7 chaves para evitar má sorte no amor - Psicologia - 2023


psychology

Contente

A vida amorosa é tão intensa quanto complicada e, em muitas ocasiões, confusa. Se conhecer a si mesmo já é complicado, fazer com que nossa maneira de pensar, se comportar e compreender o mundo se encaixe na psicologia de outra pessoa é uma tarefa assustadora. É por isso que os problemas de relacionamento são frequentes.

Porém, nem tudo depende do acaso, e podemos fazer muito de nossa parte para que tudo corra bem ao compartilhar a vida com outra pessoa. Existem maneiras de evitar a má sorte no amor, fazer com que as potencialidades positivas sorriam a nosso favor e que boa parte de todo o bem que pode acontecer em um relacionamento acabe acontecendo.

  • Artigo relacionado: "Seu relacionamento é problemático? Os detalhes contam"

Diretrizes para evitar má sorte no amor

Como veremos, fazer com que nossa vida amorosa flua bem é, em grande parte, assumir esses relacionamentos com uma filosofia de vida baseado na simplicidade, honestidade e comunicação constante. Como colocar isso em prática? Vamos ver.


1. Mentalidade de longo prazo

Uma das características dos casais em que a relação apresenta boa saúde é que ambos os membros adotam uma filosofia segundo a qual os frutos desta estão aparecendo. nos pequenos detalhes da vida cotidiana e eles são mais numerosos quando o relacionamento é mais antigo.

Quando um casal está junto há muito tempo, simplesmente ter uma longa história de bons e maus momentos pode fazer a intimidade crescer enormemente. Essa intimidade é o que torna o relacionamento único no longo prazo, pois ninguém nos conhece tanto quanto alguém que está conosco há muito tempo, tanto em lágrimas quanto em momentos de felicidade.

2. Gerenciar bem os cuidados

Cada pessoa, não importa quão boa e bem-intencionada seja, pode nos dar motivos para desprezá-la. Isso porque muitas vezes focamos nossa atenção em características e atributos pessoais que consideramos negativos.

Isso também pode ocorrer no casal como uma das causas do desgosto, por isso é importante que o que se acumule não seja o ressentimento que fica após as brigas.


Muitas vezes os problemas não vêm da falta de bons momentos, mas sim de uma tendência a lembrar obsessivamente o que há de ruim no outro e que surge de vez em quando. Às vezes, é espontâneo e não pode ser evitado, mas outras vezes é simplesmente uma estratégia de gerenciamento de ressentimento para não aceitar que em certos problemas de relacionamento é a própria culpa.

3. Comunicação constante

Falar é crucial. De coisas relevantes a ninharias do dia a dia, o importante é criar oportunidades para que as conversas apareçam e se desenvolvam. Isso possibilitará que a relação não passe a ser guiada por pressupostos e iniciativas de “tentativa e erro” que, além de produzirem frustração quando fracassam, mostram desinteresse pela personalidade e motivações do outro.

Nem a insegurança, nem a timidez são desculpas para não falar, e evitar a má sorte no amor também significa travar essas batalhas pessoais.


4. Não crie "listas de eventos"

Muitas pessoas tentam dar vida a seus relacionamentos planejando obsessivamente eventos românticos e de namoro. Embora sejam realizadas em tempo hábil, essas iniciativas não podem se constituir em um dos pilares do relacionamento, por diversos motivos.

A primeira razão é que criar uma obrigação artificial de estar sempre em busca de "experiências de pico" ou romance, que causa rejeição pelo cansaço e esforço que exigem. Se esse cansaço e esse estresse estão associados ao relacionamento, é visto como algo desejável. Às vezes, pode até acontecer que acreditemos que é a outra pessoa que sempre exige esse tipo de capricho, quando na verdade é você mesmo que está obcecado pelo assunto.

A segunda razão é que estabelecer tais calendários cheios de eventos leva tempo longe dos momentos sozinhos que são realmente desejados, portanto há menos intimidade e momentos para realmente comunicar além dos "hobbies".

  • Você pode estar interessado: "O alto custo psicológico de dar muito por um relacionamento"

5. Não tome o relacionamento como uma prisão

É verdade que todos os relacionamentos amorosos exigem um grau mínimo de compromisso de um tipo ou outro, mas isso não significa que esses limites sejam dados com antecedência e não possam ser negociados. Na verdade, ocorre o oposto: cada casal deve encontrar seu espaço de compromisso, ordene suas prioridades e faça com que tudo se adapte aos objetivos e necessidades comuns de cada pessoa.

  • Artigo relacionado: "Poliamor: o que é e que tipos de relações poliamorosas existem?"

6. Baseie o relacionamento na imagem

No amor, há momentos em que se comete o erro de viver a fantasia da imagem pública que essa relação dá mais do que a própria relação. Isso diminui a espontaneidade e autenticidade do que acontece entre dois amantes.

7. Cair em uma rotina

Cair na rotina não é tanto fazer basicamente as mesmas coisas todas as semanas, como fazer sempre a mesma coisa acreditando que é isso que se espera da relação do casal ou o que a outra pessoa deseja. Como sempre, é só falar sobre isso e esclarecer os interesses e motivações de cada pessoa, que podem mudar com o tempo.