Institut für Geographie der Universität Innsbruck.
  2. Buckup, P. e Ingenito, L. (2007). A Serra da Mantiqueira, sudeste do Brasil, como barreira biogeográfica para peixes. Journal Of Biogeography, 34 (7), 1173-1182. doi: 10.1111 / j.1365-2699.2007.01686.
  3. Cordeiro, L., do Nascimento, E. e Salamuni, E. (2016). Morfoestrutura da Serra do Mar, Estado do Paraná, Brasil. Journal Of Maps, 1263-70. doi: 10.1080 / 17445647.2016.1158130.
  4. Dowdle, J. (2009). Como você sobrevive encalhado no meio do sertão brasileiro? Texas Magazine, 21.
  5. Hoffmann, D., Martins, R. e Vasconcelos, M. (2015). Como as mudanças climáticas podem afetar a distribuição e o status de conservação de uma ave endêmica das terras altas do leste do Brasil: o caso do Tachuri de dorso-cinzento, Polystictus superciliaris (Aves, Tyrannidae). Biota Neotropica, 15 (2), e20130075. Recuperado de dx.doi.org.
  6. Núñez, A. (1994). Um mundo à parte: uma abordagem da história da América Latina e do Caribe. Madrid: Edições da Torre.
  7. Turismo de Minas (8 de setembro de 2016). Serra da Mantiqueira: 7 charmosos cidadezinhas para você curtir na região. Turismo de Minas. Recuperado do blog.turismodeminas.com.br.