Estratégias de sustentabilidade para gestão de recursos naturais - Ciência - 2023
science
Contente
- Estratégias de sustentabilidade para a gestão dos recursos naturais
- 1-União Global
- Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS)
- 2-Compromisso regional
- Alianças regionais
- Suporte legal
- 3-Conhecimento do capital natural
- 4-Capacitação e comprometimento da sociedade civil
- 5-Ações individuais
- Economize eletricidade
- Reduzir nossa pegada hídrica
- Cuide das árvores
- Sejam consumidores conscientes
- Reduza nossa pegada de carbono
- Reciclar
- Participar ativamente juntos
- Referências
Entre as estratégias de sustentabilidade para gestão de recursos naturaisEles destacam o compromisso regional com a proteção ambiental, o conhecimento do capital natural local e as ações individuais que todos podemos realizar para conservar o meio ambiente.
Sustentabilidade ou sustentabilidade pode ser definida como propriedade da desenvolvimento sustentável, que implica "Atender às necessidades das gerações presentes, sem comprometer as possibilidades das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades." Este apresenta as dimensões: ambiental, social e econômica.
Esta definição de desenvolvimento sustentável tem sido controversa por causa de seu antropocentrismo. Além disso, há inconsistência em não levantar um dos problemas centrais da crise ambiental global. A crise está centrada no fato de que os recursos naturais do planeta são limitados e finitos, não podendo sustentar uma população como a humana, que cresce sem limites.
O desenvolvimento, entendido como crescimento econômico com aumento permanente do consumo de recursos naturais (exploração intensiva) e a produção de resíduos poluentes a taxas superiores às de reposição e saneamento natural, não pode ser sustentável.
Entre os especialistas no assunto, o termo sustentabilidade é frequentemente utilizado no lugar de sustentabilidade para distingui-la de uma visão baseada no biocentrismo, que considera que todos os seres vivos têm o direito de existir e se desenvolver sem haver supremacia uns sobre os outros.
Do ponto de vista biocêntrico, os recursos naturais do planeta não pertencem ao ser humano. A humanidade tem o dever moral de adaptar e limitar suas atividades de exploração de recursos à capacidade máxima da natureza para sustentar e se recuperar dessas atividades.
Do biocentrismo, a sustentabilidade é incompatível com o crescimento econômico e populacional ilimitado, o que leva à sobreexploração e contaminação dos recursos naturais até o seu esgotamento.
Estratégias de sustentabilidade para a gestão dos recursos naturais
De acordo com a ONU, as estratégias para atingir a sustentabilidade estão enquadradas nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) estabelecidos na agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Os ODS buscam acabar com a pobreza, proteger os recursos naturais do planeta e construir um mundo de paz e prosperidade para todas as pessoas.
Em relação à gestão dos recursos naturais, podemos resumir algumas estratégias propostas no âmbito dos ODS:
1-União Global
Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS)
A interação dos governos mundiais e das organizações não governamentais (ONGs) ambientais com organizações internacionais como a Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (CDS) é essencial.
O CSD cumpre as funções de coordenação entre a ONU e as nações para alcançar a transição para o desenvolvimento sustentável. Este é gerado por meio do desenho de políticas públicas de conservação dos recursos naturais nacionais, regionais e locais, tais como:
- Corpos d'água superficiais e subterrâneos.
- O chão.
- O ar.
- Os bosques.
- Diversidade Biológica.
- A integridade dos ecossistemas existentes.
2-Compromisso regional
Alianças regionais
A existência de alianças entre organizações governamentais e privadas, ONGs e sociedade civil em geral, garante a continuidade dos programas regionais de conservação ambiental.
Suporte legal
Deve haver legislação em cada país que promova boas práticas industriais e urbanas, para evitar a poluição e a sobreexploração ambiental.
Também deve haver órgãos para monitorar e controlar todas as atividades que envolvam possíveis danos ambientais.
3-Conhecimento do capital natural
A conservação e o uso racional dos recursos naturais começa com um estudo rigoroso de sua disponibilidade no meio ambiente, o que é chamado de estudo de linha de base.
Este tipo de estudo permite conhecer o capital natural existente e o seu estado (poluído, esgotado ou não). Dessa forma, é possível estimar a capacidade de suporte do meio ambiente e as possíveis taxas de exploração, buscando garantir que estejam em equilíbrio com suas taxas naturais de reposição.
4-Capacitação e comprometimento da sociedade civil
Campanhas contínuas de divulgação de informações ambientais pertinentes devem ser estabelecidas para gerar receptividade e sensibilidade da população em relação ao tema.
Essas campanhas devem disseminar estudos de linha de base locais e gerar um compromisso com a melhoria das condições ambientais com programas de curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, pode ser muito útil realizar campanhas de reflorestamento com espécies nativas e divulgar formas de economizar energia e água.
5-Ações individuais
A soma de pequenas ações diárias locais gera verdadeiras mudanças transcendentais globais.
Como podemos apoiar a transição para a sustentabilidade? Informar-nos e compartilhar informações relacionadas à preservação e bom uso dos recursos naturais. Podemos considerar as seguintes ações concretas, tais como:
Economize eletricidade
- Instalar painéis solares e promover o uso de energia limpa, amiga do meio ambiente.
- Substitua aparelhos e lâmpadas de alto consumo de energia.
- Use filtros de linha e desconecte-os quando o equipamento elétrico conectado não for usado.
- Desligue equipamentos e luzes enquanto não forem necessários.
- Reduzir o uso de secadores de cabelo, secadora de roupas, máquina de lavar e fornos elétricos.
- Isole as portas e janelas para usar menos calor e ajuste o termostato mais alto durante o verão do que no inverno.
Reduzir nossa pegada hídrica
- Tome banhos curtos, evite usar banheiras e use menos água no banheiro.
- Otimize a lavagem de louças e roupas com cargas cheias e a lavagem com o mínimo de água.
Cuide das árvores
- Reduzir o uso de papel imprimindo o estritamente indispensável.
- Plantar árvores nativas e cuidar delas até o seu desenvolvimento.
- Proteja as florestas da extração de madeira, queimadas e desmatamento.
Sejam consumidores conscientes
- Apoiar no nosso consumo as empresas que comprovadamente utilizam práticas sustentáveis. Para isso, devemos buscar informações sobre bens e serviços e seus ciclos de vida.
- Consumir produtos locais e naturais, o menos processados e embalados possível. Nosso objetivo não é gerar resíduos; portanto, devemos evitar a compra de muitos produtos.
- Consumir menos carne e peixe, cuja produção envolve um dispêndio de recursos muito elevado.
Reduza nossa pegada de carbono
- Conheça a nossa pegada de carbono -que pode ser calculada em várias páginas da web disponíveis- e adote meios de transporte não poluentes (como caminhar, andar de bicicleta ou usar o transporte público).
- Promover o uso de fontes de energia limpa, como painéis solares.
Reciclar
- Cumprir o programa de reciclagem de nossa localidade; caso não exista, promova sua implementação. Por exemplo, matéria orgânica pode gerar composto para o solo, e papel, plástico, vidro e alumínio podem ser reciclados por empresas especializadas.
Participar ativamente juntos
- Ser o garante do bom funcionamento de organizações governamentais, privadas e ONGs por meio da participação conjunta em auditorias, ações e campanhas locais.
Referências
- Abraham, M. A. A. (2006). Ciência e Engenharia da Sustentabilidade, Volume 1: Definição de Princípios. pp 536.
- Finkbeiner, M., Schau, E. M., Lehmann, A., & Traverso, M. (2010). Rumo à avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida. Sustentabilidade, 2 (10), 3309–3322. doi: 10.3390 / su2103309
- Keiner, M. (2006). O futuro da sustentabilidade. Springer. pp 258.
- Kuhlman, T., & Farrington, J. (2010). O que é sustentabilidade? Sustentabilidade, 2 (11), 3436–3448. doi: 10.3390 / su2113436
- Nações Unidas. (2019). O guia do vagabundo para salvar o mundo. Metas de desenvolvimento sustentável. Recuperado de: un.org