Desertificação: características, causas e consequências - Ciência - 2023
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Contente
- Caracteristicas
- - Definição
- - Zonas secas
- Índice de aridez
- - Desertificação
- Fatores atuantes
- - Áreas mais suscetíveis
- Figuras
- - Diferença ecológica entre um deserto e uma área desértica
- Causas
- - Processos responsáveis
- - Desmatamento
- - Incendios florestais
- - Mineração e petróleo
- - Agricultura
- Liberação
- Preparação de terreno
- Irrigação
- Fertilizantes e pesticidas
- - pastagem
- - Superexploração e contaminação de aquíferos
- Superexploração de aquíferos
- Contaminação da água
- - Aquecimento global
- Consequências
- Biodiversidade
- Produção de alimentos
- Reservas de água
- Aquecimento global
- Soluções
- - Consciência
- - Métodos agrícolas
- Cultivo mínimo
- Culturas associadas e coberturas protetoras
- Barreiras e cultivo de contorno
- - Qualidade da água de irrigação
- - Proteção de ecossistemas e revegetação
- - Gases de efeito estufa
- Desertificação no México
- Desertificação na Argentina
- Desertificação no Peru
- Desertificação na Colômbia
- Referências
o desertificação É o processo de degradação dos solos, que perdem sua capacidade produtiva e entram na condição desértica. Os desertos podem ser definidos como um ecossistema seco (quente ou frio) com baixa biomassa e baixa produtividade.
O termo desertificação surgiu em 1949 em um estudo sobre a degradação ambiental em regiões áridas da África, analisando a transformação de florestas em savanas. Posteriormente, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou sobre o perigo da desertificação em sua conferência de 1977.
Aproximadamente 45% da superfície terrestre são áreas semi-áridas, áridas ou desérticas, de baixa e alta temperatura, caracterizadas pela escassez de água. Além disso, estima-se que 70% das terras áridas produtivas estão ameaçadas por alguma forma de desertificação.
As causas da desertificação são múltiplas, incluindo fatores climáticos e antrópicos. O aquecimento global é um fator chave, assim como as práticas de agricultura mecanizada intensiva, pecuária, desmatamento e superexploração de aquíferos.
Entre as consequências da desertificação estão a perda da biodiversidade, a perda de solos agrícolas e pecuários, bem como a diminuição das reservas de água doce. Segundo a FAO, existem entre 3.500 e 4.000 milhões de hectares ameaçados pela desertificação em todo o mundo.
Essa superfície suscetível à desertificação representa cerca de 30% das áreas continentais do planeta, afetando cerca de 1 bilhão de pessoas.
As soluções para o problema da desertificação passam por um desenvolvimento sustentável que inclui práticas agrícolas e pecuárias conservacionistas. Além disso, a redução da poluição global e o uso racional dos recursos naturais devem ser alcançados.
Na América Latina, a desertificação é um problema crescente e, por exemplo, no México mais de 59% de suas áreas desérticas foram formadas pela degradação do solo. Na Argentina, mais de 75% da superfície apresenta graves ameaças de desertificação e no Peru e na Colômbia 24% e 32% de seus territórios são afetados, respectivamente.
Caracteristicas
- Definição
Segundo a FAO, é um conjunto de fatores geológicos, climáticos, biológicos e humanos que causam a degradação da qualidade física, química e biológica do solo em áreas áridas e semiáridas. Como consequência, a biodiversidade e a sobrevivência das comunidades humanas estão em perigo.
Além disso, as áreas úmidas também são afetadas pelo fenômeno da desertificação, principalmente as florestas tropicais. Isso ocorre devido às características de fragilidade do solo e ao ciclo dos nutrientes.
Portanto, em ecossistemas que mantêm um delicado equilíbrio baseado na cobertura vegetal, sua alteração drástica é a causa da desertificação. Um exemplo disso são as florestas tropicais, como a Amazônia, onde o ciclo dos nutrientes está na biomassa, incluindo a camada de serapilheira e a matéria orgânica do solo.
Quando uma área desse ecossistema é desmatada, a ação erosiva da chuva leva embora a frágil camada de solo. Portanto, em pouco tempo se desertifica e tem baixa capacidade de regeneração.
- Zonas secas
As áreas secas suscetíveis à desertificação não podem ser definidas apenas em termos de precipitação, mas a temperatura também deve ser considerada. Por sua vez, a temperatura determina a taxa de evaporação e, portanto, a disponibilidade de água no solo.
No caso de desertos frios, as baixas temperaturas tornam parte da água do solo indisponível devido ao congelamento.
Índice de aridez
Para definir essas áreas secas com mais precisão, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estabeleceu um índice de aridez. Isso é calculado dividindo a precipitação anual pelo potencial de evaporação anual.
As áreas secas apresentam índices de aridez iguais ou inferiores a 0,65 e, a partir disso, 10% da superfície terrestre é definida como seca. Além disso, 18% é semi-árido, 12% é árido e 8% é hiperárido.
Em geral, em uma área seca, a combinação de temperatura, umidade e fertilidade do solo pode suportar apenas vegetação esparsa e baixa biomassa. São áreas em um limite de condições para o sustento da vida, portanto qualquer alteração tem graves consequências.
- Desertificação
O processo de desertificação ameaça em proporção direta com a aridez da área. Nesse sentido, temos que quanto mais árida, mais suscetível é a área à desertificação.
Fatores atuantes
Na desertificação, uma série de fatores inter-relacionados intervêm de forma complexa, afetando a fertilidade e a física do solo, diminuindo a produtividade. Como consequência disso, a cobertura vegetal é perdida e o solo é afetado por mais erosão.
O processo pode começar devido ao desmatamento em uma área com solo frágil e, portanto, se refletirá em problemas de erosão.
As causas desencadeantes podem ser o aumento da temperatura, diminuição da disponibilidade de água e aumento da salinidade ou contaminação do solo.
- Áreas mais suscetíveis
As áreas secas da Terra são as mais suscetíveis à desertificação devido ao fenômeno do aquecimento global. Portanto, as áreas secas tornam-se semi-áridas ou mesmo hiperáridas.
Posteriormente, as áreas mais suscetíveis à desertificação são aquelas próximas aos limites dos ecossistemas secos.
Figuras
Existem atualmente mais de 100 países com problemas de desertificação, afetando quase um bilhão de seres humanos e 4 bilhões de hectares em perigo.
Estima-se que cerca de 24 bilhões de toneladas de terras férteis sejam perdidas anualmente por esse fenômeno. Em termos econômicos, as perdas são de aproximadamente US $ 42 bilhões.
Em termos de localização, 73% das terras áridas agrícolas na África estão moderada ou severamente degradadas, enquanto na Ásia 71% de sua área está afetada. Por sua vez, na América do Norte, 74% de suas terras áridas enfrentam problemas de desertificação.
Na América Latina, cerca de 75% de suas terras são afetadas. Já na Europa, um dos países mais afetados é a Espanha com 66% de seu território. Um dos casos mais extremos é a Austrália, onde 80% de suas terras férteis enfrentam sérias ameaças de desertificação.
- Diferença ecológica entre um deserto e uma área desértica
A desertificação não se refere à formação natural de ecossistemas naturais secos, pois estes evoluíram em condições severas, com instabilidade de solo e clima. Por este motivo, as áreas naturais secas são muito resilientes (com grande capacidade de recuperação de perturbações).
Por outro lado, as áreas sujeitas à desertificação são ecossistemas que atingiram um equilíbrio e suas condições de desenvolvimento são drasticamente variadas. Essa alteração de suas condições de equilíbrio ocorre em um período de tempo relativamente curto.
É por isso que as áreas afetadas pela desertificação apresentam baixa capacidade de recuperação e as perdas de biodiversidade e produtividade são muito grandes.
Causas
O solo é degradado pela perda de suas propriedades físicas, fertilidade ou contaminação. Da mesma forma, a disponibilidade de água de qualidade é outro elemento relevante que afeta a produtividade do solo.
Por outro lado, é importante considerar que a cobertura vegetal oferece proteção contra os efeitos erosivos da água e do vento.
No caso das florestas tropicais, a maioria dos nutrientes está na biomassa e na camada superficial do solo com matéria orgânica em decomposição e sistemas micorrízicos (fungos simbióticos).
Portanto, qualquer fator natural ou antropogênico que altere a cobertura vegetal, a estrutura e a fertilidade do solo ou do abastecimento de água, pode gerar desertificação.
- Processos responsáveis
Foram identificados pelo menos sete processos responsáveis pela desertificação:
- Degradação ou perda da cobertura vegetal.
- Erosão hídrica (perda de solo devido ao arrasto da água).
- Erosão eólica (perda de solo devido ao arrasto do vento).
- Salinização (acumulação de sais por irrigação com água salina ou arrastamento de sais por infiltração).
- Redução da matéria orgânica do solo.
- Compactação e formação de crostas no solo (gera problemas de infiltração de água e acesso ao lençol freático pela vegetação).
- Acúmulo de substâncias tóxicas (eliminação da cobertura vegetal).
Esses fatores agem em combinação e são desencadeados por ações humanas ou fenômenos naturais. Entre essas ações ou fenômenos temos:
- Desmatamento
Essa é uma das causas diretas da desertificação, pois a cobertura vegetal é eliminada, deixando o solo exposto à ação erosiva da água e do vento. O desmatamento pode ocorrer para incorporar novas terras para agricultura e pastagem, para extração de madeira, ou para urbanização ou industrialização.
Estima-se que dos 3 bilhões de árvores do planeta, cerca de 15 milhões são cortadas anualmente. Além disso, em florestas tropicais ou ecossistemas de montanha, o desmatamento causa sérios problemas de perda de solo devido à erosão.
- Incendios florestais
O fogo na vegetação remove a cobertura vegetal e deteriora a camada orgânica do solo, afetando sua estrutura. Portanto, o solo está mais suscetível a processos erosivos devido à ação da água e do vento.
Da mesma forma, os incêndios afetam negativamente a microflora e a microfauna do solo. Eles podem ser causados por causas naturais e antropogênicas.
- Mineração e petróleo
Na maioria dos casos, a mineração envolve a erradicação da camada superficial do solo e a perturbação drástica do solo. Por outro lado, os resíduos sólidos e efluentes gerados são altamente poluentes do solo e da água.
Em conseqüência disso, ocorre a perda de produtividade do solo e até mesmo do próprio solo, causando a desertificação.
Por exemplo, nas selvas e savanas ao sul do rio Orinoco, na Venezuela, a mineração a céu aberto de ouro e outros minerais abandonou quase 200.000 hectares. Nesse processo, o dano físico foi combinado com a contaminação por mercúrio e outros elementos.
- Agricultura
A crescente necessidade de produção de alimentos e os benefícios econômicos produzidos por essa atividade intensificam a agricultura e, portanto, a desertificação. A agricultura moderna é baseada na monocultura em grandes áreas, com uso intensivo de máquinas agrícolas e agroquímicos.
As atividades agrícolas contemplam uma série de etapas que levam à degradação do solo:
Liberação
Em áreas virgens ou em pousio ou pousio, a agricultura gera desmatamento ou desmatamento, então o solo fica exposto a processos de erosão.
Preparação de terreno
Dependendo da cultura, o solo é submetido a lavouras, grades, subsoladores e toda uma série de processos. Isso faz com que a estrutura se perca e a torna mais suscetível à erosão.
Em alguns casos, a mecanização excessiva gera compactação do solo chamada “camada de arado”. Portanto, a infiltração de água é reduzida e o desenvolvimento das raízes das plantas é prejudicado.
Irrigação
Água salina ou água contaminada com metais pesados saliniza ou acidifica o solo, reduzindo a quantidade de biomassa. Da mesma forma, o solo está exposto ao processo de erosão
Fertilizantes e pesticidas
O uso excessivo de fertilizantes inorgânicos e pesticidas empobrece biologicamente o solo e polui as águas. A microflora e a microfauna do solo desaparecem e a cobertura vegetal é perdida, com isso a terra perde produtividade.
- pastagem
O sobrepastoreio causa desertificação, pois grandes áreas de vegetação são desmatadas para estabelecer sistemas de produção animal. Essa prática gera compactação do solo, diminuição da cobertura vegetal e, por fim, erosão.
Em áreas de montanha com excesso de carga animal, é possível ver áreas onde o solo fica exposto pela passagem de animais. Portanto, pode ser facilmente levado pela água e pelo vento.
- Superexploração e contaminação de aquíferos
Superexploração de aquíferos
A sobreexploração de fontes de água é uma causa de desertificação. Isso ocorre porque os ecossistemas aquáticos dependem de uma série de processos associados aos corpos d'água.
A exploração excessiva de aquíferos além de sua capacidade de recuperação, causa secas e afeta a biodiversidade. Por exemplo, espécies de plantas com sistemas radicais que atingem o lençol freático (camada subterrânea) podem eventualmente desaparecer.
Contaminação da água
Quando a água está poluída por vários elementos, pode afetar os ecossistemas. Portanto, quando as fontes de água são contaminadas, a cobertura vegetal desaparece e o processo de desertificação começa.
- Aquecimento global
O aumento da temperatura global contribui diretamente para a desertificação devido ao aumento da evaporação e menos água disponível
Em termos gerais, as mudanças climáticas alteram os padrões de chuvas, prolongando as secas ou causando chuvas torrenciais. Portanto, a estabilidade dos ecossistemas e principalmente do solo é afetada.
Consequências
Biodiversidade
As áreas desérticas apresentam baixa biomassa e baixa produtividade porque nelas as condições essenciais para a vida estão no limite do que é necessário. Nesse sentido, a desertificação acarreta a perda das condições necessárias à vida e, portanto, o desaparecimento de espécies.
Produção de alimentos
A capacidade de produção de alimentos de origem agrícola e pecuária diminui devido aos processos de desertificação. Isso é consequência da perda de solos férteis, diminuição da disponibilidade de água e aumento da temperatura.
Todos os anos, cerca de 24.000 milhões de hectares de solo fértil são perdidos em todo o mundo.
Reservas de água
A captação de água, a infiltração e sua conservação estão diretamente relacionadas com a cobertura vegetal. Portanto, em solos sem vegetação, o escoamento e o arraste aumentam e a infiltração diminui.
Além disso, a desertificação provoca uma diminuição nas fontes de água potável, que por sua vez afeta outras áreas.
Aquecimento global
A desertificação torna-se um fator de feedback no processo de aquecimento. Primeiro, a perda da cobertura vegetal afeta a fixação de carbono e aumenta sua concentração na atmosfera.
Por outro lado, foi determinado que o albedo (capacidade de uma superfície de refletir a radiação solar) é maior em um solo desprotegido do que coberto por vegetação. Nesse sentido, quanto maior a área de solo descoberta, aumenta o aquecimento e também a radiação de calor para a atmosfera.
Soluções
- Consciência
As causas geradoras da desertificação estão intimamente ligadas a processos produtivos humanos que envolvem interesses econômicos e até de sobrevivência. Por isso, a conscientização dos atores envolvidos nas ações que podem gerar desertificação é essencial.
Devem ser promovidas práticas agrícolas e pecuárias conservacionistas, bem como a promulgação de leis para proteger o solo, a vegetação e a água. Para isso, é necessária a participação do cidadão comum e dos governos nacionais e das organizações multinacionais.
- Métodos agrícolas
Cultivo mínimo
Os métodos de cultivo mínimo produzem menos perturbação do solo e, portanto, a estrutura do solo é preservada. Essas práticas ajudam a prevenir perdas de solo devido à erosão.
Culturas associadas e coberturas protetoras
Culturas e policulturas associadas são estratégias que permitem diversificar a cobertura vegetal do solo. Nesse sentido, o uso de capas de palha ou plásticos biodegradáveis também evita a erosão do solo pela chuva e pelo vento.
Barreiras e cultivo de contorno
Em áreas montanhosas ou áreas com declives um tanto íngremes, barreiras de contenção devem ser estabelecidas na forma de barreiras vivas (sebes, vetiver ou capim-limão). Da mesma forma, paredes de construção podem ser colocadas de forma a evitar o arrasto do escoamento do solo.
Da mesma forma, a agricultura de contorno que segue linhas de contorno é essencial para evitar a erosão do solo na agricultura de montanha.
- Qualidade da água de irrigação
É fundamental prevenir a salinização dos solos e sua contaminação com metais pesados. Para isso, as diversas fontes de poluentes, desde a chuva ácida até descargas industriais e resíduos agrícolas, devem ser controladas.
- Proteção de ecossistemas e revegetação
Em primeiro lugar, os ecossistemas devem ser protegidos do desmatamento e planos de recuperação da vegetação devem ser estabelecidos nas áreas afetadas. Além disso, é conveniente implementar práticas que reduzam a erosão.
- Gases de efeito estufa
É de grande importância mitigar o aquecimento global porque acelera os processos de desertificação. Portanto, é obrigatório reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Para isso, é necessário desenvolver acordos nacionais e internacionais que direcionem o modelo de produção para uma economia sustentável.
Desertificação no México
Mais da metade do território mexicano é formado por zonas áridas que atingem cerca de 100 milhões de hectares. Mais de 70% do território nacional é afetado por vários níveis de desertificação.
Além disso, aproximadamente 59% das áreas desérticas se originaram da degradação do solo. Entre as atividades que mais contribuem para gerar desertificação no México estão o sobrepastoreio, o desmatamento, os métodos de cultivo e a má gestão do solo.
Em regiões como San Luís, Morelos, Hidalgo e Querétaro, existe uma erosão eólica severa e muito severa que atinge cerca de 1.140 km2. Por outro lado, na Baja California, Sinaloa e Tamaulipas os maiores problemas se devem à salinização dos solos.
O desmatamento atinge grandes áreas da península de Yucatán, Campeche, Veracruz, Nayarit e Oaxaca, onde cerca de 340 mil hectares são perdidos por ano.
Desertificação na Argentina
A Argentina é o país latino-americano mais afetado pela desertificação, pois 75% de sua superfície sofre algum grau de ameaça. Segundo dados do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN), 60% apresentam risco moderado a grave e 10% apresentam risco grave.
Isso corresponde a mais de 60 milhões de hectares sujeitos a processos erosivos, e a cada ano cerca de 650.000 hectares são adicionados. Uma das regiões mais ameaçadas é a Patagônia, principalmente devido ao sobrepastoreio e uso indevido dos recursos hídricos.
Durante 1994, a Argentina assinou a Convenção das Nações Unidas para combater a desertificação. Da mesma forma, em 1997 foi concluído o diagnóstico do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação.
Desertificação no Peru
As principais causas da desertificação no país são o sobrepastoreio e a erosão hídrica e eólica nas áreas andinas. A salinização também é afetada por técnicas inadequadas de irrigação na costa, bem como pela extração ilegal de madeira na selva.
No Peru, 40% das terras costeiras sofrem de problemas de salinização e 50% dos solos da serra apresentam graves problemas de erosão. Além disso, 3% da superfície do país já está desertificada, enquanto 24% está em processo de desertificação.
Entre algumas de suas políticas para resolver o problema, o país assinou a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.
Desertificação na Colômbia
Neste país, 4,1% do território já está afetado pela desertificação e, desse percentual, 0,6% atinge níveis extremos de severidade e insustentabilidade. Além disso, 1,9% apresentam níveis moderados de desertificação e os 1,4% restantes são leves.
Além disso, 17% do território apresenta sintomas de desertificação e 15% está vulnerável a sofrê-la.
Para enfrentar o problema, a Colômbia é signatária da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Além disso, desenvolveu seu Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação.
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