30 Poetas Mexicanos Mais Famosos da História - Ciência - 2023


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Entre os poetas mexicanos mais famosos Octavio Paz, José Emilio Pacheco ou Jaime Sabines, que muitas vezes vêm à mente, são muitos outros que engrandeceram o verso. A poesia mexicana tem sido historicamente uma das mais desenvolvidas da América Latina e tem sido um exemplo para os poetas latino-americanos.

Desde a sua independência no início do século XIX, os poetas mexicanos têm se destacado por sua prosa romântica, costumbrista, revolucionária e vanguardista. Em todo caso, há referências à poesia mexicana do século XVII.

Entre as obras que foram preservadas até hoje estão Triunfo Partênico de Sigüenza e Góngora. Também no século XVII Matías Bocanegra escreveu Canção em vista de uma decepção e Juan de Guevara seu Fantástica entrada no México do Vice-rei Duque de Alburquerque.


No século XVIII, muitos poetas se destacam: José Luis Velasco Arellano, Cayetano Cabrera y Quintero, José Lucas Anaya ou José Agustín de Castro, só para citar alguns. No livro Antologia de poetas mexicanos, publicado no final do século XIX, mantém um relato da poesia colonial mexicana.

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Os 30 poetas mexicanos mais conhecidos

1- Manuel Acuña

O poeta mexicano Manuel Acuña, um dos poetas românticos mais famosos do século 19 no México, teve uma carreira literária breve, mas fecunda. Ele era médico e em suas obras românticas se sente a influência do positivismo.

Em 1868 iniciou a sua carreira literária, a qual foi interrompida pelo seu suicídio em 1873. Entre as suas obras destacam-se "Diante de um cadáver", "Nocturno" e "Folhas secas". Sua obra mais representativa, "Nocturno", é dedicada a Rosario de la Peña, a mulher por quem ele estava apaixonado. Diz-se que outros poetas também cortejaram Rosário, como o famoso poeta cubano José Martí.


2- Manuel M. Flores

Natural de San Andrés Chalchicomula, Manuel M. Flores é um dos mais importantes representantes do romantismo mexicano. Ele se destacou por sua "Poesia inédita" e "Rosas caídas", que foram publicadas após sua morte.

Ele pertencia ao Partido Liberal que lutou contra os franceses pela restauração da república. Destacam-se os poemas "El beso", "Flor de un día" e "Amémonos". Ele era amante de Rosario de la Peña.

3- Ignacio Manuel Altamirano

O poeta de raízes indígenas Ignacio Manuel Altamirano dedicou sua vida ao serviço público, à pedagogia e à literatura. Ele nasceu em Tixtla em 1834.


Toda a sua obra se distingue pelos seus temas autóctones, onde o índio e a história do México foram os temas principais, o que o diferenciava de outros autores da época que seguiram a tradição literária europeia da época. Destacam-se suas obras "Fin de un amor" e "Amor Oscuro".

4- Justo Sierra Méndez

Um dos maiores promotores da fundação da Universidade Nacional Autônoma do México. Escritor, poeta e político, Justo Sierra Méndez destacou-se pelas obras poéticas "Piedad", "El angel del provenir" e "Conversations on Sunday".

Ele nasceu em Campeche, foi deputado, professor da Escola Preparatória Nacional e diretor do Jornal Nacional de Letras e Ciências. Ele era um discípulo de Ignacio Manuel Altamirano.

5- Guillermo Prieto

O prolífico poeta Guillermo Prieto, nascido em 1818, caracterizou-se por refletir em sua poesia não apenas ideias românticas, mas também costumes e folclore mexicanos. Entre suas obras mais destacadas estão "Mortality" e "Ensueños".

6- Octavio Paz

O vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1990, Octavio Paz, escreveu poesias e ensaios. Também se destacou como tradutor, professor, diplomata, jornalista e conferencista. Ele morou nos Estados Unidos, França e Índia.

Ele é famoso por seus livros "El Laberinto de la Soledad" e "Postscript", onde argumenta que eventos históricos formaram a mentalidade pessimista mexicana. Sua poesia é sutil e sua rima é difícil de entender. Um de seus poemas mais famosos é "Dois corpos".

7- Alfonso Reyes Ochoa

A peça “Ifigenia Cruel” de Alfonso Reyes Ochoa foi transformada em ópera de Leandro Espinosa, levando-a à popularidade. O poeta também foi diplomata e ensaísta.

Fundou o Ateneo de la Juventud, onde os intelectuais mais iluminados do México e da América Latina da época se reuniam para discutir os clássicos gregos.

Ele criticou escritores que seguiram a tradição literária europeia e apelou à sociedade para desenvolver sua própria literatura.

8- José Emilio Pacheco

O poeta niilista mexicano José Emilio Pacheco fez parte da "Geração dos anos 50". Seu poema mais famoso é "Perfeições naturais". Seus livros "O Princípio do Prazer" e "Batalhas no Deserto" também se destacam.

9- Amado Nervo

A prosa íntima e pessoal de Amado Nervo transcendeu à Europa. Suas obras, como o poema "Covardia" ou o romance "O solteirão", eram um olhar "para dentro" e uma tentativa de descrever "a alma íntima, misteriosa e misteriosa das próprias coisas".

O livro do autor dos versos “Místicos” caracterizou-se por expor os desejos, sofrimentos e preocupações do ser humano.

10- Jaime Torres Bodet

Integrante do grupo “Los conteneos”, o poeta Jaime Torres Bodet foi também servidor público e ensaísta. Os trabalhos de Bodet caracterizam-se por buscar uma nova forma de narrar os acontecimentos. Um de seus poemas mais marcantes é "Ambición".

11- Jaime Sabines

A poesia de vanguarda de Jaime Sabines aborda temas como a política. Ele também foi deputado no Congresso, o que lhe permitiu ver de perto os abusos cometidos por muitos políticos. Destacam-se suas obras como "À minha mãe", "Sinto que te perdi" e "Primavera".

Eles o chamavam de "O atirador furtivo da literatura" porque suas obras lidavam com temas rudes da realidade. O poeta considerou o poema "Algo sobre a morte do Major Sabines" como sua melhor obra, em que falava do pai.

12- Xavier Villaurrutia

Xavier Villaurrutia também fez parte do grupo "The Contemporaries". Sua obra poética foi influenciada pelo surrealismo e pode ser descrita como dark, pois trata de temas como desolação, morte, abandono e depressão. Suas obras mais destacadas são: "Nostalgia da morte", "Décima morte", "Nocturns" e "Canções para a primavera e outros poemas".

13- José Juan Tablada Acuña

José Juan Tablada Acuña é reconhecido como o pai da poesia mexicana moderna. O diplomata, jornalista e poeta mexicano apresentou o haicai (gênero japonês) à poesia latino-americana.

Ele era conhecido pelo uso de metáforas em suas obras e por seus caligramas. Destacam-se as suas obras: "Japão", "O pavão", "A tartaruga", "O rouxinol" e "Li-po". O último é um poema com elementos gráficos ou caligrama.

14- Enrique González Martínez

Segundo o intelectual Pedro Henríquez Ureña, Enrique González Martínez foi um dos “sete maiores deuses da poesia mexicana”.

O fundador do Colégio Nacional destacou-se pelos seus trabalhos “Quando souberes encontrar um sorriso ...”, “Amanhã os poetas”, “Irás na vida das coisas” e outros. Seus poemas são de grande profundidade filosófica. Destacou-se sua obra "Ausência e canção", que escreveu para a morte de sua esposa.

15- Ramón López Velarde

Considerado o poeta nacional mexicano, Ramón López Velarde é listado como um modernista. Durante e após a Revolução Mexicana, López Valverde se destacou por abordar questões sobre o campo e a cidade, a sociedade, o mexicano, a juventude, entre outros.

Destacam-se suas obras "O sangue devoto", "Zozobra" e "El son del corazón". Apesar de ser um dos poetas mais famosos do México, é pouco conhecido no exterior.

16- Alfonso Reyes

“O homem universal de Monterrey” Alfonso Reyes foi o embaixador do México na Argentina, onde se reuniu com alguns dos mais importantes intelectuais da época, entre eles Jorge Luis Borges.

O autor argentino considerou o poeta mexicano o melhor escritor de prosa da língua espanhola e escreveu o poema "In memoriam" em sua homenagem. Entre seus poemas estão "Cantata no túmulo de Federico García Lorca", "Huellas" ou "Sol de Monterrey".


17- Câmara Carlos Pellicer

Carlos Pellicer Cámara, outro integrante do coletivo “Los conteneos”, caracterizou-se por unir o modernismo e a vanguarda em sua obra. Ele também foi museólogo e professor.

Em suas obras, ele tenta retratar a beleza do mundo por meio de metáforas. Destacam-se os seus poemas "Discursos para as flores", "Cores no mar e outros poemas", "Prática de voo" e outros.

18- Manuel Maples Arce

Manuel Maples Arce, ao publicar seu manifesto "Actual (Nº1)", fundou o Estridentismo. Este movimento buscou representar as massas mexicanas e foi uma fusão de cubismo, dadaísmo e futurismo. Arce, além de poeta, era advogado e diplomata.

Sua obra "Antologia da poesia mexicana moderna" (1940) é essencial para compreender o desenvolvimento da poesia mexicana. Sua obra poética mais destacada é "Los poemas interdictos".

19- Renato Leduc

O jornalista e poeta Renato Leduc se destacou por seu trabalho erótico e direto, onde tratou de temas muito explícitos com um toque de humor e uso da linguagem coloquial. Sua maneira simples de se expressar fez dele um escritor popular. Além disso, seu soneto da época se destacou. Entre suas obras mais importantes estão "A sala de aula, etc." e "Alguns poemas deliberadamente românticos e um prólogo um tanto desnecessário".


20- Bernardo Ortiz

Integrante do grupo "Los Contemporáneos", Bernardo Ortiz de Montellano foi poeta, ensaísta, dramaturgo, contador de histórias e tradutor. Sua poesia era pós-modernista e sua obra mais representativa é "Second Dream".

21- Elías Nandino Vallarte

O poeta modernista Elías Nandino Vallarte relacionou-se com “Los Estridentistas” (Estridentismo) e mais tarde com “Los Contemporáneos”. Sua primeira etapa criativa foi marcada por temas sombrios, como morte, noite, dúvida e morte.

Por outro lado, em seu estágio maduro, o poeta adotou um estilo pessoal e tratou de assuntos muito mais cotidianos. No final de sua vida, sua prosa se tornou uma mistura de metafísica e erotismo. Destacam-se as suas obras: "Erotismo ao vermelho branco", "Banquete íntimo" e "Palavra nocturna".

22- José Gorostiza Alcala

Autor de “Fin sin muerte”, um dos poemas mais importantes do século XX em espanhol, José Gorostiza Alcalá escreveu apenas quatro livros durante a vida. Ele era conhecido como o poeta da inteligência e sua poesia.


Embora pareça simples, é complexo pelo seu significado, pela sua complexidade linguística e pelo seu lirismo.

23- Salvador Novo

O historiador, poeta, dramaturgo e ensaísta Salvador Novo retratou em suas obras temas como a chegada de um provinciano à capital, a modernidade e as invenções modernas do início do século 20 e os sentimentos humanos como o amor.

24- Efraín Huerta

O poeta e jornalista Efraín Huerta se destaca por ter criado a tendência literária de “Poemínino”, um pequeno verso bem humorado cheio de ironia, cinismo e sarcasmo. Seu estilo é influenciado por Juan Ramón Jiménez e Pablo Neruda, a “Generación del 27” e “Los Contemporáneos”.

Suas obras incluem "Proibidos e poemas de amor", "Enredo poético" e "Corrida de poemas". Os estudiosos da sua obra consideram que existem 4 grandes temas na sua prosa: a cidade e a devastação, a política e o amor.

Em suas obras "Standing Stalingrado" e "Song to Soviet Peace", ele expõe suas idéias comunistas e critica o capitalismo e o imperialismo.

25- Veronica Volkow Fernandez

Verónica Volkow Fernández é poetisa, ensaísta, professora universitária e pesquisadora. Autor de mais de cinco livros de poesia, como Litoral de Tinta e Los Caminos. Ele é professor da UNAM e em suas obras reflete seu interesse pela relação entre poesia e pintura.

26- Carmen Boullosa

Carmen Boullosa é poetisa, romancista, professora e dramaturga, que se destaca mais por sua série de romances. Entre as suas obras poéticas destacam-se "La patria insomne", "Ingobernable" e "Loyalty". A maior parte de suas obras trata de temas históricos, embora algumas reflitam sentimentos e situações mais humanos, como a alienação.

27- Coral Bracho

Coral Bracho é um poeta, tradutor e acadêmico mexicano. Concedida com o Prêmio Nacional de Poesia de Aguascalientes por sua obra "O ser que vai morrer". Sua poesia se enquadra no neobarroco latino-americano. Entre suas obras estão "Sob o flash líquido", "Terra de entranhas de fogo" e "Ele ri do imperador".

28- Francisco Segovia

Francisco Segovia é um dos mais destacados poetas mexicanos da atualidade. É membro fundador e colaborador das revistas Fractal e Vuelta. Suas obras incluem Elegia, Floresta, Contas e outras contas, O ar habitado e Nao.

29- Vicente Quirarte

O professor universitário e ex-Diretor da Biblioteca Nacional do México Vicente Quirarte é ensaísta e poeta. Conquistou o Prêmio Nacional de Poesia Jovem Francisco González León em 1979. Entre seus poemas de destaque estão “Fra Filippo Lippi”. "Cancionero de Lucrecia Butti" e "A luz não morre sozinha".

30- Victor Manuel Mendiola Patiño

Víctor Manuel Mendiola Patiño é ensaísta, poeta e editor. Ele ganhou o Prêmio Latino de Literatura em 2005 por seu livro de poemas "Tan oro y Ogro". Outras obras notáveis ​​do autor são "4 para Lulú", "Flight 294" e "Papel Revolución".